Coordenadora do serviço de canil garante que animais são bem tratados

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Eles são acomodados em um espaço na zona rural nas proximidades do município de Santa Cruz do Escalvado. Os cães e gatos são capturados nas ruas de Ponte Nova após acionamento de pessoas. É o que garantiu a coordenadora de Redes da secretaria municipal de Saúde, a nutricionista Celeste Maria Natali que possui bacharelado e licenciatura plena em Educação Física pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), além de especialização em Vigilância Sanitária e Epidemiológica pela Universidade de Ribeirão Preto (2000), com mestrado.

Celeste esteve na Tribuna Livre da Câmara Municipal em 25 de fevereiro, atendendo indicação do vereador Zé Osório (PSB) para falar sobre os serviços de canil contratados pela prefeitura municipal de Ponte Nova da empresa Santa Cruz Serviços e Comércio LTDA. A coordenadora destacou que os contratos seguem as diretrizes da Declaração Universal dos Direitos dos Animais e a Lei Municipal.

“A gente vai desde a captura, transporte dos animais, o acolhimento, quando chega no canil, passa por triagem, eles vão ser, depois, alojados. Esses animais serão triados para ver ser tem alguma doença, se está faltando alguma vacinação, se ele tem algum ferimento”, contou, afirmando que apenas a demanda que chega à secretaria municipal de Saúde é que é atendida pelo canil, para evitar irregularidades na prestação do serviço.

Segundo a responsável pelo serviço, o recolhimento dos animais é realizado por uma equipe treinada para não provocar o estresse nos bichos. No canil, os cães e gatos têm acesso a alimentação e a água, são vacinados, castrados e chipados. Fêmeas com filhotes, animais de ninhadas ou parceiros são mantidos juntos, já as fêmeas em gestação, filhotes com até 90 dias, animais agressivos ou com doenças são alojados em canis individuais.

Celeste explicou que se o animal possuir um responsável será entregue ao tutor. Os que ficam no canil participam de feiras de adoção. “Às vezes, empresas procuram animais também para ficarem de vigilante nas empresas, e caso seja necessário, a eutanásia também ocorre”, disse a coordenadora, que ainda completou que “não se faz eutanásia sem um motivo, só por simplesmente matar, eutanasiar o cão. Tem toda uma ética, tem um veterinário que é responsável por isso”, concluiu.

Ainda na tribuna, Celeste apresentou a média de atendimento no canil nos últimos sei meses: 125 animais, 25 registros de entradas, 11 registros óbito/eutanásia, 07 (sete) adoções e 10 rodízios. Cinomose, pirometria, gastroenterites, osteo-mielite, parvovirose, doença do carrapato e infecções bacterianas são as patologias mais comuns diagnosticadas nos animais.

Neste período de pandemia, a feira de adoção, que geralmente ocorre na Praça de Palmeiras, não está acontecendo. Os interessados, segundo Celeste, devem procurar o canil para realizar a adoção de algum animal. “Essa adoção tem que ser consciente. Tem toda uma documentação, protocolo, para que não se adote um animal hoje e o jogue na rua amanhã”, pontuou Celeste.

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