Há muito tempo não se ouvia falar da poliomielite como agora, já que a doença havia sido erradicada. Com os baixos índices de vacinação, a pólio volta a ameaçar uma grande parcela das crianças que correm o risco de desenvolver paralisia infantil ou até insuficiência respiratória. Para não permitir que isso aconteça, é fundamental levá-las para se vacinar.
A poliomielite é transmitida por água e alimentos contaminados ou contato com uma pessoa infectada. Muitas pessoas infectadas com o poliovírus não ficam doentes nem apresentam sintomas. No entanto, aquelas que ficam doentes desenvolvem paralisia, o que pode ser fatal. O tratamento inclui repouso, analgésicos e ventiladores portáteis.
Presente no organismo o vírus se prolifera na submucosa do intestino ou faringe alcançando logo após a corrente circulatória espalhando-se por todo o organismo. O período de incubação desta doença leva de 03 (três) a 35 dias. “Em geral a doença se manifesta próximo ao 10 dias após ter contraído o vírus”, é o que diz o Portal Drauzio Varella.
FORMAS DE POLIOMIELITE E TRATAMENTO
Dessa forma, pode ser chamada de poliomielite espinhal, quando atinge a medula espinhal; poliomielite bulbar, quando atinge o tronco cerebral; ou poliomielite bulbospinal, quando atinge os 02 (dois). As sequelas podem levar à paralisia.
Esses vírus vacinais podem atingir outras crianças suscetíveis e fornecer proteção – o que é conhecido como imunidade de rebanho. No entanto, em locais onde a cobertura vacinal contra a poliomielite é baixa, esses vírus podem ser transmitidos em muitas ocasiões entre crianças não vacinadas ou parcialmente vacinadas.
Foi o que aconteceu com a célebre artista mexicana Frida Kahlo, que teve pólio aos 06 (seis) anos de idade e acabou com sequelas permanentes nos movimentos das pernas. Posteriormente, por complicações da doença, a pintora ainda precisou amputar os dedos do pé e, depois, uma das pernas.
A campanha nacional contra a pólio busca alcançar crianças menores de 05 (cinco) anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que é aplicado aos 2, 4 e 6 meses de idade por meio de injeção intramuscular) ou que ainda não tomaram as doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).