De Londres a Moscou

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Definir a monarquia para quem vive longe dela pode não ser fácil. A cultura e o conservadorismo milenar fazem dos britânicos súditos fiéis. Mesmo sendo mais forte na Inglaterra e Escócia, o respeito a monarquia se estende pelas 14 repúblicas que integram o Reino Unido. A longeva Rainha Elizabeth II bateu todos os recordes de tempo no cargo. A tal ponto que seu filho ao assumir como Rei Charles III aos 74 anos, não vê perspectivas de um reinado que possa ser marcante.

Na Grã-Bretanha para ser Rei ou Rainha com reinado marcante é preciso carisma. Não basta o glamour, carruagens e castelos. O Reino Unido não é governado pela monarquia. O parlamento escolhe o primeiro-ministro e com ele governa. Ao (a) monarca, o primeiro-ministro e o parlamento devem respeito como manda a velha tradição. O cerimonial de sepultamento da Rainha Elizabeth II foi alongado para mais de 10 dias. É parte dessa tradição de levar o personagem ao inesquecível.

A Inglaterra vai continuar com seus problemas de desabastecimento, inflação alta, desemprego e pressão da Rússia por ter se envolvido nas malfadadas manobras da OTAN na guerra Ucrânia-Rússia. Escolheu o lado tido como correto. Preferiu os amigos que não trazem benefícios e junto com a Europa foi subjugada por Vladimir Putin. Ter optado por sair da União Europeia após uma pesquisa que não foi levada a sério pela população, o Reino Unido vem somando problemas e arrependimentos.

O período previsto para readaptação de economia aberta para restrita não foi suficiente. Margareth Thatcher está fazendo falta. A conhecida “Dama de Ferro” foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra britânica (1979). A Europa se encontrava em recessão econômica diante da quase incontrolável crise do petróleo, inflação alta e desemprego. Ele venceu a turbulência social como líder do partido conservador inglês.

Dentre as medidas de mudanças promoveu a redução de impostos e promoveu reformas institucionais nos sindicatos trabalhistas. Uma pessoa que não era emocionalmente danificada. Para nós Sul-americanos entender essa empatia requer reflexões. Quando analiso os valores da cultura russa concluo que os ocidentais jamais entenderão os orientais.

Quando se referem aos americanos e por extensão a nós, são enfáticos: os americanos nos descrevem como tontos que seguem ordens sem pensar, ou que obedecem ao que psicopatas mandam. A América se baseia numa grande mentira. Essa mentira é chamada democracia. O homem rico tem direito a tudo, enquanto o trabalhador não tem nada.

Eles tratam as mulheres como servas e não permitem que negros tenham abrigo. Eles espalham a democracia por nações que doam suas riquezas por migalhas. Mas se esses países estatizarem suas minas e fábricas, os americanos enviam seus exércitos para proteger a democracia. Nós (russos) acreditamos no valor de um homem, enquanto eles só se importam com o preço dele.

Nós nunca vamos nos entender. Entender a monarquia e o socialismo/comunismo tem complexidade. Os valores culturais fazem as nações. Julgá-los depende da ótica e desejo de cada um. As diferenças conspiram contra a paz. O preço da LIBERDADE é a eterna vigilância. BOA SEMANA!

 

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