Assim como Ponte Nova, Secretaria de Saúde de Viçosa desativa Centro de Atendimento COVID-19

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Viçosa registrou poucos casos de COVID-19 nos últimos 02 meses

A secretaria  municipal de Saúde (Semsa) de Viçosa anunciou na semana passada (21/12) que encerrará as atividades da Central de Atendimento COVID-19 no próximo dia 31 de dezembro. O espaço, cedido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) funciona na Rua Cristóvão Longuinho Santana, no Bairro Fátima, e até a data prevista para o encerramento, continuará realizando os atendimentos às pessoas com sintomas da doença e testes para detectar o vírus.

A partir do dia 03 de janeiro de 2022, aqueles que estiverem com algum sintoma de COVD-19 poderão procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para atendimento médico. As unidades funcionam  de segunda-feira a sexta-feira, das 07 h às 17 h. Além disso, a Semsa informou que disponibilizará um ponto de coleta de amostras no estacionamento do Hospital São Sebastião, que fica na Rua Tenente Kummel, nº 36, Centro. O horário de coleta será das 13 h às 17 h.

Em Ponte Nova, o Centro de Referência COVID-19 do HAG/CISAMAPI com 60 leitos e que funcionava nas dependências da antiga Policlínica Milton Campos, Rua Padre Nicolau Caríssimo, 113, em Palmeiras, foi desativada há mais de 02 (dois) meses. A Central de Imunização (vacinação) funciona ao lado PSF Sette de Barros, localizado na Rua João Alves de Oliveira, Triângulo, via que dá acesso ao Bairro Rasa.

Mortalidade pós-COVID-19

Estudos mostram que a mortalidade pós-COVID-19 é maior nos 12 meses seguintes à infecção grave.

Tem gente que se recupera da fase aguda da COVID-19  em duas ou três semanas; outros carregam sequelas que duram meses. Trombose, embolia pulmonar insuficiência respiratória e a piora da função cardiovascular podem aumentar a morbidade e o risco de óbito precoce, mesmo em quem se recuperou da fase aguda da doença.

Um estudo publicado este ano, na revista “Nature”mostrou que a infecção pelo Sars-CoV-2 está associada ao aumento da mortalidade nos 06 (seis) meses seguintes. Outro demonstrou que pacientes com as formas graves na fase aguda da COVID-19 – definida como aquelas que exigiram hospitalização – correm risco maior de novas internações do que aqueles que não precisaram ser hospitalizados nos primeiros dias da doença.

Pesquisadores da Universidade da Flórida acompanharam todos os adultos que testaram positivo para o Sars-CoV-2, no período de 1º de janeiro a 30 de junho de 2020, nos ambulatórios, unidades de pronto atendimento e hospitais ligados à Universidade, com o objetivo de avaliar o impacto da infecção na mortalidade tardia.

Os que faleceram nos primeiros 30 dias depois de apresentar o primeiro PCR-positivo, foram excluídos do estudo, porque o óbito foi atribuído à fase aguda. Nos demais, o acompanhamento durou 365 dias, contados a partir do primeiro teste PCR-positivo. Um grupo de pacientes com teste PCR negativo serviu de controle.

Como foram os estudos

Os resultados dos estudos mostram que o certo é vacinar

No total, ficaram 13.638 participantes distribuídos em três grupos: 01) 178 (1,3%) que apresentaram COVID-19 grave na fase aguda; 02) 246 (1,8%) que tiveram COVID-19 de gravidade leve ou moderada; 03) 13.214 (96,9%) controles sem infecção pelo coronavírus. Embora as vacinas não evitem a possibilidade de adquirir o coronavírus, todos os estudos realizados até agora demonstram que elas nos protegem contra as apresentações graves da doença na fase aguda.

Os resultados mostraram que a mortalidade nos 12 meses seguintes à infecção inicial, foi mais alta no grupo que desenvolveu a forma grave da COVID-19, na fase aguda. Nos que desenvolveram doença leve ou moderada nessa fase, o acompanhamento por 12 meses não revelou diferenças na mortalidade em comparação com o grupo controle.

Pacientes com 65 ou mais anos de idade e doença inicial grave correram mais risco de morrer nos 12 meses seguintes, do que os do grupo controle e os do grupo de doença leve ou moderada. Entre estes e os controles, a mortalidade nesse período foi igual.

Naqueles com menos de 65 anos, o histórico de doença grave na fase aguda aumentou 62% o risco de morte, em relação aos dois outros grupos. De modo geral, podemos dizer que pacientes com menos de 65 anos, que tiveram COVID-19 grave, apresentam mortalidade mais elevada do que os mais velhos – com 65 anos ou mais.

 

 

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