Produtor de Ponte Nova critica na Câmara Municipal a atuação da secretaria de Desenvolvimento Rural

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Francisco Emílio Trivellato é produtor rural com especialização em produção de mudas de hortigranjeiros e frutíferas em estufa

Na reunião plenária da última quinta-feira, 05 de agosto o produtor rural Francisco Emílio Trivelato, conhecido popularmente como Milinho Trivellato, falou sobre as condições atuais da zona rural, com foco na situação das estradas e os impactos na produção agrícola e na saúde. Ele relatou que a manutenção das vias não é realizada por uma equipe treinada para o serviço.

Ele também disse que, em áreas habitadas, os motoristas estão passando em alta velocidade, gerando o levantamento de poeira e prejudicando a produção agrícola. Milinho Trivellato mostrou imagens de uma estrada para demonstrar que o patrolamento feito sem orientações técnicas pode trazer consequências. Também exibiu fotografias que mostraram a sujeira em uma estufa, onde ele produz mudas de hortigranjeiros e frutíferas nativas. Ele reivindica a necessidade de instalação de redutor de velocidade.

Ele citou os problemas para a saúde humana quando causados pela inalação da poeira e contou sobre acidentes que já ocorreram por conta da alta velocidade com que os veículos passam nas estradas. Em seguida ele colocou em xeque a atuação da secretária de Desenvolvimento Rural, Aline Colombari: “A Aline é uma ótima pessoa, é atenciosa, é a melhor que esteve lá até hoje, mas em compensação não tem conhecimento técnico nenhum. Ela se orienta pelos patroleiros. Os patroleiros não sabem nem patrolar. Operar máquina sabem, mas eles não têm noção nenhuma de estabilidade, de segurança, não têm noção nenhuma disso”, afirmou.

Milinho disse que é preciso estabilizar o solo e diminuir a velocidade. São 02 (duas) coisas prioritárias. “Para estabilizar o solo você tem vários modelos. Antes você joga água, você patrola e depois ou você joga o carvão vegetal ou calcário, depois você vem com o compactador e cunha o calcário no chão. Aí você consegue ficar 02 (dois), 03 (três) meses sem levantamento excessivo de poeira e sem mexer na estrada”, argumenta Milinho Trivellato.

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