Congado e Festa do Rosário poderão ser transformados em Patrimônios Culturais e Imateriais do estado

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Nesta quarta-feira, dia 06 de novembro, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza em Belo Horizonte uma audiência pública para debater sobre o reconhecimento do Congado e da Festa do Rosário como patrimônios culturais imateriais do estado de Minas Gerais. A ideia é refletir sobre o direito à memória e à preservação da cultura afro-brasileira. O encontro, promovido pela Comissão de Direitos Humanos, destacará os festejos populares e como a ressignificação é primordial para os traços culturais mineiros.

Em homenagem às manifestações culturais, diplomas de congratulações serão entregues ao mestre da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário do município de Timóteo, Luis Fabiano dos Santos, e à vice-presidente da Associação de Congados de Itabira, Rosângela Maia Beata.

Em outubro, mês de Nossa Senhora do Rosário, a cidade de Sem Peixe, onde mora a colunista do Líder Notícias, Lara Repolez, promoveu encontro de Guardas de Congado, com apoio da Arquidiocese de Mariana. Em julho deste ano, Porto Firme foi palco do 2º Encontro de Bandas de Congado, um evento que celebra a cultura, fé e devoção da comunidade.

Na região do Vale do Rio Piranga, ainda existe, há mais de 100 anos, na cidade de Guaraciaba o Congado de São Camilo de Lélis, que tem sua sede e movimentação na comunidade rural de Traquejada. Ponte Nova teve por muitos anos a tradição do Congado.

A tradição cultural e religiosa era mantido pela moradora do Bairro de Fátima Dona Quininha, que recebeu o primeiro título de Mestra dos Saberes e Fazeres de Ponte Nova. O Congado de Ponte Nova desapareceu ainda na década de 2.000: por absoluta falta de apoio do poder público

 

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