GUERRA DO TRÁFICO
Policiais militares ocupam o bairro e prendem os assassinos ainda na madrugada
Mais um crime, possivelmente por guerra de tráfico, aconteceu no Bairro São Pedro. Desta vez, foi assassinado um menor de 16 anos, que segundo denunciantes anônimos, teria sido o assassino de Gilsander Roberto dos Santos, assassinado morto no mesmo bairro no dia 07 de fevereiro. O menor assassinado foi alvejado com muitos tiros de revólver por 02 (dois) homens de 19 anos. O crime aconteceu no dia 12/02, por volta das18h53min.
Segundo a PM, foi descoberto que pessoas estavam realizando postagens, comentários e conversas em redes sociais, e através de aplicativos, comemorando o assassinato do jovem, logo após o ocorrido. No local do assassinato, uma barbearia na Avenida Amazonas, nº 778, a PM encontrou a vítima, um menor de 16 anos, caído no chão, já morto, em cima de uma poça de sangue. Outras informações periféricas falam que os traficantes lançaram cartazes em postes falando em toque recolher, mas a PM foi para o local e garantiu o direito das pessoas de circular.
A vítima apresentava 24 ferimentos por disparos de arma de fogo, os quais segundo a perita da Polícia Civil, 04 (quatro) orifícios na região da cabeça, 06 (seis) nas mãos, 04 (quatro) nas costas e o restante no tórax. Foram recolhidos 06 (seis) fragmentos de projéteis.
A PM recebeu denúncia anônima dizendo quem seriam os autores do assassinato do menor e possivelmente em represália ao assassinato de Gilsander. Os atiradores teriam descido de um Fiat Palio, de cor prata, e mataram a vítima, fugindo logo após, tomando rumo ignorado. A denúncia também relatou sobre um outro indivíduo dirigindo o Palio, mas não soube informar de quem se tratava.
Após um tempo de investigações, por volta das 04h35min já no dia 13/02, os militares conseguiram localizar e prender um dos suspeitos na casa do seu pai, com ele foi encontrado um celular. Uma hora após a prisão do primeiro suspeito, os militares foram para casa do outro jovem, também suspeito, com um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. Preso, o jovem estava com um celular e a quantia de R$ 126,00.
Segundo os militares, o jovem confessou a participação no crime e disse que ele e o seu comparsa estavam armados com revólveres de calibres 32 e 38. Friamente ele disse que haviam descarregado toda munição no corpo da vítima até que comprovassem a morte do mesmo. Disse ainda que um outro homem os levaram em um Fiat Pálio para realizarem o assassinato. Depois deu apoio à fuga, deixando-os na Rua Coronel Emílio Martins, que segundo ele é o ponto de apoio deles, onde guardaram as armas.
Segundo testemunhas, o proprietário de uma barbearia do bairro cortava o cabelo de clientes e o jovem assassinado estava sentado aguardando a sua vez. Em determinado momento ele se levantou e foi até ao lavatório do estabelecimento ficando de costas para o local dos fatos, momento em que foram ouvidos diversos tiros de revólver que acertaram e mataram a vítima.