Olá, tudo bom?
Desde a última terça-feira, 16 de agosto, está definida a realização de campanha eleitoral por parte dos candidatos registrados junto a Justiça Eleitoral.
A título de parêntese, nestas eleições o percentual de candidatos negros é o maior das três últimas eleições gerais, chegando à casa de 49,49%, superando os candidatos que se declararam brancos. Da mesma forma cresceu a participação feminina, chegando a 33,27% do total das candidaturas.
Tecnicamente, a disputa agora sim começou. Judicialmente começou com força.
No Rio de Janeiro, o Ministério Público Eleitoral pleiteou a impugnação ao registro de candidatura ao Senado do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) face a sua condenação no Supremo Tribunal Federal e em razão dos efeitos da graça constitucional concedida pelo Presidente da República supostamente não incidir sobre os direitos políticos.
Da mesma forma ocorreu os candidatos a vice-governador, César Maia (PSDB) e Washington Reis (MDB), que respondem por condenações colegiadas decorrentes de improbidade administrativa.
Em São Paulo, o candidato a vice-governador Geninho Zuliani (União) tivera o seu registro impugnado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) em decorrência de suposta inelegibilidade em razão de rejeição de contas públicas e por ter sido condenado por improbidade administrativa quando era prefeito de Olímpia/SP.
Em Minas Gerais, cerca de 445 candidaturas podem ser impugnadas em razão da Lei da Ficha Limpa e de condenação por irregularidade em prestação de contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Bem-vindos à judicialização das eleições 2022. Abraço!