O Grande Teatro próximo do fim

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Finalmente o Grande Teatro anuncia o fim da temporada. Foram muitos meses de encenações que nem mesmo o melhor roteirista seria capaz de imaginar. O martelo bateu forte na bigorna esmagando a cloroquina, a ivermectina, o tratamento precoce, o gabinete paralelo, a vacina indiana COVAXIN e outras balelas arranjadas com uma única finalidade. Não é preciso ser expert em política para concluir que a CPI da COVID19 – Comissão Parlamentar de Inquérito – do Senado, tem um único objetivo. Desconstruir politicamente qualquer pretendente a cargos nas eleições do próximo ano, desde que ele não seja do “Centrão” ou da esquerda. Na contramão da democracia plena, esses opositores da Direita jogam pesado e muitas vezes fazem as próprias Leis.

O processo de consolidação da democracia no Brasil, estagnou. Os grupos dos senhores feudais instalados nas mais diversas áreas do poder, não aceitam a vontade manifestada no voto. A narrativa de que governo de Direita é uma ameaça à liberdade parece esgotada. Mas eles insistem, protegidos por uma imunidade tão ampla que só existe no Brasil. Eles têm medo dos militares, sem razão. A presença das Forças Armadas (FA) no governo não representa ameaça e a volta ao Regime Militar. A FA assegura as condições mínimas para a governabilidade. Não fosse ela, o atual governo já teria saído de cena.

Porque é que os princípios fundamentais da família, combate à corrupção, amor à pátria e liberdade incomodam tanto? Esses valores saíram da coxilha e para desespero dos comprometidos moralmente ganharam apoio popular nessa peça chamada Brasil. Outra pergunta: por que acabaram com a OLJ – Operação Lava Jato? Muitos desses senhores instalados no poder deveriam explicar, mas não o fazem. É simples de entender: se a justiça ameaça os corruptos e eles tem poder, acaba com ela, desce as cortinas e termina o espetáculo. O país é presença constante na lista dos países mais corruptos do mundo. Uma condição que nem o contrarregra consegue mudar o roteiro.

O que eles querem? O poder maior de volta, seja a que custo for. Em lá chegando, a liberação será geral. O BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Petrobras e outras autarquias, hoje saneadas, voltarão a servir aos interesses de favorecimentos fantasiados dos mais diversos pretextos sob uma maquiagem de querubim. Estarão instalados na primeira hierarquia, entre os serafins e os tronos. E nós, aprendizes de eleitores, continuaremos no papel de “Bobo da Corte”.

Não temos destino, a não ser aquele que escolhermos. A população está cansada de ser o País do Futuro. Temos as melhores condições do Planeta Terra para construirmos uma sociedade justa. Quando me refiro à Justiça, o faço pelo combate à desigualdade. Nem todos serão ricos, mas uma vida digna com trabalho, moradia, educação, saúde e segurança, é possível. Basta que a gestão dos recursos públicos seja feita elegendo prioridades e não privilégios. No último ato, é preciso entender que quem tem fome, tem pressa. A CPI da Covid-19 é uma peça com muitos atores moralmente comprometidos. Não se constrói uma nação com gabinetes instalados em porões escuros. BOA SEMANA!

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