A metáfora e a realidade

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Consulto meu saldo bancário e noto que faltam 500 reais. Estou online e a única opção é “saldo disponível”. Não consigo visualizar o extrato. Vou ao Banco e após passar pela segurança retiro a senha e aguardo. Nada mais do que 30 minutos. Muita gente na fila e o ar-condicionado demasiado frio. Procuro fugir do vento para protege a rinite. Finalmente chega minha vez. Explico ao atendente meu problema. Ela abre a tela e fala que o saldo está correto. Peço via impressa do extrato e ele foi categórico: não posso fornecer, é norma no Banco. Indago se posso falar com o gerente. Ele responde: o Alexandre está em viagem, foi ministrar curso na matriz. Estou indignado com a falta dos meus 500 reais. Pergunto então como é que fica. O atendente garante que está tudo certo e tranquilo. Diante da certeza de que meu saldo não está correto, pergunto que devo fazer para ter acesso ao extrato detalhado. E ele: o Sr. pode recorrer a instância superior, lá talvez eles decidam. E olhando para os seguranças falou alto: PRÓXIMO…
Sai decidido a lutar pelo meu dinheiro. Como não dava para pagar advogado devido ao baixo valor da causa, redigi minha própria ação contra a falta de transparência do Banco. Obtive no Google algumas dicas para formatar juridicamente o pleito. A base para o processo foi a falta de informação (extrato) da agência e o sumiço dos meus 500 reais. Encaminhei por A.R a instância superior em Brasília. Pela internet acompanhei o andamento. Depois de algum tempo recebi o veredicto: “pedido inconsistente por total falta de prova. O requerente não juntou documentação comprobatória fornecida gratuitamente pelo Banco. Decido pelo arquivamento do processo”. Verdade seja dita. O processo foi inconsistente por falta de provas. Fiz manifestação nas redes sociais sobre o prejuízo e fui ameaçado de processo por danos morais. Minhas contas no Instagram, Facebook, Telegram, Twitter e WhatsApp foram bloqueadas. Conclui que os sistemas, entre si, são harmônicos. Minha liberdade foi cerceada. Fico com o prejuízo ou luto? Lutarei!
A historinha acima é uma “metáfora”. Se o Banco fornecesse o extrato tudo seria resolvido de forma simples. A bem da verdade, os Bancos com os quais opero são eficazes. O brasileiro que foi as ruas quer exatamente o conteúdo da história. Ele só quer ver o “extrato”. Se não há nada a temer, por que não fornecer o código fonte para que a apuração da eleição seja auditada? Tudo certo? “Bora pra casa” tocar a vida e rezar para que o Brasil dê certo. Houve fraude? Bem, aí cabem providências nos moldes da Lei. A Legislação Eleitoral é complexa. Existem dezenas de livros que versam sobre Leis e Códigos. Desde o tempo do Império a legislação eleitoral se mostra oscilante e vem sofrendo constantes alterações. Muitos entendem que o melhor sistema eleitoral foi o de Rui Barbosa (1881).
O processo eleitoral brasileiro não está sustentado apenas por forças internas que querem tomar o poder, como disse José Dirceu (PT). O pleito teve forte apoio internacional. Sobre essas manobras escreverei na próxima. BOA SEMANA!

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