Adilson Bombassaro

Motivos não faltam para sermos otimistas. Depois da deflação de julho, agosto se apresenta com índice deflator ainda melhor (-0,75). O PIB foi revisto de 2% para 2,02% pelo do Banco Central. Num cenário de crise atingindo grande parte da economia mundial, os olhares se voltam para o Brasil. Se fecharmos 2022 com as previsões confirmadas, teremos um ano que pode nos dar fôlego para 2023. Estamos em ano de eleições e a partir de janeiro tudo pode mudar. Um novo governo dificilmente terá uma equipe econômica competente como a de Paulo Guedes. A corrida ao planalto parece mesmo entre Jair Bol-sonaro (PL) e Luiz Inácio (PT). Ciro Gomes (PDT) tenta validar a terceira via dele. Simone Tebet (MDB) faz campanha pelo Partido mais dividido do país. O fundo eleitoral deles é de R$ 349,9 milhões. Precisam gastar. Na campanha eleitoral desta semana foi a vez das entrevistas na TV Globo para candidatos à Presidência. Vi nas redes sociais vídeos das participações de Bolsonaro e Ciro Gomes. Ciro esteve à vontade com Willian Bonner e Renata Vasconcellos. Sorrisos e simpatias foram fartos. Ciro é dono de uma retórica com narrativas que encantam os menos avisados. Fala mentiras com uma elegância e eloquência que quem não conhece acredita. Já na entrevista com Bolsonaro vi jornalismo catástrofe, tomado de ódio. A regra básica para entrevistas é não maltratar o convidado. Perguntas com o dedo em riste interrompendo respostas fazendo pressão para a desconcentração. Cinismo e ironia a todo instante. Desrespeitosos quando deveriam ser profissionais. A imagem que fica é a da falência moral daquela que já foi uma emissora respeitada. Os valores do fundador Roberto Marinho estão se perdendo na incompetência e covardia dos herdeiros. O mundo mudou e a Globo não aprendeu a viver sem o dinheiro farto das verbas públicas. Não foi JB ou o “Véio da Havan” que cortou os salários dos jornalistas ou demitiu pessoas na Globo. Foi a incompetência. Os bons resultados da economia brasileira, fruto das ações eficazes do governo atual, não são divulgados no consórcio de imprensa encabeçado pela Globo e outras viúvas das verbas públicas. Sobreviver passa por vender a alma ao diabo. Querem a volta da esquerda e com ela as polpudas verbas sacadas do dinheiro do contribuinte. Nada contam sobre as dificuldades que as grandes potências enfrentam. Então eu conto: a Espanha e Portugal enfrentam grandes incêndios. Na China falta mão de obra qualificada e matéria prima. O Japão ativou usinas nucleares. Holanda, França e Itália as voltas com greves. Na Inglaterra greve na aviação e falta combustível. Na Alemanha já falta gás para aquecimento. Nos EUA a recessão bate à porta. Essas potências subjugadas pela Rússia lutam para controlar a inflação que se aproxima a dois dígitos. Na Argentina 50% da população está na pobreza. A inflação supera os 60%. Na Venezuela gente morre de fome ou foge porque o lixo é insuficiente para alimentar os excluídos. Estamos num paraíso ameaçado pelas diretrizes do Foro de S. Paulo. O projeto do socialismo para nosso continente pode ser estancado aqui. O Brasil é a última esperança. Mesmo se prenderem o “Véio da Havan”.

01/09/2022– 11:11

Com o desagradável vento frio de agosto começou a campanha eleitoral. Para as alergias dá-se um jeito. Para a cilada das falsas promessas vai ser preciso filtro e paciência. A liberdade garantida ao cidadão pela Constituição é sufocada quando os interesses dos donos do poder são ameaçados. Ainda vivemos numa democracia controlada e fragilizada. Fale o que quiser desde que seja aquilo que “eles” querem ouvir. A velha máxima do “seu direito termina onde começa o meu” é discutível quando embrenhamos na seara da política e do poder. Somente com o voto consciente é possível amadurecer o verdadeiro Estado de Direito. O Brasil precisa continuar no rumo da consolidação dos valores democráticos. Não se faz uma Nação livre com o crescente empoderamento do Legislativo e do Judiciário. Nem o Executivo pode ser autoritário. Nenhum poder pode extrapolar a Constituição. Se ela está ultrapassada, que se mude então a Constituição, antes de desrespeitá-la. No próximo 7 de Setembro o país comemora o Bicentenário da Independência. Uma oportunidade para refletir sobre independência, democracia e liberdade. Um mês após iremos às urnas para defender exatamente esse trinômio. Que tipo de sociedade defendemos, que regime político e modelo econômico é melhor para a nação. Defendo a liberdade no sentido amplo. Uma sociedade livre e aberta para os direitos individuais, a democracia na política, ampla liberdade econômica e direito a propriedade. Nosso futuro como Nação será decidido em outubro. Não podemos cair na retórica das narrativas que buscam deliberadamente confundir a população. No Brasil os partidos de viés socialista não escondem suas preferências pelos modelos ditatoriais como os da Venezuela, Cuba e China. Essa ideologia vai nortear o capitalismo do Estado que só favorece os oligarcas nababescos instalados no poder. Economia estatizada e forte intervenção Estatal sob pretexto da igualdade social é forma de enganar a população. Querem controlar os meios de produção. Regular a imprensa, tributar pesadamente heranças e fortunas legítimas, e aumentar o poder do Estado. A intenção é clara. A ex-presidente Dilma Rousseff em visita a China disse recentemente: “a China representa uma luz nessa situação de absoluta decadência e escuridão que é atravessada pelas sociedades ocidentais”. O Brasil não é comunista e não está perdido na escuridão. A esquerda se vale da massa de manobra para garantir voto. No tempo do Coronelismo havia o que se chamava de voto de cabresto. É um tipo de voto obtido sob controle de alguém. Consciente ou não. Esse antigo sistema produz um controle político abusivo, impositivo e arbitrário. Uma espécie de mordaça ou freio aplicada numa camada ingênua da população. Não votam em candidatos livres. Preferem aqueles das narrativas enganosas que não diz claramente a nação qual é sua ideologia. Preterem políticos honestos que dizem claramente ao eleitor a sua ideologia, suas propostas e valores que defende. Precisamos saber que tipo de sociedade o candidato defende, qual o regime político e modelo econômico integram sua plataforma de trabalho. A velha guarda política, deliberadamente, tenta confundir a população. O futuro do Brasil não pode ficar à mercê de falsos discursos. BOA SEMANA!  

19/08/2022– 12:18

IBGE divulgou na última terça-feira (9) o índice da inflação de julho. Pela primeira vez desde maio de 2020 no início da pandemia de coronavírus, o Brasil teve deflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA usado nas metas de inflação) foi negativo de 0,68%. Desde que o IBGE iniciou a série de medição em 1980, esta é a menor taxa já registrada. Mesmo que esse efeito corra o risco de não ser duradouro, é animador. O cenário no restante do mundo é preocupante e pode respingar por aqui. Grandes potências lutam para conter a inflação em alta decorrente da crise internacional. Os preços estão altos e atingem todos os países. A elevação da inflação no mundo traz o risco da recessão. Países não acostumados com inflação como EUA, Alemanha, França e Reino Unido, estão procurando meios de controle. Nessa nova seara as superpotências são neófitas e observam as medidas econômicas do ministro da Economia Paulo Guedes. Os programas de distribuição de renda no Brasil através do auxílio emergencial, vale-gás, auxílio caminhoneiro e taxista, subsídio ao combustível e redução do ICMS, PRONAMPE, apoio ao agronegócio, FIES e outras medidas, trouxeram bons resultados. O Brasil é o país que está se saindo melhor após o pico da pandemia e dos efeitos do conflito Rússia-Ucrânia. Mesmo diante de um cenário que não é o ideal e até pela ressaca do “fique em casa e a economia a gente vê depois”, teremos um ano que não será lembrado como perdido. Ponto positivo que não se pode desconsiderar é a pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Trata da extrema pobreza no período 2019-2022. O Brasil teve queda de 22%. Enquanto que no mundo, no mesmo período, houve alta de 15%. Na projeção do IPEA para 2022 o Brasil terá queda de 4% e o mundo alta de 9,9%. Foram consideradas famílias com renda menor de US$ 1,90 por dia. Teremos em 2023 novos desafios. Quem assumir a Presidência encontrará um cenário interno favorável para vencê-los. Nesse contexto, a iniciativa privada tem papel relevante. É ela que produz riquezas e gera desenvolvimento. O atual modelo nos é favorável, mas carece ainda das reformas emperradas no Congresso Nacional. A reforma administrativa, fiscal e política pode tirar o peso do Estado das costas de quem trabalha e produz. O país vive a ameaça do pensamento social-democrata, progressista e de esquerda. Querem um grande Estado, pesado e servil aos interesses de grupos instalados no poder. Querem sufocar gradualmente as empresas e a sociedade. Vale relembrar que no governo do PT foram gastos R$ 330 bilhões em Copa do Mundo, Olimpíadas e desvios na Petrobras, Correios, Eletrobras e outras. Muito dinheiro jogado fora com 7700 ONGS, MST e UNE. O Brasil patrocinou obras para os alinhados caloteiros como Bolívia, Argentina, Cuba, República Dominicana, Moçambique e Panamá. E as dívidas africanas perdoadas. O dinheiro público é para ser revertido em benefícios para a sociedade. De Sarney (1985) até Michel Temer 2018) a carga tributária passou de 24 para 34%. Dinheiro que vai e nem sempre volta. BOA SEMANA!

11/08/2022– 16:15

O mundo precisa de paz. Os efeitos da invasão da Rússia na Ucrânia é grande e as consequências de uma guerra sem data para terminar promovem efeitos duradouros. Milhões de inocentes tiveram suas vidas transformadas brutalmente. Perderam suas casas e o direito de ir à escola e ao trabalho. Amigos e familiares desaparecem pela vontade daqueles que patrocinam o conflito. Não há perspectiva de futuro. Para as vítimas resta alimentar a esperança de que um dia terão a oportunidade de recomeçar. Não sabem onde e nem como. Para as crianças ficarão marcas profundas. Aos idosos a desventura pelo desrespeito a sua história de vida. Numa guerra não há limites. Os algozes cometem crimes na certeza da impunidade. Assim escrevem nova história da mais recente tragédia humana. O desrespeito as soberanias das nações tem sido a origem de muitos conflitos. Nesse contexto, os americanos patrocinaram inúmeras guerras. Foi assim na intervenção no conflito entre as Coreias, no Afeganistão, no Vietnã, no Iraque, Síria, Paquistão, Líbia, Iêmen e Somália. Os objetivos são conhecidos: impedir a propagação do regime comunista, ou proteger as reservas de petróleo e combater as organizações terroristas como o Talibã, Estado Islâmico, Al-Qaeda e outros. Após o ataque de 11 de setembro (2001) aos EUA organizado por Bin Laden, os americanos decidiram combater esses movimentos em suas bases. Apenas um exemplo: no Paquistão o “Tio San” fez 424 ataques com drones. Destes, no governo Barack Obama foram 373 com dezenas de mortes de civis. Vale a pena fazer guerra sob a bandeira da paz? Como se contabiliza na consciência humana essas decisões? Por trás desses conflitos existe muito mais do que o cidadão comum pode imaginar. No Brasil não é diferente. Para entender certas decisões é preciso refletir muito. Recordo que em 2020 o ministro Edson Fachin do STF decidiu monocraticamente, com aprovação posterior no plenário com dois contras, a proibição de qualquer ação policial nas comunidades (favelas) do Rio de Janeiro durante a pandemia. A decisão foi decorrente do que se chamou a época de “chacina/massacre” que resultou na morte de 27 bandidos. Hoje, fazem falta para suas famílias e não para a sociedade. No raciocínio lógico, a ausência das forças militares por longo período só fortaleceu o crime organizado. Aumentaram o arsenal de armas, reconstruíram seus bunkers e expandiram seus negócios. Para a subjetividade da decisão as interpretações são muitas. Os americanos forneceram 50 bilhões de dólares em armamentos para a Ucrânia. Uma forma de comércio que favoreceu a indústria deles. Não importa quantas vidas vai custar essa “gentileza”. Aos olhos do mundo a forte e convincente propaganda americana os torna bonzinhos. Promover a paz não é prioridade da mesma forma como as tímidas ações em prol do meio ambiente funcionam. Direitos humanos são narrativas que integram os manuais da OAB, Congresso Nacional e ONGs das mais diversas origens e finalidades. Paz na terra somente quando os homens de boa vontade ascenderem ao poder. Se começarmos agora, levaremos década para entender e respeitar as diferentes culturas e suas necessidades. BOA SEMANA!

04/08/2022– 16:10

A candidatura a reeleição de Jair Messias Bolsonaro a Presidência da República foi oficializada na convenção do PL – Partido Liberal 22 – no final de semana passado, tendo como vice o General Braga Neto. Novamente a presença de militar na chapa se repete e os motivos são os mesmos. Dar sustentabilidade a eventual reeleição de Bolsonaro. Com o estado de direito em constante conflito nos 3 poderes, compartilho a opinião de que o atual mandato do presidente está sendo cumprido em razão dessa sustentabilidade. Nos últimos 24 anos o país foi aparelhado nas mais diversas frentes para o desenvolvimento do modelo socialista. Isso não é segredo e o projeto foi iniciado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) com acordos de alternância no poder com o PT e o PMDB. Com a narrativa de que Jair Bolsonaro é ameaça a Democracia, foi constantemente acusado de planejar novo governo militar. Por diversas vezes a esquerda dominante conseguiu confundir a opinião popular. O que se viu, foi nada disso. Por defender a liberdade, a família e a pátria, Jair Bolsonaro é a válvula de escape para que o continente Sul-americano não se vista de vermelho. Para a democracia plena, as eleições no Brasil se revestem de vital importância. Nós brasileiros temos por vocação a liberdade e não é no regime socialista/comunista que iremos tê-la. Não queremos ser catequizados para aceitar a migalhas do Estado. Queremos a liberdade para produzir, realizar, fazer parte e colher os frutos das nossas conquistas e combater a desigualdade. Coreia do Sul, Venezuela, Cuba e tantos outros, são modelos que não cabem na nossa cultura. Regimes opressores são convenientes só para aqueles que no Estado integram as oligarquias. Nababos enriquecendo às custas da penúria do povo. Ao longo dos 24 anos dos governos vocacionados à esquerda, as principais instituições do país foram sendo ocupadas e aparelhadas por militantes que se servem do Estado. O tamanho desse poder é descomunal. As instituições trabalham para que a esquerda volte ao poder e leve adiante o projeto abertamente defendido pelo PT de Lula e aliados. Nas redes sociais existe farto material em vídeo de declarações do petista sobre o projeto de socialismo para o Brasil. O consórcio de imprensa liderado pela Rede Globo em pareceria com a Folha de São Paulo, UOL, BAND e outros, colocou todo seu arsenal humano e tecnológico para massacrar o governo de Bolsonaro como jamais visto em qualquer país civilizado do ocidente. A guerra já não é mais velada. Está escancarada. O tal consórcio não quer saber de democracia, querem a volta das polpudas verbas do governo para sustentar seus oligarcas. Eles não são donos dos destinos do país e nem da verdade. Ser de direita não é crime. Descontextualizar os princípios dessa ideologia é conspirar contra a própria democracia e o estado de direito. Não podem tolher a liberdade impondo regras que vai do “cala-boca” ao desrespeito a Constituição Federal. O Brasil é maior que o jogo de interesses dos grupos protegidos pelos feudos dominantes. O espetáculo da insensatez chega as raias do ridículo. BOA SEMANA!

29/07/2022– 14:28

Vamos fechar o primeiro semestre do ano com muitas inquietações. O cerco à candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição cresce a cada dia. Para se reeleger vai precisar de boas e novas estratégias, além de manter e divulgar os pontos positivos de seu governo. Sabe que não pode prescindir do apoio dos evangélicos e do setor do agronegócio. A favor deles, já nomeou ministro para a Suprema Corte e visitou Vladimir Putin na pré-guerra Rússia-Ucrânia, para garantir fertilizantes para a lavoura. A porta ficou aberta e neste momento o Brasil negocia a compra de óleo diesel russo. É preciso comprar óleo diesel? O produto está escasso e caro no mudo, e a falta deverá se acentuar no segundo semestre. Poderíamos estar melhor se as refinarias projetadas, começadas, e as inconcluídas não dormissem nas gavetas mofadas pela corrupção. Dois exemplos: Abreu e Lima na BA e Premium no MA. Esse combustível é imprescindível para o transporte rodoviário, coletivo e para a colheita no campo. Sem diesel as máquinas não rodam. É possível que a Rússia nos venda e entregue o diesel que necessitamos. A decisão da compra sob o ponto de vista econômico e humanitário é correta. A Rússia está bloqueando a saída de grãos da Ucrânia. A Rússia armazena o trigo e o milho e só vende para quem eles querem. A Argentina se vê às voltas com a falta do diesel para a colheita. A inflação Argentina já bateu na casa do 35%. Deve fechar 2022 com índice superior a 70%. A fome começa a atingir com mais força nosso continente e países africanos. A inflação dos grandes países europeus está na casa dos dois dígitos. Nos EUA bate recordes. Falta combustível no outrora “Senhor do Petróleo”. Na guerra do “ouro negro”, que se desenrola em paralelo com a da Ucrânia, Vladimir Putin está vencendo Joe Biden. O verão europeu traz calor de 40º e torra as lavouras. Para o próximo inverno vai faltar gás para aquecimento na Europa. Estão planejando utilizar madeira para comprometer as agendas dos ambientalistas do Green Peace, Emmanuel Macron, Greta Thunberg e outros influenciadores do nada. Por lá, as florestas são poucas. Nesse cenário, o Brasil ganha importância porque produz cerca de 20% dos alimentos consumidos no mundo e tem o maior índice de preservação de florestas do planeta. Certa feita escrevi aqui que o Brasil é inquebrável e tem um poder de reação de curto prazo que supera as incompetências e os roubos. Somos um país privilegiado em recursos naturais, pela capacidade da indústria de transformação, pelo agronegócio, turismo, serviços e pela criatividade de um povo, tantas vezes relegado e que continua feliz. Nosso problema é político e de interferências que não deixa o país deslanchar. Nossa inflação tem previsão de 7,2% para 2022. O crescimento do PIB é de 2%, que se confirmada, movimentará na economia 9,7 trilhões de reais neste ano. A PEC da Bondade colocará em circulação 41,2 bilhões de reais até dezembro. Mas é preciso ficar atento a possíveis quebras das cadeias globais que podem afetar nossa economia. BOA SEMANA!  

21/07/2022– 15:02

A crise alimentar e energética na Argentina tem raízes no domínio político de Cristina Kirchner. Ela manda mais que o presidente Aberto Fernandes. A inversão nessa hierarquia é uma anomalia. A ex-presidente estabeleceu ao longo de sua vida política uma rede de cumplicidades e dela se vale para exercer um poder do “meu primeiro”. A maioria das agências está controlada e os distúrbios econômicos estão camuflados. Com inflação em alta e diante dos problemas da mesma ordem que assombram diversos países, a Argentina perde a oportunidade de se valer da crise. Com a segunda maior reserva de óleo e gás de xisto, e a vocação para produzir em grande escala o milho, trigo e fertilizantes, a economia sucumbe pelo controle do Estado. O fortalecimento da economia se perde diante de um cenário favorável que está sufocado pelo Kirchnerismo. O problema político é mais contundente que o econômico. A esquerda por lá, tem as mesmas vocações da maioria dos países do continente. O modelo cria oligarquias e controlam o setor produtivo. Ciar um Estado dominante é para dele se valer. Investidores estrangeiros que gostariam de, por lá investir, não o fazem “pelo risco que correm pelas restrições ao acesso ao capital impostas pelo governo”, conforme afirmou o embaixador americano na Argentina, Marc Stanley. Se a Argentina não mudar a velha forma de se relacionar com parceiros potenciais, certamente perderá a oportunidade de surfar na onda de oportunidades que o momento oferece. O mundo está precisando de combustíveis e alimentos. No Equador a situação é análoga. Também sob forte crise econômica com problemas de toda ordem põe o presidente Guillermo Lasso em situação crítica. Após perder alianças no Congresso o presidente ainda enfrenta a renúncia de quatro ministros e acusações de envolvimento com desvios de dinheiro para paraísos fiscais. A crise é tamanha que Lasso recorreu ao FMI para obter empréstimo de 6,5 bilhões de dólares. O brasileiro conhece muito bem as pressões de outrora dos “velhinhos” do FMI. A regra é a mesma para todos. Controlar o déficit fiscal. Aí a coisa se complica. Para acabar com as manifestações lideradas pelo poderoso movimento indígena que detonou também crise política, o governo teve que fazer concessões. Prometeu voltar com o subsídio dos combustíveis na tentativa de baixar o custo de vida. O Equador é exportador de petróleo e o litro de gasolina mesmo subsidiada, tem custo superior a 12 reais/litro. O subsídio vai custar 700 milhões de dólares/ano (37 milhões de reais). Cumprir as metas fiscais impostas pelo FMI está ficando cada vez mais difícil. Durante a paralisação cerca de 50% dos 1000 poços de petróleo pararam por 18 dias. O prejuízo estimado foi de 1 bilhão de dólares. O governo vai ter que bancar o aumento do bônus assistencial aos mais pobres, subsidiar insumos para a agricultura e perdoar dívidas de até 3 mil dólares com entidades públicas. Enquanto isso o Chile promulga a nova Constituição. Não sei onde foram buscar tanta inspiração. Na Venezuela? Em Cuba? Sei lá! BOA SEMANA com a alegria de ser brasileiro.    

14/07/2022– 15:40

Ainda tramita no Congresso Nacional a PLP-18 que limita a aplicação da alíquota do ICMS. O termo objetiva aliviar o impacto na sociedade dos efeitos do preço dos combustíveis que trouxeram a reboque a elevação dos custos do gás natural, energia elétrica, comunicação e transporte coletivo. O PL contempla também a compensação da União às perdas dos Estados. Esses produtos e/ou serviços tem alíquota unificada de 17% e vai favorecer principalmente a população de baixa renda. Mesmo combatida pelas oposições de esquerda, a medida vem em boa hora. Tão acertada que os EUA adotarão ações semelhantes. Prova de que a capacidade econômica brasileira para enfrentar crises é excepcional, apesar das narrativas da “canhota”. Para se ter uma ideia do impacto favorável para o consumidor, em Minas Gerais o Governador Romeu Zema decretou antecipadamente a unificação da alíquota do ICMS em 18%, com redução de 12 bilhões de reais na arrecadação do tributo. No Estado, o ICMS da gasolina era 31%, comunicação 27% e energia elétrica 30%. A PLP foi aprovada com emendas no Senado e retornou a Câmara Federal para os ajustes finais e promulgação. Feito isso, haverá redução de mais 1% no tributo. No Senado a aprovação foi por 65 votos a favor e 12 contra. Os contras são da esquerda radical integrada pelo PT, PSOL e outros nanicos, sob o argumento de que a medida é eleitoreira. Fica evidente de que para eles os interesses políticos se sobrepõem as necessidades básicas da população. Essa mesma população que lhes outorga poder através do voto e depois esquecida. Outros Estados também se anteciparam na redução do ICMS. Com isso o preço dos combustíveis já apresenta queda significativa. Em Ponte Nova a gasolina registra queda superior a 1 real/litro. O grande imbróglio a ser resolvido é o preço do óleo diesel. Com ICMS médio nacional de 14% não integra a PLP 18/2022. A redução do tributo do diesel tem contorno político. Historicamente é a primeira vez que o diesel custa mais que a gasolina. Atingir os caminhoneiros abre as perspectivas de greve cuja conta vai a débito da candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição. A bolsa de R$1 mil dada pelo Governo é insuficiente. Reduzir o preço do diesel traz benefícios imediatos e favorece a população. É preciso que o Congresso Nacional e o Governo Federal encontrem solução imediata que favoreça a economia como um todo. Essas medidas são paliativas. É preciso rever a fórmula como a Petrobras baliza seus preços. Atualmente o barril do petróleo do tipo Brent e a variação cambial do dólar norteiam as manobras da Estatal. Em março passado, o Senado aprovou a PL 1471/2022 que muda esse critério. O Projeto voltou a Câmara e por lá hiberna no fundo do baú. Decifrar as forças impeditivas é exercício que foge ao entendimento da maioria dos consumidores. Em que pese os interesses escusos, o Brasil segue em situação privilegiada e colhe os frutos da política econômica adequada a potencialização dos nossos recursos. BOA SEMANA.

08/07/2022– 10:53

Adilson Bombassaro Existe uma crise econômica afetando diversos países, principalmente no bloco Europeu. Desde a ampliação da abertura de mercado criou-se uma interdependência entre nações. A China precisa da soja e da carne brasileira. A Europa é depende do petróleo e gás da Rússia. O Brasil precisa dos fertilizantes russos e do trigo argentino. A Ásia consome grande parte da produção da carne de ave que produzimos. Para as vizinhas Argentina e Paraguai exportamos combustíveis. Nossa carne bovina/suína vai para vários países. A Venezuela compra arroz do Brasil. Os vinhos argentinos e chilenos são sempre bem-vindos. Nossos minérios de ferro e aço alimentam indústrias de várias partes do mundo. Compramos confecções e uma infinidade de badulaques da China. Exportamos calçados e importamos óleo diesel. Essa dinâmica do vai e vem consolida-se pela formação de blocos econômicos nos diversos continentes. Por meio deles, os países, com interesses em comum, fazem negócios importantes beneficiados pelas regras tributárias favoráveis. A produção deixou de visar apenas o mercado interno e tem atraído investimentos. Todos se beneficiam e uns mais que outros. O Brasil se vale da alta produtividade do agronegócio. Produzindo cerca de 20% dos alimentos necessários no mundo, temos situação privilegiada, melhor do que outros parceiros do Mercosul. Nosso território possui riquezas e condições climáticas favoráveis para uma economia diversificada e de alta performance. Mesmo diante desse potencial, não somos imunes aos efeitos da inflação e das retrações globais. Dentre os principais blocos econômicos está a NAFTA, conhecida como “Acordo de Livre Comércio da América do Norte”. O acordo foi firmado entre Estados Unidos, Canadá e México. É considerado o mais importante do planeta. O segundo mais importante é a “UE” – União Europeia composta por 28 países, com 19 deles integrando a zona do EURO por adotarem essa moeda. O Bloco surgiu após a Segunda Guerra Mundial para promover a paz e o desenvolvimento econômico. No nosso continente criou-se o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) para a prática do livre comércio. Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai são os signatários. Outros países também participam com menos privilégios e deveres. APEC é a sigla da Ásia-Pacific Economic Cooperations, integrando 21 países da Ásia, Oceania, América do Norte, Central e do Sul. Por fim a CEI, sigla da Comunidade dos Estados Independentes, reunindo a maioria das repúblicas que eram membros da União Soviética. O principal objetivo desse bloco é criar um sistema de defesa econômica entre as nações da antiga União Soviética. Cada uma dessas organizações possui suas normas. Fato que não impediu os “Acordos Comerciais” bilaterais específicos para atender a demanda de produtos escassos ou inexistentes no Bloco. A economia é dinâmica e sob qualquer ameaça de estagnação criam-se alternativas. Empreendedores não param de prospectar oportunidades nos diversos mercados e situações. Nações com alto poder de consumo como a Índia, China, Rússia, EUA, Europa e Brasil são alvos para negócios. A diversidade de nossas riquezas e a capacidade de transformação, nos dá a perspectiva de passar por mais essa crise e sair lá na frente fortalecidos. “BORA BRASIL”. BOA SEMANA!

01/07/2022– 10:06

Aumentos frequentes dos combustíveis por parte da Petrobras emergem de seu lado obscuro. Uma Estatal de capital aberto com ações negociadas nas principais bolsas, tem em sua governança corporativa amparo legal para fazer o que quiser. Preço é uma decisão da empresa, não do governo. Ao presidente da República cabe apenas nomear o presidente da petroleira. E para por aí. A conhecida prerrogativa também se dá em outras frentes. Só para relembrar, o presidente nomeou o Diretor-geral da Polícia Federal. Vetaram a primeira nomeação. Na segunda ficou proibido de pedir qualquer informação a PF. Para o STF também nomeia ministro. E para por aí. Pediu planilha de custos da Petrobras e não foi atendido nem ao menos com um não. O que há de sombrio nessa história? Em setembro de 2010 no governo de Lula (PT) a empresa ficou conhecida internacionalmente por efetuar a maior capitalização em capital aberto da história: 72,8 bilhões de dólares (a época 127,4 bilhões de reais). Grupos de especialistas em investimentos em petroleiras se uniram aos capitalizados brasileiros e compraram a maioria das ações. Hoje controlam os Conselhos de Administração e de Acionistas e defendem a atual política agressiva de preços. Ganharam na loteria e acumulam fortunas consideráveis. A Petrobras perdeu força como empresa nacional e o slogan o petróleo é nosso já não conta. Ainda no governo do PT a Estatal amargou em 2014 um prejuízo de 21,5 bilhões de reais em decorrência da corrupção no período de 2004 a 2012. Acionada judicialmente pelos investidores americanos, desembolsou em 2018 quase 3,4 bilhões de reais em indenizações por perdas decorrentes da má gestão. Em 2017 os acionistas minoritários ganham o direito a voto por falta de recebimento de dividendos por 03 anos. Esqueceram de pagá-los ou foi estratégia? Até o 5º escalão os funcionários são acionistas. Lá foram colocados pelas estratégias de poder de Lula, Zé Dirceu e militantes. “Tá dominado, tá tudo dominado”. O recente aumento dos combustíveis em índices inaceitáveis é puxada de tapete. Os esforços do governo e do Congresso para subsidiar o ICMS aos Estados e manter a economia em equilíbrio foi praticamente neutralizado pelo aumento do dia 18 pp. No orçamento da Petrobras foi provisionado para dois trimestres de 2022 a cifra de 200 bilhões de reais para pagar dividendos aos acionistas. Para melhor visualizar veja assim: R$ 200.000.000.000,00. Analistas de dividendos do setor atestam que o valor é superior em 6 vezes ao das melhores petroleiras do mundo. Sortudos! Acabar com a farra passa por ações complexas. A crise é global. Para que o país avance nesse contexto é preciso acabar com o monopólio da Petrobras. Um exemplo americano: em 1911 a Suprema Corte dos EUA deu razão ao Departamento de Justiça e obrigou a Standar Oil a dividir-se em 34 empresas. Dentre elas surgiram a Chevron e Exxon Mobil, hoje entre as maiores do mundo. A pulverização das ações dos controladores da Estatal em diversas empresas menores, os levaria para a iniciativa primada onde o bônus não é tão generoso. Combustível caro não é culpa do Posto. BOA SEMANA!

24/06/2022– 11:58

Combustível caro foi munição para as oposições colocarem o fato na conta do Pr. Jair Bolsonaro. A massificação dessa falsa responsabilidade pela mídia contrária ao governo convence os incautos. E nesse jogo político e econômico, há ataques e contra-ataques. O governo reagiu e se dispôs a subsidiar combustíveis, gás de cozinha e energia elétrica. A proposta contempla a isenção pelos Estados do ICMS até 31 de dezembro próximo. O reembolso custará aos cofres públicos uma quantia ainda incerta. O ministro da Economia Paulo Guedes deu parecer com um ranger elástico, entre 25 e 50 bilhões de reais. O Projeto de Lei Complementar 18/2022 visa enquadrar combustíveis, energia elétrica, comunicação e transporte coletivo como “bens e serviços essenciais”. Assim, tudo acontece dentro da Lei. A inflação americana e europeia é a maior dos últimos 40 anos. Para contê-la aumentam os juros. Juros altos conspiram contra o poder aquisitivo. Consumir fica mais caro e reduz a procura. A política de juros altos inibe investimentos e leva o capital para o mercado financeiro onde só beneficia o investidor. Desacelerar a demanda nem sempre é o melhor caminho. A oferta de emprego depende da economia girando em níveis normais. Os combustíveis continuam com preços altos no mundo. Apesar dos esforços a guerra promovida pela Rússia não tem data para acabar. Os países produtores de petróleo da OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo – se negam a aumentar a produção. Com isso os preços se mantêm em alta. Crises e guerras se transformam em oportunidades. O subsídio dos combustíveis pode significar redução dos custos. É preciso monitorar as gôndolas para ver se de fato os preços reduzem. Há que se entender que o efeito não é imediato. O estoques adquiridos a preços mais altos não podem ser comercializados com queda brusca dos preços. Quem não proteger o capital de giro vai amargar prejuízos, por vezes insuportáveis. Um exemplo hipotético: um Posto de Combustíveis que opera com estoque regulador de 70 mil litros, pode amargar prejuízo imediato de 140 mil reais se baixar os preços no dia da aprovação das medidas. Se projetarmos para um Posto da capital que vende 1,2 milhão de litros/mês, o dano é bem maior. Em que pese as narrativas de caos, a economia brasileira vai bem. O PIB do primeiro trimestre foi de 1%, superior a previsão do FMI (0,3%). Mesmo com a pandemia o desemprego caiu para 10,5% ante 14,8% herdado do governo anterior. Brasileiros com empregos formais chegam a 100 milhões. Dos 10,5% de desempregados cerca 50% estão em atividades informais gerando renda. O superavit fiscal é estável a 12 meses. A inflação de maio ficou em 0,42%. O previsto era 0,70%. Em abril se manteve o superavit fiscal, o maior em 21 anos. Isso significa que o governo arrecadou mais do que gastou. Temos um governo que não é populista e de esquerda que não distribui dinheiro, cuida da arrecadação e não emite moeda. Nossas reservas somam 362 bilhões de dólares, diante de uma dívida pública de US$ 47 bilhões. Uma economia gigante e distinta no continente. BOM FERIADO!

20/06/2022– 17:39

Decisão do Comitê COVID-19 municipal da última semana, com monitoramento da secretaria estadual de Saúde nos municípios integrantes do “Plano Minas Consciente”, avaliou os indicadores da Pandemia do Coronavírus na região macroleste e decidiu pela flexibilização de parte das medidas até então adotadas. Em ofício dirigido às paróquias da cidade, o Prefeito Wagner Mol Guimarães comunicou a liberação do distanciamento em cultos religiosos, continuando obrigatório o uso da máscara e do álcool em gel ou líquido 70%. As medidas de higienização dos ambientes continuam em vigor. De forma lenta e progressiva as medidas nos dão sinais da volta paulatina à normalidade e animam as comunidades. Mas é preciso entender que a pandemia não acabou. O uso da máscara e das ações de higienização com álcool continuam obrigatórios. Entendo que a decisão abrange também hotéis, bares, restaurantes e eventos públicos com aglomeração de pessoas. Para que as infecções pela COVID19 não se alastrem, é importante entender que não houve liberação geral e que as recomendações de prevenção são importantes nesta cruzada contra o vírus. O movimento nacional em prol da liberação do uso da máscara em “espaços abertos” vem crescendo. Já houve liberação em São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro e outras. Em Santa Catarina estuda-se a liberação em todo Estado. As principais capitais do país seguem com essa tendência. A argumentação de estados e municípios que estão flexibilizando o uso de máscaras em espaços abertos é baseada no avanço da imunização contra a COVID-19 e na estabilidade no número de mortes e casos da doença. De fato, desde o começo da pandemia no Brasil, no início do ano passado, as estatísticas mostram queda nos óbitos (média inferior a 400 casos por dia) e na transmissão do coronavírus, cuja taxa é a menor desde que começou a ser medida. Sou a favor da preservação das liberdades individuais, mas no caso, adotar uma postura radical e acomodada não ajuda em nada. Entender os efeitos provocados pela Variante DELTA (indiana) aqui no Brasil é um exercício desafiador. Enquanto na Alemanha e Áustria, dois países que menos vacinaram na Europa, a situação é crítica. Na Rússia e Ucrânia há grande resistência da população em vacinar-se e a contaminação só faz crescer. Em Ponte Nova o primeiro caso de contaminação pela variante Delta foi confirmado em 15 de setembro passado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. O paciente cumpriu quarentena e não houve registro de contaminação de familiares e colegas de trabalho. No Brasil não se confirmou que a variante tem maior poder de transmissão. Os estragos da variante Delta na China, Índia, Japão e outros países, não aconteceu aqui. Estamos avançando com o programa de imunização e onde houve casos de infecção pela DELTA o tratamento respondeu rápido e eficazmente. Com a atenção que a União, Estados e Municípios vem dando a Pandemia é possível que não tenhamos agravamento. Seria ótimo continuarmos seguindo no caminho da reconquista da liberdade plena. Somos todos responsáveis pelo fim da pandemia. Façamos nossa parte. BOA SEMANA!

22/11/2021– 17:10

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