Menina de 12 anos mata o bebê com faca de serra depois de aborto clandestino

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Casa onde houve o aborto clandestino, no Bairro Triângulo

Avó do recém-nascido, suspeita de participação no crime, teve sua prisão revogada pela Justiça

No final da tarde do dia 26 de fevereiro, o Delegado da Polícia Civil de Ponte Nova, Dr. Silvério Rocha de Aguiar, esclareceu à imprensa sobre o caso do assassinato do bebê após o parto e completou dizendo que a avó, suspeita de participar do crime, teve a sua prisão revogada pela Justiça após trabalhos profissionais da advogada Daniel Ibrahim, que argumento que a participação da avó da criança não se encontrava demonstrada no Auto de Prisão em Flagrante. A mulher ganhou liberdade provisória.

O Delegado Dr. Silvério Rocha de Aguiar diante do fato novo, soltura da suspeita, disse vai continuar investigando o caso do brutal assassinato do bebê ocorrido na noite do dia 25 de fevereiro. Ele disse que ainda não há provas consistentes que aleguem o envolvimento direto da avó no crime e ela ficará à disposição da Justiça, durante as investigações.

 

CRIME BÁRBARO ABALA A OPINIÃO PÚBLICA

A Polícia Militar de Ponte Nova foi chamada no Hospital de Nossa Senhora das Dores por várias pessoas, por volta das 19h50min, do dia 25 de fevereiro. Os médicos socorriam um bebê gravemente ferido, supostamente vítima de um aborto. O bebê não resistiu aos ferimentos e faleceu. São suspeitos do assassinato, a mãe, uma adolescente de 12 anos e a avó E.E.S, de 49 anos.

Os policiais militares conversaram com a mãe do bebê, uma adolescente de 12 (doze) anos e ela disse há algum tempo vinha sentindo cólicas e dores, mas que não sabia que estava grávida. De repente, em 25 de fevereiro entrou em trabalho de parto e expeliu o bebê. Acrescentou ainda que ao ver um bebê saindo do seu corpo, entrou em estado de choque e buscou uma faca na cozinha e desferiu facadas no pescoço do bebê.

A adolescente disse que a sua mãe não havia participado do fato e ao perceber que ela havia abortado um bebê ficou muito nervosa e saiu para a rua aos gritos. Médicos, enfermeiros e policiais perceberam que haviam muitas contradições na narração dos fatos. Os médicos questionaram que um parto como esse, considerando as condições da gestante e do bebê, seria impossível ser realizado como foi narrado pela adolescente.

Durante os questionamentos dos policiais, a adolescente entrou em contradições e continuou afirmando que a sua mãe não havia feito qualquer coisa. Segundo relatos constantes no Boletim de Ocorrência, a mãe da adolescente também não conseguia explicar diversos questionamentos.

Outra equipe de policiais militares foi para o local do fato e encontraram uma mulher, de 44 anos, limpando várias peças de tecido e também o próprio local do crime. O que chamou ainda mais a atenção. A mulher, segundo pessoas do lugar onde aconteceu o crime, seria a companheira da avó da criança.

Após ouvirem várias testemunhas e moradores das proximidades, os militares novamente fizeram novo contato com a adolescente que confessou que ela e sua mãe sabiam da gravidez. Disse também que sua mãe a teria ajudado durante o parto. Afirmou, entretanto, que teria desferido os golpes de faca no bebê, tentando enforcar o recém-nascido com um fio de um carregador de celular.

Além disso, a adolescente contou que teria deixou o recém-nascido cair e bater com a cabeça em uma cômoda. A perícia técnica no local do acontecido encontrou os instrumentos utilizados no crime: uma faca e um fio sujo de sangue, além de verificar marcas de sangue na cômoda.

O pai do recém-nascido, um adolescente de 16 anos, contou para a PM que teve um relacionamento amoroso com a adolescente em junho de 2020 e que após alguns meses ela havia dito a ele que estava grávida, propondo ainda a realização de um aborto. Após se negar a praticar o aborto, o adolescente teria tido pouco contato com a gestante, pois terminaram o namoro. De acordo com as informações e relatos apurados, os policiais militares prenderam a avó do bebê, a mulher que tentou apagar as provas do crime, apreenderam a adolescente e informaram ao menor que ele será indiciado por estupro de vulnerável.

Adolescente foi atendida no Hospital de Nossa Senhora das Dores após o aborto clandestino
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