Conheço Terezinha Silva Malta Moreira desde os tempos em que me tornei assessor de Imprensa do governo Sette de Barros (1983- 1988). O marido de Terezinha Silva Malta Moreira, José Paulo Gonçalves Moreira começou a trabalhar como Chefe de Posturas da prefeitura, numa experiência que durou pouco, por causa do estilo calmo dele e pelo alto nível de adrenalina de Sette de Barros.
Nos anos 70, conheci o menino Ronaldo Malta, um “piolho” de rádio. Era apaixonado pela magia da comunicação radiofônica. Acompanhava a equipe de esportes nos campos e ficava na cabine comigo e Luiz Carlos Silva. Volta e meia ele era chamado para buscar picolés para a equipe ou algum salgadinho que vendiam nos campos. Mas, seu sonho era falar no rádio. E acabou sendo mais tarde um grande repórter, sempre com aquela educação herdada da sua mãe, Dona Terezinha.
Em 1993, final do ano, o “garotão” Guto Malta Moreira, guiado por seus pais, formou-se em direito em Belo Horizonte. Acho que no Centro Universitário Newton de Paiva, uma das mais conceituadas faculdades na área do saber jurídico. A partir desta data, eu me tornei companheiro de trabalho do jovem advogado que virou assessor jurídico do Sindserp (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autarquias de Ponte Nova).
Dona Terezinha gerou outros filhos, entre eles, Ricardo Túlio Malta Moreira, que é empresário do ramo imobiliário e com quem trabalhei como companheiro de Codema, quando eu era presidente e ele representava a ACIP/CDL como membro do colegiado ambiental. O estilo de vida mostrava a garra da sua mãe e a calma e a verve do humor do seu pai, Zé Paulo, que é nome de outro filho da Dona Terezinha. Acho que o mais novo.
Dona Terezinha, que morreu em 22 de outubro e foi sepultada no Mirante da Paz no dia seguinte, também é mãe de Sérgio Luiz Malta Moreira, que é empresário do ramo de seguros. Este fez vida própria e resolveu enveredar por caminhos diferentes daquele proposto pela família. Mas, sempre iluminado pela energia cósmica da mulher que participava da vida social e de solidariedade em Ponte Nova: em clubes de serviço e na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Dona Terezinha, além de mãe zelosa, esposa dedicada, era também ligada ao mundo das artes. E volta e meia, lá estava ela declamando as poesias de sua grande e inseparável amiga, a poeta e Fada-madrinha das Artes, Laene Teixeira Mucci. Sabia como nunca interpretar a luminosidade daqueles poemas, pois colocava a alma para retratar as cores imaginárias das letras.
Meus sentimentos a todos da família, solidário que sou a quem conheci e convivi de forma sincera. Dona Terezinha, era uma alma piedosa, alegre, sugestiva e tinha sempre um sorriso no rosto, mesmo nos momentos de angústia de seu filho prefeito. Fé, coragem, amigos Malta e Moreira, Dona Terezinha virou estrela está em uma constelação na companhia de Zé Paulo e Laene Teixeira Mucci!