Plantio de maconha para produção de tecidos coloca MG e Viçosa no topo das startups

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Uma iniciativa em Viçosa, Minas Gerais, poderá colocar o Brasil numa posição de destaque no mercado de produtos derivados da planta da maconha no futuro, como medicamentos e matérias-primas renováveis, além de produção de tecidos. A startup “ADWA Cannabis” se dedica à seleção de variedades da planta que poderão se adaptar bem ao clima brasileiro, além do estudo das características do solo, irrigação e controle de insetos em plantas cultivadas na UFV (Universidade Federal de Viçosa).
A instituição federal é tradicional no ensino de agronomia e cedeu as instalações para a empresa do engenheiro agrônomo Sérgio Rocha. As plantas da startup passam por cruzamento genético e geram informações que ajudarão a entender quais as melhores para cada objetivo e condição climática brasileira.
São estudos técnicos a longo prazo, avalia Sérgio Rocha. Ele explica que o experimento dele é como o cultivo da soja nos anos 50 no Brasil. Nos primeiros anos, não se teve sucesso e foi preciso investimento em melhoramento genético para produzir plantas adaptadas ao nosso clima. Os recursos para tocar o negócio são inteiramente financiados por investidores sem ligação com a UFV.

 

Engenheiro agrônomo Sérgio Rocha tem licença judicial para cultivar maconha na UFV com a finalidade de produzir tecidos
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