Adilson Bombassaro

Da quantidade infinda de Natais que adornaram minha vida, este inegavelmente traz a sensação de um vácuo atravessando o tempo. O isolamento a que fomos submetidos e a necessidade de cuidados permanentes com a higiene, isolamento e a saúde nos impõem limites. Estamos cansados dessas limitações. Perdemos a liberdade da escolha ampla. Poderemos ser submetidos a imposição da obrigatoriedade de ser vacinado. Se isso acontecer, ferirão a liberdade de escolha e o direito constitucional de decidirmos por nós. Na minha lista de desejos e ações para o bem comum, coloquei a palavra CAUTELA em letras maiúsculas. Me vem à mente os Natais passados em família lá no Sul, e as lembranças de momentos felizes. De criança feliz. A minha casa foi uma escola de virtudes e generosidades. Foi nela que aprendi e dei os primeiros passos para a socialização. Aprendi em casa que a escola ensina e a família educa. Sou o menino da Rua Tiradentes, do Papai Noel de chocolate, das balas “Juquinha”, do refrigerante de laranja produzido lá pertinho de casa. Da “Missa do Galo” ou da escapada na Igreja Luterana onde distribuíam um generoso “saco de doces” para a criançada. As árvores do Natal eram cultivadas no quintal e enfeitadas solenemente pelos mais novos. Com os meninos da rua peregrinávamos pela vizinhança visitando cada árvore enfeitada e seus presépios. Visitas que rendiam guloseimas. Meu presente favorito era uma bola de futebol número 5. Mas o principal evento era a comemoração do nasci mento de Jesus Cristo. O tempo passou e o mundo mudou. Os natais são moldados pela geração iphone e smartfone conectados incessantemente pela internet. Nem por isso deixa de ser Natal, e cada no seu tempo, o sente de forma diferente. As emoções são diferentes. A tradição do “blefe” do Papai vestido de Noel vem morrendo lentamente. Ao contrário de antigamente quando tínhamos o direito de escolher um presente, hoje os jovens escolhem o que e o quanto querem ganhar. Apresentam a lista e pedem o cartão de crédito. A luta permanente é impor limites. Faremos um Natal de isolamento comemorando apenas com as pessoas com quem convivemos. Nada de reunir parentes e amigos. Mesmo saturado pelas limitações é o melhor que podemos fazer para conter a propagação do vírus. Com os parentes que moram distantes, faremos um encontro virtual. O amor não morre e os abraços ficarão guardados para... um dia... quem sabe? Estou apreensivo com o crescimento do número de pessoas infectadas pela COVID-19 e a falta de leitos de UTI para o tratamento adequado. Apreensivo sim, desesperado não. A farta propaganda tenta nos induzir a vacinação em massa para ver no que vai dar. A politização da saúde deriva para os interesses pessoais que buscam prestígio. Não vamos virar uma massa de manobra. A vacina é confiável? OK, pode aplicar. Como dizia “Sir Winston Churchill: as causas perdidas são as únicas pelas quais a vale a pena lutar”. Que Deus abençoe e permita a todos um NATAL FELIZ.

28/12/2020– 10:05

Prestes a ser iniciado o período de vacinação no Brasil, as dúvidas sobre a confiabilidade da eficácia das mesmas preocupam pelo menos 52% da população. Os laboratórios donos das patentes impõe como condição para o fornecimento, declaração expressa do comprador que o isente de qualquer responsabilidade por efeitos colaterais. Ao anunciar a liberação de 250 bilhões de reais para compra de vacinas de quem tiver para vender, o Presidente Bolsonaro disse que ao ser vacinado o brasileiro firmará um termo de responsabilidade que isente o sistema de saúde de responsabilidades por efeitos negativos. Disse ainda, que a vacina não será obrigatória. É possível que essas falas acabem sendo reavaliadas pelo STF – Supremo Tribunal Federal. A eficácia divulgada até o momento deixa margem para apreensões. Pesquisas e desenvolvimento de vacinas levam anos. Para enfrentar essa pandemia foram necessárias que algumas etapas desse processo fossem aceleradas. Para que isso fosse possível, obtiveram dos órgãos reguladores a “Autorização de Uso de Emergência”. Na prática, etapas de avaliação foram aceleradas ou queimadas. Em se tratando de saúde as pessoas querem segurança. Faço uma analogia com a decolagem de um avião. Se o Comandante anunciar que voaremos com segurança de 95%, alguém vai gritar “para tudo! Abra a porta que eu quero descer!” Para enfrentar a COVID-19 as opções não são amplas. Quem tem boa saúde e idade não avançada, pode se sair bem dos eventuais efeitos colaterais da vacina. Quem possui comorbidade fica sujeito a ter que enfrentar efeitos indesejados que podem se associar no agravamento das doenças já existentes. Há também a possibilidade do efeito “manada”, onde os vacinados com os anticorpos adquiridos, contribuam para o extermínio do coronavírus. Ou continuar indefinidamente usando máscara e álcool gel. Uma das vacinas candidatas mais promissora é a da PFIZER®/ BioNtech®(USAAlemanha). A 1ª dose começou a ser ministrada no último dia 14 nos Estados Unidos. A segunda e necessária dose deve ser aplicada no 21º dia pós primeira. Os efeitos são esperados a partir do 28º dia. Até lá, os cuidados com a higiene e outras medidas de prevenção devem continuar, como o uso da máscara. A eficiência obtida após a fase 3, teste em humanos, foi de 95%. Pessoas testadas: 43.661 voluntários entre Estados Unidos, Brasil, Argentina, Alemanha, Turquia e África do Sul. Outra vacina com a qual o Brasil firmou interesse é a AstraZeneca/Oxford do Reino Unido. A eficácia obtida na fase 3 é de 70,4% com expectativa de atingir mais de 90% em breve. Foram testados 11.636 voluntários na Inglaterra e Brasil. Quando liberada, o convênio permitirá que a vacina seja produzida no Brasil pelo Instituto FIOCRUZ-RJ, com capacidade de produzir 15 milhões/doses/mês. Movimento liderado por São Paulo traz a Coronavac da China. A 3ª fase dos testes está em andamento e 13 mil pessoas foram testadas no Brasil. China, Indonésia, Turquia, Bangladesh, Filipinas, Arábia Saudita e Chile integram o programa. A eficácia anunciada é de 97%. O que me deixa na dúvida é a falta de dados documentados que impedem a ANVISA de liberar a produção de 30 milhões/doses/mês pelo Butantã/SP. A decisão é pessoal. Eu espero mais resultados para me oferecer à seringa. BOA SEMANA!

21/12/2020– 10:36

      Decisão de fechar alguns segmentos do comércio local devido ao agravamento dos casos de contaminação pela COVID-19 teve impacto negativo junto aos empresários. É sabido que Ponte Nova segue o Programa Minas Consciente para combate ao coronavirus e nesse contexto nossa cidade foi orientada para adotar medidas restritivas na mobilidade das pessoas. Deixou a Onda Amarela e ingressou na Vermelha. A alta taxa de ocupação dos leitos destinados ao tratamento dos pacientes infectados foi determinante na decisão. Preocupar-se com a saúde é deveras importante. Por outro lado, não se pode relegar a plano inferior a saúde financeira das empresas. As mais atingidas foram as Micro e Pequenas Empresas, que a bem da verdade, foram as menos assistidas nessa pandemia. As ME são as maiores geradoras de empregos no país, respondendo por mais de 50% dos postos de trabalho com carteira assinada. Desde o início da crise atual, medidas de apoio foram anunciadas e canalizadas por bancos oficiais e particulares. O que pouco se comenta é que as linhas de crédito solicitadas pelos Microempreendedores, em sua grande maioria, foram recusadas por questões inaceitáveis. Não houve como resistir e milhares de empresas fecharam suas portas definitivamente. O mês de dezembro é o mais importante do ano para o comércio. Fechar as portas significa que as receitas do mês, necessárias para girar os primeiros meses do ano seguinte, serão comprometidas. Uma semana sem faturamento e com os custos fixos abertos, representa prejuízos irrecuperáveis que conspira contra o emprego. Existem aspectos que precisam ser considerados: avaliações indicam que os locais de maiores contaminações são, pela ordem, restaurantes, bares e academias. Nesses locais as pessoas aglomeram e os cuidados nem sempre são os recomendados. As lojas de confecções, calçados e similares, não reúnem número expressivo de clientes simultaneamente e as recomendações de prevenção são atendidas. O melhor exemplo que vejo de cuidados, são as igrejas, templos, comércio atacadista e pequenas lojas. Por outro lado, entre os locais de menor contaminação estão os postos de combustíveis onde as atividades ocorrem em espaço aberto e ventilado. Ainda nesta semana, nova reunião de avaliação do Comitê local de saúde definirá como serão os próximos dias. As empresas fechadas rogam por medidas que contemplem sua existência. Na prática, o que vemos é que essas empresas não representam o risco maior. Ele está na falta de cuidado pessoal, nas aglomerações desnecessárias, na exposição descuidada dos idosos e no descaso. Em “live” o Prefeito Wagner Mol Guimarães (PSB) demonstrou preocupação com a situação. Diante dessa sensibilidade, torcemos para que os demais membros do Comitê, se insensíveis, pactuem com essa preocupação e avaliem se posicionando do outro lado do balcão. Precisamos voltar à “Onda Amarela” e se isso depender da agilização para ampliação dos leitos de UTI, que esforços nesse sentido sejam feitos. Todo investimento valerá a pena, até porque, toda medida que beneficie os empreendedores locais, beneficiará também a economia futura da cidade, polo comercial de ampla região. BOA SEMANA e que sejamos fortes e unidos na adversidade.

14/12/2020– 09:12

Concluídas as eleições municipais, as urnas nos contaram que o país tende a ser conservador. Com a predominância das cadeiras sendo obtidas pelos partidos de “centro-direita”, temos a confirmação de que o capitalismo nacional é uma vocação. Cada vez mais as massas de manobra se posicionam com isenção diante das influências exercidas pela dependência da distribuição de migalhas. O brasileiro vem demonstrando que a liberdade só é completa quando cessa qualquer tipo de dependência do Estado. Conquistar pelo próprio esforço e pela liberdade de escolha de ir e vir, é valor que pouco a pouco vem se tornando consciência popular. A decadência dos partidos de esquerda, principalmente o PT - Partido dos Trabalhadores – acena com a necessidade de reconstrução de diversas siglas de ideologia socialista comunista. O PT não elegeu nenhum prefeito nas capitais. Nesse cenário, o PSOL de Guilherme Boulos e o PCdoB Manuela D’Ávila se oferecem como sucessores de Luiz Inácio (PT) no afã de canalizar forças para suas siglas. Ambos defendem correntes como a reformista e até revolucionária. Se movimentam da esquerda à extrema-esquerda e ideologicamente defendem o socialismo democrático. Esse modelo centraliza o poder, controla o Estado e favorece grupos que sustentam esse poder. Mesmo cercado por países que enveredaram para a esquerda, como Venezuela, Equador, Bolívia e mais recentemente Argentina, o Brasil tem resistido. Essa resistência vem da paixão que temos pela liberdade. O fracasso do regime centralizador na Venezuela, Cuba e tantos outros, são exemplos de opressão que a maioria dos brasileiros abomina. As eleições demonstraram ainda que profissionais da saúde melhoraram suas performances nas urnas. No segundo turno conquistaram 11 dos 57 municípios, 2% a mais que em 2016. Candidatos das Forças Armadas foram eleitos para 04 Prefeituras. Apenas um religioso elegeu-se prefeito. É possível que a pandemia tenha levado o pessoal da saúde a disputar cargos eletivos, numa demonstração de insatisfação com o sistema e gestão da emergência sanitária. Já os militares reformados, policiais civis e bombeiros militares perderam espaço desde 2016. Os religiosos também perderam. Politicamente continuamos desorganizados. As articulações do Congresso Nacional para permitir a reeleição de Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado) é tentativa de rasgar novamente a Constituição. Nesta sexta-feira (4/12) o STF – Supremo Tribunal Federal – e parecer da PGR – Procuradoria Geral da República – deve decidir que o assunto é de ordem interna do Congresso. Na prática, abre-se a ilegal possibilidade de que os atuais presidentes manobrem em prol de suas reeleições, mantendo a corrente de poder que conspira contra a Carta Magna. Fica claro que a posição do STF é para evitar degastes com o Congresso, detentor do poder constitucional de cassar ministros. E na espera de uma vacina eficaz contra a COVID-19 é preciso redobrar os cuidados pessoais de não proliferação. Vídeo recente do Prefeito Wagner Mol nos dá conta de que passam de 1400 contaminados na cidade. O potencial de propagar a contaminação aumenta consideravelmente. Restrições foram adotadas e bares, restaurantes e lanchonetes passam a fechar as 19 h. Conter o crescimento da pandemia passa pela conduta de todo cidadão. FAÇAMOS NOSSA PARTE! Adilson Bombassaro - Analista de Economia e Política

07/12/2020– 10:50

Próximo quadriênio acena com panorama econômico e social ainda mais crítico. Com o fim previsto do “Auxílio Emergencial” para dezembro, a quase totalidade dos beneficiários perderão renda. Contrariando o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro acenou no início desta semana com o alongamento do benefício. Importante que isso aconteça, pois quem tem fome tem pressa. Diante da imprecisão da data de liberação das vacinas contra a COVID-19, antevejo que os próximos quatro meses serão de criticidade para a economia. Voltar à normalidade não tem data prevista. A taxa de desemprego supera aos 12,8 milhões e esse índice só decrescerá quando o mundo erradicar o coronavírus. Neste mês estamos ameaçados também pela inflação que deverá fechar acima da meta do Banco Central. A inflação é reflexo do comportamento dos preços no mercado consumidor. Estão conspirando pela alta principalmente, a carne, o arroz e a soja. O arroz está escasso no mundo todo e mesmo com a isenção dos impostos de importação, o preço final ao consumidor continua alto. A soja impacta principalmente no preço do óleo de cozinha. A China já comprou a próxima safra brasileira, que curiosamente, ainda não foi plantada. Os chineses são grandes importadores de carne e outros alimentos, necessários para alimentar uma população próxima a 1,4 bilhão de habitantes. A pandemia levou a economia mundial ao estágio de preocupação com reflexos sociais que serão sentidos nos próximos dois anos. As previsões não são boas e a forma como esses problemas se manifestarão deve ser pensada desde agora. Os fragmentos de uma convulsão social são indesejáveis. Mesmo que o mundo se confesse partidário da abertura de mercado, é natural que as medidas restritivas para negócios nesse mercado sejam de proteção. A prioridade é primeiramente produzir e consumir internamente. As comodities brasileiras terão que se ajustar nesse contexto. O agronegócio é o fiel de nossa balança comercial, e mesmo em tempos normais, sofre todo tipo de pressão. União Europeia e Estados Unidos são os principais concorrentes e se valem das artimanhas de distorção nos temas como meio ambiente e direitos humanos. Além dessas instabilidades temos os aspectos políticos. Com a derrota de Donald Trump na corrida para permanecer na Casa Branca (EUA) surgem incertezas. A política de relacionamento comercial com o Brasil ainda está revestida de incertezas. Como Joe Biden vê Jair Bolsonaro, confesso amigo de Trump, relutando em reconhecer sua eleição? Se Biden foi eleito democraticamente pelo voto e nosso presidente defende a democracia é incompreensível essa relutância. Politicamente comete um erro crasso. Internamente continuamos instável politicamente. Com as articulações dos presidentes do Senado e da Câmara Federal em reeleger-se nos cargos sem amparo constitucional, o país mais uma vez dá demonstração da prática do favorecimento. Eles querem, mas a decisão está nas mãos do STF (Supremo Tribunal Federal). No STF as decisões as vezes são imprevisíveis. Diante de tantos desafios é preciso seguir mantendo a velha crença de que “brasileiro não desiste jamais”. BOA SEMANA!

30/11/2020– 09:54

A expressiva votação obtida por Wagner/Valéria (PSB/PSDB), além do PODE, AVANTE E CIDADANIA que coligaram, no pleito do último domingo, atesta a aceitação da forma com o governo municipal foi gerido nos últimos 04 anos. A obtenção do índice de 81,47% dos votos válidos é recorde histórico na recente vida política de nossa cidade. Até o momento é o maior aproveitamento do Estado de Minas e provavelmente do país no primeiro turno. Minas Gerais elegeu prefeitos no primeiro turno em 242 cidades representando 28% do total. Nestas eleições 62,9% dos prefeitos que tentaram reeleição no país foram bem sucedidos até agora. Vitória com o índice de aceitação popular obtido por Wagner/ Valéria não acontece por acaso. Não existe mais eleitor cego e vulnerável as “fake news” e outras astúcias que aparecem nas eleições. A reeleição com avassaladora vantagem se explica. Considero fundamental o acervo de realizações em todas as frentes da cidade. Bairros, zonas rural e urbana foram olhadas e bem atendidas na medida em que os recursos, que não são tantos como propagados, permitiram. Considero a atual administração municipal a mais eficiente desde que aqui cheguei há 31 anos. Digo isso sem a intenção de desrespeito aos prefeitos anteriores a quem respeito e reconheço a importância de suas realizações. O capital político obtido por Wagner/Valéria é fruto de muito trabalho em prol da comunidade. Outro aspecto fundamental foi a performance da equipe escolhida. E Wagner soube como poucos ditar uma nova forma de governar. Mais do que palavras, foram os exemplos. A simplicidade e a disponibilidade para ouvir, trabalho de equipe e austeridade na gestão financeira, são características do atual governo. Com menos influência, mas também a ser considerada, foi a pouca envergadura política dos adversários. Com carreiras ainda em construção e carentes de maior apoio das lideranças políticas com expressiva notabilidade na comunidade, tiveram campanhas com estratégias falhas. Para vencer um adversário forte é preciso propostas consistentes isentas de subjetividade. A democracia permite que cada um molde suas propostas e estratégias como entender melhor. Os resultados são o espelho dos erros e acertos. Renovação passa por caras novas em busca de oportunidades. Que não se fechem as portas para que o aprendizado de agora nos traga novos talentos no futuro. Nossa cidade mudou muito nos últimos quatro anos. A pandemia não impôs desânimo na administração municipal e mesmo diante das limitações de mobilidade, os projetos foram acontecendo e os resultados estão aí para quem quiser ver. Vivemos numa Ponte Nova melhor, que respira confiança e nutre a esperança de ver e sentir o mesmo esforço por parte do governo de Wagner/Valéria no próximo mandato. Muito se fez e há muito por fazer. Desejo sorte no próximo quatriênio. Para a Câmara de Municipal foram reeleitos seis Vereadores. São sete os novos integrantes para mandato 2021/2024. Será importante o papel dos reeleitos para a acolhida e integração dos novos vereadores no Legislativo. Guto Malta e Aninha de Fizica foram os mais votados, como eu havia previsto. Desejo a todos um mandato de realizações e que a confiança dada pelo voto se transforme em efetividade.

23/11/2020– 00:09

Divulgação dos planos e estudos para otimização do SUS – Sistema Único de Saúde - foi mal-entendido. A falha na comunicação das intenções do Governo Federal em autorizar estudos para que as Unidades Básicas de Saúde – UBS e as UPAs – Unidades de Pronto Atendimento – fizessem parte dos planos de melhoria na prestação do serviço de saúde pública, abriu porta para interpretações equivocadas. Valendo-se da oportunidade, as oposições e a mídia conivente difundiram o gesto como um movimento de privatização do SUS. Propagaram também o fim da assistência gratuita à saúde. Absurdamente acreditou-se nisso. Não é essa a intenção! O Decreto do governo Bolsonaro durou apenas dois dias, tendo sido revogado no último dia 28 de outubro pela repercussão negativa criada pela suposta privatização do sistema. O texto tratava do Plano de Parcerias de investimentos focado na política de fomento ao setor de Atenção Primária à Saúde, visto como alternativa. Os estudos buscariam viabilizar parcerias com a iniciativa privada para a construção, modernização e a operação das UBS no âmbito do Distrito Federal, Estados e municípios. A inclusão da iniciativa privada na administração do serviço de saúde pública, já ocorre na prática em muitos locais do país por meio das Organizações Sociais -OSs. No governo do PT foram construídas diversas UPAs e UBS. Como herança e exemplo de irresponsabilidade com o dinheiro público, o País tem hoje 4.000 UBS e 168 UPAs inacabadas e quase todas a caminho da ruína. Estimo que o custo dessas obras superou os 21 bilhões de reais saídos do bolso do contribuinte. O recuo do governo diante da maliciosa falácia de “Privatização do SUS” põe por terra neste momento uma discussão importante sobre como oferecer melhor serviço de saúde gratuito. Se a iniciativa privada entrar no projeto, os investimentos em conclusão das obras paralisadas, o aparelhamento, mão de obra e outros custos, deixarão de onerar os cofres públicos. Ao usuário será oferecida a opção de utilizar a rede privada com os custos assistidos pelo SUS, como já acontece em muitos casos. Em nossa cidade os beneficiários do SUS quando atendidos pelos Hospitais Gavazza Filho, Nossa Senhora das Dores e outros, o fazem com custos pagos pelo SUS. Não se deve confundir TERCEIRIZAR com privatizar. Estudos divulgados indicam que as unidades de saúde administradas por OSs apresentam melhores resultados. Indicativo de que a parceria é eficaz. A intensão do Decreto do Presidente visava a conclusão dessas 4.168 obras paralisadas valendo-se dos investimentos privados diante da impossibilidade do Estado. Oferecer saúde e educação de qualidade é dever do Estado e estão garantidos pela Constituição, que por sua vez, não obriga o poder público a micro gerenciar as operações. Subsidiar tem como princípio menos Estado e mais cidadão. A ele continuariam asseguradas pela Constituição a assistência gratuita a saúde. O país ainda vive travado pelos interesses políticos que conspiram contra qualquer coisa que possa dar certo e gere credibilidade a quem não vestir a mesma camisa. O compromisso tem de ser com a população e não com os interesses corporativistas ou ideologias fossilizadas.

08/11/2020– 23:39

Em meio a tantas discussões sobre as reponsabilidades da pandemia da COVID-19 no Brasil, das suspeitas de corrupção dos oportunistas de plantão, da politização na saúde e intrigas outra, nos chega, de um anônimo espanhol, uma lição de história e a figura humana neste contexto. Inegavelmente, somos parte ativa neste cenário de apreensão. No trecho adaptado do poema “Mar Português” de Fernando Pessoa, poeta e pensador português, nos ensina que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Entender qual é a nossa “parte” e ir além, em benefício do bem comum, faz a vida valer a pena. Como nos conta o relato a seguir, tudo passa, e a humanidade resiste, aprende e esquece. Imagine por um momento que você nasceu em 1900. Quando tinhas 14 anos, começa a Primeira Guerra Mundial que termina quando você tem 18 anos. O saldo foi de 22 milhões de mortos. Logo depois aparece uma pandemia mundial: a gripe espanhola que mata 50 milhões de pessoas e você está vivo com a idade de 20 anos. Quando tinhas 29 anos, sobrevives a uma séria crise econômica que aconteceu com a queda das ações e o “tombo” nos investidores da Bolsa de Valores de Nova York. Dela veio a inflação, desemprego e a fome. Quando tinhas 33 anos, os Nazistas chegam ao poder. Quando chegou aos 36 anos, dão um golpe de Estado em teu país e começa a Guerra Civil espanhola. Ela termina quando você tinha 39 anos. Então começa a Segunda Guerra Mundial que termina quando você tinha 45 anos. O saldo foi de 60 milhões de mortos e no holocausto morrem 06 milhões de judeus. Quando tinhas 52, começa a Guerra da Correa. Ao atingir os 64 anos, começa a Guerra do Vietnam que termina quando completas 75. Um jovem que nasce em 1985 pensa que seus avós não têm a menor ideia de quão difícil é a vida, porém esses avós haviam sobrevivido a várias guerras e catástrofes. Hoje nos desfrutamos de todas as comodidades de um novo mundo e em meio a uma nova pandemia. As pessoas se queixam porque por várias semanas em que ficar em casa, em isolamento. Mas dispõe de eletricidade, telefone, internet, comida, água quente e um teto seguro sobre suas cabeças. Nada disso existiria em outros tempos. Mesmo assim, a humanidade sobreviveu a todas estas circunstâncias e nunca perdeu a alegria de viver. Hoje nos queixamos porque temos que usar máscaras de proteção (COVID-19) para entrar nos supermercados, padarias, farmácias, lojas, bancos etc. Uma pequena mudança em nossas perspectivas pode fazer milagres. É hora de agradecer, você e eu, porque estamos vivos e que faremos todo o necessário para proteger-nos e nos ajudarmos mutuamente. Vale a pena? Vale! “Tenho em mim todos os sonhos do mundo” (F. Pessoa). BOA SEMANA!

02/11/2020– 10:46

Sábado pela manhã faço o trajeto Padaria Popular até à entrada da galeria do Mila Center. No caminho, de não mais de 05 minutos, gasto meu tempo para observar as pessoas. Como de hábito, o sábado leva muita gente às ruas. Conto 36 pessoas, entre homens e mulheres, absolutamente despedidas do uso da recomendada máscara de proteção à COVID-19. Felizmente não notei nenhuma criança nesse cenário. Com o número ainda crescente de contaminados, me leva a pensar que o povo cansou de ter medo. Qual seria a razão? As estatísticas nos mostram baixo número de óbitos e alto índice de cura. Será o motivo? Reconheço a eficiência do serviço de saúde e das autoridades responsáveis pelo combate à pandemia em nossa cidade. No início desta semana 08 óbitos indicavam que em Ponte Nova 01 em cada 7.500 habitantes foi vítima fatal do vírus. Os contaminados representavam 87 para cada grupo de 10 mil habitantes. Na Europa, principalmente, o protocolo mandava as pessoas com sintomas a ficarem em casa além do limite. Os hospitais entraram em colapso e não tinham capacidade para atender a demanda. O ficar em casa levou a maioria dos contaminados a entrarem no chamado estado crônico da doença, mais difícil de cura. Os idosos e portadores de morbidade em sua grande maioria vieram a óbito. Com certeza essa conta não terá pagador. No Brasil não foi diferente. Embora o “aviso” tivesse vindo, fomos lentos em preparar nosso sistema de saúde para atender a população. O protocolo utilizado na Europa foi utilizado aqui. Não é preciso ser do ramo para entender que a medicina preventiva e o tratamento nos primeiros sintomas da doença melhoram consideravelmente as chances de cura. Ficamos discutindo a “cloroquina” enquanto a pandemia avançava para todos os lados. A profilaxia para os trabalhadores da área de saúde chegou tarde, e quando não, os profissionais já haviam determinado seu rito de prevenção. Mais uma conta que ninguém pagará. A chamada segunda onda que hoje se faz presente em vários países faz retornar os cuidados. Com o inverno se aproximando no continente europeu, o fato era previsto. Por lá estão voltando os confinamentos, as restrições nas atividades comerciais, industriais e de serviços. A mobilidade urbana volta a ser vigiada. A ordem é ficar em casa. A pergunta é: teremos segunda onda no Brasil? Nesse aspecto estou otimista. Estamos na Primavera e logo virá o Verão com clima menos favorável ao coronavírus. Minha esperança é a vacina que deverá estar disponível antes do próximo inverno brasileiro. Até lá é provável que o achatamento da onda de contaminação continue lento ou ainda crescente em algumas regiões. Estamos nos acostumando a viver no risco. As recomendações para ficarmos em casa só está funcionando com os idosos e grupos de risco. O restante liberou geral. No sábado da minha pesquisa o clima era ameno. Nos dias de calor usar a máscara é um suplício, mas é necessário. Para o bem de todos precisamos manter a cidade mascarada. BOA SEMANA!

26/10/2020– 10:48

A prisão após julgamento em segunda instância continua sendo polêmica. Valendo-se disso, o Ministro do STF (Supremo Tribuna Federal) Marco Aurélio, acatou pedido de liminar ao hoje foragido traficante e chefe do PCC André do RAP. À vista do cidadão comum a decisão foi absurda. Nos anais da justiça a decisão foi entendida como monocrática valendo-se de brecha na Lei. Em tom de censura o presidente do STF, ministro Luiz Fux, foi veemente ao afirmar que as duas condenações de André seriam suficientes para mantê-lo preso. Além dos riscos à sociedade, caberá ao Estado dispender verbas para tentar recapturar alguém que é especialista em manter-se nas sombras. Até ser preso, o foragido esteve oculto por cinco anos, driblando as ações da Polícia Federal e da Interpol. A PEC 199/19 – Proposta de Emenda à Constituição - que trata da prisão após condenação em segunda instância judicial, está no freezer da Câmara Federal. Com a repercussão da libertação de André do RAP, vários Parlamentares voltaram a pressionar o presidente da Câmara Rodrigo Maia para que a proposta entre na pauta. Se a matéria já tivesse sido aprovada, a sociedade não estaria sendo submetida a aceitar esse tipo de deboche para com a Justiça. O Poder Judiciário é o sustentáculo da democracia, e como tal, deve ser impoluto. A aprovação da PEC é necessária para reduzir a impunidade em caso de corrupção e criminalidade, estendendo os efeitos benéficos a toda a sociedade. Também se traduz em forma de agilidade a todo o judiciário com benefícios a todo cidadão que recorrer à Justiça. A PEC promoveria o “trânsito em julgado” também conhecido como fim do julgamento, após a condenação em segunda instância. A abrangência vai além dos crimes comuns e de corrupção. Abrangem matérias cíveis, tributárias, previdenciárias, trabalhistas, eleitorais e das demais áreas da Justiça brasileira. Esse formato não impede que os recursos cheguem às cortes acima da segunda instância como os tribunais do trabalho, eleitoral, STJ e STF.. No entendimento do presidente da comissão especial da PEC, Deputado Marcelo Ramos (PL-AM), “o que propomos é uma verdadeira reforma do poder judiciário. A mais profunda e estruturante reforma do poder Judiciário, que, sendo aprovada, vai entregar ao país um Judiciário mais célere, mais efetivo e que resgate a confiança das pessoas. ” Se assim o é, por que a proposta não sai da gaveta? Muitos são os interessados em contrapor-se a mudança. Liberdade após condenação em segunda instância pode direcionar processos à “prescrição”. Basta ter poder e trafegar pelas esferas que distribuem benesses para safar-se da justiça. E não são poucos os parlamentares e donos do poder, nos diversos níveis que se beneficiam do atual formato. Em minha opinião, a desordem política e as controversas decisões da Justiça conspiram contra o desenvolvimento econômico e transforma a sociedade num instrumento de manobra que se movimentada como marionetes em prol dos interesses dos poderosos feudos. ET: a liminar pró André do RAP foi cassada na última 4ª feira pelo plenário do STF. Trazer André da África é o desafio.

18/10/2020– 13:43

Com as atividades da cidade praticamente na normalidade, a população não pode renunciar às recomendações dos órgãos de saúde para prevenir-se da infecção pelo coronavírus. Quando se tratam de pessoas que integram o chamado “grupo de risco” os cuidados com a higiene, isolamento, alimentação e controle das eventuais morbidades devem continuar rigorosos. Mesmo na pandemia os idosos não devem abandonar ou deixar de procurar tratamento para outras doenças. Nas definições do Ministério da Saúde os portadores de diabetes, hipertensão, DPOC, fumantes e asmáticos acima de 60 anos integram o grupo. Também mulheres gestantes, puérperas e crianças menores de 05 anos. Estudos recentes enquadram também como risco os portadores de enfermidades hematológicas, anemias falciformes e talassemia, doença renal crônica, imunodepressão, obesidade, condições autoimunes como lúpus ou câncer, ou doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica. Em meados desta semana em Ponte Nova, o índice de contaminação era de 0,007% da população, com 1,2 óbitos por cada 10 mil habitantes. Comparando-se com outros centros, os números indicam que as medidas adotadas na área de saúde do município estão sendo eficazes. Um local que boa parte do pontenovense gosta de frequentar é Guarapari ES. Veja os números de lá: 0,026% da população foram contaminadas. Ocorreram 09 óbitos por cada 10 mil habitantes até o presente. A referência à praia capixaba não se reveste de sentido crítico, até porque sendo um destino turístico com afluência de pessoas de várias origens e tendo duas vezes a nossa população, os riscos de exposição são maiores. Idoso não deve ir para locais onde o risco de infecção é maior. Como a contaminação pela COVID-19 afeta mais seriamente a terceira idade e portadores de morbidade, todas as recomendações e restrições à mobilidade com Isolamento na maior parte do tempo, devem ser seguidas. Até que surja uma vacina para o vírus, temos que nos adaptar a novos hábitos procurando diversificar de forma segura o nosso dia-a-dia. Quando possível, os vulneráveis devem trabalhar em casa e só ir ao local de trabalho se lá houver segurança. O momento não é para visitas, viagens ou expor-se desnecessariamente. Mudar os hábitos radicalmente não tem sido fácil. Renunciar ao abraço daqueles que amamos também não. A pandemia vai passar e precisamos estar fortes quando isso acontecer. O coronavírus está promovendo muitas mudanças em nossas vidas. Em todo o mundo os estragos que ele provocou foram consideráveis. Levou milhões a renunciarem à liberdade de ir e vir. Bagunçou a rotina. Está nos levando a aprender e a ver a vida de forma mais simples e objetiva. Momento de aprendizado. As famílias perceberam a importância de mudar hábitos, como as boas horas de sono e a valorização das relações interpessoais. Estamos descobrindo novas formas de consumir e a administrar os nossos medos. Precisamos nos preparar para uma nova relação com o trabalho e a vida, acreditando que ela se renova a cada nascer do sol. BOA SEMANA!   (*) Adilson Bombassaro - Analista de Economia e Política

05/10/2020– 09:10

Partidos referendam em suas convenções os nomes para concorrer ao cargo de Prefeito da cidade e a Câmara de Vereadores. Nesta oportunidade seis são os nomes que buscam a cadeira mais importante de Ponte Nova. Paulo Roberto (PT), Wagner Mol (PSB) Leo Moreira (Republicanos) Carlos Tiago (PTB) Dr. Leopoldino (PMN) e André Luiz (PSD). Antes do início verdadeiro das campanhas, o candidato André Luiz dos Santos protocolou na Câmara Municipal na última segunda-feira (14), pedido de impeachment do atual Prefeito Wagner Mol. A argumentação que considero inoportuna seria o prejuízo ao erário municipal com a postergação do início da cobrança do estacionamento rotativo nominado de “Pare Azul”. A medida foi solicitada por uma entidade de classe com o objetivo de facilitar o acesso ao comércio num momento de retomada das atividades. Em tempo de Pandemia, acertou quem pediu e acertou quem concedeu, e não vejo irregularidade nisso. Para quem busca notoriedade a qualquer custo o efeito foi reverso. Cito aqui a postagem da internauta gniquini: existe algum órgão, setor, liga, bando, departamento, grupo que considere André Luiz apto a fazer qualquer tipo de manifestação? Candidaturas mal lançadas podem morrer no nascedouro. Não distante, aconteceu com o Governador de Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC). Logo após assumir o cargo desfilava por Brasília vendendo a imagem de futuro candidato a Presidência da República. Na política existe o “time” para todo tipo de ação. Errou, se ferrou. Witzel se elegeu a reboque da popularidade de Jair Bolsonaro, como João Dória (PSDB-SP) e outros. Achou-se forte e inexpugnável ao romper com o Planalto. Envolveu-se com operações escusas e hoje enfrenta processo de impeachment por corrupção. Escolheu o caminho errado e aprendeu que, com poder se pode muito, mas não tudo. Foi afastado por decisão individual de um ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Desde abril, ocorrem investigações em pelo menos 11 Estados, além do Distrito Federal (DF) sobre desvios dos recursos destinados ao combate à Covid-19. Prefeitos e governadores estão sendo investigados no Amapá, Amazonas, DF, Pará, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro. Também Secretários de Saúde chegaram a ser presos ou afastados sob a suspeita de corrupção. A abertura para as falcatruas veio pela isenção dos processos de licitações para compras de equipamentos, medicamentos e outros suprimentos. Num país com a vocação para o roubo do dinheiro público, dar essa ferramenta aos oportunistas é igual dar linguiça para o cachorro cuidar. Felizmente não é regra e louvo as exceções, e entre elas, a do nosso Governador Romeu Zema. Para ganhar o voto do eleitor é preciso propostas consistentes, diferentes das antigas promessas de palanque que nunca saiam do papel. Desconstruir o concorrente com ataques e “fakes” não funciona mais. A candidatura precisa ter brilho próprio e suportada por credibilidade, honestidade, experiência e currículo. A cidade está aberta para ouvir e então escolher. Os próximos quatro anos passam pelo voto consciente do cidadão que se importa e quer uma cidade cada vez melhor. SORTE AOS CANDIDATOS.

21/09/2020– 10:33

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