Adilson Bombassaro

Sensibilizado com a maior tragédia verificada no rio Grande do Sul, me traz de volta às origens. Sou filho de gaúchos e naquelas “plagas” tenho familiares. Nos contatos que mantemos sinto que a tragédia é maior do que a mídia vem mostrando. As dificuldades aumentam à medida que o Estado se agarra a narrativas para engambelar o cidadão urbano e o homem do campo, esse, é aquele que mantém viva a tradição deixada pelos Charruas. O aumento na produção de alimentos. Alimentos que agora não temos. Chega-se ao cúmulo de barrar nas fronteiras frotas de carretas com donativos pela estúpida razão de não ter nota fiscal. Como é possível se juntar notas quando centenas de doadores compõem cargas com milhares de itens? Onde está a coordenação do governo do RS? No sentimento nativo e único do gaúcho, Eduardo Leite (1985 Pelotas) é do PSDB e cumpre 2º mandato no cargo, tem falhado na prática e se concentrado nos efeitos políticos. Estamos diante de um acontecimento cujas dimensões serão conhecidas quando as águas baixarem totalmente. As perspectivas não são boas. Mais de 414 cidades atingidas. Mais de 100 mortes e 383 mil desabrigados. Onde a água baixou o cenário é catastrófico. Territórios devastados e bens irrecuperáveis. Num Estado com tradição na pecuária, há perda considerável de criações de abate. Na agricultura as perdas ainda não podem ser mensuradas, mas estima-se de grande monta. Os produtos em silos podem perecer por falta de escoamento. Leite vem sendo jogado fora ou doado se possível. Falta água e energia elétrica, que vem sendo suprida pelo Uruguai. Esse mesmo país que quis enviar aeronaves e socorristas para ajudar e foi rejeitado pelo governo de Luiz Inácio. Onde se envolve a política acaba o bom senso. Na conta dos desaparecidos famílias inteiras são encontradas mortas no forro das casas por falta de resgate. A inundação em determinados locais ultrapassou 8 metros. A frota de helicópteros do Estado foi insuficiente e desnorteada, em que pese os esforços. Do governo federal ouviu-se muitas promessas e poucas ações. Não fossem os voluntários gaúchos a perda de vidas seria maior. Muitos foram impedidos de utilizarem seus jet skis e barcos por falta de licença em mãos. O resgate era imprescindível naquele momento. O “Véio da Havan SC” mobilizou sua frota de helicópteros e fez centenas de salvamentos. Os funcionários da organização arrecadaram mais de 1 milhão de reais em 02 dias. Esse montante não foi enviado a conta do governo, mas sim a entidades assistenciais idôneas. O voluntariado está salvando e junto com a iniciativa primada reconstruirá o Rio Grande do Sul. O governador está perdendo a simpatia dos maragatos e chimangos. Quando os holofotes se acendem todos aparecem e prometem. Gostaria de ver ao longo dos próximos meses a divulgação das integralizações das promessas feitas pelo STF, Governo do Brasil, Congresso Nacional, bancos estatais, CNBB, ajudas pelo PIX e outros. Quanto, de onde e como foi utilizado esse dinheiro. Mas sabemos de antemão que estamos por nossa conta e risco. Quem puder, ajude com qualquer valor. Deus haverá de recompensá-lo. Obrigado!  

13/05/2024– 10:34

Há nova mobilização pró-construção da segunda alça do Anel Rodoviário em Ponte Nova. O principal objetivo é eliminar o trânsito pesado das principais vias urbanas. Atualmente o transporte pesado sentido Viçosa-BEAGÁ-Espírito Santo causam danos ao pavimento, além do risco de acidentes. A mobilização reuniu entidades (Acip-CDL), Administração Municipal, Câmara de vereadores, empresários e a presença do deputado estadual Adriano Alvarenga (PP), do Diretor-geral do DEER/MG Rodrigo Rodrigues Tavares e do Prefeito Wagner Mol Guimarães (PSB). Representando a ACIP/CDL fomos recepcionados na sede da Bartofil Distribuidora pelo empresário Carlos Bartolomeu. A comitiva percorreu o trajeto onde se pretende construir a estrada. Segundo previsões do Diretor-geral do DEER/MG até o final do corrente ano o estudo deverá estar concluído. A licitação para o projeto está em processo adiantado com custo absorvido pelo governo de Minas Gerais via DEER. Antes do detalhamento, o custo da obra é estimado em 50 milhões de reais, segundo previsão do Diretor-geral Rodrigo Tavares. Como se sabe, o Estado de Minas possuiu uma dívida de 156 bilhões de reais com a União. As diversas tentativas de aderir ao RRF e parcelar tal monta tem encontrado dificuldades por estar envolta na visão política oposicionista. Na última sexta-feira (19/04) o ministro do STF Nunes Marques concedeu mais 90 dias para o Estado aderir às condições oferecidas para o parcelamento. Esse montante tira do Estado Mineiro a capacidade de investimento. Não há facilidade nenhuma para que Minas Gerais reorganize definitivamente suas finanças. Essa dívida foi herdade da incompetência de gestão do governo anterior, Fernando Damata Pimentel do PT (2015-2018). Na verdadeira democracia qualquer Estado da Federação deve ser tratado em igualdade de condições com os demais. As facilidades oferecidas para aqueles alinhados política e ideologicamente com o Governo Federal não são oferecidas a Minas Gerais. Chegamos ao ponto de ouvir sugestão do ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, que Minas deveria oferecer para estatização entidades como a Cemig, Copasa e Codemig. Os valores seriam abatidos da dívida. Sugeriu ainda que Minas Gerais congele salários dos servidores, reduza o teto de gastos e utilize esses valores para pagar a União. Estão querendo estagnar o desenvolvimento de nosso Estado. Estamos na contramão do mundo. A economia precisa de menos Estado e mais iniciativa privada. Inadmissível congelar salários e penalizar quem trabalha. Inadmissível querer condenar Minas de tantas lutas e tradições ao ostracismo. Não vamos jogar a toalha. O anel é a joia que necessitamos há décadas. Para viabilizar será preciso forte mobilização e esforço permanente. O Diretor-geral do DEER/MG Rodrigo Tavares convocou esforço geral para transformar o sonho em realidade. Sugeriu ao deputado estadual Adriano Alvarenga fazer gestão junto aos demais deputados para que direcionem emendas para a obra. Da mesma forma, contrapartida por parte do executivo municipal. Se conseguirmos integralizar 50% do valor (R$ 25 milhões) o DEER terá mais facilidade para obter o restante. Ficamos por conta da obtenção da verba. O futuro de Ponte Nova não pode ser desenhado com carretas transitando entre nossa gente. Ainda não temos data para sermos felizes!      

26/04/2024– 12:01

Predominantemente o mundo está dividido geopoliticamente entre esquerda versos direita e democracia versos socialismo. Nesses regimes a intensidade de cada um difere de acordo com os interesses políticos e econômicos da globalização. As alianças, com parceiros afins, são indispensáveis porque ninguém sobrevive isoladamente nesse contexto. Assim dá para começar a entender os riscos do conflito no Oriente Médio. A criticidade aumentou após os ataques do Irã contra o território de Israel. Árabes e judeus já viveram em harmonia no território que hoje corresponde a Israel. Quase um século atrás, porém, a paz deu lugar a uma onda de violência sem fim. Na região, Israel é o único país alinhado ao eixo democrático. Essa condição lhe concede apoio permanente das nações alinhadas na OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte. A defesa de seu território tem apoio bélico dos EUA, França e Reino Unido, principalmente. Até 1979 o Irã foi aliado desse eixo, mesmo adotando o regime monárquico do XÁ REZA PAHLAVI. Naquele ano teve início a Revolução Islâmica dando origem à teocracia islâmica liderada pelo Aiatolá Khomeini, pondo fim a ocidentalização do país e a crescente desordem política, aumento da pobreza e corrupção. Grande produtor de petróleo, o Irã foi invadido pelo Iraque de "Saddam Hussein" gerando longo conflito (1980 a 1988). Além das disputas fronteiriças e de questões políticas, havia a questão religiosa. Um milhão de pessoas foram dadas como mortas no conflito. Nessa guerra o Irã recebeu ajuda (armamento) dos Estados Unidos, de olho no petróleo iraniano. As potências mundiais desenvolvem ações diplomáticas para evitar conflito mais amplo na região. Na última 4ª feira o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, visitou Israel. Após a visita, o ministro disse que Israel decidiu claramente retaliar contra o Irã devido aos ataques com mísseis e drones ocorridos no último sábado (13). O aviso parece contundente. O Irã alega que foi resposta ao ataque aéreo israelense (1º abril) à embaixada iraniana em Damasco/Síria, resultando na morte de 2 generais de alta patente e 04 oficiais. Israel alega que os militares desenvolviam ações terroristas para atingi-la. Sabidamente o Irã atua, mesmo estando fora do conflito Israel e Hamas, este sediado na Faixa de Gaza. Existe um grupo terrorista denominado “Eixo da Resistência”, que além do Hamas agrega o Hezbollah (Síria) Houthis (Iêmen) e grupos armados xiitas no Iraque e Síria. Recebem apoio financeiro e armamentos. O Irã é alinhado a China, Correia do Norte e Rússia. Fornece drones e misseis para a Rússia utilizar no conflito com a Ucrânia. Considero exagerada a previsão de que o aumento do conflito no Oriente Médio pode desencadear a 3ª guerra mundial. Os protagonistas conhecem bem os efeitos de um conflito desse porte. Armamento nuclear existe em diversos países e a sobrevivência da humanidade, incluindo aqueles que as tem, dependem do não uso. Na briga, ninguém vai apanhar com o “paiol cheio de pólvora”. A preocupação do momento é com a economia e vidas humanas. Exatamente nessa ordem, infelizmente.              

19/04/2024– 10:34

Começou o maior torneio de futebol do nosso continente, chamado Conmebol Libertadores da América. A princípio esse nome era incomum. Mas não foi com ele que o torneio foi criado. Foi em 1959 e a primeira disputa ocorreu em 1960 reunindo 07 equipes. A disputa foi chamada de Copa dos Campeões da América. A partir de 1965 é que passou a se chamar Copa Libertadores da América. O nome reverencia aqueles que lutaram pela independência de seus países, principalmente na luta contra os espanhóis nos séculos XVIII e XIX. Os nomes mais conhecidos são os de Simon Bolivar, José de San Martín, Bernardo O’Higgins, Manuel Belgrano e Don Pedro I, dentre outros. Logo começaram os grandes patrocínios, com seu nome colocado no meio. Em 1997 aconteceu o primeiro grande patrocinador e o torneio passou a chamar-se Copa Toyota Libertadores. A partir de 2017 passou -se a chamá-lo de Conmebol Libertadores da América, quando a entidade Sul-Americana decidiu não mais negociar os “naming-rights”. Até a edição de 2023 os países que mais venceram o torneio foram: Argentina (25) Brasil (23) Uruguay (8) Colômbia (3) Paraguay (3) e outros com 1. Aqui nas Minas Gerais o Atlético tem 1 título e o Cruzeiro 2. Neste ano participarão 47 equipes de 10 países. A Conmebol Libertadores passou a ser a competição de futebol mais importante do continente. Não só pelo prêmio em dinheiro, mas por possibilitar participação no mundial de clube organizado pela FIFA. Além do prestígio e da cobiçada taça, o vencedor vai embolsar o equivalente a R$ 115 milhões. Esse prêmio é maior daquele oferecido pela FIFA no Mundial de Clubes. A disputa vai ser intensa e não existe jogo fácil, mesmo que os brasileiros se intitulem favoritos. Vai ser preciso ser favorito dentro das quatro linhas. De modo geral, a mídia esportiva dá favoritismo fácil em quase todos os jogos em que clubes brasileiros são envolvidos. Exemplos dos jogos da última terça-feira (2): o milionário Flamengo foi a Colômbia enfrentar o Milionários (clube). As previsões mais pessimistas davam vitória do FLA por diferença de 02 gols. O placar final foi 1 x 1 com o adversário empatando quando jogava com 1 a menos. O Grêmio foi a Bolívia e perdeu de 2 x 0 para o Club The Strongest. Na quarta-feira (3) o Botafogo recebeu no Nilton Santos o Junior Barranquila da Colômbia. Perdeu por 3 x 1. Na mesma data o Fluminense, último campeão da Libertadores, foi ao Peru enfrentar o Alianza Lima. Com muito suor conseguiu arrancar um empate (1 x 1). Igualmente o Palmeiras que foi a Argentina jogar contra o San Lorenzo. Empate 1 x 1. Previamente, todos eram tidos como favoritos. Mesmo os jogos contra equipes que estão mal colocadas nos campeonatos nacionais, não significa que os jogos serão fáceis. A Libertadores da América é transmitida para todos os países do continente e outros do mundo. Uma oportunidade para jogadores despertarem interesse de grandes clubes para uma eventual transferência. A Copa Libertadores é uma vitrine. Está na hora de aprendermos as lições do 7 x 1. As equipes que outrora nos temiam evoluíram e procuram jogar de igual para igual. Já se foi o tempo em que eles tiravam o chapéu para os brasileiros.  

05/04/2024– 10:51

Adilson Bombassaro Recentemente Ciro Gomes (1957) acusou o Governo Federal de manobras escusas para a liquidação dos precatórios. Ciro tem vasta experiência como político. Foi deputado estadual (CE), Prefeito de Fortaleza, Governador (CE), Ministro da Fazenda, Ministro da Integração Social e deputado federal. Concorreu à Presidência da República em 1998, 2002, 2018 e foi pré-candidato em 2022 (PDT). Conhecido como político com grande habilidade no uso da fala, consegue influenciar e persuadir seja qual for o tema. Sobre Precatórios: são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, estados ou da União, assim como de autarquias e fundações, valores devidos após condenação judicial definitiva. O pagamento está previsto na Constituição Federal. O crédito pode ser requisitado pelo beneficiário na instituição financeira credenciada. Em 2021, o STF colocou na mesa do ministro Paulo Guedes mais de 100 bilhões de reais em precatórios. Não havia como pagar. O ministro foi ao Supremo buscar uma saída. Por sugestão dos ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux, Guedes buscou parcelar o pagamento via Congresso Nacional. Através da PEC 23/21 o Legislativo aprovou o parcelamento em 10 anos. Existem precatórios que vem sendo arrolados por 50 anos. Com 10 anos para pagar, o orçamento da União manteve-se dentro dos preceitos da responsabilidade fiscal. Os precatórios de valores considerados pequenos vinham sendo pagos. No mercado financeiro, esses papéis são considerados podres e para negociá-los o credor é submetido a deságios que chegam a 50%. Nessas condições, grandes Bancos compram esses créditos apostando em decisões políticas que favoreçam ganhos astronômicos em tempo menor. Na denúncia de Ciro ele citou o favorecimento a dois Bancos, sem citar nomes. Deve ser instituição “amigo do amigo de meu pai”. Com um governo gastador e ávido por arrecadação, fica uma questão a ser esclarecida. Se os precatórios tinham prazo de até 10 anos para serem quitados, porque foram repassados aos Bancos o valor total da dívida que soma 94 bilhões de reais? Porque os Bancos estavam comprando precatórios com 50% de deságio? Sabiam da liberação? Como o Ministro da Fazenda Fernando Haddad liberou o pagamento, poucos sabem. O que sabemos que ele prometeu zerar o deficit fiscal neste ano. Antecipando pagamentos de dívida futuras e com valor superior ao que a Operação Lava Jato levantou nos desvios da Petrobras, vai ser difícil. O valor é tão significativo que as irregularidades encontradas na CPI dos Correios, da Usina de Angra, nas verbas com juros irrisórios dados a JBS pelo BNDES, o apartamento no Guarujá ou o Sítio de Atibaia, as obras superfaturadas e outras irregularidades, nada se compara ao lucro de 43 bilhões que os Bancos estão ganhando e fatiando, caso a denúncia de Ciro Gomes se confirme. O jornalismo investigativo praticamente inexiste. Esbarram num sistema blindado e protecionista. A grande mídia nada noticiou sobre a denúncia de Ciro à CNN. Não é difícil saber o porquê. Resta como última esperança o Congresso Nacional. Por lá, o jogo tem lances sinistros e não temos o VAR (árbitro auxiliar de vídeo) para o tira-teima. Se não obtivermos explicações, ficará a certeza de que voltar ao local do crime compensa.  

22/03/2024– 10:12

No Brasil do imponderável, mesmo que se cole os cacos têm certas “coisas” que são difíceis de entender. Do absurdo ao trivial tudo acontece e vamos nos acostumando com a trivialidade. O que era inaceitável passa ocupar lugar-comum, e diante dele, cresce nossa indiferença. Corrupção, sonegação, racismo, mentiras, perseguições, guerras e a velha lei de “Gérson” onde se quer “levar vantagem em tudo”, passou a ter lugar-comum em nossa sociedade. Se essas irregularidades não nos atingem, a reação é de indiferença. Por vezes a noção do certo e errado fere valores familiares da boa formação e da religião. Vivemos perigosamente numa sociedade doentia. Que se louvem as exceções. Os fracos são oprimidos e os poderosos se servem do Estado. A recente fuga de dois membros do CV – Comando Vermelho RJ - do Presídio de Segurança Máxima de Mossoró RN, mobiliza mais de 600 agentes da PF – Polícia Federal. Helicópteros, viaturas especiais, rastreadores e cães treinados e todo tipo de recursos disponíveis vem sucumbindo diante das manobras dos fugitivos. O anúncio de que o destino deles seria se proteger nas favelas do Rio de Janeiro, parece pista falsa. Como a “Organização” está ligada ao narcotráfico seria mais seguro que fossem para a Bolívia, Colômbia ou Paraguai. Esses países são grandes produtores de cocaína ou rotas de distribuição que se valem do “CV” e do Brasil para adentrar a Europa e outros continentes. A facilitação para a fuga de “Rogério e Deibson” foi constatada. Os suspeitos estão detidos e o Diretor do Presídio afastado do cargo. Prenderam também um “sinhozinho” morador da zona rural que sob ameaça forneceu roupas e alimentos para os fugitivos. Ele recebeu 5 mil reais que foram apreendidos pela PF. Pobre homem! Ele não tinha saída e está preso. Prendê-los é questão de honra para a PF e Ministério da Justiça, este, recentemente assumido pelo ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski. Até o momento o “crime organizado” está dando trabalho. Qual o fator de sucesso dos criminosos? É que o crime é ORGANIZADO. O CV não possui hierarquia e é classificado pelas autoridades como de mais difícil monitoramento por não ser tão organizado quanto o PCC (Primeiro Comando da Capital) nascido na Casa de Custódia de Taubaté (São Paulo), em 1993, que tem contabilidade de faccionados e até de armas. O Ministério da Justiça incluiu na INTERPOL os nomes e fotos dos fugitivos na lista conhecida como difusão vermelha para criminosos procurados internacionalmente. Para aprimorar as buscas e capturar os fugitivos, foi enviado ao Rio Grande do Norte na última quarta-feira o cão farejador Fúria da raça belga malinois. Aos 7 anos, Fúria tem uma trajetória de sucesso em funções complexas, como encontrar drogas, celulares e armas dentro e fora de presídios mato-grossenses. Pertence a Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso. Diante de tantos mistérios e imponderáveis, o Brasil que se retrata internacionalmente sob a “pecha” de que por aqui “tudo pode” sob os olhos complacentes da tolerância e da desorganização. Nos resta apostar no FÚRIA.  

08/03/2024– 15:02

Legião de brasileiros não sabe que vivemos num tempo perdido. Gente do campo nas pequenas e grandes propriedades, trabalham como titãs para garantir nossa comida. Mas cadê diversão e arte? Não diga que ela está na Lei Rouanet, que é só para cantor rico. E pros que estão em casa, cheios de “hogerizah”, não passam disso e se confortam com a comida de hoje nas prateiras dos supermercados para aqueles que ainda podem comprar. Muitas vezes com ira envelheço na cidade. Por que existe fome no Brasil? Cerca de 20 milhões de brasileiros recebem o Bolsa Família com valor médio de R$ 682,00. Isso representa 10,5% da população. Além da narrativa sensacionalista sobre o tema, como já o fez Marina Silva em Davos ao afirmar que a metade da população brasileira passa fome. É preciso refletir. No último de dia 14 de fevereiro, o governo brasileiro enviou na surdina para cuba doação de 126 toneladas de alimentos compreendendo leite em pó, milho e soja. Nas grandes redes de comunicação não vimos divulgação. Os famintos internos não devem protestar o fato de serem preteridos? Ou devem se agarrar nas ações do MST que invadem e destroem propriedades produtivas? Aliás, esse movimento ilegal é o que mais conspira contra a agricultura familiar. Ao contrário do que se propaga, o AGRO é parceiro dos pequenos agricultores. Muitas vezes os financiam porque as instituições financeiras oficiais e privados não emprestam dinheiro para esses bravos e pobres semeadores. Enquanto isso o “pai dos pobres” dá de presente 126 t aos cubanos. É bom saber se esses alimentos serão doados ou revendidos pelo regime falido dos irmãos Castro. É só lembrar dos salários pagos aos médicos cubanos que integraram “o mais médico BR”. Uns e outros enviam carta aos missionários. E lá no âmago da CNBB o Primeiro-ministro comunista do STF foi recebido com tapete vermelho e afagos que traduzo: conta conosco! A hierarquia da Igreja Católica é chefiada pelo bispo de Roma, conhecido como papa ("pai" em latim), que é o líder da Igreja Católica mundial. O Brasil é Estado laico desde 1890. Para parar a lama só entrando de gaiato no navio e curtir o melô do marinheiro. Fala aí CNBB como é que fica? Há um Decreto contra o comunismo por uma designação popular de um documento da Igreja Católica, publicado pelo Santo Ofício no dia 1º de julho de 1949, durante o pontificado do Papa Pio XII (A.A.S., vol XLI, pág. 334). A interpretação: Os fiéis que professam a doutrina materialista e anticristã dos comunistas e principalmente aqueles que a defendem e divulgam, incorrem, ipso facto, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica, como apóstatas da Fé católica.  Nós da plebe rude nos perguntamos até quando esperar. Será pela próxima alvorada voraz? Agora eu sei que o plano é jogar o nosso 0 (zero) para a esquerda. Onde está o meu erro? Confundi lágrimas e chuvas? Aqueles que investem no AGRO tem meu respeito, mesmo sendo a minha música,. urbana. Talvez seja inútil, mas a resposta só no fim. Minha banda não é falar bem ou mal de alguém, é falar a verdade.  

23/02/2024– 09:59

  Passo a passo o governo vai criando bases para governabilidade segundo seus padrões. A quebra do respeito a Lei das Estatais, com respaldo do STF, tem permitido a alocação de políticos em pontos estratégicos e de muitos recursos no âmbito das Estatais. Governar sem apoio do Congresso para aprovação das mais diversas medidas, é impossível. Não foi o PT que inventou o troca-troca de aprovações por liberação de generosas emendas parlamentares. O direcionamento da verba recolhida do cidadão para políticos manterem suas bases ativas, é antiga e não é ilegal. Mas usá-la como moeda de troca é questionável. Neste cenário, o Governo Federal acaba de lotear 07 das 11 vice-presidências da Caixa Econômica Federal (CEF) entre partidos do Centrão. Objetivo: apoio e aprovação das propostas do governo. Essas vice-presidências dispõem de muitos recursos e a forma como serão utilizados ainda não se sabe. Mas é difícil separar a tentação de se fazer política para fortalecer partidos e candidatos. Agora o governo Luiz Inácio trabalha nos bastidores para colocar o ex-ministro da Fazenda Guido Manega no comando da Vale. O presidente chegou a subir o tom na articulação de seu intento. Também o ministro de Minas e Energias, Alexandre Silveira, foi escalado para telefonar aos conselheiros da empresa para que defendam no comitê de acionistas a escolha do indicado de Luiz Inácio. O comitê se reúne no próximo dia 30 de janeiro para deliberar sobre a sucessão da mineradora. As vezes sinto saudades da LEI DAS ESTATAIS. A missão de Guido Mantega na Vale é para se destacar no comando da empresa, com voz ativa na gestão e não apenas um coadjuvante, segundo orientação do presidente Luiz Inácio. Já O BNDES está sob administração do PT. Desrespeitando a Lei das Estatais o governo nomeou o ex-ministro Aloizio Mercadante para comandar o Banco. Mercadante tem feito aparições com discursos de transparência e liberação de grandes verbas que serão utilizadas para impulsionar o crescimento. O BNDES foi criado para todos em 1952 pelo então presidente Getúlio Vargas com a sigla BNDE. O BNDES tem suas atividades supervisionadas diretamente pelo Ministério da Economia, além de ter o Governo Federal como regulador de suas atividades através do Ministério da Fazenda. Nesse sentido, seus gastos comumente costumam ser motivo de polêmica. Dizem que lá existe uma tal de “Caixa-preta” que ninguém sabe onde está a chave. O Diretor-geral de Itaipu, o ex-deputado Ênio Verri (PT), está no comando da binacional. O imbróglio do momento é o aumento da tarifa solicitado pelo sócio Paraguai Existe um acordo de que o Brasil compraria deles o excedente da energia elétrica não utilizada pelo sócio. O Paraguai utiliza apenas 17% da parte que lhe cabe e nos vende a sobra. O Brasil reduziu a quota e nossos “Hermanos” estão chamando de boicote. Nossos vizinhos dependem economicamente desse repasse que chega à casa de US$ 1 bilhão. Na argumentação de “não aumento” o Brasil alega que é mais barato comprar energia no mercado livre. Tratados ao lixo, o efeito da não afinação política entre governos pode parar num tribunal internacional. BOA SEMANA!

26/01/2024– 09:20

Final de ano nos traz o Natal. Com ele o enlevo da espiritualidade que nos torna mais compreensivos, afáveis e amorosos. Para os cristãos o advento do Natal representa o renascimento de Jesus Cristo, que desde Belém nos traz sempre a mensagem de amor e paz. A festa cristã é representada por muito simbolismo que nessa altura do ano, são encontrados por todos os cantos. Em suas diversas formas surgem e são admirados não só por serem bonitos e trazem beleza e alegria que contagia, mas porque todos eles têm uma curiosa história que transmite sempre uma mensagem. A decoração de Natal envolve, obrigatoriamente, pinheiros, bolinhas, pisca-pisca e…velas. Sim, as velas de Natal são itens indispensáveis para quem deseja criar uma atmosfera aconchegante, intimista e cheia de boas energias. Diz-se que na Alemanha, um senhor costumava colocar velas na sua janela para iluminar o caminho dos viajantes. Assim, as velas natalinas assumem o papel de representar a luz que o nascimento de Jesus traz para a vida das pessoas, porque ele veio para dissipar as trevas, a escuridão. As velas acesas na noite de Natal revelam a presença de Cristo naquele ambiente, além do que representam a fé. O presépio data de 1223 e foi montado na Itália por São Francisco de Assis, que queria mostrar aos fiéis como teria nascido Jesus. Inicialmente era feito apenas nas igrejas, até a sua montagem nas casas se tornar tradição. Trata-se de uma representação do cenário em que o Menino Jesus nasceu. Assim, além de Jesus e de seus pais, Maria e José, figuram ainda: os animais do estábulo, o anjo que anuncia o seu nascimento, a estrela de Belém e os 3 reis magos, Baltazar, Gaspar e Melchior. Habitualmente o presépio é desmontado no dia 6 de janeiro, data em que os reis localizaram o Menino Jesus. A primeira árvore de Natal surgiu no norte da Europa no século XVI. Mas, ela só se tornou tradição a partir do século XVII com Martinho Lutero, na Alemanha. Depois disso, foi no século XIX que esse símbolo natalino se espalhou pelo mundo. Antes da cristianização do Natal, as árvores já costumavam ser enfeitadas com outro propósito, o de comemorar a chegada do inverno. A árvore é por tradição um pinheiro por ser a única árvore que consegue manter suas folhas mesmo no frio intenso. Assim, simboliza vida e esperança. Cada enfeite traz um simbolismo. As luzes, por exemplo, representam as estrelas, e a estrela que costuma ser colocada no topo da árvore representa a Estrela de Belém. O Papai Noel: A figura do Papai Noel surge a partir dos gestos de bondade de um bispo chamado Nicolau. Segundo a lenda, ele lançava moedas de ouro para as chaminés das casas dos mais necessitados na Turquia, tendo sido reconhecido pela igreja como santo. A representação moderna do Papai Noel terá surgido nos Estados Unidos. Santa Claus ganhou a aparência de um velhinho gordinho com barba comprida e roupa vermelha, deslocando-se pelas casas com o seu trenó. Então é NATAL: de presente te dou uma prece. Peço a Deus que ilumine seu caminho no próximo ano e que você tenha PAZ e sucesso por onde andares, BOAS FESTAS!

22/12/2023– 10:41

Números atuais da economia são animadores. A previsão do BC – Banco Central – aumentou a projeção do PIB – Produto Interno Bruto – 2023 para 2,9%. A taxa SELIC teve duas reduções recentes (atual 12,75%) e há perspectiva de outro corte ainda neste ano. A redução da taxa de juros abre o mercado para as vendas a prazo. A inflação controlada pelo BC também teve queda. A última previsão era de 5,42% e caiu para 5,12%. A performance do Agronegócio no primeiro semestre contribuiu para sustentar esses números. Mas os efeitos são de curto prazo e não se sustentam. A redução da Taxa Selic leva de 4 a 6 meses para provocar efeito na economia. O preço atual no varejo é o mais alto dos últimos tempos. Estamos entre os mais caros do mundo (11ª posição). Os fenômenos climáticos recentes, principalmente no Sul do país, terão efeitos diretos na safra do agronegócio. O setor tem peso direto no PIB superior a 20%. A boa safra do primeiro semestre somada a menor efeito do segundo, o AGRO deve fechar 2023 com PIB aproximado de R$ 2,0 trilhões. Os números são calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Diante do atual cenário, plenamente favorável, o risco está na falta de sustentabilidade. O governo federal continua gastando acima do previsto. A dívida da União cresceu 2% no último trimestre elevando para R$ 6,2 trilhões a planilha de contas a pagar. Para garantir apoio aos seus projetos, o governo investe decisivamente no Congresso Nacional atraindo Parlamentares através da liberação de verbas para emendas. Esta verba integra o conhecido orçamento secreto do Congresso. Significa que quem recebe a verba não é dado a conhecer. Obviamente que para receber é preciso apoiar os projetos de quem paga. No atual exercício já foram liberados R$ 9,0 bilhões de reais. No orçamento a verba prevista é de R$ 39,0 bilhões e pode aumentar mais R$ 10,0 bilhões. Até o momento a maior verba foi para o PP de Arthur Lira, Presidente da Câmara Federal. Outro Partido bem assistido foi o PL. As estratégias do governo é bagunçar através de dotações, a força das oposições. Os frequentes anúncios de programas por parte do governo estão dentro do estilo PT. Narrativas contadas por diversas vezes acabam sendo absorvidas pela sociedade como fato. A escassez de recursos faz as promessas engordarem o rol das metas não cumpridas. O maior exemplo é o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – despejado na mídia com o valor de R$ 1,7 trilhão. Se passar na peneira, o valor foi engordado por todo tipo de investimento dos Estados, Municípios, Estatais, iniciativa privada e da União. Um pacotão com efeito midiático, mas de pouca consistência. O atual governo é expert em fantasias. Infelizmente a grande massa da esquerda é vulnerável na sua maneira de crer. Vamos torcer para que em 2024 o Brasil dê um pouquinho certo.  

29/09/2023– 11:23

Aborto é tema polêmico que costuma vir à tona em época de eleição. Depois as discussões deixam de ocupar tanto espaço na mídia. Entender essa razão não é tarefa fácil. Nos Estados Unidos essa discussão ganha conotações interessantes. Por lá o debate envolve os conservadores, modernistas e aqueles que se põe acima dos ensinamentos religiosos. A vida é um milagre dado por Deus e os humanos não podem chamar para si a decisão de mudar o ciclo natural da vida. Há tanta complexidade que os americanos, por decisão da Corte Suprema, delegaram aos Estados Federativos a prerrogativa de decidir sobre tão importante tema. O direito a vida. Em alguns países o debate sobre o aborto chega a ser feroz. A argumentação central está focada nos direitos da mãe e do feto. A pergunta é: por que o homem, terceiro personagem duma gravidez, tem sido colocado a margem das tratativas? Se o pai se opuser ao aborto e a mulher abortar contra seu desejo, que medidas cabem? Os efeitos morais serão carregados pela mulher pela vida toda. O feto não tem voz, não tem advogado, não tem espaço e sofre a violência que lhes impõe a vontade daquela ou daqueles que injustamente o rejeitam. Atualmente o ponto de vista masculino só aparece na voz dos legisladores que tem o poder de restringir ou não, os procedimentos do aborto. Podem inclusive, serem acusados de querer legislar sobre os corpos das mulheres. Não se pode brincar de Deus para humanamente decidir quem vive e quem deve morrer. O aborto é como ter um pássaro na gaiola e nele desferir um tiro. A ave não é dada a menor chance de se defender do ato covarde. Está presa, não tem voz e não pode voar. Um desrespeito também para os Pediatras que trabalham diuturnamente nas unidades de terapia intensiva tentando salvar vidas de prematuros e portadores de doenças graves, para que famílias tenham a possibilidade de criar seus filhos. Não podemos ficar omissos diante dessa brutalidade. Recentemente a Ministra Rosa Weber do STF – Supremo Tribunal Federal – liberou para julgamento em plenário do STF a ação que discute a possibilidade de descriminalização do aborto até 12 semanas de gravidez. No útero, bebês com 6 semanas de vida já tem onda cerebral e com 8 tem batimentos cardíacos, como comprova a ciência médica. Juízes por vezes são frios dada a sua condição de julgadores de causas que desprezam a razão e valores. É preciso levar em conta a posição de milhões de brasileiros que contrários ao aborto são submetidos a decisões minoritárias e alheias aos valores e princípios de uma sociedade. Tradicionalmente o Brasil se posiciona como uma nas maiores nações católicas do mundo. Bastaria se fôssemos ouvidos. Há 2 tipos de abortos induzidos não considerados criminosos. Quando a mulher apresenta gestação que põe em risco a vida dela. O outro, para mim discutível, é a gravidez decorrente de estupro. Porque não se discute educação sexual, meios de prevenção e campanhas permanentes de conscientização? A opção é atacar o efeito e não a causa.

22/09/2023– 10:42

Sistema tributário brasileiro é complexo. Outra vez nos vemos diante da tentativa de impor uma Reforma Tributária que concentra na União a maior parte dos valores arrecadados. Os falados pactos federativos deixam de ter valor. Até onde nos é permitido saber dessa caixa preta, a reforma propõe a divisão das arrecadações em 3 pacotes. O federal que abraça o IPI – IRPJ – COFINS – IRPF – PIS e CIDE, na rubrica intitulada “CBS” (Contribuição Sobre Bens e Serviços). Aos Estados caberá ICMS – ITCMD e IPVA que será nomenclaturado como “IBS” (Imposto Sobre Bens e Serviços). Aos municípios restará o ISS – IPTU e ITBI, também enquadrados como “IBS”. Estados e municípios continuarão com o pires na mão e sujeitos aos interesses políticos do governo federal. Mas ninguém quer viver de mesada. Vale lembrar que quando o ex-presidente (1992/1994) e então governador de Minas Gerais (1999/2003) Itamar Franco (PMDB) se indispôs com a União, fomos retalhados e levados à beira do caos. Não havia verba para nada. As rodovias de MG foram abandonadas levando a malha viária à pior condição histórica. Quem viajada na época submetia o veículo a muito danos. Itamar se deparava com o desafio de equacionar as finanças de MG herdadas de Eduardo Azeredo (PSDB), que herdava do período hiperinflacionário que antecedia a Fernando Collor. As diferenças políticas se explicam. O PSDB de Fernando Henrique havia perdido o governo de Minas para o PMDB e destruir o governo do Itamar geraria capital político. Deu certo. Aécio Neves (PSDB) sucedeu a Itamar e recuperou mais de 10 mil km de estradas com a ajuda do Governo Federal. Desde há muito tempos que os interesses políticos se valem da força do dinheiro público, que se sobrepõem aos da Nação. A expectativa de uma Reforma Tributária que beneficie municípios, Estados e a União e estes criem estímulos ao crescimento econômico, tendem a piorar. Os Estados e Municípios serão os prejudicados. A criação do IVA (Imposto de Valor Agregado) com desenhado, restringem recursos e aumentam a dependência em relação a União. As experiências no mundo onde se criou um Estado pesado e dependência continuada, o crescimento foi pífio. O único ganho que se vislumbra nesse horizonte de clareza tênue, é a simplificação no sistema de arrecadação. Quem esperava redução da carga tributária com expectativa de cortes nos impostos federais, poderá não ver esta expectativa atendida. A mobilização de governadores e prefeitos para discutir a Reforma Tributária, liderada pelo governador de S. Paulo Tarcísio Freitas (Republicanos) tenta mudar o rumo da aprovação do pacote. Estados e Municípios não querem perder autonomia e recursos, como acena a “Reforma”. Na Câmara Federal o presidente Artur Lira defende os interesses do governo federal. Há muita preocupação com os efeitos das medidas propostas na reforma. Os setores de serviços e alimentos temem que a carga tributária sobre eles, tende a ficar mais cara. O texto do projeto vem a público de forma homeopática e com isso cada um se agarra apenas no seu pedaço. A única certeza é que continuaremos com uma das maiores cargas tributárias entre os países emergentes. Precisamos de mais Brasil e menos Brasília.

07/07/2023– 11:22

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