Multa da privatização pode gerar recursos para a retomada da Linha Ferroviária Mineira

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Prefeito Wagner Mol Guimarães e outros prefeitos acompanharam a audiência pública em Cataguazes

O presidente da Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras, da Assembleia Legislativa de Minas, deputado João Leite (PSDB), questionou diante de vários prefeitos, vereadores e representantes de movimentos ligados ao setor ferroviário da Zona da Mata porque suas lideranças não lutaram quando seus municípios perderam trechos ferroviários que cortavam a região.

A fala do deputado estadual aconteceu na tarde da sexta-feira, 17 de setembro, durante audiência pública, realizada em Cataguases, visando debater a volta da chamada Linha Mineira, que até a década de 1980 cortava diversos municípios do Norte da Zona da Mata e Região dos Inconfidentes, incluindo Ponte Nova, que esteve representada pelo prefeito Wagner Mol Guimarães.

Devido à paralisação do trecho por parte da empresa Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que ganhou oi leilão de privatização para explorar trechos mineiros por 30 anos, no contrato que ela assinou com o governo federal existe uma cláusula que determina que ela deve pagar uma multa ao Estado no valor de R$ 1 bilhão, por causa das desativações. Alguns deputados mineiros e prefeitos querem que esse dinheiro seja aplicado na retomada da Linha Mineira. Outras lideranças políticas de Minas desejam ver esse recurso investido no metrô de Belo Horizonte.

“O prefeito de Ponte Nova, Wagner Mol Guimarães (PSB), participou da audiência, mostrando-se aberto a debater o tema da retomada da Linha Mineira. Ele disse ainda que deseja conversar com representantes do Núcleo de Preservação Ferroviária de Ponte Nova (Ferropon) sobre a memória ferroviária da cidade e empreendimentos neste setor”, diz nota da Ferropon.

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