Eleições 2022: Os Institutos de Pesquisa!
Olá.
Recentemente abordamos a questão da quantidade das pesquisas eleitorais e aos seus critérios de apuração dos números apresentados ao público em geral.
Com o resultado das eleições de primeiro turno no último domingo, ficou claro o que estamos vendo, nos últimos tempos, mais precisamente das eleições gerais de 2018 para cá, é uma enxurrada de pesquisas que no nosso sentir não retratam a realidade.
Infelizmente algumas pesquisas, ou institutos, estão se sujeitando a outros interesses do que a mera realização das pesquisas e a exposição da verdade estatística por si só. Prova disso é o fato de um instituto famoso de pesquisas ter a sua credibilidade manchada e duramente questionada nas eleições de 2018, a ponto do mesmo ser obrigado a trocar de identidade. Não adianta trocar a identidade se os métodos continuam os mesmos.
Nunca houve tantas pesquisas eleitorais, com tantas variáveis e oscilações de números, similares às recentes oscilações da Bolsa de Valores. O eleitor e a eleitora, de um modo geral, estão cada vez mais convictos da importância do seu voto. Vimos a presença maciça de votantes com idade entre 16 e 18 anos nas urnas e também dos maiores de 70 anos.
Os institutos de pesquisa precisam melhorar os seus mecanismos e metodologias de pesquisas, sob pena de ficarem desacreditados de vez. Segundo o Doutor em Ciência Política, Leonardo Gabiati, “Quando as pesquisas trazem informações erradas, isso confunde o eleitor. E, se os institutos passam a ter descrédito na sociedade e com atores políticos, isso é negativo para a democracia como um todo. É fundamental que os institutos façam um mea-culpa e aprimorem a metodologia e as ferramentas de pesquisa para acertar mais.”
Muito tem se falado em regulamentar o setor, mas a regulamentação talvez não seja o ideal. O assunto precisa ser melhor discutido e, óbvio, agora observado com desconfiança por parte do eleitorado. Abraço!