Adilson Bombassaro

O sistema de saúde colapsou em várias cidades brasileiras. As infecções e óbitos provocados pelo coronavírus bateu recorde diário nesta semana. Ações no desespero levam Estados a fazerem transferências para outros, de pacientes em estado grave por falta de vagas em seus hospitais. Entendo que, quando você está em dificuldade, você está em aprendizado. Infelizmente o País não acreditou na possibilidade de uma segunda onda de contaminações, como nos mostraram claramente diversos países, principalmente França, Inglaterra, Alemanha, Itália, EUA e tantos outros. Aprender com as experiências externas teria poupado vidas. Pouco ou nada se fez. As preocupações com as festas de final de ano foram apenas superficiais. Não passaram de alertas, mas nada se fez para melhorar as estruturas de atendimento nos hospitais. Depois veio o carnaval e a irresponsabilidade dos foliões que promoveram aglomerações, nos embalos do samba, agravou o quadro. O anúncio do início da vacinação impactou na mente das pessoas de que se podia liberar geral e que a situação estava sobre controle. Ledo engano. As contaminações aumentaram e faltam leitos, medicamentos, profissionais da saúde e já chegou a faltar oxigênio no Estado do Amazonas. A politização da saúde continua. Estados e Municípios se movimentam junto ao Congresso Nacional e STF – Supremo Tribunal Federal - para obterem autorização para comprar vacinas. Querem comprar e entregar ao Ministério da Saúde para integrar o PNI – Plano Nacional de Imunização. Dá para entender? Seria o comprar sem licitar? Mais uma vez querem abrir a porta para os oportunistas e mestres das falcatruas. Na aquisição de equipamentos, principalmente respiradores, não houve transparência e milhões foram desviados. A montagem dos hospitais de campanha foi outro exemplo. Contratos milionários e pouco uso. As suspeitas e investigações desses desvios dormem tranquilamente à espera do acaso. No momento em que os Hospitais de Campanha seriam mais úteis, estão quase todos desativados. Milhões jogados fora. Outro erro: os protocolos estão sendo adaptados no mundo e o nosso continua com o maléfico ficar em casa até o agravamento sem atenção ao tratamento precoce. As mudanças nas cepas do vírus colocam em dúvida a eficácia das atuais vacinas. Pessoas contaminadas estão se infectando pela segunda vez. Anteriormente entendia-se que o contaminado criava anticorpos para o vírus. Seriam as mutações as responsáveis? As vacinas desenvolvidas em tempo recorde estão sendo reavaliadas. A corrida em busca do imunizante está movimentando bilhões de dólares e os laboratórios se apressam em produzir. O quadro atual não é animador. Não há perspectiva de tempo para se vencer a pandemia. Alguns especialistas falam em até 03 anos para o controle. No Brasil as ações lentas indicam que em 2021 não será possível imunizar toda a população. A atenção para idosos, grupos de riscos e profissionais da saúde é correta. Mas nos pós-carnaval a estatística indica que aumentou consideravelmente a infecção em pessoas mais novas com idade entre 30 e 50 anos. Se não houver consciência por parte da população, medidas de restrições mais fortes devem ser tomadas. Sabemos que no caso há impacto na economia, emprego e renda. Façamos nossa parte. BOA SEMANA!

08/03/2021– 02:02

Começo pela atuação do agora ex-presidente da Petrobras Roberto Castelo Branco, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 19/02. Se fosse seu sócio não faria nenhum reparo a sua atuação. Como consumidor não aprovo, pelo que vou expor adiante. Ao longo de sua gestão fez a recuperação financeira da Estatal, combalida pelos roubos sem limites promovidos nos governos anteriores. Tendo na mão o poder de regular o mercado, valeu-se com ousadia dos mecanismos que o petróleo concede. Assim fez a recuperação financeira da petroleira para alegria dos investidores. A medida questionável é a parametrização do preço do petróleo com o mercado internacional e a variação cambial do dólar. Neste cenário os argumentos são de defasagem dos preços no mercado interno. Na Itália o preço do litro da gasolina custa 1,2 euro o litro, cerca de 7,98 reais. Pelo critério o preço interno está barato. Acontece que nosso poder aquisitivo é determinado pelo Real. Há necessidade de um ajuste na metodologia das revisões dos preços que acontecem diariamente. Uma delas, seria estabelecer média ponderada entre o preço do barril do petróleo importado e o custo da produção interna. Como exemplo: o preço comercializado no mercado internacional regulado pela OPEP – Organização dos Países Produtores de Petróleo – é de 61,0 dólar/ barril. O custo médio (2020) da extração nos diversos tipos de plataformas no Brasil é de US$ 9,7/b, sem logística, refino, impostos, lucro etc. Temos margem para rever a metodologia dos reajustes. Em 2020 a média de produção brasileira foi de 2,94milhões/barris/dia. O país exporta 1,4 milhão/b/dia. O Consumo interno é de 3,1 milhões/b/ dia. Conclusão simples: exportamos para importar. Outro fator é o custo da nossa produção. Irã tem custo de US$ 1,9/b, Iraque 2,2 a Arábia Saudita 3,0 e EUA 5,9. Vale registrar que extrair petróleo em águas profundas como nos pós sal brasileiro, é mais caro. Ao obter lucros expressivos a Petrobras reforça sua capacidade de investimentos, mantém o valor de mercado da empresa em alta, e remunera de forma extraordinária os acionistas. Cerca de 33% das ações da Estatal foram negociados na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Em 2019 foi condenada pela Câmara de Arbitragem do Mercado da bolsa a pagar cerca de 22 bilhões de dólares em três ações movidas por 1.400 investidores (1 mil são fundos de pensão), pelas perdas provocadas pelas irregularidades descobertas na Operação Lava Jato. Os culpados pelos roubos, passam bem. Quando pagamos caro pelo combustível estamos promovendo bons ganhos aos que possuem ações. Ora, quem investe em ações sabe que pode ganhar num dia e perder no outro. A desvalorização das ações da Petrobras na Bolsa de Valores é do ‘jogo”. A composição média nacional do preço da gasolina divulgado pela MINASPETRO no último dia 10 é: Realização Petrobrás 29% - Adição de Etanol 15% - Impostos Federais 15% - ICMS Estadual 29% - Distribuidoras e POSTOS 12%. Nos resta aguardar medidas que penalizem menos o consumidor. É hora de parar de jogar pedra nos donos de Postos. Eles são a menor parte dos custos nessa cadeia. BOA SEMANA!

01/03/2021– 09:35

O Ministério da Saúde formalizou no início desta semana a compra de mais 54 milhões da vacina CoronaVac, totalizando até agora 100 milhões de unidades. A distribuição do lote pelo Instituto Butantan ocorrerá até setembro próximo. Neste cenário, vale lembrar que cerca de 80 milhões de vacinas contra o H1N1 devem ser produzidas e distribuídas para imunização em março. Medida animadora mais ainda insuficiente. Considerando que para a imunização são necessárias duas doses num intervalo de 28 dias, o benefício atingirá 50 milhões de pessoas. O mundo corre atrás das vacinas contra o COVID-19 e muitos laboratórios entram na briga para aproveitar a demanda alta. No ABC paulista 07 municípios formaram consórcio com o Laboratório União Química de Guarulhos para produzir a vacina Russa “Sputnik V” do Laboratório Gamaleya. A União Química tem um acordo de transferência de tecnologia da vacina e poderá fabricá-la no Brasil. O impasse atual fica por conta da obtenção da aprovação da ANVISA. Entendo que toda iniciativa que venha contribuir no combate a pandemia deve ser observada com bons olhos, mesmo que os interesses comerciais e o lucro estejam no entorno. Já sabemos que o coronavírus vem sofrendo mutações em sua cepa, e, quanto antes for controlado e erradicado, menores serão as consequências e menor será o tempo de submissão a desagradável quantidade de regras. No Brasil a mistura dos interesses políticos com a saúde só atrapalha. Recentemente o STF – Supremo Tribunal Federal intimou o Governo Federal a prestar informações sobre a produção e distribuição da Hidroxicloroquina (HCQ) e Cloroquina pelo Exército Brasileiro. O uso desse medicamento no combate à COVID-19 ficou condicionado a prévia avaliação médica já que quem entende de medicina são os médicos. Acredito que nesse caso ocorreu uma interferência desnecessária do STF. Muito ajuda quem não atrapalha. Existem diversos estudos que comprovam a eficácia da HCQ. Uma experiência com ótimos resultados vem sendo obtidos na Índia, país com 1,361 bilhão de habitantes e IDH de 0,647 (no Brasil = 0,765). No tratamento precoce os indianos utilizam a HCQ desde o início da pandemia. Se comparada com o Brasil, a Índia registra 10 vezes menos mortes por milhão de habitantes. Note que a população é 6,5 vezes maior que a brasileira. Os países com mais óbitos decorrentes do COVID-19 são Reino Unido, Estados Unidos, Brasil e Argentina (dados publicados pelo Daily News USA no último dia 10). Entendo que erramos muito ao estabelecer o protocolo de tratamento. Mandar a pessoa ficar em casa apenas aguardando piorar ou não, não me parece adequado. Pergunto: por que não mudamos o protocolo? Está mais do que provado que toda doença tratada preventivamente ou precocemente, tem mais chances de cura. Quando o vírus é controlado no nariz ou na boca antes de chegar aos pulmões, a infecção não se torna tão séria. Então, por que não mudam o protocolo? Independentemente do tipo de medicamento usado, pois isso compete aos médicos, o que fica e está intrigando os especialistas é a queda drástica de casos de COVID-19 na Índia. Lá o tratamento é precoce. BOA SEMANA!

22/02/2021– 09:31

O colapso da “Operação Lava Jato” está decretado. Não há interesse em manter a justiça caçando corruptos. Uma pena, porque o achatamento da força tarefa que combateu veementemente a corrupção abre uma porta para a facilidade. A recente decisão do STF – Supremo Tribunal Federal - em dar acesso as conversas entre o Juiz Sérgio Moro e o Procurador Federal Deltan Dallagnol, vazadas por ação de hacker impune, vai mudar a sentença que condenou o ex-presidente LULA por aquisição ilícita de apartamento no Guarujá. Se inocentado, poderá mover ação de indenização contra o Estado, e o montante disso, é inimaginável. Se comprovada a violação do estado democrático de direito, que me parece a tese da decisão, o Juiz Moro deve ser destituído da titularidade da ação movida contra Lula e o processo poderá ser extinto. Entendo que dois erros não promovem um acerto. A justiça se reveste de complexidade e as perspectivas de variáveis nas interpretações são muitas. Nesse caso, independente de culpa, o benefício será pró-réu. A se lamentar, são as consequências futuras dessa decisão. “Quem tem amigo não bebe só”. Em tempos de pandemia acompanho com interesse a forma como o mundo se manifesta. A OMS – Organização Mundial da Saúde – emitiu nota afirmando que a próxima pandemia não será tão séria. Uau!!! Para quem espera uma vacina apenas, a próxima crise na saúde não existe. Entendo que falta ao Brasil e ao mundo determinação para investir em pesquisas. O mundo dispõe de mentes brilhantes que podem mudar esse cenário. Por que não reunir esses talentos para trabalharem em favor da humanidade? Infelizmente os governos não investem em projetos cujos resultados podem acontecer após o mandato político. Em circunstâncias normais, uma vacina pode levar entre 3 e 5 anos para ter eficácia comprava. Para quem corre atrás de voto é muito tempo. Mas o futuro é incerto. Pesquisadores indicam que os efeitos do coronavírus podem se estender pelos próximos 03 anos. Podem, deve ser recebido como perspectiva. Outras avaliações indicam efeitos colaterais que provavelmente acometerá boa parte dos infectados. Falam também da necessidade de tratamentos contínuos para fortalecimento do sistema respiratório. A infecção promove redução do oxigênio no organismo, e em decorrência, pode ocorrer perda de memória e mobilidade pela redução da capacidade muscular. Indicam tratamento com neuropsiquiatras, exercícios para a memória e atividades físicas. Bom existir pesquisadores se antecipando aos efeitos futuros. Ao que tudo indica e especialistas comentam, nossos hábitos nos pós pandemia devem mudar, e o mundo não será o mesmo de então. A tentativa de mudar radicalmente a atuação da ANVISA nas aprovações das vacinas é preocupante. A Agência existe para garantir que todo tipo de medicamento oferecido a população tenha segurança científica. Queimar etapas pela pressa em capitalizar ativos políticos, não me parece seguro. Já enfrentamos a “semvergonhice” de alguns agentes inescrupulosos aplicando soro fisiológico em vez da vacina, e “fura-filas”. A definição que tenho para eles é a de “cretinos inescrupulosos” que roubam de nós o direito que nos cabe. Pronto, falei! BOA SEMANA, sem carnaval.

15/02/2021– 10:59

  Com apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) os candidatos Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PROGRESSISTAS-AL) foram eleitos para presidir nos próximos dois anos o Senado e a Câmara dos Deputados respectivamente. Com isso, a expectativa fica por conta de maior entendimento entre o Legislativo e o Executivo. Pode significar maior agilidade na apreciação dos projetos do governo. Dentre os de maior destaque estão a Reforma Administrativa, Privatizações, com a Eletrobras no topo da lista, projeto que criminaliza o infanticídio indígena, flexibilização do porte de armas, liberação do ensino de crianças em casa (homeschooling) e as propostas para a retomada da economia. A prioridade fica por conta da aprovação do orçamento/2021 até março. Com isso as amarras se soltam e o governo vai poder honrar seus compromissos. Tanto Rodrigo Pacheco como Arthur Lira se mostram dispostos a iniciar um processo de mudanças no relacionamento. Governar só é possível quando há entendimentos com o Legislativo. É só lembrar dos impeachments de Fernando Collor e Dilma Rousseff. Foram cassados por considerarem que os processos se iniciavam e findavam em si mesmo. Ledo engano! O senador mineiro pretende levar o estilo mineiro de fazer política pelo entendimento e pacificação. São 81 senadores e 513 deputados. Como se observa, a tarefa de pacificação de Arthur Lira na Câmara é mais complexa que a de Pacheco no Senado. Mas nada é de graça. No gabinete do vice-presidente General Mourão foram nego ciadas as benesses a serem concedidas em troca de apoio (voto) aos candidatos apoiados pelo governo. Enquanto discutiam as eleições no Congresso, na mesa estavam os pedidos de generosas verbas para as emendas, cargos e até a criação de novos ministérios. Em dois anos de governo, Bolsonaro aprendeu que fazer política em Brasília passa pela tradição do “é dando que se recebe”. Quebrou a promessa de que não faria esse tipo de concessão. Se o resultado desse investimento for efetivamente a retomada da economia, geração de postos de trabalho, justiça social e forte redução da pobreza, já terá valido a pena. Mas não pode haver euforia nas comemorações. Em se tratando de Brasil, os acordos políticos podem valer até a próxima alvorada. O governo precisa entender que apoiar candidatos não significa mandar neles e nem pensar que é só mandar os projetos que estarão sumariamente aprovados. As matérias são aprovadas em plenário e mesmo com as articulações e negociações dos presidentes da Câmara e Senado, há pela frente os partidos de oposição empenhados em não jogar confete na situação, afinal, 2022 é o próximo ano. Seria interessante se esse otimismo de alinhamento entre o Palácio do Planalto e o Congresso nos permitisse sonhar com a evolução que nos leve a um novo modelo político. E nele, que as necessidades do povo brasileiro fossem sempre prioridades. Não é admissível que gente passe fome e continue morrendo nas filas dos hospitais por falta de estrutura para o atendimento, num país que dispõe de recursos e reservas das maiores do mundo. BOA SEMANA!

08/02/2021– 09:33

  Enquanto o mundo se distraía com o glamour das economias dos países ricos, os chineses se prepararam e hoje são a segunda economia mundial. A China planejou e a partir da análise de suas carências, mandou alunos para as melhores universidades da Europa e EUA formando cientistas, médicos, engenheiros e técnicos. Regressaram com a missão de repassar conhecimento. Assim começou a formação de um contingente de inteligências que impulsionam diversas áreas. A China integra o BRICS grupo dos países emergentes, formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os chineses se distanciaram dos demais e já aparecem como ameaça no retrovisor dos EUA, hoje a maior economia global. Como é possível um país comunista abrir sua economia para a iniciativa privada? Inteligência para gerar riquezas é a resposta. Governada pelo PCC – Partido Comunista Chinês e população de cerca 1,4 bilhão de habitantes, vem fortalecendo sua economia para não ver sua gente perecer. A partir da abertura de mercado atraíram empresas do mundo para lá se instalarem. Atraíram empresários dispostos a transferir tecnologia, gerar trabalho e dar ao Estado parte dos lucros. Está dando certo. Tudo sem renunciar à conhecida rigidez ideológica chinesa. Criaram o modelo que torna o homem híbrido, nem bom e nem mau, mas inserido. Ao sabor daqueles que anseiam pela democracia plena não há unanimidade, o que é compreensível. O modelo pode ser definido em dois cenários: um é não lesar o Estado e dar a ele o que lhe compete. O 2º é liberdade (vigiada) para desenvolver atividades que gere lucro, trabalho e desenvolvimento. Viver bem é não desafiar o regime. Campanha de antipatia para com os chineses têm exageros e se intensificou à medida que ameaçou a economia dos países ricos. Exemplo recente tem relação ao surgimento da COVID-19 na cidade de Wuhan. Foram acusados de criar vírus em laboratório para lucrar com isso sem se importar com a vida humana. Há muita controvérsia naquilo que se divulga. O PIB chinês no período de 1999/2013 cresceu acima de 7% tendo ultrapassado dois dígitos nos anos de 2006/ 2007/2010. De 2014 a 2020 cresceu de 6,1 a 6,9%. Esse crescimento se deve a expansão do mercado consumidor no mundo. Para alcançar esse estágio, a inspiração veio do milagre econômico dos quatro Tigres Asiáticos, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul e Cingapura, que cresceram a taxas entre 7% e 8% aa por 30 anos. Mas nenhum deles alcançou a média chinesa de 9,7% aa. A reforma chinesa começou em 1978 com Deng Chiaoping. Fatores desse sucesso: liberdade na formação de preço; liberdade para comércio exterior; criação de zonas econômicas especiais; farta mão de obra; ausência a proteção da propriedade intelectual; população e economia de escala; incentivos para investidores externos e a inovação. A ideia da criação do vírus é míope. Colapsar a economia mundial conspiraria contra sua economia, carente de alimentos, insumos, matérias primas etc. Se o mundo quebrar a china quebra junto, pois é hoje o maior exportador de eletrônicos, roupas, calçados e centenas de outros badulaques. As perspectivas para os próximos anos e de seus problemas, tem a mesma proporção do tamanho da sua economia. BOA SEMANA!

01/02/2021– 11:00

Nossa cidade recebeu na última terça-feira (19/01) o primeiro lote da vacina CORONAVAC para o combate ao COVID-19. O protocolo do Ministério da Saúde orienta que esse lote se destina aos idosos acima de 60 anos de instituições como asilos; pessoas com deficiência institucionalizadas; toda população indígena e parte dos profissionais da saúde da linha de frente. A mística que se formou no entorno do imunizante chinês é decorrente da politização da saúde e a desnecessária “guerrinha” desenvolvida pelo Governador de S. Paulo, João Dória, e o Presidente da República, Jair Bolsonaro. As notícias que ocupam os veículos de comunicação confundem a população a tal ponto, que 47% dos pesquisados dizem que não tomarão a vacina. A rejeição e o medo ficam por conta dos possíveis efeitos colaterais e a falta de segurança quanto à eficácia das vacinas. Por outro lado, pesquisa da DOCTORALIA, maior plataforma de agendamento de consultas do mundo, nos dá conta de que 57% dos brasileiros aceitam qualquer vacina aprovada. A pesquisa ouviu 21 mil pessoas em cinco países – Espanha, Itália, Brasil, Polônia e México. Entre os avaliados, o Brasil foi o país com maior índice de aceitação, que ainda considero baixo. Não há como combater essa pandemia a não ser pela vacina e cuidados pessoais. Infelizmente, boa parte da população ainda não entendeu que não existe remédio para combater o Coronavírus. A erradicação ou controle da propagação do vírus vai demandar pelo menos mais um ano. Nesse período o “efeito manada” (diminuição do número de pessoas que contaminam o próximo) e a necessidade de imunizar o maior número de pessoas possível é determinante para o controle. A busca pela vacina desencadeou uma competição acirrada. A aquisição do imunizante e de insumos para a produção local envolve cifras na casa dos bilhões de dólares. O Brasil foi lento na tomada de decisão para firmar acordos. Até o presente não tem expectativa de conseguir a vacina americana da PFIZER. O acordo mal negociado com Oxford/AstraZeneca é o pior exemplo. O país se submeteu as protelações de entrega do Laboratório Indiano (Serum Institute), quando havia acordo firmado em rota de preferência. Não só não vieram as vacinas, como também os insumos para produção no Brasil pela FIOCRUZ ainda são incertos. Em tempos de pandemia ninguém pode agir em ritmo de férias. Mesmo que a Coronavac tenha eficiência de apenas 50,3% para evitar contaminações leves, de 78% contra sintomas, e 100% de eficácia para casos graves e moderados, é o que temos para nos agarrar. Sabe-se que uma pessoa não vacinada a exposta ao vírus, tem o dobro de chance de ter a COVID-19 do que alguém que foi vacinado. Como se percebe, a vacinação é apenas o começo de uma jornada que ainda se mostra longa e imprecisa. O vírus tem apresentado cepas em mutações e a eficácia dos imunizantes provavelmente terão que ser revistos. Nossas esperanças devem estar nas vacinas. A UFV – Universidade de Viçosa- desenvolve imunizante promissor que está entrando em fase de testes com humanos. Fica nossa torcida. BOA SEMANA!

25/01/2021– 10:25

Os efeitos da pandemia avançam pelo novo ano. O descaso para as recomendações de isolamento e higiene pessoal foram relaxados com os eventos de final de ano. O setor de saúde está em colapso em diversos estados brasileiro requerendo o envio de oxigênio por parte do Governo Federal. O programa de vacinação ainda não foi consolidado. As diferenças no entendimento sobre documentação e dados da CoronaVac apresentados pelo Butantan à ANVISA tem duas correntes. A do Laboratório paulista, que é produzir e iniciar a imunização antes do programa nacional de vacinação, capitalizando considerável ativo para o Governador João Dória e do outro lado está o Governo Federal que é quem vai pagar toda a conta e não renuncia aos ‘louros”. A politização da saúde está alongando o sofrimento da população. No Brasil tudo que envolve dinheiro público desperta interesse considerável. Bilhões serão canalizados para Laboratórios de várias partes do mundo. No trajeto entre quem paga e quem recebe há uma generosa conta de comissões. Chegamos a 2021 com vários casos de desvio de verbas direcionadas ao combate da COVID-19. Os oportunistas estão roubando mais do que dinheiro, estão roubando vidas de inocentes. Na economia, o agronegócio colaborou em 2020 com o superavit de 51,1 bilhões de dólares na balança comercial. Exportamos mais do que importamos e isso deve se repetir em 2021. Mas a pandemia está provocando efeitos desastrosos em outros segmentos. No início desta semana a Ford Motors anunciou o fim de um relacionamento com o consumidor brasileiro após 100 anos de atividades no país. As fábricas que operam no Ceará, Bahia e São Paulo encerrarão suas atividades nos próximos meses. Alegando reestruturação dos negócios na América do Sul, a montadora contabilizou perdas significativas nos últimos anos e que foram agravados pela pandemia, alta do dólar e retração da demanda. O desemprego atingirá 05 mil funcionários no Brasil e Argentina. Também na última segunda-feira (11/01) o Banco do Brasil aprovou plano de reestruturação que trará como resultado a reorganização dos ganhos e eficiência operacional. Acho que as medidas anunciadas pelo Banco Estatal poderiam ser adiadas. Não é hora de aumentar o desemprego. Em 2019 o lucro do BB foi de 17,8 bilhões de reais e deve fechar o balanço de 2020 com lucro superior a 13,5 bilhões de reais. Mesmo com a queda, o lucro permite que medidas de otimização fossem adiadas. 112 unidades entre agências, escritórios e pontos de atendimento serão fechadas. Na conta dos desempregados contabilize-se 5.000 mil funcionários. Entendo que aperfeiçoar os sistemas e gerenciar custos deve ser ação permanente. O BB não deixaria de ser competitivo se o fizesse no tempo e na forma correta. Estão se valendo do clima pandêmico. Sem baixar a cabeça vamos seguimos à espera da melhor vacina. Se não houver seringa/ agulha aceito tomar minha dose com gelo. O início da vacinação está parecendo a corrida do ouro no velho oeste americano. Quem vencerá: Durango Dória ou Messias Kid? O “bicho tá solto”, é bom se cuidar. BOA SEMANA!

18/01/2021– 09:33

Imaginar 2021 como um ano melhor daquele que passou, é possível. Diversas mudanças prometem melhorar o relacionamento político entre o Executivo e o Legislativo. A economia terá outra vez no agronegócio a sustentação da balança econômica. A demanda interna deve incrementar as atividades do setor produtivo aquecendo a oferta de trabalho. Como no ano passado, o setor de serviços atuará como alternativa de renda para aqueles que não se reposicionaram no escasso mercado de trabalho. Se há boas perspectivas, não se pode relegar a plano inferior as carências que continuarão atingindo grande parte da população. Diante das boas perspectivas nos deparamos com o passivo ambiental, de infraestrutura, saúde e segurança num cenário ainda de pandemia da COVID19. Problemas não resolvidos viram bola de neve e à medida que se tornam contenciosos, ficam mais difíceis de resolver. A União entra 2021 com dívidas de 1,31 trilhão de reais. Isso indica que não haverá dinheiro para atender todas as necessidades. A política tem sido dificultadora na busca do encaminhamento de soluções para as necessidades da população. Um modelo político viciado mistura necessidades prementes com os interesses político, que na maioria das vezes se sobrepõe as carências humanas de forma desumana. O Parlamento é gerido por grupos de interesses e concessões só são feitas no padrão “duas vias”. As mudanças nas Presidências do Congresso Nacional com as saídas de David Alcolumbre e Rodrigo Maia, abrem perspectivas de novos horizontes para o relacionamento Executivo- Legislativo. Mesmo com as manobras de R. Maia para manter o “Centrão” no controle da Câmara Federal, são boas as perspectivas de mudança no quadro. Acontecendo, pode mudar também a “dobradinha” Câmara-STF, direcionando cada um para suas atividades reais. O aprimoramento político pode começar por essas mudanças. Nesse processo de evolução lenta, está a agilização das necessárias medidas para o desenvolvimento. O imbróglio das vacinas atravessará o ano. Mesmo com a possibilidade de se iniciar a vacinação na virada de janeiro para fevereiro, esse será um pequeno começo, embora importante. Inicialmente os trabalhadores da saúde, idosos, portadores de morbidade e outros agentes de serviços essenciais, comporão a primeira turma de imunizados. O mundo todo corre atrás das vacinas e o Brasil não terá facilidade para adquirir. A alta demanda se soma a inércia e as indecisões para se firmar acordos de compras. O país tem 212 milhões de habitantes e imunizar a todos passa pela necessidade da segunda dose e disponibilidade das vacinas. É provável que o efeito “manada” não aconteça neste ano. Na economia a meta da inflação para 2021 é de 3,75% com variação de 1,5% para +ou-. O efeito dessa meta atingirá principalmente os gêneros alimentícios e bens de consumo duráveis. Na previsão do Ministério da Economia o PIB deverá crescer 4%. Na previsão do setor financeiro o crescimento oscilará entre 3,0 e 3,5%. A CNI – Confederação Nacional da Indústria prevê expansão de 4,4% na atividade industrial. Sem ser esplendoroso, este ano será melhor daquele que passou. Estaremos ainda num período de cuidados com a saúde e de retração das demandas. BOA SEMANA!

11/01/2021– 08:45

  A pandemia não vai alterar o calendário de 365 dias. Mas o ano está longe de acabar. Para frente levaremos um passivo de irresponsabilidades que começaram com o Carnaval propagando a COVID-19. Os interesses financeiros sobrepuseram-se a importância da vida. E gradativamente fomos sendo robotizados. Ficar em casa, álcool 70°C, CPF, fechamento do comércio, serviços, igrejas etc. O desemprego atingiu 14 milhões de trabalhadores. Milhares de empresas fecharam portas nesse cenário cambaleante. Perdas são irreparáveis e os que sobrevivem são heróis desprotegidos. Geradores de empregos e tributos, estão a mercê da própria sorte e pouco notados pelo Governo. Abonos emergenciais foram concedidos em ato de misericórdia. Erros cometidos no processo foram muitos e pouco se usou experiências bem-sucedidas no mundo. A politização da saúde tem na esperada vacina o epicentro de conflitos. Divisar poder no horizonte a custo de vidas parece não sensibilizar os homens do poder. A ciência envolta pela pressão do tempo queima etapas e acelera o processo de produção dos imunizantes. Laboratórios até então desconhecidos, como a Moderna (USA), viu seu valor de mercado atingir a estratosfera. Os conceituados Pfizer/Biontech (USAGER) e a Oxford/AstraZeneca (ANGLO-SUECO) também cresceram nas Bolsas de Valores. E nos deparamos com os esforços do Governo de São Paulo em estabelecer alianças com Estados e Municípios para o uso da vacina chinesa “CoronaVac”, não aceita até hoje em países desenvolvidos. O Instituto Butantan adiou por 02 vezes a entrega dos resultados dos testes de eficácia da CoronaVac exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVI-SA). Prometeu fazê-lo em 07 de janeiro. O próprio Butantan já admite que a eficácia é de 50 a 90%. Um grande range se comparado com outros laboratórios. Poucos países correm atrás dela, entre eles o BR pelo Estado de São Paulo e por extensão Belo Horizonte e Ponte Nova. Para quem já viveu em risco por um ano, por que não esperar mais um pouco por segurança? No início desta semana a Agência especializada em saúde da ONU, divulgou que a OMS – Organização Mundial da Saúde – marcou para fevereiro próximo a avaliação da vacina Oxford que testou eficaz 100% na imunização de pacientes em estado grave. Vista como uma das melhores opções para países menos desenvolvidos porque permite produção em massa, é mais barata e mais fácil de distribuir sem proteção -70 °C como a vacina da Pfizer. Esclarecimento necessário: a ANVISA aprovou para a Pfizer, Oxford e Sinovac, PROCESSO de produção e não a vacina. Torço para que os responsáveis ofereçam a população vacina que tenha processo e produto eficazes, diminuindo o risco de efeitos colaterais para os quais o Estado prometeu lavar as mãos. O governo brasileiro negocia cerca de 350 milhões de doses. Nelas estão a vacina de Oxford, com produção no Brasil pela Fiocruz. Há encomenda de 100,4 milhões de doses até julho/2021 e produção nacional de mais 110 milhões até dezembro/2021. Da COVAX/OMS devem chegar 40,5 milhões de doses no 1º trimestre/2021. A ansiedade precisa ser controlada. Vacinar é importante porque o esperado “efeito manada” não acontecerá em 2021. Sairemos dessa fortalecidos se as portas forem bem escolhidas. BOM ANO!

01/01/2021– 21:15

Da quantidade infinda de Natais que adornaram minha vida, este inegavelmente traz a sensação de um vácuo atravessando o tempo. O isolamento a que fomos submetidos e a necessidade de cuidados permanentes com a higiene, isolamento e a saúde nos impõem limites. Estamos cansados dessas limitações. Perdemos a liberdade da escolha ampla. Poderemos ser submetidos a imposição da obrigatoriedade de ser vacinado. Se isso acontecer, ferirão a liberdade de escolha e o direito constitucional de decidirmos por nós. Na minha lista de desejos e ações para o bem comum, coloquei a palavra CAUTELA em letras maiúsculas. Me vem à mente os Natais passados em família lá no Sul, e as lembranças de momentos felizes. De criança feliz. A minha casa foi uma escola de virtudes e generosidades. Foi nela que aprendi e dei os primeiros passos para a socialização. Aprendi em casa que a escola ensina e a família educa. Sou o menino da Rua Tiradentes, do Papai Noel de chocolate, das balas “Juquinha”, do refrigerante de laranja produzido lá pertinho de casa. Da “Missa do Galo” ou da escapada na Igreja Luterana onde distribuíam um generoso “saco de doces” para a criançada. As árvores do Natal eram cultivadas no quintal e enfeitadas solenemente pelos mais novos. Com os meninos da rua peregrinávamos pela vizinhança visitando cada árvore enfeitada e seus presépios. Visitas que rendiam guloseimas. Meu presente favorito era uma bola de futebol número 5. Mas o principal evento era a comemoração do nasci mento de Jesus Cristo. O tempo passou e o mundo mudou. Os natais são moldados pela geração iphone e smartfone conectados incessantemente pela internet. Nem por isso deixa de ser Natal, e cada no seu tempo, o sente de forma diferente. As emoções são diferentes. A tradição do “blefe” do Papai vestido de Noel vem morrendo lentamente. Ao contrário de antigamente quando tínhamos o direito de escolher um presente, hoje os jovens escolhem o que e o quanto querem ganhar. Apresentam a lista e pedem o cartão de crédito. A luta permanente é impor limites. Faremos um Natal de isolamento comemorando apenas com as pessoas com quem convivemos. Nada de reunir parentes e amigos. Mesmo saturado pelas limitações é o melhor que podemos fazer para conter a propagação do vírus. Com os parentes que moram distantes, faremos um encontro virtual. O amor não morre e os abraços ficarão guardados para... um dia... quem sabe? Estou apreensivo com o crescimento do número de pessoas infectadas pela COVID-19 e a falta de leitos de UTI para o tratamento adequado. Apreensivo sim, desesperado não. A farta propaganda tenta nos induzir a vacinação em massa para ver no que vai dar. A politização da saúde deriva para os interesses pessoais que buscam prestígio. Não vamos virar uma massa de manobra. A vacina é confiável? OK, pode aplicar. Como dizia “Sir Winston Churchill: as causas perdidas são as únicas pelas quais a vale a pena lutar”. Que Deus abençoe e permita a todos um NATAL FELIZ.

28/12/2020– 10:05

Prestes a ser iniciado o período de vacinação no Brasil, as dúvidas sobre a confiabilidade da eficácia das mesmas preocupam pelo menos 52% da população. Os laboratórios donos das patentes impõe como condição para o fornecimento, declaração expressa do comprador que o isente de qualquer responsabilidade por efeitos colaterais. Ao anunciar a liberação de 250 bilhões de reais para compra de vacinas de quem tiver para vender, o Presidente Bolsonaro disse que ao ser vacinado o brasileiro firmará um termo de responsabilidade que isente o sistema de saúde de responsabilidades por efeitos negativos. Disse ainda, que a vacina não será obrigatória. É possível que essas falas acabem sendo reavaliadas pelo STF – Supremo Tribunal Federal. A eficácia divulgada até o momento deixa margem para apreensões. Pesquisas e desenvolvimento de vacinas levam anos. Para enfrentar essa pandemia foram necessárias que algumas etapas desse processo fossem aceleradas. Para que isso fosse possível, obtiveram dos órgãos reguladores a “Autorização de Uso de Emergência”. Na prática, etapas de avaliação foram aceleradas ou queimadas. Em se tratando de saúde as pessoas querem segurança. Faço uma analogia com a decolagem de um avião. Se o Comandante anunciar que voaremos com segurança de 95%, alguém vai gritar “para tudo! Abra a porta que eu quero descer!” Para enfrentar a COVID-19 as opções não são amplas. Quem tem boa saúde e idade não avançada, pode se sair bem dos eventuais efeitos colaterais da vacina. Quem possui comorbidade fica sujeito a ter que enfrentar efeitos indesejados que podem se associar no agravamento das doenças já existentes. Há também a possibilidade do efeito “manada”, onde os vacinados com os anticorpos adquiridos, contribuam para o extermínio do coronavírus. Ou continuar indefinidamente usando máscara e álcool gel. Uma das vacinas candidatas mais promissora é a da PFIZER®/ BioNtech®(USAAlemanha). A 1ª dose começou a ser ministrada no último dia 14 nos Estados Unidos. A segunda e necessária dose deve ser aplicada no 21º dia pós primeira. Os efeitos são esperados a partir do 28º dia. Até lá, os cuidados com a higiene e outras medidas de prevenção devem continuar, como o uso da máscara. A eficiência obtida após a fase 3, teste em humanos, foi de 95%. Pessoas testadas: 43.661 voluntários entre Estados Unidos, Brasil, Argentina, Alemanha, Turquia e África do Sul. Outra vacina com a qual o Brasil firmou interesse é a AstraZeneca/Oxford do Reino Unido. A eficácia obtida na fase 3 é de 70,4% com expectativa de atingir mais de 90% em breve. Foram testados 11.636 voluntários na Inglaterra e Brasil. Quando liberada, o convênio permitirá que a vacina seja produzida no Brasil pelo Instituto FIOCRUZ-RJ, com capacidade de produzir 15 milhões/doses/mês. Movimento liderado por São Paulo traz a Coronavac da China. A 3ª fase dos testes está em andamento e 13 mil pessoas foram testadas no Brasil. China, Indonésia, Turquia, Bangladesh, Filipinas, Arábia Saudita e Chile integram o programa. A eficácia anunciada é de 97%. O que me deixa na dúvida é a falta de dados documentados que impedem a ANVISA de liberar a produção de 30 milhões/doses/mês pelo Butantã/SP. A decisão é pessoal. Eu espero mais resultados para me oferecer à seringa. BOA SEMANA!

21/12/2020– 10:36

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