(*) Vivyane Totino Motta
A reflexão que trago hoje é sobre como ignoramos os sinais que o nosso corpo dá sobre autocuidado, pausas e limites. Por muitas vezes nós anestesiamos esses avisos, fugimos do que estamos sentindo, afogamos as mágoas, inebriamos a dor, apagamos a angústia, substituímos o stress por um produto e assim vamos seguindo, sem olhar para o que realmente precisa ser visto. Porém, eu tenho uma coisa pra te contar que eu li num livro, tempos atrás.
“Mesmo que consigamos permanecer INCONSCIENTES do verdadeiro estado em que vivemos, o NOSSO CORPO, que tem sabedoria própria, um dia vai nos dizer o que está PRESO em nós. Mas podemos ignorar esses sinais muito óbvios, esperando que uma combinação de conversa com antidepressivos e antibióticos, dieta da moda ou uma ida ao shopping nos restitua a nossa energia vital. ” (Livro: Você Pode Mudar a Sua Vida de Tim Laurence).
Achei tão forte e verdadeiro isso que te convido a refletir comigo:
- Quantas vezes “anestesiamos” nossos sinais?
- O que está por trás disso isso que precisamos expressar?
- O que será que suga nossa força vital?
E mais…
- Para onde essa nossa força poderia ir se não estivesse sendo direcionada de maneira inadequada?
O nosso corpo e mente, vão dar indícios de que algo ali não está funcionando como deveria, mas por medo de encarar, por pressão da vida ou até mesmo por acreditar que não podemos parar diante desses pequenos sinais, que temos que enfrentá-los a qualquer custo é que por vezes nosso corpo nos para. É como se ele literalmente falasse: se você não para, eu paro você!
De hoje em diante, pense mais sobre isso… observe-se mais, ouça seu corpo… não ignore ou anestesie mais seus sinais! Não espere que algo maior ou mais grave aconteça para que você seja obrigado a olhar pra isso!
Se precisar de ajuda nesse caminho, me chame!
Com carinho,
Vivyane Brandão Totino Motta é psicóloga, analista corporal e mentora de desenvolvimento CRP 04/2977.
Instagram: @vivymota.psi; email:vmota.terapias@gmail.com; contato: 31 97358-3024.
Escreve sempre na 3ª semana de cada mês.