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Opção de câmbio sem pedal de embreagem, mas com trocas de marcha na alavanca chegou a ser oferecida no Brasil há 20 anos Divulgação/Hyundai A Hyundai anunciou uma nova opção de câmbio para o Venue (um SUV compacto menor que o Creta) vendido na Índia que não tem pedal de embreagem, mas mantém as trocas de marcha na alavanca . É o câmbio iMT, sigla para “transmissão manual inteligente”, que nada mais é que um câmbio manual de seis marchas com um atuador eletrônico que controla a embreagem por conta própria quando o motorista vai realizar a troca das marchas. Quer ter acesso a todos os conteúdos exclusivos de Quatro Rodas? Clique aqui e assine com 64% de desconto. A intenção é oferecer o conforto do câmbio automático, mas cobrando muito menos por isso. E a Hyundai diz ser a primeira fabricante a oferecer algo do tipo. Venue, um “mini-Creta” cairia como uma luva no Brasil Divulgação/Quatro Rodas Basta puxar pela memória para saber que essa tecnologia não é tão inovadora e revolucionária quanto a fabricante sul-coreana diz. Entre o final dos anos 1990 e meados dos anos 2000, Fiat Palio Citymatic, Chevrolet Corsa Autoclutch e Mercedes Classe A com sistema AKS tinham tecnologia semelhante. Não deram certo e hoje é preciso ter sorte para encontrar um carro com o sistema ainda funcionando. Ainda assim, o acionamento hidráulico da embreagem foi aproveitado nos câmbios automatizados mais tarde, que também tinham atuadores para trocar as marchas do câmbio manual. Palio Citymatic: a alavanca é de câmbio manual, mas os pedais são de carro automático Divulgação/Fiat Mas era barato: no Palio, era opcional de R$ 738 em 1999, praticamente o mesmo preço da direção hidráulica. Assim como nos hatches de 20 anos atrás, no Hyundai Venue a embreagem é acionada quando o motorista leva a mão ao câmbio para trocar a marcha, por meio de sensor no pomo do câmbio. https://www.youtube.com/watch?v=NLi6LvJz_FI&feature=emb_title Depois, basta levar a alavanca à marcha desejada e o sistema acoplará a embreagem novamente. E mesmo em 1999 havia cruzamento de informações com o módulo do carro para evitar troca para a marcha errada – como uma redução de sexta para segunda marcha, na Índia, o sistema poderá ser combinado apenas ao motor 1.0 quatro cilindros turbo. Fonte: 4 Rodas  

10/07/2020– 15:00

Como líder na produção mundial de cana-de-açúcar e em tecnologia para o setor sucroenergético, o Brasil colheu, na safra 2018/2019, mais de 620 milhões de toneladas de colmos de cana-de-açúcar. Além disso, bateu seu próprio recorde de produção, consumo e venda de etanol. Desde 1970, a produção brasileira saltou de 3 bilhões para mais 30 bilhões de litros do combustível. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), em 2018/2019, foram produzidos mais de 33 bilhões de litros. um aumento de 19% em relação à safra anterior. Esse resultado pode ser ainda melhor.  O uso de fertilizantes fosfatados de forma correta, seguindo as orientações da pesquisa, é capaz de proporcionar aumentos significativos na produção nacional. A Embrapa recomenda a adubação fosfatada com três estratégias associadas: fosfatagem, aplicação de altas doses para correção do solo; adubação no sulco de plantio para suprir às necessidades das plantas; adubação de soqueira ou de manutenção para manter o teor adequado de fósforo no solo e garantir a produtividade dos canaviais. Brasil colheu, na safra 2018/2019, mais de 620 milhões de toneladas de colmos de cana-de-açúcar Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, Djalma Martinhão, o fósforo torna viável a agricultura no Cerrado: “Aqui no Cerrado, nenhuma cultura exótica vinga sem a adição de fertilizantes fosfatados”. Mas ele adverte que toda aplicação do fertilizante deve ser feita com base no resultado da análise de solo, que determinará se há ou não necessidade do adubo e a quantidade a ser utilizada. A tecnologia está sendo adotada nas lavouras da empresa São Martinho, uma das maiores produtoras de açúcar e álcool do Brasil, que fechou parceria com a Embrapa com o objetivo de melhorar sua produtividade. O pesquisador João de Deus explica que a pesquisa nas áreas da empresa tem como foco os sistemas de produção e as recomendações sobre a fosfatagem, uma das primeiras técnicas implementadas nos canaviais, já estão trazendo resultados. “O aumento de produção já no primeiro ano da lavoura, em geral, paga o custo do adubo e da aplicação e seu resultado se prolonga pelos cortes seguintes”, informa. Fonte: Agrolink

10/07/2020– 14:48

A Honda Motor comprará uma participação de 1% na fabricante chinesa de baterias para veículos elétricos (EVs) Contemporary Amperex Technology (CATL) e ambas desenvolverão em conjunto o componente, disseram as empresas nesta sexta-feira. O negócio ocorre em um momento em que fabricantes de automóveis e de baterias estão unindo forças para eletrificação do setor. A CATL disse no ano passado que desenvolveria baterias com a Honda e também forneceria baterias para Tesla, Toyota e Volkswagen. Honda e CATL disseram em comunicado que desenvolverão tecnologias de baterias e farão pesquisas sobre reciclagem delas. A Honda lançará seu primeiro veículo elétrico com bateria da CATL na China em 2022 e expandirá a parceria globalmente com o fornecimento estável de baterias no futuro. Para o mercado norte-americano, a Honda fez uma parceria com a General Motors para desenvolver dois novos veículos elétricos. As duas também estão trabalhando para desenvolver a tecnologia de veículos movidos a células de hidrogênio. A CATL está construindo uma fábrica de baterias na Alemanha e está considerando expandir para a América do Norte.

10/07/2020– 14:39

Os municípios que não aderiram ao plano “Minas Consciente”, do governo de Minas, podem ter que fechar os comércios não essenciais. A determinação é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que atende a uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC). Com a decisão, João Monlevade pode ser atingida. Isso porque a cidade não integra a lista dos 176 municípios que fizeram adesão ao “Minas Consciente” e também não segue a Deliberação n.º 17, do Comitê Extraordinário Covid-19, do governo estadual. A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de João Monlevade garantiu que a Procuradoria Jurídica do Município já trabalha para que a cidade não tenha que fechar os comércios não essenciais. Na prática, conforme a ação, medidas de flexibilização e de autorização para a prestação de serviços não essenciais promovidas de forma desordenada por um município impactam decisivamente o município-polo, onde via de regra estão concentrados os recursos de alta complexidade, e, de forma geral, produzem consequências em toda a região de saúde. “Assim, percebe-se que as normas que consagram medidas de prevenção à Covid-19, no âmbito da atividade de vigilância epidemiológica, superam o nível local e devem estar a cargo do estado, no exercício de sua competência normativa”, atesta o procurador-geral de Justiça Antônio Sérgio Tonet que completou: “a situação que vivemos no estado é muito preocupante. Nós precisamos reformar esse apoio para que haja isolamento social. A Justiça reconheceu isso e concedeu a liminar. Quem estiver fora do Minas Consciente vai ter que abrir apenas serviços essenciais”. Preocupação Entre as preocupações expostas pelo MPMG, está o crescimento diário no número de óbitos no estado e relatórios técnicos do Centro de Operações de Emergência em Saúde (CoesMG) apontando que, mesmo com a expansão ocorrida na rede de serviços, há risco concreto de esgotamento da capacidade instalada, em especial, de leitos de UTI. Além disso, a escassez de medicamentos anestésicos é um componente que agrava o quadro assistencial. Em contatos constantes com órgãos e entidades de saúde, o Ministério Público verificou que a situação dos estoques do chamado “kit intubação” é crítica. Há relatos de hospitais públicos e privados sem estoque, tendo que suspender o atendimento de novos pacientes, adiando cirurgias cardíacas e oncológicas pela falta de medicamentos.

10/07/2020– 13:20

A aguardada tecnologia de internet móvel de quinta geração (5G) já tem data e local para estrear no Brasil. Ela será ativada na próxima terça-feira, 14, em São Paulo e no Rio de Janeiro, com a cobertura restrita a alguns bairros. Esta será a primeira rede 5G da América Latina. Por enquanto, a novidade será uma exclusividade da Claro. A operadora decidiu tomar um "atalho" para ofertar a nova geração de internet antes das suas concorrentes. A operadora vai empregar uma tecnologia desenvolvida pela Ericsson que permitirá à tele ligar o 5G nas frequências (espécies de "rodovias" por onde trafegam os sinais) já usadas para 4G, 3G e 2G. A mesma estratégia foi adotada recentemente por operadoras que quiseram antecipar a cobertura em países como EUA, Alemanha e Suíça, por exemplo. A rede, no entanto, não vai desfrutar de outras vantagens do 5G, como a baixa latência (espécie de tempo de reação entre um pacote de dados ser enviado para a rede e retornar ao dispositivo). É um dos fatores mais importantes para a tecnologia, que pode garantir, por exemplo, a segurança de carros sem motorista nas ruas. Leilão A expansão do 5G em larga escala e pleno potencial no Brasil ainda depende do leilão das faixas de frequências que será promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O certame estava previsto para 2020, mas ficou para 2021, ainda sem data definida. Ali serão leiloadas as faixas específicas por onde o sinal do 5G vai alcançar todo o País, sendo que a principal delas será a de 3.500 Mhz. O leilão está atrasado porque a Anatel ainda estuda como evitar que o 5G "trombe" com o sinal de parabólicas, que também usam a mesma frequência. "Algumas coisas ainda dificultam a expansão do 5G no Brasil. Daí a importância de evoluir a partir das redes já disponíveis", explica Paulo César Teixeira, presidente da unidade de consumo e empresas da Claro. Nessa operação, a Claro vai usar, inclusive, frequências que pertenciam à Nextel, operadora que foi adquirida no início deste ano. Segundo Teixeira, isso não significa que a empresa não vai participar do leilão. Bairros No Rio de Janeiro, a cobertura do 5G começará por Ipanema. Até o fim de setembro, chegará também a Leblon e Lagoa, se expandindo por toda a orla, do Leme até a Barra da Tijuca. Em São Paulo, a cobertura parte da região da Avenida Paulista e Jardins. A Claro promete que o 5G terá conexões 12 vezes mais velozes que o 4G convencional. Segundo Teixeira, nos testes já foram registrados picos de até 400 megabytes por segundo, valor bem maior que a velocidade média da banda larga no País, na casa dos 50 megabytes por segundo. Na estreia do 5G, os brasileiros ainda terão que lidar com a pequena disponibilidade de dispositivos compatíveis. Para contornar o problema, a Claro fechou parceria com a Motorola, que lançou na semana passada o Motorola Edge, compatível com a rede. Ele tem tecnologia da Qualcomm e é vendido por aqui a R$ 5,5 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

10/07/2020– 12:46

Como diversos drones podem e estão sendo utilizados no Brasil para ajudar no combate ao surto de coronavírus, causador da COVID-19   Não faz muito tempo que os drones começaram a aparecer para o consumidor que não é profissional, seja para ver se o telhado está com todas as telhas após um vendaval ou até mesmo para registrar as férias de um ângulo diferente. Polêmicas com regulamentação e direitos à parte, as pequenas aeronaves com asa fixa, ou não, também estão ajudando na hora de combater o coronavírus. Asa Fixa? Antes de mais nada, vamos filtrar o termo de asa. Existem basicamente dois tipos de drones no mundo, sendo o primeiro e mais popular chamado de multirotor, que é aquela aeronave que mais parece um helicóptero com quatro conjuntos de hélices. Já o segundo, menos comum no mercado, é o de asa fixa e ele tem a cara de um avião. Parrot Disco, faz parte dos drones de asa fixa. Foto: divulgação/DJI Assim como acontece na aviação, cada tipo de drone tem suas vantagens e desvantagens. Enquanto os multirotores podem parar no ar e decolam de um ponto fixo, na vertical, os modelos de asa fixa são lançados ou precisam de uma pista de decolagem. A vantagem das asas fixas é que estes drones podem seguir por mais tempo, já que as asas garantem maior sustentação no ar e isso faz o consumo da bateria cair, com alguns modelos passando de duas horas de autonomia. Quer um exemplo de enorme autonomia em asa fixa? O Global Hawk é um drone de asa fixa criado pela Northrop Grumman, que utiliza um motor turbofan Rolls-Royce e que tem autonomia de 22.780 quilômetros, em velocidade máxima de 629 km/h e que é o suficiente para dar mais do que meia volta na Terra sem parar para reabastecer – este não é movido por baterias. DJI Mavic Mini, recente modelo multirotor Eles também são capazes de cobrir distâncias maiores nos modelos para o povo mesmo, enquanto que o multirotor cobre uma área menor, que pode ter mais obstáculos e a navegação em ambientes internos já é possível quase sem problemas. Ok, o que vai neles além das câmeras? DJI MG-1P. Foto: divulgação/DJI Ambos os modelos podem sair do chão com alguma carga e ela pode ser muito maior do que apenas uma câmera, junto da bateria e sensores que são necessários para comandos remotos com algum auxílio. O MG-1P da DJI, por exemplo, é um multirotor que utiliza oito motores e consegue levantar com um tanque com capacidade para 10 litros de qualquer coisa que você quiser, respeitando o peso de 10 quilos de carga máxima. Ele foi projetado para ser utilizado na agricultura e oferece três quilômetros de alcance para as câmeras de alta resolução, com um controle que pode operar até cinco aeronaves ao mesmo tempo. Sem o retorno em vídeo, todos os drones podem ser controlados visualmente por até cinco quilômetros. Uso durante a pandemia Foi exatamente este tipo de drone, um multirotor com tanque acoplado ao corpo, que vem sendo utilizado de forma mais direta no combate ao coronavírus, causador da COVID-19. Iniciativas que acontecem em cidades como Ampére (PR) e Porto Alegre (RS). Porto Alegre, RS – 16/04/2020 – Teste de desinfecção com drones na Praça XV. Foto: Anselmo Cunha/PMPA Por lá, usuários de uma plataforma que reúne operadores de drones de pulverização de lavouras, chamada VOA, utilizam uma solução de desinfetantes com base água, cloro ou cloreto de benzalcônio e que são pulverizados em áreas públicas da cidade, como praças e ruas. O alcance da pulverização é de 20 hectares, ou 200 mil metros quadrados. A mesma VOA, em parceria com a Farma Conde, está operando 16 aeronaves em São José dos Campos (SP), três em Osasco (SP) e utilizou quatro de suas aeronaves para desinfetar a Arena Corinthians e 500 km de ruas e espaços públicos do entorno do estádio, enquanto que a Secretaria de Serviços Urbanos de Cuiabá (MT) utiliza três destes drones para a mesma função. Em Porto Alegre (RS) o produto utilizado é bastante semelhante e foi produzido pelo Instituto de Química da UFRGS. Na capital gaúcha os alvos da pulverização são pontos de ônibus, locais de grande circulação e áreas de difícil acesso. Em Paraisópolis, maior comunidade do estado de São Paulo (SP), oito drones também estão fazendo a pulverização de desinfetantes com base em cloro para limpar vielas e áreas onde os outros meios de espalhar o produto não conseguem chegar com facilidade. Outras soluções com o mesmo tipo de drone estão em uso em uma área de 400 quilômetros nas cidades paulistas de Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba. O composto do spray ajuda, mas não sozinho Em um papo com o Tecnoblog, Gilberto Martin Berguio, médico sanitarista e professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), diz que “qualquer medida que a gente consiga fazer, é sempre positiva”. “O composto ajuda na higienização, como produto que ajuda na diluição da membrana lipídica e que pode matar o vírus”, afirma Berguio. Para ele, a ação é bastante positiva por alcançar áreas onde a higienização tradicional tem dificuldades de chegar, mas não elimina a necessidade de limpeza com água e sabão. Além disso, o médico alerta para o risco de que a ação diminua a precaução que as pessoas precisam ter. “Nem mesmo só o uso da máscara pode controlar a doença. Higienizar os ambientes, desde água e sabão no chão, álcool 70 nas mesas, todas essas medidas se somam. Medidas mais visíveis [como os drones] podem fazer as pessoas relaxarem as outras como máscara, água e sabão nas mãos, um metro e meio de distância entre cada uma e só sair quando necessário”. O cloro ainda pode causar problemas como alergia em algumas pessoas, indo até para um quadro de intoxicação – dependendo da diluição que é feita. É complemento, assim como álcool gel é para a água e sabão. “Tem que fazer parte do combo, não pode ser sozinho” “Um efeito complexo pode ter solução menor do que o mais simples. Ainda não existe um produto que você passe no ambiente e daqui duas ou três horas esteja livre,” conclui o médico. Olhos e alertas dos céus Em Palmas (TO) a polícia militar escolheu outro tipo de uso e que vai mais para a vigilância do que a pulverização. Um drone da linha Mavic sobrevoa áreas da cidade para observar o comportamento dos cidadãos em locais de grande aglomeração. A ideia é de oferecer apoio visual para as tropas no chão. Câmera térmica acoplada ao Mavic 2 Enterprise da DJI. Imagem: divulgação/DJI Utinga (BA) e João Pessoa (PB) seguem o mesmo exemplo e passaram a adotar um drone que fiscaliza o cumprimento do distanciamento social de seus moradores. Recife (PE) utiliza três Mavic 2 Enterprise Dual equipados com uma câmera infravermelho para monitorar a temperatura das pessoas em áreas de grande circulação, com ajuda de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco e do Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco. Pessoas com temperatura de 38 graus ou mais, são monitoradas. Todos estes drones de Recife também utilizam alto-falantes para falar com quem não respeita o distanciamento social. Estratégia semelhante a da Prefeitura de São Sebastião, no litoral paulista. Prefeitura do Rio utiliza drone com alto-falante de 100 db. Foto: Marcos de Paula / Prefeitura do Rio de Janeiro Um exemplo que ficou famoso foi o do Rio de Janeiro (RJ), onde a Prefeitura da cidade vem utilizando o mesmo modelo de drone, só que sem a câmera infravermelho e que tem o trabalho de lembrar as pessoas que elas deveriam estar em casa, além de lembrar que o uso da máscara dificulta o contágio. A estratégia carioca também é utilizada em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Asa fixa tem outro potencial Já que a vigilância e a desinfecção são mais utilizados, os drones de asa fixa ganham menor importância, mas ainda podem aparecer aqui e ali. Antônio Pedro Timoszczuk, membro do Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), lembra que este tipo de aeronave já foi utilizada em 2019 pela empresa americana Zipline para entrega de exames de sangue em Gana. “Estes drones entregaram sangue e outros materiais em áreas rurais da Gana em poucos minutos”, explica Timoszczuk em entrevista ao Tecnoblog. A grande autonomia e raio de atuação ajudam neste momento, já que fazer a mesma entrega de carro levaria horas, além de envolver mais pessoas em uma ação que transporta material de risco biológico. Drone da Zipline é capaz de entregar vacinas, testes de sangue e mais. Foto: reprodução/Zipline A Zipline já está no ramo logístico com drones de asa fixa desde 2016 e já trabalhava com contratos com hospitais, mas agora o número de chamados aumentou e a carga também, indo desde o exame de sangue, passando por vacinas e até suprimentos médicos que são entregues em áreas mais remotas. Mesmo que caminhando para o começo do fim da quarentena (ainda vai demorar, vai por mim), fica claro que os drones podem ser mais aliados e úteis do que apenas em uma lavoura mais conectada ou com olhos curiosos lá do céu. O uso dos multirotores é mais prático e deve continuar assim com modelos cada vez com maior autonomia e capacidade de carga, principalmente por seu tamanho mais compacto do que os modelos de asa fixa. Por fim, fica uma dica bem transmitida por Gilberto Martin Berguio: o drone lá por cima espirrando algum composto que desinfeta o local não torna a área mais segura ao ponto de poder relaxar os cuidados pessoais, ok? Máscara no rosto (não no pescoço, no bolso e muito menos pendurada na orelha), mãos limpas e distanciamento entre as pessoas ainda são mais importantes.   Fonte: Tecnoblog

10/07/2020– 05:00

A secretaria municipal de Saúde de Viçosa, orientada por normas de saúde e pelo Conselho Técnico, considera que o município possui condições técnicas e sanitárias para manter em funcionamento os estabelecimentos comerciais vistoriados e já autorizados. O anúncio é feito após o Governo do Estado suspender a “onda amarela” do programa “Minas Consciente”, em função do avanço da pandemia. O “Minas Consciente” divide o estado em regiões e avalia a condição daquela região para enfrentar a pandemia. A partir dessa avaliação regional, o programa prevê a liberação gradual de atividades econômicas, divididas em 04 (quatro) “ondas”. Se tivesse aderido ao programa, Viçosa estaria classificada na região Leste do Sul, que inclui as microrregiões de Ponte Nova e Manhuaçu. Nessa região, passou a vigorar, novamente, a “onda branca”. Com isso, salões de beleza, papelarias e lojas de roupas, por exemplo, deveriam ser fechadas. A medida impactaria cerca de 1200 estabelecimentos viçosenses que já foram fiscalizados e estão autorizados a funcionar por cumprirem as medidas técnicas e sanitárias de controle da doença. Segundo o secretário municipal de Saúde, Marcus Schitini, em relação às demais cidades da região Leste do Sul, “Viçosa tem circunstâncias favoráveis para mantermos as atividades econômicas já liberadas: os números atuais são de 56 casos, nenhuma morte confirmada e uma taxa de apenas 4% de ocupação de leitos, todos clínicos. A capacidade hospitalar exclusiva pra COVID-19 é de 67 leitos, entre clínicos e UTI”, afirma.

03/07/2020– 15:42

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou com vetos a lei que torna obrigatório o uso de máscara em locais públicos e nos meios de transportes em todo o país. A lei foi publicada na edição de hoje (03 de julho) do Diário Oficial da União e já está em vigor. O texto original foi votado e aprovado pelo Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados) no mês de julho. Entre os trechos vetados pelo presidente estão a obrigatoriedade do uso de máscara em estabelecimentos comerciais, industriais e de ensino, templos religiosos e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas. Esses estabelecimentos também ficam dispensados de fornecerem máscara para seus funcionários. Outro veto do presidente refere-se ao valor da multa que ficará por conta dos estados e municípios decidirem pelo valor. Os órgãos públicos também não serão obrigados a distribuir máscaras gratuitamente para grupos vulneráveis, como os moradores de rua.

03/07/2020– 15:39

Pesquisa aponta que busca por informação sobre Covid-19 fidelizou ainda mais o público em programas de rádio jornalismo. A audiência do rádio segue em alta durante a pandemia de corona vírus. Segundo pesquisa kantar ibope, 74% dos ouvintes estão sintonizados ainda mais na emissora favorita. Neste quesito, houve um aumento de três pontos percentuais entre abril e maio, a busca por informação é o principal fator para este aumento de audiência nas emissoras de rádio nos principais mercados do país. E a tendência é mundial, nos estados unidos também é verificada uma alta na procura por rádios jornalísticas. O instituto nielsen avalia que a retração na economia global pode mexer no mercado radiofônico, mas fica o alerta: quem não anuncia, não vende – e o rádio segue sendo um veículo de credibilidade, com público fiel e, mais do que nunca, com audiência consolidada. Sonora da Notícia

30/06/2020– 23:13

  Com atividades suspensas devido à pandemia, espaços esportivos em Ponte Nova e região estão passando por reformas e manutenções. Destaque para o Estádio Caetano Cenachi Neto, em Rio Doce (foto). Veja esta e outras notícia esportivas acessando o jornal aqui.

27/06/2020– 23:20

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