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Atingidos são contra permanência de rejeitos de Fundão no Lago

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Sem gerar energia há quase cinco anos, a UHE Risoleta Neves quer fazer licenciamento para voltar a operar

A possibilidade da não remoção do grande volume de rejeitos provenientes da barragem de Fundão (10 milhões de m³, de acordo com a Fundação Renova) existente no Lago da UHE Risoleta Neves (Candonga) sempre foi uma preocupação para os atingidos dos municípios de Santa Cruz do Escalvado e de Rio Doce.

A angústia aumentou após análise do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pela Fundação Renova, quando o Centro Rosa Fortini e as Comissões de Atingidos de Santa Cruz do Escalvado, Ponte Nova (Chopotó e Simplício) e de Rio Doce concluíram que o objetivo da Renpva é retornar com a operação da UHE Risoleta Neves, retirando-se o mínimo de rejeito do Lago.

No EIA, a Renova descreve três cenários para remoção do rejeito do Lago. No Cenário 1, a remoção total; no Cenário 2, remoção parcial (volume de rejeito correspondente à capacidade total da Fazenda Floresta- terreno adquirido para empilhamento do material); e no Cenário 3, remoção apenas do rejeito presente nos primeiros 60 metros mais próximo da Hidrelétrica. Entre os cenários, a Fundação defende a realização do terceiro, alegando menor impacto ambiental e menor tempo para o retorno das condições de funcionamento para a UHE (2 anos).

O retorno operacional da UHE Candonga é desejo de todos, principalmente dos moradores do Território. O seu reservatório tornou-se, por 16 anos, uma área de lazer e turismo para a região. Hoje, com o acúmulo de rejeito, o Lago ficou inutilizável. Os atingidos também defendem o retorno da UHE devido aos royalties e impostos pela produção de energia (ICMS) que os municípios de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce deixaram de receber durante os 05 (cinco) últimos anos.

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