Durante as buscas, o corpo da vítima emergiu num local mais abaixo da área do afogamento sendo visualizado por populares que informaram a equipe de resgate. O caso também foi parar na Delegacia de Polícia, após a tia da criaça ter sido induzida de forma maliciosa em seu momento de fragilidade emocional, a gravar e divulgar vídeo com falsa informação contra as equipes de resgate.
Por volta das 8h do domingo 23 de fevereiro, o Corpo de Bombeiros de Ponte Nova, foi acionado e compareceu na Avenida General Dultra em Guaraciaba, para dar continuidade com as buscas, após uma criança de aproximadamente 14 anos, ter se afogado enquanto tomava banho no Rio Piranga no sábado 22/2. De acordo com o Corpo de Bombeiros, enquanto os militares realizavam as buscas, populares avistaram corpo do menino emergiu em um local de aproximadamente 1,2Km abaixo da área do afogamento.
Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, após os militares recebem a informação sobre o corpo ter emergido, a guarnição se mobilizou e fez o deslocamento até o local confirmando a veracidade da informação. O corpo da vítima foi retirado do rio pelo Corpo de Bombeiros, e após o serviço técnico de perícia da Polícia Civil, foi liberado para remoção do serviço funerário.
Durante os trabalhos de buscas e aparecimento do corpo, uma mulher identificada como tia da vítima, gravou um vídeo e divulgou em redes sociais afirmando que “as equipes de resgate que deveriam estar no local, não estavam fazendo o serviço e que a Polícia esteve por lá e saiu”.
Após a divulgação do vídeo, a mulher foi identificada e conduzida até o Ponto de apoio da Polícia Militar pelo 2º Sgt. Clayton, do Corpo de Bombeiros, que estava empenhado nas buscas, para que ela explicasse o motivo de ter feito o vídeo contra as equipes de resgate.
Ainda segundo informações, durante as conversas com os militares, a mulher informou que uma pessoa a induziu fazer e divulgar o vídeo afirmando que não teria problema. A ocorrência foi registrada e encaminhada para a Delegacia de Polícia que seguirá com as investigações de crime contra o Estado, uma vez que foram levantadas falsas informações contra os representantes legais do estado em seu exercício do dever.
Ressalta-se que a tia da criança foi induzida de forma maliciosa a fazer o vídeo em um momento de fragilidade emocional devido ao acidente que levou a morte de seu sobrinho. A pessoas que induziu a tia da criança a fazer o vídeo, já foi identificada e seu nome também consta na ocorrência que agora seguirá os tramites judiciais.