STF e CNJ propõem conciliação sobre rompimento da Barragem da Samarco (Mariana) em 2015
O vereador Zé Osório (PSB) admitiu para a editoria do Líder Notícias que vai propor, novamente, que a secretaria municipal de Cultura e Turismo, proponha que parte dos recursos que serão enviados pela Fundação Renova após a decisão a 12ª Vara Federal (BH) de reconhecer que Ponte Nova foi atingida diretamente pela lama proveniente do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, em 2015.
O vereador informou que a secretária Fernanda Ribeiro disse que já tem o projeto pronto para a reforma e restauração do prédio da antiga Estação de Rede Ferroviária (patrimônio cultural reconhecido pelo Município) que foi inaugurada em 30 de junho de 1886, quando Ponte Nova recebeu uma comitiva que acompanhava o Imperador D. Pedro II e a Imperatriz Teresa Cristina Bourbon Duas-Secílias. Na mesma data, ele plantou 05 (cinco) palmeiras-imperiais das quais só restam 02 (duas).
Na terça-feira, dia 1º de junho, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou a segunda audiência de conciliação com a participação do ministro Luiz Fux para formulação de um acordo para as ações do caso do rompimento da barragem em Mariana. A inciativa da reunião foi da conselheira Maria Tereza Uille Gomes e faz parte do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Observatório Nacional sobre Questões Ambientais, instituído pelo CNJ e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
A primeira reunião ocorreu em 06 de abril, a pedido do juiz Mário Paula Franco Júnior, competente na esfera federal pelo caso e que solicitou o apoio do Observatório. Desde então, segundo a conselheira Tereza Uille, foram realizadas 10 reuniões e construídas propostas de premissas tanto pelo lado do setor privado quanto do público.