Pandemia bagunçou rotina dos idosos

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Com as atividades da cidade praticamente na normalidade, a população não pode renunciar às recomendações dos órgãos de saúde para prevenir-se da infecção pelo coronavírus. Quando se tratam de pessoas que integram o chamado “grupo de risco” os cuidados com a higiene, isolamento, alimentação e controle das eventuais morbidades devem continuar rigorosos. Mesmo na pandemia os idosos não devem abandonar ou deixar de procurar tratamento para outras doenças.

Nas definições do Ministério da Saúde os portadores de diabetes, hipertensão, DPOC, fumantes e asmáticos acima de 60 anos integram o grupo. Também mulheres gestantes, puérperas e crianças menores de 05 anos. Estudos recentes enquadram também como risco os portadores de enfermidades hematológicas, anemias falciformes e talassemia, doença renal crônica, imunodepressão, obesidade, condições autoimunes como lúpus ou câncer, ou doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica.

Em meados desta semana em Ponte Nova, o índice de contaminação era de 0,007% da população, com 1,2 óbitos por cada 10 mil habitantes. Comparando-se com outros centros, os números indicam que as medidas adotadas na área de saúde do município estão sendo eficazes. Um local que boa parte do pontenovense gosta de frequentar é Guarapari ES. Veja os números de lá: 0,026% da população foram contaminadas. Ocorreram 09 óbitos por cada 10 mil habitantes até o presente. A referência à praia capixaba não se reveste de sentido crítico, até porque sendo um destino turístico com afluência de pessoas de várias origens e tendo duas vezes a nossa população, os riscos de exposição são maiores. Idoso não deve ir para locais onde o risco de infecção é maior.

Como a contaminação pela COVID-19 afeta mais seriamente a terceira idade e portadores de morbidade, todas as recomendações e restrições à mobilidade com Isolamento na maior parte do tempo, devem ser seguidas. Até que surja uma vacina para o vírus, temos que nos adaptar a novos hábitos procurando diversificar de forma segura o nosso dia-a-dia. Quando possível, os vulneráveis devem trabalhar em casa e só ir ao local de trabalho se lá houver segurança. O momento não é para visitas, viagens ou expor-se desnecessariamente. Mudar os hábitos radicalmente não tem sido fácil. Renunciar ao abraço daqueles que amamos também não. A pandemia vai passar e precisamos estar fortes quando isso acontecer.

O coronavírus está promovendo muitas mudanças em nossas vidas. Em todo o mundo os estragos que ele provocou foram consideráveis. Levou milhões a renunciarem à liberdade de ir e vir. Bagunçou a rotina. Está nos levando a aprender e a ver a vida de forma mais simples e objetiva. Momento de aprendizado. As famílias perceberam a importância de mudar hábitos, como as boas horas de sono e a valorização das relações interpessoais. Estamos descobrindo novas formas de consumir e a administrar os nossos medos. Precisamos nos preparar para uma nova relação com o trabalho e a vida, acreditando que ela se renova a cada nascer do sol. BOA SEMANA!

 

(*) Adilson Bombassaro – Analista de Economia e Política

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