Adilson Bombassaro

Brasília receberá no dia 7/9 cerca 3 milhões de manifestantes do país (Ponte Nova presente) pró- voto impresso. A medida foi aprovada pelo Congresso em 2009 na reforma eleitoral. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a decisão do Congresso à impressão do voto que deveria vigorar a partir de 2014. Segundo a relatora do processo, Carmem Lúcia, a medida geraria grande custo ao Estado. A Corte considerou argumentos jurídico para retirar o art. 5º da Lei 12.034 que determinou a impressão dos votos com o objetivo de permitir a conferência do sistema eletrônico de votação pelos partidos políticos. Se adotada a Lei, não haveria supressão da urna eletrônica (UE). A medida contempla a emissão pela UE de comprovante que fica em poder da Justiça Eleitoral para eventual auditoria. Dois pontos para reflexão. Se a Lei foi aprovada pelo Congresso a quem cabe legislar, sob quais interesses o STF altera a decisão? O segundo ponto é a teimosia em lutar contra a transparência num evento de tamanha importância. Já se provou nos EUA que a UE é vulnerável. O sistema eletrônico de apuração é feito pela máquina criada pelo homem, e faz tudo aquilo que ele pedir, basta pedir. O normal em qualquer raciocínio lógico em defesa da transparência, a dúvida deve ser eliminada. A recusa dá margem a desconfiança. O Ministro Barroso, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), defende a narrativa da invulnerabilidade das urnas. Na contramão das evidências, existem análises suficientes que provam o contrário. Já comentei aqui na coluna e repito: “quem decide como quer votar, com urna ou sem, com voto impresso ou sem, se pelos sistemas proporcional, majoritário, distrital puro ou misto e até o “distritão”, é o povo”. Mas essa decisão popular é outorgada aos representantes eleitos para nos representar no Legislativo. Em resumo, os parlamentares eleitos pelo povo são os que decidem por nós e não o Executivo ou o Judiciário. Neste momento estamos sem representatividade. A marcha para Brasília objetiva cobrar do Congresso o posicionamento legítimo de LEGISLADOR, e não de submissão ao STF. Ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), caberá o encaminhamento. Decisão difícil porque Pacheco tem compromissos outros com as gavetas do STF. As caravanas prometem acampar no DF até que haja decisão favorável ao que prescreve a Constituição. Se o poder emana do povo, essa deverá ser uma demonstração expressiva. A instabilidade política instalou-se no Executivo e no Legislativo. Por outro lado, e penso que de forma equivocada, o STF está envolvido profundamente com a política. O que se espera da alta Corte é o posicionamento claro e inequívoco de isenção, como convém a democracia. Adeptos da “direita” irão as ruas em S. Paulo. O pleito é para que o presidente faça uso do art. 142 da Constituição e com apoio das Forças Armadas use das prerrogativas para dissolver o Congresso, marcar novas eleições e trocar os ministros do STF. Entendimento da maioria é pelo saneamento das instituições, permitindo ao Brasil seguir seu destino rumo a 3ª maior economia do mundo. O que nos reserva 7 de setembro?

06/09/2021– 20:40

Liberdade de expressão é própria da democracia. A mordaça que vem sendo utilizada pelos poderes dominantes têm contornos de ditadura. Se prega liberdade, na teoria. Na prática, vê-se uma escalada de cerceamento ao direito constitucional de manifestação ordeira. O movimento que quer nos impor limites de expressão vem sendo orquestrado por parte da esquerda instalada na cúpula do Legislativo e na alta corte do Judiciário. A Constituição Federal virou gibi. Ser conservador não é pecado mortal. Defender a religião, família e igualdade, não pode. Ser contra a corrupção e distribuição de verbas públicas para movimentos ilegais, também não pode. Ao longo do tempo vi os mais variados movimentos políticos em busca do poder. A desordem de hoje se compara com a 1964, quando o povo foi às ruas pedir intervenção militar e que as bandeiras do comunismo fossem enroladas. O autoritarismo é latente. Basta assistir a uma sessão da CPI da COVID-19 para entender o que digo. Prejulgam depoentes e humilham ostensivamente pessoas. A função da CPI é só de inquérito. Estão se valendo de todos os meios para atingir o atual governo. Cito dois exemplos: a jornalista Leda Nagle, respeitada no meio por sua conduta, possui um canal de entrevistas no YouTube. Recentemente foi visitada por uma das Agências Reguladoras sendo intimada a tirar do seu acervo de entrevista com médico sobre o coronavírus. Na conversa o médico expôs sua opinião favorável ao uso da Ivermectina e ao tratamento precoce. Por que não pode ter opinião e posição médica? Porque isso vai contra o que está sendo construído na CPI. Dizer apenas o que eles querem tem contornos de autoritarismo. Também o cantor Sérgio Reis, ex-deputado e produtor rural com bons serviços prestados, teve sua casa invadida com mandado de busca e apreensão a mando do STF. O que ele fez: manifestou-se publicamente convocando os conservadores para estarem em Brasília no próximo dia 7 de setembro, para pleitear a impressão do voto pela urna eletrônica. Fica claro que não se pode pensar diferente dos interesses daqueles que controlam o poder. Poder que nós eleitores concedemos pelo voto, e depois não nos cabe mais representatividade. O cantor teve shows cancelados e até gravação de CD suspensa. O cenário que vem sendo descortinado é ditatorial. Como disse o Zé Dirceu (PT): não queremos ganhar o poder, vamos tomá-lo. Me parece que o dito (Lula) exército do Stédile vai ser pouco para tanto. Em sua coluna na Gazeta do Povo Cristina Graeml escreve: “em todas esferas de poder a mensagem passada à população com acusações sem provas, pedidos aleatórios de quebras de sigilo e agora de desmonetização de canais do YouTube é a de arbítrio e desrespeito a pilares básicos da democracia, como direito à liberdade de expressão ou mesmo o direito à defesa, já que pessoas vêm sendo perseguidas e punidas sem sequer saber por quê. Médicos, empresários, jornalistas, donos de empresas de comunicação e produtores de conteúdo, considerados de direita, têm sido perseguidos tanto por senadores da CPI da COVID quanto por ministros do STF e do TSE”. Para refletir!

30/08/2021– 11:54

Seguindo o protocolo da prevenção à COVID-19, no início da semana vimos a volta as aulas dos alunos da rede particular de ensino. Mesmo que de forma híbrida, o acontecimento nos traz alento e incertezas no cenário ainda pandêmico. Em tempos normais escola não se fecha. Circunstancialmente, a medida do fechamento foi necessária. Ensino online é melhor que nada. O aproveitamento é significativamente menor e essa geração de jovens levará consigo uma deficiência de aprendizado que será sentida logo ali à frente. Há como recuperar o tempo perdido? Sim! Por parte das escolas particulares as chances de sucesso são maiores. Com melhores estruturas, amplo quadro pedagógico e sistema de gestão de ensino fiel ao planejamento, podem oferecer oportunidades de atualização. Espero que aconteça. As escolas da rede pública por suas conhecidas limitações ainda não definiram quando voltam. A rede tem complexidades e em muitas delas, sofrem resistência por parte dos sindicatos e professores concursados com estabilidade de emprego. A torcida fica por conta de medidas administrativas por parte do Município, Estado e União, para viabilizem o reinício das aulas. A segurança e proteção precisam ser eficazes. Um país só se muda pela educação e mesmo com as limitações do sistema brasileiro de ensino, capacitar o jovem é o caminho. Precisamos de reformas. A mudança de rotina do jovem, principalmente os inquietos adolescentes, requer atenção. Ao deixar de interagir com outros alunos no ambiente escolar manifestam reações adversas. Limitações para acompanhar aulas, o medo do desconhecido e muitas incertezas impõem a necessidade de cuidados especiais quando do retorno as aulas presenciais. O tempo de privação do convívio social foi longo. As reações psicológicas e psiquiátricas provocam ansiedade e depressão. Cai a motivação pela quebra da rotina. O ambiente na escola não pode ser triste. É preciso criar clima para a automotivação ao estudo. O Sindicato dos Especialistas em Educação de São Paulo faz um alerta: “Os educadores, muitos dos quais vivem situações semelhantes, terão de lidar com tudo isso. Os gestores, em especial, terão grandes responsabilidades pelo papel de liderança que exercem e será mais necessário e exigido”. Na opinião do diretor-executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, devemos nos preocupar. Afirma Mizne: “no começo, achávamos que seriam dois ou três meses de isolamento, e a preocupação foi mobilizar os estados para criar sistemas de ensino a distância, o que foi bem-sucedido. Com o confinamento prolongado, a saúde mental passou a nos chamar a atenção. A fadiga chegou e está cobrando a conta”. O preço é alto e requer providências. A volta as aulas não significam que a pandemia esteja controlada. A variante DELTA aumentou a contaminação em vários países. Ela já está presente em nosso hemisfério. No Brasil, sete Estados iniciaram a aplicação da terceira dose (reforço) da vacina anti-covid. Em São Paulo a vacina Pfizer foi estendida para jovens até 17 anos. A imunização avança e no momento é a única alternativa. Mesmo que o amanhã seja revestido de incertezas, a humanidade tem poucas opções. BOA SEMANA, segura e de prevenção.

23/08/2021– 11:38

  A polêmica que envolve a adoção do voto impresso nas urnas eletrônicas ultrapassa as raias de qualquer compreensão. O que há de errado em certificar o voto e permitir auditagem quando se sabe que o atual sistema de apuração é vulnerável? As divergências entre o presidente do TSE – Tribunal Superior Eleitoral – Ministro Luís Roberto Barroso e o presidente Jair Bolsonaro está revestida de ódio e rancor. O assunto está na Câmara dos Deputados e possivelmente por lá será sepultada. As manifestações populares lideradas pelo Presidente JB serão insuficientes para mudar o “lado político” da questão. Se o tema rende prestígio eleitoral a Bolsonaro, ele deve entender que não há como alongar o debate por mais tempo. A crise institucional é profunda e de grandeza rara na história recente do país. Nesse contexto o ator principal é o Congresso. A Comissão Especial da Câmara já rejeitou a proposta do “voto impresso”. Mesmo assim, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) enviará para votação no plenário e as chances de derrota são grandes. Provável a continuidade sem voto impresso. A sociedade precisa entender que a decisão do Congresso será definitiva e pelo bem da ordem, devemos aceitar seja qual for o resultado. A CF - Constituição Federal - é irretocável quanto ao voto direto, secreto e universal periódico. Essas prerrogativas não podem ser mudadas ou abolidas nem mesmo por emenda constitucional (art. 60 da CF). O restante que está na CF e na Lei Infraconstitucional pode ser mudado. Quem decide como quer votar, com urna ou sem, com voto impresso ou sem, se pelos sistemas proporcional, majoritário, distrital puro ou misto e até o “Distritão”, é o povo. Mas essa decisão popular é outorgada aos representantes eleitos para nos representar no Legislativo. Em resumo, os parlamentares eleitos pelo povo são os que decidem por nós e não o Executivo ou o Judiciário. Mas o que há por trás desse espalhafato? Alongar a discussão mobiliza os simpatizantes do Presidente JB. Dessa forma, ele faz campanha fora de época sob o pretexto de eventual fraude nas urnas eletrônicas. A resistência das oposições, se é que se precisa explicar, está nas eleições do próximo ano. Esquerda e Centrão estão determinados a impedir a reeleição de Bolsonaro e se valem de todos os meios disponíveis e inimagináveis. Se há alguma coisa que deve ser reconhecida em JB é a habilidade política, cujos trunfos precisam ser interpretados nas entrelinhas de suas manobras. Para enfrentar a artilharia pesada a que vem sendo submetido, ele contra-ataca com suas forças, muitas delas imprevisíveis. Sou a favor da mudança do sistema de urnas eletrônicas. É preciso aperfeiçoar para que o eleitor se sinta seguro. Mas entendo que o momento não é propício. Enfrentamos a pandemia da COVID-19 e as incertezas do amanhã. O desemprego atinge níveis preocupantes. A inflação não pode ultrapassar o índice previsto. Existem pessoas passando fome. O país precisa de soluções e não controvérsias para definir o seu rumo. BOA SEMANA!

16/08/2021– 11:45

O Brasil não é um país com práticas olímpicas. Da última semana de competições no Japão vem a mensagem que nos leva a entender nossas limitações. A mais direta delas diz respeito à falta de estrutura e estímulo nas escolas de todos os níveis. A obrigatoriedade da presença do professor de Educação Física é pura formalidade. Nada mais do que cumprir uma obrigação legal. Não é preciso inventar nada, apenas espelhar-se nos modelos bem-sucedidos mundo afora. Quando da Olimpíada do Rio de Janeiro (2016) muito se falou no “legado olímpico”. O discurso era conversa fiada para encobrir os custos faraônicos e as falcatruas movidas pela corrupção do dinheiro público comandada pela trupe de notáveis autoridades políticas. O Parque Olímpico está virando sucata. Gastou-se R$ 41,0 bilhões na construção da estrutura (em processo de sucateamento) e mais R$ 9,1 bilhões para estruturar a cidade de sistema de logística adequado a demanda dos jogos. Somando-se aos R$ 21,0 bilhões gastos na Copa do Mundo (2014), temos R$ 71,1 bilhões de reais mal gastos. Valor que não cabe no orçamento de nenhum país com as carências iguais às nossas. Esse valor aplicado na Saúde, Educação e Segurança, traria melhor retorno. Esse sentimento não é recente. Nas duas oportunidades manifestei-me contra os eventos pelos motivos que hoje parecem óbvios. As incompetências dos governantes da época me eram latentes. Para se transformar num país com práticas olímpicas é preciso tempo e muito investimento. Centros especializados em treinamentos específicos e estrategicamente distribuídos pelo país para preparar potenciais - atleta está em falta. Investimento nas escolas até o ensino médio e faculdades, com técnicos bem formados e voltados para competições, abriria um bom leque de oportunidades. Faltam competições no país. Os intercâmbios escolares praticamente inexistem e quando ocorrem, nada acrescentam. E o mais importante: é preciso criar em todos a mentalidade olímpica competitiva e buscar parceria na iniciativa privada. Outra providência necessária é afastar corruptos de qualquer processo. Brasileiro ganhar medalha olímpica é ponto fora da curva. Com uma das maiores delegações de atletas nos jogos, o Brasil tem o pior custo-benefício quando se trata de medalhar. Ganhar medalha de ouro, raridade entre nós, é motivo de glória suprema mais importante que a fome e o meio ambiente que vivem a mercê do acaso. Uma inversão de valores a que, de forma equivocada, estamos nos acostumando. Nossos “brazucas” estão lá competindo às custas de muito sacrifício e pouco apoio. Essa é a regra. Nesse contexto é compreensível as emoções. Levaremos muito tempo para melhorar esse quadro. A prata e o bronze são filhas do ouro. Por ora, mamãe está ocupada com outros afazeres. Nossos competidores voltarão de Tóquio bronzeados e pouco dourados. Por fim um alerta. Sabe aquela turma que torrou R$ 71,1 bilhões com Olimpíada e Copa do Mundo no Brasil? Pois é! Estão querendo voltar ao poder para novas proezas. Se, pelo menos devolvessem os US$ 299,0 bilhões enviados via BNDES para países comandados por ditadores, eu desejaria a eles o purgatório. ABRAÇO A TODOS OS PAPAIS

09/08/2021– 11:40

Visando eleições de 2022, o PR Jair Bolsonaro tira da gaveta o tabuleiro de xadrez e começa a jogar no velho estilo politiqueiro. Ao promover a minirreforma ministerial objetiva aproximar-se do “Centrão”. Ao trazer Ciro Nogueira, presidente do PP e principal Partido da base do governo no Congresso, JB visa construir um grande palanque para tentar a reeleição. Ciro Nogueira passa a responder pela Casa Civil. Uma forma de dar popularidade ao parlamentar que pretende ser candidato ao governo do Piauí. Com isso, o presidente mantém o apoio no Congresso e espera como resultado o alívio na pressão que sofre no Legislativo Federal, onde já conta com diversas alianças. Entre elas a do ex-presidente do Senado Federal Davi Alcolumbre (DEM-AP). Aliarse a Bolsonaro pode significar muitos votos. Alcolumbre trabalha para ser candidato ao governo do Amapá. Outra possibilidade para consolidar um palanque expressivo, seria a saída do Ministro do Trabalho e Previdência Social, Onyx Lorenzoni, e sua provável candidatura ao governo do Rio Grande do Sul. Bolsonaro vai estimular também Rogério Marinho (PSDBRN) Ministro do Desenvolvimento Regional, para candidatar-se ao governo do Rio Grande do Norte. Há questões partidárias a serem resolvidas, já que seu Partido se coloca como oposição a JB e acena com candidato próprio à Presidência da República. A bola da vez e grande trunfo do governo é apostar na candidatura do Ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas ao governo de São Paulo. Com grande popularidade e atuação no ministério, Tarcísio poderá ser a peça do xeque-mate no atual governador João Dória. Como se sabe, Dória se valeu da popularidade de Bolsonaro para eleger-se governador de SP. Posteriormente, Dória virou crítico ferrenho do Presidente. Nesse tabuleiro existe ainda outra peça a ser movida com cuidado. É o Ministro da Saúde e médico Marcelo Queiroga. Considerado altamente qualificado, Queiroga poderá disputar o governo da Paraíba ampliando o “palancão” pró reeleição de JB. O presidente já manifestou apoio também a candidatura do senador Jorginho Mello (PL) ao governo de Santa Catarina. No Distrito Federal a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL) negocia com o governador do DF Ibaneis Rocha (MDB) apoio em troca de espaço no palanque para JB na capital federal. No Rio de Janeiro o governador Cláudio Castro deixou o PSC e filiou-se ao PL para aproximar-se do Palácio do Planalto. Castro busca apoio do presidente no reduto raiz de Bolsonaro. No Amazonas, o atual governador Wilson Lima (PSC) encosta no Planalto para tentar a reeleição. Vai ter que vencer os movimentos do governo pró candidatura do ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello, minado na CPI da COVID-19 no caso da falta de oxigênio em Manaus. Fica claro que na política nada acontece por acaso. Só para relembrar, o presidente da CPI do Senado é o amazonense Omar Aziz (PSD-AM). No Pará, Everaldo Eguchi (PSL) posiciona-se como candidato do Planalto ao Governo do Estado. Em Rondônia, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), integrante da base do governo na CPI da COVID, tem a simpatia de JB para candidatar-se ao governo de Roraima. Alianças e popularidade em busca do xeque-mate. A política tem razões que a própria razão desconhece. BOA SEMANA!

02/08/2021– 11:01

A mais recente proeza dos senhores feudais que habitam o Congresso Nacional, foi a aprovação por meios acelerado e de última hora, a inclusão na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) da nova fórmula de cálculo para o Fundo Eleitoral. A medida elevou o valor para R$ 5,7 bilhões. Aumento de 185% quando comparado com 2018 (2,0 bilhões). Aumento substancial e descabido se considerarmos a que se destina. Esse dinheiro sai dos cofres do Governo, que é abastecido pelo contribuinte (eu + você = nós), e vai para os partidos políticos financiarem as próximas eleições. Mesmo que esse valor sofra veto do presidente Bolsonaro, teremos a eleição mais cara da história. No momento em que o deficit primário atinge o oitavo ano consecutivo de resultados negativos, era de se esperar bom senso por parte de quem raramente os tem. O personagem “João Plenário” representado pelo humorista mineiro Saulo Laranjeira emerge em momentos assim. “Tô aqui pra me arrumar!” É justo que se honre as exceções. A que ponto chegamos? Se fôssemos um país sério, os oportunistas seriam as exceções. O custo Brasil é faraônico. A previsão das contas públicas (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) para 2022 é de deficit primário de R$ 170,5 bilhões, inferior à meta prevista para este ano de R$ 247,1 bilhões. A arrecadação deverá atingir R$ 3 trilhões neste ano. Dinheiro suficiente para resolver boa parte dos problemas do país. Para melhor entender, o deficit primário representa o resultado das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Com o deficit previsto para o próximo ano, esse será o nono ano seguido de contas públicas no negativo. Não é difícil entender a necessidade dos partidos por quotas do dinheiro público. As torneiras que alimentavam seus caixas pela corrupção foram fechadas pelo atual governo. Não tem mais Petrobras, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Correios, e outras estatais que alimentavam via empreiteiras o “propinoduto”. Era dinheiro do contribuinte que eles roubavam. O cenário era de impunidade, e ainda hoje, graças ao aparelhamento ainda existente no Estado, que os senhores donos do poder continuam blindados. Ainda é possível transformar mocinho em bandido e vice-versa. A corrida pelo Fundão decorre de algumas mudanças na forma dos partidos arrecadarem dinheiro. Para relembrar, as doações de pessoas jurídicas são ilegais. Pessoa física pode doar até 10% de sua renda anual. Por outro lado, os partidos mantêm acesso à mídia (Rádio e TV) gratuitamente para fins de campanha. O dinheiro fácil ficou difícil. E eles ainda querem 5,7 bilhões de reais para eleger políticos que se intitulam “nossos representantes”. Faço uma única comparação: o Fundo eleitoral nos EUA é de U$S 19,0 milhões, cerca de 100 milhões de reais. O Fundão brasileiro é para afundar a peixeira nas entranhas do contribuinte distraído. Em tempos de vacas magras aceitar um Fundão gordo é tudo que o país não precisa. Na política a regra é dando que se recebe. Devem levar entre 3,5 à 4,0 bilhões de reais, senão não se governa. BOA SEMANA!

26/07/2021– 09:48

Apesar dos pessimistas de plantão tentarem criar cenário de terra arrasada, a economia do país tem demonstrado vigor. A Reforma Tributária tramitando na Câmara dos Deputados estima redução de 30 bilhões de reais na carga dos impostos. O projeto prevê cobrar menos de trabalhadores de baixa renda e compensar com aumento dos impostos sobre ganho de capital (dividendos) e daqueles com maior salário. Se aprovada, a medida favorecerá uma camada da sociedade que representa o maior potencial de consumo no varejo. Favorecerá a circulação da moeda e, a exemplo do abono emergencial, que vem sendo pago pelo governo, estimulará o consumo, produção e geração de empregos. A paralisação radical da economia em 2020 trazida pela COVID-19 com recuo de 4%, vem sendo superada pela performance de 2021, a reboque das atividades do agronegócio. O restabelecimento parcial do poder de compra vem sendo determinante nessa reação. Aqueles que esperavam entrar em 2022 com a economia em “frangalhos” e dessa forma vencer as eleições com facilidade, terão que mudar a estratégia. O governo federal continua investindo. Pensando nos pós pandemia, o Ministério do Turismo investe no fortalecimento do setor. Recentemente foram entregues 110 obras de infraestrutura com investimentos de R$ 49,2 milhões, principalmente no Nordeste e Sul do país. Levantamento do TCU – Tribunal de Contas da União – registraram 38.412 obras inacabadas em 2018. Dessas, 27.126 estavam totalmente paralisadas. Sinal de que o dinheiro do contribuinte vinha sendo mal utilizado, sem contar o superfaturamento e a corrupção que essas obras públicas desencadeavam. No ano passado, apesar da recessão, o governo concluiu 86 dessas obras de grande porte e promoveu 12 concessões entre rodovias, aeroportos, portos e ferrovias. A medida tira do Estado uma carga financeira pesada pelos maus resultados de então. Na gestão da iniciativa privada cessam os prejuízos, melhoram os serviços e a União recebe por isso. Neste ano, o planejamento contempla mais 50 concessões entre aeroportos, terminais portuários e ferrovias, além de 11 lotes de rodovias. Devem render cerca de R$ 137,5 bilhões em investimentos contratados e quase R$ 3 bilhões em outorgas, segundo dados do Ministério da Infraestrutura. O Brasil caminha para deixar de ser um Estado pesado e se prepara para crescer. Olhando para o horizonte, o caminho poderá nos levar a melhor prática da Justiça Social pela construção moral e política, voltada para a equiparação dos direitos/solidariedade da população. O país tem um passivo acumulado por décadas de descaso. A melhoria não virá por “passe de mágica”. Serão necessárias algumas décadas para elevar o estágio atual ao patamar da dignidade. É preciso parar de transformar o brasileiro de boa fé em massa de manobra e não o transformar, de 4 em 4 anos, no portador ingênuo do voto útil. É direito de todo cidadão, conforme previsto no artigo 3º da Constituição, participar da construção de uma sociedade justa, amparado pela Justiça para a transformação e melhoria da sociedade. O desafio a ser vencido é de caminhada longa e passa pela moralização das instituições, começando pelos 03 Poderes. Muito faz aquele que não atrapalha. Que siga a caravana!

19/07/2021– 15:03

O aparelhamento do Estado brasileiro ultrapassa os limites do conhecimento popular. Na luta das oposições lideradas pela esquerda socialista instalada estrategicamente nas mais diversas hostes, pouco importa o preço para controle amplo do poder. A democracia tão decantada nos meios políticos e órgãos da justiça maior, ainda é frágil. A Constituição Federal é usada conforme requer a situação. Nessa batalha não há a menor preocupação em disfarçar as violações constitucionais. Infelizmente, o poder concede a esses senhores a prerrogativa e a impunidade. O caminho que se descortina é o do comunismo. Querem o poder total para dele se beneficiar e subjugar a população. Países vizinhos no continente são exemplos. Um exemplo de conspiração contra a democracia é a CPI da COVID-19. Parte dos membros da CPI são denunciados e respondem por diversos crimes. Pessoas ouvidas no Senado são desrespeitadas e oprimidas quando não dizem aquilo que querem. Políticos sem credibilidade tentam formar opinião favorável aos seus intentos. Já tentaram criminalizar o governo via cloroquina, vacinas, oxigênio de Manaus, respiradores e mais recentemente pela compra da COVAXIM (vacina indiana). Tentam transformar uma carta de intenção de compra, sem pagamento, em ato de corrupção. O deputado federal Luiz Miranda foi o autor da denúncia vazia. Se pesquisar se acha o currículo das atividades do Parlamentar, que atua com importações e exportações para a China. A COVAXIM depende de aprovação da ANVISA para finalização da compra. A CPI ainda não encontrou fatos com provas que possa levar o presidente Jair Bolsonaro ao processo de impeachment. Já foram muitas as tentativas que falharam. O palanque está perdendo a credibilidade. Os inconformados deveriam esperar as urnas como prescreve a Constituição. Os governadores que usaram indevidamente as verbas federais da COVID-19 estão blindados pelo STF e Congresso. Como assim? A Polícia Federal tem evidências/provas, mas elas nada valem contra governadores que são filhos de senadores/deputados que integram o movimento. Somos um país caminhando perigosamente para o crescimento da impunidade e imoralidade. Ação orquestrada foi a intimação da ministra do STF Rosa Weber para que as FA-Forças Armadas - quebrasse em 48 horas o sigilo das ações internas envolvendo o General Pazuello. A resposta foi curta: assunto interno e tem sigilo por 100 anos. Dá para perceber como o Legislativo e o STF estão sincronizados em prol do caos? Outro fato: manifestações ordeiras pró Bolsonaro é criticada. Alguns não usam máscaras e aglomeram porque o apoio é grande. Manifestações dos contras são formadas por vândalos do PT “mortadelados” e pagos. No último final de semana promoveram quebradeiras e incendiaram agência bancária em S. Paulo. Não é esse o país que o brasileiro de paz deseja. Na semana finda o super pedido de impeachment do presidente foi engavetado pelo notório oportunismo dos 60 signatários, inconformados com a falta de corrupção no país. O que incomoda? A Petrobras deixou de pagar R$ 20 milhões/ano para dirigentes sindicais que nem lá pisavam. Essa e tantas outras torneiras estão sendo fechadas. Para um país sem corruptos e honra no futuro, precisamos de ‘ORDEM E PROGRESSO”.

12/07/2021– 14:57

Em Santa Catarina existe uma cidade que costumo citar como exemplo. Chama-se Pomerode e está localizada na Mesorregião do Vale do Rio Itajaí a aproximadamente 30 km de Blumenau. É tida como “a cidade mais alemã do Brasil”. O nome da cidade deriva da origem de seus fundadores vindos da Pomerânia no norte da Alemanha e junto ao Mar Báltico. Com pouco mais de 30 mil habitantes, a cidade utiliza 03 (três) idiomas, o pomerano, alemão e o português. Vou explicar por que ela me encanta. Para cuidar da educação dos jovens existe um conselho comunitário formado por moradores. A missão é observar se tem alguma criança fora da escola. Ocorrendo eles abordam a família, levantam as causas e encaminham a solução. As providências vão desde material escolar, alimentação, uniforme e suporte pedagógico. Criança não fica fora da escola. O índice de analfabetismo é de 1,6% da população não alfabetizada, em sua maioria idosos, e situa-se entre as três melhores do Estado. Educar é uma forma de promover o futuro. Outro aspecto de relevância é a imperceptível presença de mendigos. Por ser uma cidade de pequeno porte é possível se observar a presença deles. Bem estruturado, o Serviço Social se encarrega de identificar as necessidades e a origem do desassistido. A ordem é: ninguém deve passar fome e frio em Pomerode. Se aparecer um novo morador de Rua sem ligações com a cidade, ele é abordado. Caso a vinda a cidade seja apenas engrossar o contingente, ele recebe alimentação e passagem para retornar a sua cidade de origem. Nesse processo se avalia antes o potencial de trabalho e a oportunidade de emprego que é boa. Mandar alguém embora dessa forma não é legal, mas funciona. A criminalidade é baixa e os moradores se orgulham da segurança. A rede de ensino é de boa qualidade e prepara os cidadãos para as oportunidades de trabalho numa economia diversificada. Turismo, indústria, comércio, artesanato e serviços oferecem oportunidades. A população economicamente ativa é de 62,3%. Perto de 2000 empresa oferecem cerca de 14 mil empregos formais e 30 delas exportam. A relação de habitante por emprego é de 2,2. Nem tudo é perfeito e a cidade deve ter seus problemas. O diferencial está na forma de como se resolvem. Fiz este relato porque me deparo diariamente com algumas situações. Na região da Praça de Palmeiras é comum encontrar moradores de Rua pedindo moedas para garantir a sobrevivência. O número de pedintes cresce. Dormem nas calçadas sobre velhos colchões e cobertores. ONGs distribuem agasalhos e alimentos dentro do possível. Mas é preciso mais. A política pública de assistência precisa de mais recursos e ser aperfeiçoada. O morador de Rua é segregado. A maioria das pessoas evitam chegar perto com medo de infecção pela COVID-19. Se ninguém se aproxima eles estão seguros, mas também precisam de vacina. Não sei dizer se estão incluídos no plano de imunização. São humanos e mais leves que a maioria. Não possuem voz e estão à mercê da pouca generosidade humana. O pouco de muitos pode fazer o muito de poucos. BOA SEMANA!

05/07/2021– 10:43

O país vive momentos de conflitos ideológicos. Esquerda e direita, escoltados pelos partidos de centro, abrem seus arsenais e disparam tudo de olho nas eleições do próximo ano. A CPI – Comissão Parlamentar de inquérito - em curso no Senado Federal, virou palanque eleitoral. Ataque contra defesa. O esquema é simples de ser entendido. Desconstruir a possibilidade de reeleição da situação atual e voltar ao poder pelas urnas, já que por outros meios está difícil. A CPI sob o pretexto de investigar os erros eventualmente cometidos pelo governo federal no combate a pandemia, quebra todos os protocolos. Não há decoro por parte dos parlamentares ao se dirigirem as testemunhas, tratando-as como se culpadas “já fossem” prejulgando como culpados aqueles que não dizem aquilo que essa oposição quer ouvir. Como diz a própria sigla, a Comissão é de Inquérito com o mister de apurar provas/evidências encaminhando-as posteriormente para que o Ministério Público promova a responsabilidade civil ou criminal dos investigados. Assistindo sessões dessa CPI ouve-se, frequentemente os senadores da oposição, e que integram o G7, falar em crime cometido, genocídio, culpas etc., como se fosse deles a responsabilidade do julgamento. A condução dos trabalhos traz “tons” de parcialidade se contrapondo aos princípios da democracia que queremos e da CF - Constituição Federal. Fica a impressão de que na luta pelo poder vale tudo. Na democracia dos meus sonhos cabem todas as ideologias, desde que elas não oprimam o cidadão e respeitem seus direitos. Os partidos não podem se valer do Estado para estabelecer dinastias e feudos que usam o poder para benefício próprio. No Brasil essa prática é tão rotineira que por vezes tenho a sensação de que “roubar” a população virou prática que deve ser aceita. NÃO! E dever de todo cidadão cobrar daqueles que nos representam através da política, que a CF seja respeitada e não aplicada de acordo com as conveniências dos “donos do poder”. Politicamente vivemos num mar revolto. Os manuais ideológicos passaram a ser apenas um amontoado de letrinhas que servem de pretexto para definir a cor das bandeiras. Querem me fazer entender que a esquerda inclui progressistas, sociais liberais, ambientalistas, social-democratas, democráticos-socialistas, libertários socialistas, secularistas, socialistas, comunistas e anarquistas. Pura teoria, porque na prática é diferente. De outro lado, a direita inclui neoliberais, econômico-libertários, conservadores e reacionários. Particularmente de ideologias e tendências anticomunistas, autoritárias, nacionalistas extremas e nativistas. O discurso é o da ordem. Esses conceitos sofreram, ao longo do tempo, profundas mutações. Quem os escreveu já não vivem mais e são de épocas em que o contexto apresentava certa lógica. O mundo mudou, o socialismo e o comunismo fracassaram e hoje são regimes opressores cerceadores da liberdade. São muitos os exemplos. O capitalismo e a democracia plena também são contestados. A conclusão é de que não existe regime perfeito, apenas vocação humana. No Brasil a base é a família, educação, formação/capacitação, liberdade, trabalho e conquista através do esforço e das oportunidades. A vocação do brasileiro é vencer. Mesmo que isso não seja unanimidade, representa os anseios da maioria. POR UM PAÍS JUSTO E SEM CORRUPTOS!

28/06/2021– 12:49

Avança o PNI – Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde- e as incertezas deixam muitos temerosos a ponto de recusar vacina. Errado! Os esforços dos laboratórios mundo afora trazem como resultado imunizantes em tempo recorde. Não são vacinas perfeitas. São diferentes quanto ao grau de proteção e certamente, com o passar do tempo, serão aperfeiçoadas. A COVID-19 não deve ser controlada a curto prazo. Entre verdades e mentiras, discutemse os efeitos colaterais. Investigações e controvérsias ocorrem em vários países. No Congresso Americano querem aprofundar as investigações sobre as Farmacêuticas. No Reino Unido também. Estão de olho nos faturamentos astronômicos dos laboratórios sob pretexto da eficácia. No histórico de desenvolvimento das vacinas, o tempo estimado é de 3 a 4 anos para pesquisas, testes e avaliação final de segurança e eficácia. Para a COVID-19 não devemos esperar resultados tão bons quanto. Mas é o que temos e não vacinar aumenta o risco de infecção. No atual estágio a melhor vacina é aquela que chega ao nosso braço. Fui vacinado com duas doses da CoronaVac. No terceiro dia após a segunda dose tive 24 horas de reações. Muito sono, dor abdominal, dor pelo corpo e pouco apetite. Suportável, mas incômoda. As vacinas prometem imunidade variável de 50 e 80% em duas doses ou dose única, dependendo da vacina. As três vacinas mais aplicadas no Brasil até o momento são CoronaVac (Vírus inativado), AstraZeneca (Adenovírus não replicante) e Pfizer (RNA mensageiro). Dados divulgados pela Pfizer/ Bloomberg sobre essas vacinas, nos diz: “a CORONAVAC contém o vírus morto (inativado) da COVID-19. Ao entrar no organismo gera uma resposta imunológica. É forma mais comum de produzir vacinas.” A AstraZeneca: “possui um vírus vivo, mas não é o coronavírus, é o adenovírus presente em chimpanzés. Apesar de vivo ele é inofensivo, pois não tem poder de se multiplicar (replicar). Mesmo assim, o organismo, ao identificar o corpo vivo, projeta carga máxima contra o intruso, o que explica o alto índice de reações adversas (febre, calafrios e dores no corpo)”. A Pfizer: “não há utilização de vírus, mas sim de uma molécula chamada RNA. Essa molécula leva uma mensagem até as células contendo todas as informações genéticas do vírus. É uma espécie de manual de instruções que ensina as células a criar uma defesa contra o vírus. Por essa função, ela é denominada de RNA mensageiro. É a técnica mais moderna da atualidade”. Importante: vacinados ainda podem contrair o vírus. Devemos continuar seguindo as orientações dos órgãos de saúde quanto a higiene, uso de máscara, isolamento sempre que possível e não aglomerar. A vacina não cura. Ela imuniza produzindo e ativando anticorpos que combatem a COVID-19. Infelizmente, ainda não oferecem eficácia de 100%, mas ajuda muito. As medidas de prevenção são indispensáveis. Conter a pandemia é responsabilidade de todos. As UTIs estão permanentemente sob risco de esgotamento de vagas. Vivemos a terceira onda com certa estabilidade dentro do colapso do sistema. A infecção se propaga e a letalidade aumentou. Não há previsão de ampliação dos leitos de UTI. Por que não? BOA SEMANA!

21/06/2021– 14:21

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