Por volta das 16h30min da última segunda-feira, 23 de agosto, um foco de incêndio queimou quase a totalidade da vegetação rasteira, árvores e arbustos na entrada do Bairro Copacabana, nas imediações da capela/grupo que abriga uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, considerada a Santinha de Copacabana. Este é o quarto incêndio em menos de 03 (três) meses na região que fica na margem direita do Rio Piranga. Não houve ação do Corpo de Bombeiros e não há registro se foi o incêndio criminoso ou pela combustão. O primeiro incêndio aconteceu na noite de 09 de maio, quando foram queimadas ou chamuscadas mais de 300 mudas de árvores nativas que foram plantadas meses antes pela AmaCopa (Associação Comunitário dos Moradores e Amigos do Bairro Copacabana e Adjacências) para a criação de uma Unidade de Conservação entre os bairros Cidade da Serra, Nova Copacabana e Copacabana. O fogo não foi contido e não se sabe sua origem. No primeiro sábado deste mês de agosto, dia 07, depois do meio dia, um incêndio foi registrado na área da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), no Bairro CDI. Segundo informações do presidente da entidade, Alfredo Padovani, “se não fossem tomadas medidas urgentes e eficazes por parte do funcionário da entidade, o incêndio poderia ter alcançado grandes proporções e atingido o prédio-sede”. Resultado de incêndio nas imediações da sede da APAE, em 07/08  

A secretaria municipal de Obras fechou a Avenida Caetano Marinho, Centro de Histórico de Ponte Nova, por tempo indeterminado, desde quinta-feira, 19/08 (ontem). Objetivo é refazer obra de calçamento em paralelepípedo que foi realizada pela empresa “Pilone Construção e Conservação” (Matozinhos-MG) entre janeiro e abril de 2020, com um valor superior R$ 236 mil. O serviço realizado em plena época de chuva foi duramente criticada pela comunidade e por profissionais de engenharia civil. Prevista na época para durar 30 dias, ela se estendeu por mais de 100 dias, quando a Avenida Caetano Marinho foi reaberta em 20 de abril, um dia antes do feriado nacional dedicado a Tiradentes. Na ocasião, o secretário municipal de Obras, Luiz Borges (continua no cargo) disse: “Em nome do prefeito Wagner Mol e do Diretor do DMAES Anderson Sodré, em especial, agradeço a compreensão e solidariedade dos moradores, comerciantes e prestadores de serviços que conviveram com as obras ao longo de mais de 90 dias”. Em 14 de janeiro de 2020, o Centro Histórico iniciava a obra, por meio de empresa terceirizada

Associação revitaliza a nascente de Copacabana, que fica na margem esquerda do ramal ferroviário A Associação Comunitária de Moradores e Amigos do Bairro Copacabana e Adjacências (AmaCopa) fará parceria com o Núcleo de Preservação Ferroviária de Ponte Nova (Ferropon), com o objetivo de resgatar a história da ferrovia e promover ações para a retomada do funcionamento do trecho do ramal ferroviário no Bairro Copacabana. Não para trens de carga, mas para aproveitar o espaço como área de lazer e contato com a natureza. Segundo cálculos dos integrantes da AmaCopa, os trilhos estão intactos e o caminho a ser percorrido, cerca de 03 (três) quilômetros, passa pela nascente que irriga o chafariz (mina) de Copacabana, belas paisagens rurais. Os trilhos também passam por cima de um córrego. O presidente da AmaCopa, Marcinho de Belim, já manteve contatos com um dos integrantes do Ferropon (Alfredo Padovani), que cederá o Biciclotrem Turístico e pranchões para recomposição do leito ferroviário. Enquanto isso, a AmaCopa, prepara terreno para implantação da Horta Comunitária em parceria com a Semam (secretaria Municipal de Meio Ambiente) e a implantação de uma Unidade de Conservação com mais de 03 (três) mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. Desde o início do mês, são realizados trabalhos de recuperação da área anexa à nascente, com desentupimento da calha da rede ferroviária que acumula água, sendo atrativo para criatório de larvas do mosquito Aedes aegipty, transmissor de dengue, zika e chikungunya, doenças que podem levar à morte. Nascente de Copacabana A Estrada de Ferro Leopoldina foi a primeira ferrovia implantada no atual estado de Minas Gerais na região Sudeste do Brasil. Inaugurada em 1874, expandiu-se principalmente no estado do Rio der Janeiro e chegou até Vitória, no estado do Espírito Santo. Em Ponte Nova ela chegou em 1886, com a inauguração das estações de Rio Doce (era distrito de Ponte Nova) e Chopotó, pelo imperador D. Pedro II. Ramal ferroviário será recuperado para implantação do Biciclotrem Turístico Em 1957 foi incorporada pela Rede Ferroviária Federal (RFFSA), sendo que parte da malha foi revitalizada com a aquisição de novas locomotivas a diesel e elétricas, automotrizes, carros de passageiros em açocarbono e vagões de diversos tipos, além da melhoria acentuada da via permanente. Porém, esta fase também foi marcada por um progressivo declínio, com a supressão de vários ramais. Em Ponte Nova, a Rede Ferroviária Federal encerrou suas atividades ainda nos primeiros anos da década de 1980, deixando ramais abandonados, como o que passa pelo Bairro Copaca-bana, hoje um dos poucos remanescentes. Os outros foram arrancados e deram lugar a ruas e estradas rurais. “O resgate deste trecho, com a implantação do Biclotrem, é para não deixar a história morrer. Era muito progresso, muitos empregos e muita alegria. Eu convivi com isso. A AmaCopa quer que as gerações atuais e as futuras façam parte de uma história fabulosa”, disse Marcinho de Belim. Marcinho de Belim, presidente da AmaCopa, perto de um bueiro para escoamento de água de nascentes; construído pela Rede Ferroviária para a passagem dos trilhos