Um fato que chocou Ponte Nova na semana passada, foi certamente a descoberta do corpo de Aline Oliveira, 28 anos, pelo pai que teve que arrombar o apartamento, em que ela morava, no Bairro Sagrado Coração de Jesus/ Pacheco, na manhã da terçafeira de 14/09.
Aline, que era funcionária do Hospital Arnaldo Gavazza Filho, estava sumida desde o sábado, 11/09, quando foi vista pela última vez com o seu namorado, Luiz Felipe, que agora está sendo investigado pela morte da mulher.
O pai de Aline foi chamado por conhecidos para checar o que estava acontecendo no apartamento onde ela morava no Bairro Sagrado Coração de Jesus (Pacheco), pois, segundo eles “Havia algo estranho acontecendo por lá”. Foi quando o pai dela arrombou a porta e encontrou o corpo da filha já em estado de decomposição.
As polícias Militar e Civil foram imediatamente acionadas e começaram a investigação sobre as reais causas da morte de Alline. A princípio foi divulgado suspeita de assassinato da mulher, mas após a perícia realizar os seus trabalhos dentro do apartamento onde o corpo foi encontrado, notas da PM para imprensa diziam que ainda não se poderia afirmar o homicídio, pois não haviam sido encontradas provas contundentes pela perícia que pudessem comprová-lo.
O ex-companheiro de Aline, com quem a vítima teve um filho, conhecido por Douglas, foi ouvido pela Polícia Civil e nenhuma suspeita ou envolvimento na morte dela foram encontradas com ele. Segundo fontes policiais, Douglas auxiliou durante todo o tempo na apuração do caso.
O companheiro de Aline, Luiz Felipe, desapareceu após a descoberta do corpo e se apresentou 06 (dias) depois, no dia 20 de setembro, para prestar esclarecimentos, com o seu advogado. Ele foi ouvido pela delegada da Polícia Civil de Ponte Nova, Dra. Débora Meneguite, lotada na Delegacia de Crimes contra Mulheres. Luiz Felipe falou muito pouco e negou qualquer envolvimento na morte de Aline.
Recaem sobre Luiz Felipe suspeitas no envolvimento da morte de Alline, porque segundo fontes populares e policiais ele havia estado com ela no sábado, dia 11/09, último dia em que a vítima foi vista com vida, por pessoas e conhecidos em uma cavalgada que aconteceu em Sesmaria, zona rural de Ponte Nova, onde morava sua avó Dona Nega, que morreu (mal súbito) após saber que a neta fora encontrada morta.
A reportagem do Líder Notícias esteve no dia 21/09 (terça-feira) na DRPC para ouvir a delegada que está à frente do caso, Dra. Débora Meneguite, sobre os andamentos da investigação, mas ela não pôde dar mais informações porque, segundo ela, o caso está sendo apurado em sigilo para não atrapalhar a descoberta das causas da misteriosa morte de Aline.