A Fundação Renova apresentou em Juízo, no dia 17 de novembro, o Plano de Trabalho para realização dos serviços de sondagens no interior das galerias da barragem da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves UHE Risoleta Neves), que gera energia a partir do Lago de Candonga, no Rio Doce. O objetivo é concluir o Estudo de estabilidade das estruturas visando a execução de obras de reforço da barragem e o aumento do coeficiente de segurança para o retorno operacional da UHE.
Os serviços serão realizados em 98 dias a partir da autorização da Justiça. No dia 11 de novembro, a Fundação Renova iniciou a mobilização dos equipamentos até a UHE Risoleta Neves e aguarda a disponibilização por parte do Consórcio Aliança do protocolo de higiene implantado.
O Consórcio Aliança solicitou que a Fundação Renova encaminhasse, antes do início dos serviços, informações sobre os procedimentos de Saúde e Segurança, sobre os trabalhos a serem realizados, além de um plano de mitigação em atenção à pandemia da COVID-19, que foi elaborado em conjunto com a empresa responsável pela condução das atividades, a Sondatech Engenharia e Soluções Ltda.
Recuperação das Lagoas
A Advocacia Geral da União (AGU) reiterou solicitação da Câmara Técnica de Gestão de Rejeitos e Segurança Ambiental (CT-GRSA), no dia 26 de novembro, à 12ª Vara Federal de Justiça de Belo Horizonte, para que a Fundação Renova encaminhe ao Comitê Interfederativo (CIF) informações sobre os estudos complementares das lagoas marginais na Bacia do Rio Doce.
Com o rompimento da Barragem de Fundão (Samarco/Mariana) lagoas marginais situadas na Bacia do Rio Doce receberam rejeitos, sendo algumas delas totalmente soterradas. Considerando a função ecológica desempenhada por estas lagoas para o ecossistema local (algumas eram utilizadas como berçários para procriação de peixes) e outros impactos ambientais, as mesmas poderão sofrer intervenções dentro do Plano de Manejo de Rejeitos.