Conflito no Oriente Médio preocupa o mundo

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Predominantemente o mundo está dividido geopoliticamente entre esquerda versos direita e democracia versos socialismo. Nesses regimes a intensidade de cada um difere de acordo com os interesses políticos e econômicos da globalização. As alianças, com parceiros afins, são indispensáveis porque ninguém sobrevive isoladamente nesse contexto. Assim dá para começar a entender os riscos do conflito no Oriente Médio. A criticidade aumentou após os ataques do Irã contra o território de Israel. Árabes e judeus já viveram em harmonia no território que hoje corresponde a Israel. Quase um século atrás, porém, a paz deu lugar a uma onda de violência sem fim.

Na região, Israel é o único país alinhado ao eixo democrático. Essa condição lhe concede apoio permanente das nações alinhadas na OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte. A defesa de seu território tem apoio bélico dos EUA, França e Reino Unido, principalmente. Até 1979 o Irã foi aliado desse eixo, mesmo adotando o regime monárquico do XÁ REZA PAHLAVI. Naquele ano teve início a Revolução Islâmica dando origem à teocracia islâmica liderada pelo Aiatolá Khomeini, pondo fim a ocidentalização do país e a crescente desordem política, aumento da pobreza e corrupção. Grande produtor de petróleo, o Irã foi invadido pelo Iraque de “Saddam Hussein” gerando longo conflito (1980 a 1988). Além das disputas fronteiriças e de questões políticas, havia a questão religiosa. Um milhão de pessoas foram dadas como mortas no conflito. Nessa guerra o Irã recebeu ajuda (armamento) dos Estados Unidos, de olho no petróleo iraniano.

As potências mundiais desenvolvem ações diplomáticas para evitar conflito mais amplo na região. Na última 4ª feira o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, visitou Israel. Após a visita, o ministro disse que Israel decidiu claramente retaliar contra o Irã devido aos ataques com mísseis e drones ocorridos no último sábado (13). O aviso parece contundente. O Irã alega que foi resposta ao ataque aéreo israelense (1º abril) à embaixada iraniana em Damasco/Síria, resultando na morte de 2 generais de alta patente e 04 oficiais. Israel alega que os militares desenvolviam ações terroristas para atingi-la.

Sabidamente o Irã atua, mesmo estando fora do conflito Israel e Hamas, este sediado na Faixa de Gaza. Existe um grupo terrorista denominado “Eixo da Resistência”, que além do Hamas agrega o Hezbollah (Síria) Houthis (Iêmen) e grupos armados xiitas no Iraque e Síria. Recebem apoio financeiro e armamentos. O Irã é alinhado a China, Correia do Norte e Rússia. Fornece drones e misseis para a Rússia utilizar no conflito com a Ucrânia.

Considero exagerada a previsão de que o aumento do conflito no Oriente Médio pode desencadear a 3ª guerra mundial. Os protagonistas conhecem bem os efeitos de um conflito desse porte. Armamento nuclear existe em diversos países e a sobrevivência da humanidade, incluindo aqueles que as tem, dependem do não uso. Na briga, ninguém vai apanhar com o “paiol cheio de pólvora”. A preocupação do momento é com a economia e vidas humanas. Exatamente nessa ordem, infelizmente.

 

 

 

 

 

 

 

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