A secretaria municipal de Saúde recebeu na tarde do dia 27/12, segunda-feira passada, o resultado positivo do primeiro caso do vírus Influenza H3N2. A paciente estava internada, teve alta hospitalar em 24/12 e passa bem. Viçosa também confirmou, mas em 22/12, o primeiro caso do vírus da influenza na cidade. O paciente de 34 anos está em condições de saúde estáveis, segundo a secretaria de Saúde. Ele está em casa e passa bem.
De acordo com as secretarias de Saúde de Ponte Nova e Viçosa, amostras de materiais colhidos em pacientes com sintomas gripais negativos para COVID-19 foram encaminhadas à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, para investigação de possível circulação do vírus H3N2 nos municípios.
Pelo fato de o vírus influenza ser um vírus respiratório, assim como o que causa a COVID-19, a prevenção contra ele ocorre da mesma forma, ou seja, com distanciamento físico entre as pessoas, uso de máscara e higiene das mãos. A Semsa de Ponte Nova e de Viçosa orientam as pessoas para procurar as Unidades Básicas de Saúde em vez de ir para os hospitais.
Hospital Arnaldo Gavazza Filho divulga nota sobre a situação gripal
A gripe influenza H3N2 tem sintomas parecidos com a COVID-19: vacine-se nas Unidades Básicas de Saúde (PSF).
Neste fim de ano, mesmo com a queda acentuada índices de óbitos e contaminações por COVID-19, crescem no Brasil os casos de gripe. As 02 (duas) doenças podem confundir, por causa da semelhança dos sintomas.
“Com isso, o Hospital Arnaldo Gavazza Filho (HAG) está com um aumento considerável de pessoas com sintomas gripais. O Pronto-Socorro está ficando cheio, com tempo de espera longo e, com isso, os profissionais de saúde estão sobrecarregados novamente”, diz nota publicada nos canais digitais do HAG
A nota segue explicando que o ideal é que se procure o Pronto-Socorro somente quando for realmente necessário. Confira alguns exemplos: febre por mais de 72 h (temperatura acima de 37,8°); prostração e muita fraqueza fora do momento da febre; impossibilidade de se alimentar e beber água; falta de ar ou respirando rápido demais; bebês com menos de 03 (três) meses; portadores de doenças pulmonares graves ou pacientes com câncer. Outros sinais menos comuns, mas muito importantes: dificuldade de dobrar o pescoço, vômitos que não cessam, muitos episódios de diarreia, desmaio.
O HAG explica por que as pessoas devem esperar quando os sintomas são diferentes dos explicados pela medicina: para que você não tome o lugar de quem está em estado grave; para não “abarrotar” o sistema de saúde.
“Para que você não pegue uma doença transmissível pior depois de ficar dividindo a sala de espera com outras pessoas doentes. Isso pode piorar o seu quadro clínico e você fica suscetível a transmitir aos seus familiares. Se estiver com sintomas leves, procure atendimento no posto de saúde mais próximo de sua casa”, encerra a publicação do Hospital Arnaldo Gavazza Filho.