Um procedimento administrativo aberto pela Promotoria de Justiça do Ministério Público de Ponte Nova vai apurar denúncia que o licenciamento ambiental do matadouro municipal na localidade rural Ribeirão, mas proximidades do Anel Rodoviário e a menos de 01(um) quilômetro do perímetro urbano que fica no Conjunto Habitacional Abdalla Felício do Bairro São Geraldo. O inquérito foi aberto em 27 de outubro. Três dias antes (24/10), o prefeito Wagner Mol Guimarães, em entrevista realizada na Rádio Montanhesa (Canal Reis), respondeu ao editor do Líder Notícias, Líder Notícias, Ricardo Motta, que a obra está concluída afirmando que a parte da prefeitura municipal foi cumprida conforme determinado no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público. Wagner Mol Guimarães garantiu que o matadouro será entregue nos próximos dias para que seja administrado pela Associação de Comerciantes de Carnes de Ponte Nova. Ouvido pela nossa reportagem o presidente do Codema (Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente), Bruno do Carmo, que também é secretário municipal de Meio Ambiente disse que o processo de licenciamento foi rigorosamente dentro do que preconiza o Código Municipal de Meio Ambiente (Lei 4.088/2016). “ Vamos informar ao Ministério Público, com documentação, que prova legalidade do licenciamento do matadouro municipal”, disse Bruno do Carmo. Em 27 de junho do ano passado (2019) a Licença Ambiental era exibida pelo prefeito Wagner Mol (dir.) e pela presidente da ACCPN, Mônica Cheloni, ao lado do secretário Bruno do Carmo

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autarquias de Ponte Nova (Sindserp) publica comunicado da entidade classista, marcando para o dia 30 de novembro deste ano, a realização a realizações para a renovação da Diretoria Administrativa e Conselho Fiscal. locais de votação serão divulgados oportunamente após solucionadas quaisquer pendências que possam advir de questionamentos. Duas chapas se enfrentarão para cumprir um mandato de 05 (cinco) anos à frente do Sindserp, que foi criado em 22 de julho de 1988, antes mesmo de a Constituição Federal ser promulgada em 05/ 10/1988. Até esta data, as organizações sindicais de servidores municipais eram proibidas pela antiga constituição (1967) construída na Ditadura Militar. A CHAPA 01 tem no cargo de presidente José Geraldo Roberto, servidor público concursado em 1998 no cargo de Operador de Máquinas. Ele já foi diretor da entidade na gestão de Lourdinha Salles (1996-2002). A vereadora Tia Denise (Denise Aparecida Moura), atual vice do Sindserp, mas que está afastada por ser candidata à reeleição no Legislativo, inscreveu-se na CHAPA 02 para o cargo de presidente. Ela é servidora municipal na área da Educação Geraldo Jannus não é candidato à reeleição O atual presidente José Geraldo Freitas, o popular Geraldo Jannus, hoje exercendo a profissão de advogado, não quis se candidatar à reeleição e explica: “desde o início deste ano (2020) abracei o desafio de uma nova carreira profissional após me formar em Direito e conquistar minha aprovação na OAB. Vou dedicar o tempo possível à advocacia e por tal motivo, decidi não ser candidato à reeleição”. Ao indagarmos sobre sua gestão à frente da organização sindical, Geraldo Jannus, ele foi claro que assumir encontrou um cenário de muitas adversidades por causa de dívidas com fornecedores, prestares de serviços, encargos trabalhistas e previdenciários, além de desorganização operacional. “Renegociamos as dívidas, que eram de quase R$ 400 mil. Implantamos um novo modelo gerencial, especialmente de controle financeiro ao ponto de chegarmos hoje com nossas contas “no azul”, garantiu Geraldo Jannus. O dirigente sindical que entrou no serviço público municipal ainda em 1983, na gestão do prefeito Sette de Barros (1983/1988) afirmou a atual diretoria obteve conquistas importantes, além dos reajustes salariais que permitiram certa recomposição das perdas sofridas ao longo dos anos, além de restabelecer parcerias e convênios para oferecer mais e melhores serviços aos nossos sindicalizados. “Apoio a CHAPA 02, que tem Tia Denise como candidata e é composta por pessoas de nossa atual diretoria e outros, que sem dúvida alguma, estão prontos para fazer mais e melhor que fizemos nestes 05 anos. Não fiz tudo que precisa ser feito, mas fiz o possível e bem feito. Encerrei minha gestão com consciência de dever cumprido”, encerrou o dirigente sindical.  

Uma obra sui generis em Ponte Nova começa a ser erguida em uma das laterais (interior) da Ponte da Barrinha: a prefeitura municipal por meio da secretaria municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico está construindo um espaço para o plantio de flores e arbustos, promovendo a mobilidade urbana, harmonizando o espaço e humanizando os caminhos para carros e pedestres. A obra inspira debates, mas recebeu elogios dos ambientalistas de Ponte Nova, que vêm o resgate da natureza como ponto central. A Ponte Cantídio Drumond, com 84 metros de comprimento, foi inaugurada em 1931para facilitar o trânsito de carros e pedestres que passaram a habitar a margem esquerda do Rio Piranga (Vila Centenário e Triângulo). Todos tinham que recorrer à Ponte Arthur Bernardes, erguida em 1921, dez anos antes da construção da Ponte da Barrinha. O percurso era longo até à região chamada Praia, onde hoje está localizado o Banco do Brasil. Segundo informações, na outra lateral o passeio para pedestres será rebaixado e aumentado em sua largura para que possa ser usado como mão e contramão. A iluminação será substituída com implantação de postes imperiais com lâmpadas de LED. Com isso, a mobilidade urbana estaria dentro de padrões civilizados, com pedestre e carros harmonizados, inclusive porque na Ponte Nova só é permitido o trânsito de veículos pequenos e leves, que reduzirão a velocidade em função do estreitamento da pista da ponte. No lado esquerdo da ponte o passeio será alargado

O empresário Flávio “Flavinho” Raimundi e seu sobrinho José Ricardo, o Cadinho, deram uma boa notícia aos antigos e atuais frequentadores do Bar e Lanchonete Estrela do Oriente que encerrou suas atividades no dia 10 de julho, devido à falta de atividade por causa da pan-demia do coronavírus que impedia os bares e lanchonetes de manter as portas abertas. O local será reaberto ao público. Pelo cronograma das obras de remodelação, reforma e adaptações, as portas serão abertas, possivelmente, neste mês de outubro, dentro das comemorações dos 154 anos de emancipação político-administrativa de Ponte Nova. Em julho, a razão alegada por Sebastião (Tião), microempreendedor que trabalhou no local por mais de 38 anos (primeiro como empregado e depois como arrendatário) seria o valor alto do aluguel. Com Tião trabalhava José Antônio, o Gabiru, que hoje virou motoboy. Novo Estrela do Oriente: depoimentos dos empresários Segundo Flavinho Raimundi, o Estrela do Oriente, local que ele administrou durante 22 anos, é um bar de tradição. Ele comenta que ficou ausente da direção do bar durante 12 anos e devido aos acontecimentos da pandemia, os últimos locatários e administradores do bar, o Tião e o José Antônio, não puderam mais dar continuidade à gestão do lugar. A princípio, Flavinho, não tinha o objetivo de retornar gerir o bar, mas após pensar sobre o assunto e conversar com a sua esposa Márcia, o empresário do ramo de bares e buffet resolveu reassumir o negócio. O empresário disse que o nome Estrela do Oriente é marca tradicional de 50 ou 60 anos atrás. Flavinho acredita que por tudo isso, “essa história não poderia parar por aí” e completa que o tempo que passou na direção do bar foi muito gratificante e que as pessoas que frequentavam o local ficaram muito entusiasmadas com a volta dele para a direção do bar. Flavinho disse também que o que o motivou a reassumir o negócio foi a parceria com o seu sobrinho José Ricardo Raimundi (Cadinho), que retornou para Ponte Nova há pouco tempo. Para reinaugurarem o bar estão fazendo uma reforma geral no imóvel. “Estamos derrubando tudo e levantando de novo. O local ficará aconchegante e ventilado e com cara nova na reabertura, com designer modificado e mais novo. A questão da acessibilidade aos especiais também foi pensada e consta na reforma do bar”, disse Flavinho. Segundo José Ricardo (cadinho), o happy hour dos frequentadores da Avenida vai ser incrementado com qualidade e bom gosto. E o bar retornará aos tempos onde cada dia da semana oferecia um prato especial de tira-gostos aos seus clientes. E durante o dia também, abrirão bem cedo, oferecendo um bom lanche e o cafezinho tradicional. Cadinho também acredita que o “clima” do bar, de “muito calor humano” e confraternização das pessoas antes de irem para as suas casas depois do trabalho continuará a ser a marca registrada do Bar e Lanchonete Estrela do Oriente. Flavinho e Cadinho em frente ao prédio da Lanchonete Estrela do Oriente, ainda fechado