“O sorriso é pra agradecer e o batom vermelho é pra se lembrar do coração (sempre pulsante). Há 09 dias eu apresentei sintomas parecidos aos da COVID-19. Dor na garganta, febre alta, dor generalizada e intensa pelo corpo, dor de cabeça e falta de ar. Fui ao hospital, no pronto socorro, e a médica me deu atestado e me afastou do mundo por suspeita de coronavírus. Tenho doença autoimune e, confesso, tive medo”, disse em tom de desabafo e alegria, a jornalista Clarissa Guimarães em sua página no Facebook em 24 de setembro.
Clarissa Guimarães é jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva (BH) e assessora de Comunicação da AMAPI (Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Piranga), além de manter boletins periódicos para a Rádio Itatiaia. Clarissa Guimarães disse que no nono dia de isolamento veio a boa notícia: negativo para COVID-19. “Alívio, angústia, choro, alegria, gratidão. Todos eles, ao mesmo tempo, numa mistura enlouquecida de felicidade. Gratidão, a todos (médica, amigos, familiares, colegas de trabalho) pelo cuidado, carinho e proteção”, comentou a jornalista.
Na mídia digital, ela disse ainda: “lidar com o desconhecido é a pior das realidades, porque tudo pode acontecer. Sozinha, em casa, fiquei sem ver minha filha, meus pais, meus amigos e sem poder ir ao trabalho. Um dos efeitos colaterais mais angustiantes da COVID-19 é ter que passar por tudo, sozinha. Desde o início, fui acompanhada de perto (no sentido atual da palavra – o que quer dizer por telefone) por uma médica que, no terceiro dia, entrou com medicação. A febre e as dores pararam. Mas, a falta de ar foi persistente. A garganta foi melhorando aos poucos, tipo quando a gente tem uma gripe forte e vai se curando”.