O Brasil não é para amadores

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ABIEC – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes garante que não faltará carne do Brasil no corrente ano. A produção prevista para o ano é de 31,5 milhões de toneladas. Resta saber se os preços exorbitantes que vem sem praticados, permitirão manter o mesmo nível de consumo. Curiosamente, notícias dão conta de que a produção de “picanha bovina” teve queda de 1,6 milhão de tonelada no ano passado. É possível que neste cenário, alguém não esteja cumprindo promessas feitas. Nas redes dos conhecidos “sacolões” aumentou a venda do quiabo, abóbora, repolho e mandioca. A oscilação dos preços foi suportável pela camada da população que sonhava em comer carnes nobres. O Brasil é um barco cujo timoneiro é inimigo da bússola.

Recentemente o governo brasileiro reafirmou que a promessa de acabar com o desmatamento na Amazônia, prometido para até 2030, será cumprido. Bem, com o crescimento assustador das queimadas na região, é de se supor que em 2030 não haverá mais mata para ser derrubada. Ainda neste ano acontecerá no Pará a COP 30 (“Conferência dos Pares”) que tem como objetivo discutir questões relacionadas ao aquecimento global e às mudanças climáticas.” A famosa maquiagem brasileira para impressionar os visitantes tem cronograma atrasado. Diversas obras de saneamento estão paradas e há suspeita de corrupção envolvendo empreiteiras e órgãos controladores. A COP é formada por ricos aposentados e outros velhinhos que sem ter o que fazer, viajam pelo mundo ensinando o que deve ser feito, e que eles não fazem.

A guerrinha para tributar operações via PIX tem efeitos que ainda não terminou. O vídeo do deputado federal (MG) Nikolas Ferreira, que obteve mais de 320 milhões de visualizações, está na mira da esquerda. A matéria de Nikolas veio em defesa dos menos favorecidos e apontava os absurdos da medida. Em decorrência, uma mobilização nacional promoveu um recuo na medida impositiva. Um grupo de advogados ligados ao Presidente da República articula pedir cassação do jovem deputado. Não é de hoje que o deputado mineiro vem denunciando os abusos daqueles que detém o poder maior, porque vem sempre em detrimento dos menos favorecidos. Para estancar a sede arrecadatória do Governo extrativista, precisaríamos de mais “Nikolas” e menos passivos como “Tiririca”.

“Morro, mas não vejo tudo” dizia sempre um querido amigo lá no Mato Grosso do Sul. Em recente pronunciamento, o Presidente Luiz Inácio praticamente lançou a candidatura do Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao Governo de Minas Gerais em 2026. Cheio de moral, Pacheco falou do sonho de governar seu próprio Estado. Mas ele sabe que isso depende de muitas variáveis. Primeiro que ele não é mineiro, nasceu em Porto Velho (RO) em 03/11/1976. De outra parte, ele abandonou os interesses de Minas para cuidar exclusivamente da sua carreira pessoal e política. É sabido que Rodrigo Pacheco almeja uma vaga no STF – Supemo Tribunal Federal. Por isso, se faz simpático a Luiz Inácio. Mas aqui em Minas, ele está devendo, e muito.

O Brasil não é para amadores e puros. É preciso desenvolver a arte de ler nas entrelinhas para compreender que tem gente que vende a alma, mas não entrega. BOA SEMANA.

 

 

 

 

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