Vacina contra COVID-19

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Resistir à vacinação contra a COVID19 não ajuda em nada. Controlar a pandemia tem sido o desafio da ciência no mundo. Até o presente, a vacina tem se mostrado eficaz. Países com baixo índice de vacinação enfrentam números crescentes de infecções e óbitos. Como exemplo temos a Rússia. A população não acredita na vacina e os números de vidas perdidas e contaminados cresce assustadoramente. Apenas 31% dos russos foram imunizados com a 2ª dose. Na Ucrânia o sentimento é o mesmo. Apenas 14% da população foi imunizada como deveria ser.

A variante DELTA, originada de múltiplas mutações sofridas pelo vírus, resulta das mudanças que o vírus sofre ao se propagar ou a copiar a si mesmo. A conhecida variante foi detectada a um ano no Estado indiano de Maharashtra e rapidamente espalhou-se pelo mundo. Diante do crescimento de infecções e óbitos verificados em diversos países, a atenção dos órgãos de saúde era com a chegada da variante DELTA no Brasil. Felizmente o vírus mutante encontrou no país um cenário de imunização avançado. Mesmo com o registro da presença dessa variante em vários Estados, o sistema de saúde vem de saindo bem.

Pelo menos 16 Estados brasileiros registraram queda significativa nos casos de infecções e óbitos. Minas Gerais registrou na última 3ª feira 707 novos casos e 06 óbitos. No cenário da pandemia podemos ver com otimismo o avanço da vacinação e redução dos casos. Este quadro atesta que a vacina tem se mostrado eficaz. Para continuar avançando, é preciso que todos cumpram o calendário do município para a 1ª e 2ª do ses, e a 3ª dose (reforço) destinada inicialmente para idosos a partir de 60 anos e profissionais da saúde, imunizados com a 2ª dose a mais de seis meses.

Os Laboratórios continuam pesquisando medicamentos alternativos. A farmacêutica norteamericana PFIZER e seus rivais, incluindo a alemã Merck e a suíça Roche, têm se empenhado em desenvolver uma pílula antiviral fácil de administrar contra o vírus. A PFIZER iniciou testes com o remédio que será administrado em até 2.660 adultos saudáveis com 18 anos ou mais e que vivem na mesma casa que um indivíduo com infecção sintomática do coronavírus para testar sua eficácia. O composto medicamentoso foi projetado para bloquear a atividade de uma enzima considerada chave para evitar a multiplicação do coronavírus. No teste emergencial, será combinado com dose baixa do “ritonavir” medicamento antigo usado em tratamentos combinados na infecção pelo HIV (aids).

Contrariando os entendimentos da CPI da COVID-19 em fase final no Senado Federal, o medicamento da PFIZER poderá ser utilizado, caso aprovado, no tratamento precoce. Na medicina o tratamento preventivo é o caminho para evitar evoluções para estados crônicos de muitas doenças. A liberdade de avaliação e prescrição do tratamento não pode ser tomada dos médicos. Eles são a esperança de todo enfermo nos momentos críticos da saúde. A torcida é para o sucesso das novas experiências. Até o controle total da pandemia, novas alternativas de tratamento surgirão. Nesse caminho temos a vacina. Ela traz segurança a vida, reduz a propagação do vírus e salva vidas. Não abro mão. BOA SEMANA!

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