A CPI COVID-19 da Câmara de Ponte Nova não foi instalada no dia 1º de junho como estava previsto. O motivo é simples: o vereador Wagner Gomides não faz mais parte da Comissão, pois seu partido está no Bloco da Minoria que indicou Guto Malta (PT). Surgiu um novo bloco, o da Maioria, com os partidos PSDB, PSB, Avante, Podemos que indicou Zé Osório que é do PSB.
Entretanto, o PSB já tem o Dr. Wellerson Mayrink, membro nato da CPI. Daí, o impasse: seriam 02 (dois) do mesmo partido, o que foi barrado pela assessoria técnica do Legislativo ponte-novense. Diante dessa situação, o presidente da Câmara Municipal, Antônio Carlos espera a solução para promover o ato de instalação da CPI.
Segundo informações não oficiais, a tendência é que o novo membro seja o vereador do PTB Emerson Carvalho, que é suplente de Zé Osório no Bloco da Maioria. Enquanto isso, a CPI está parada. Com o feriado de Corpus Christi, amanhã 03 de junho, é possível que fique tudo para segunda-feira, dia 7 de junho.
A vereadora Suellen, que é secretária da Comissão Especial sobre a COVID-19 comentou sobre o processo de abertura da CPI. “Nesta Casa nós não podemos nos calar. Se a casa cala, não adota nenhuma providência, estamos negligenciando nossa obrigação de representar o povo pontenovense. Quero ressaltar que o requerimento da CPI está claramente delineado, não temos objetivo de punir pessoas vacinadas ou não, ou instituições, como também não há nenhum viés político”, frisou Suellen Fisioterapeuta.
De acordo com o requerimento protocolado ainda em 24 de maio, é o objetivo é investigar tanto o processo de vacinação contra o coronavírus quanto a aplicação de recursos, incluindo o descumprimento das exigências de publicidade e transparência das ações e do uso de recursos públicos e privados para enfrentamento da pandemia da COVID-19, nos termos da Lei 4.401/2020.