Colunistas

Para um governo chegado às teses mais obscurantistas e que se choca frequentemente com a ciência (vide a espantosa dose de negacionismo que foi utilizada pelo Palácio do Planalto no combate à pandemia, com os conhecidos resultados desastrosos), não é de se espantar que a instituição científica mais respeitada do país tenha virado alvo da atual gestão. Para se ter uma ideia do nível de sucateamento, o orçamento de 2021, de 85,4 milhões de reais foi o menor da história recente — a cifra representa metade do que era destinado ao instituto em 2013.O valor reservado à observação da Amazônia para 2022 não é suficiente para o ano todo. O estudo e o monitoramento da expansão da agricultura e das cidades, desastres nat-rais e desmatamentos estão entre as principais aplicações derivadas da tecnologia espacial em benefício do meio ambiente. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é reconhecido pela excelência na vigilância por satélites de florestas, realização de previsões numéricas de tempo e clima, além de gerar estudos e dados para subsidiar políticas públicas voltadas à mitigação dos impactos das mudanças ambientais globais. O INPE recebe, processa, distribui e usa dados espaciais para o desenvolvimento sustentável. Principalmente no Brasil, um país de proporções continentais, o sensoriamento remoto por satélites é utilizado em áreas importantes e prioritárias ligadas ao levantamento de recursos naturais e ao monitoramento do meio ambiente. Governo, cientistas e empresas cada vez mais usam o sensoriamento remoto, tecnologia em que o Brasil é um dos pioneiros no mundo, por meio da atuação do INPE. O lançamento do primeiro satélite para observação da Terra, o norte-americano Landsat-1, em 1972, proporcionou um salto nos estudos sobre meio ambiente. Onde vamos parar com tanto desprezo pela Ciência?

01/09/2022– 11:06

Com o desagradável vento frio de agosto começou a campanha eleitoral. Para as alergias dá-se um jeito. Para a cilada das falsas promessas vai ser preciso filtro e paciência. A liberdade garantida ao cidadão pela Constituição é sufocada quando os interesses dos donos do poder são ameaçados. Ainda vivemos numa democracia controlada e fragilizada. Fale o que quiser desde que seja aquilo que “eles” querem ouvir. A velha máxima do “seu direito termina onde começa o meu” é discutível quando embrenhamos na seara da política e do poder. Somente com o voto consciente é possível amadurecer o verdadeiro Estado de Direito. O Brasil precisa continuar no rumo da consolidação dos valores democráticos. Não se faz uma Nação livre com o crescente empoderamento do Legislativo e do Judiciário. Nem o Executivo pode ser autoritário. Nenhum poder pode extrapolar a Constituição. Se ela está ultrapassada, que se mude então a Constituição, antes de desrespeitá-la. No próximo 7 de Setembro o país comemora o Bicentenário da Independência. Uma oportunidade para refletir sobre independência, democracia e liberdade. Um mês após iremos às urnas para defender exatamente esse trinômio. Que tipo de sociedade defendemos, que regime político e modelo econômico é melhor para a nação. Defendo a liberdade no sentido amplo. Uma sociedade livre e aberta para os direitos individuais, a democracia na política, ampla liberdade econômica e direito a propriedade. Nosso futuro como Nação será decidido em outubro. Não podemos cair na retórica das narrativas que buscam deliberadamente confundir a população. No Brasil os partidos de viés socialista não escondem suas preferências pelos modelos ditatoriais como os da Venezuela, Cuba e China. Essa ideologia vai nortear o capitalismo do Estado que só favorece os oligarcas nababescos instalados no poder. Economia estatizada e forte intervenção Estatal sob pretexto da igualdade social é forma de enganar a população. Querem controlar os meios de produção. Regular a imprensa, tributar pesadamente heranças e fortunas legítimas, e aumentar o poder do Estado. A intenção é clara. A ex-presidente Dilma Rousseff em visita a China disse recentemente: “a China representa uma luz nessa situação de absoluta decadência e escuridão que é atravessada pelas sociedades ocidentais”. O Brasil não é comunista e não está perdido na escuridão. A esquerda se vale da massa de manobra para garantir voto. No tempo do Coronelismo havia o que se chamava de voto de cabresto. É um tipo de voto obtido sob controle de alguém. Consciente ou não. Esse antigo sistema produz um controle político abusivo, impositivo e arbitrário. Uma espécie de mordaça ou freio aplicada numa camada ingênua da população. Não votam em candidatos livres. Preferem aqueles das narrativas enganosas que não diz claramente a nação qual é sua ideologia. Preterem políticos honestos que dizem claramente ao eleitor a sua ideologia, suas propostas e valores que defende. Precisamos saber que tipo de sociedade o candidato defende, qual o regime político e modelo econômico integram sua plataforma de trabalho. A velha guarda política, deliberadamente, tenta confundir a população. O futuro do Brasil não pode ficar à mercê de falsos discursos. BOA SEMANA!  

19/08/2022– 12:18

Olá, tudo bom? Desde a última terça-feira, 16 de agosto, está definida a realização de campanha eleitoral por parte dos candidatos registrados junto a Justiça Eleitoral. A título de parêntese, nestas eleições o percentual de candidatos negros é o maior das três últimas eleições gerais, chegando à casa de 49,49%, superando os candidatos que se declararam brancos. Da mesma forma cresceu a participação feminina, chegando a 33,27% do total das candidaturas. Tecnicamente, a disputa agora sim começou. Judicialmente começou com força. No Rio de Janeiro, o Ministério Público Eleitoral pleiteou a impugnação ao registro de candidatura ao Senado do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) face a sua condenação no Supremo Tribunal Federal e em razão dos efeitos da graça constitucional concedida pelo Presidente da República supostamente não incidir sobre os direitos políticos. Da mesma forma ocorreu os candidatos a vice-governador, César Maia (PSDB) e Washington Reis (MDB), que respondem por condenações colegiadas decorrentes de improbidade administrativa. Em São Paulo, o candidato a vice-governador Geninho Zuliani (União) tivera o seu registro impugnado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) em decorrência de suposta inelegibilidade em razão de rejeição de contas públicas e por ter sido condenado por improbidade administrativa quando era prefeito de Olímpia/SP. Em Minas Gerais, cerca de 445 candidaturas podem ser impugnadas em razão da Lei da Ficha Limpa e de condenação por irregularidade em prestação de contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Bem-vindos à judicialização das eleições 2022. Abraço!    

19/08/2022– 12:16

No início de agosto, em companhia do presidente da AmaCopa, Marcinho de Belim, flagrei uma balsa no Rio Piranga nas proximidades da Fazenda Casa Branca. Pelo que percebi os operadores da balsa estavam praticando uma ação de garimpo ou mesmo fazendo a famosa “pesquisa” para saber se tinha ouro naquele local. Logo após a ponte sobre o Córrego Tim-tim Pororó, na estrada vicinal que passa nas terras da Fazenda do Engenho, de Renato Marinho, encontramos outro crime ambiental. Este último de autoria da secretaria municipal de Desenvolvimento Ruraln(Sedru) que abriu uma clareira na margem direita do Rio Piranga, a menos de 10 metros, em Área de Preservação Permanente (APP), para depositar cascalho para ser usado nas estradas rurais. Além disso, o patrolamento derrubou árvores e aterrou outras. A área afetada pelo Poder Executivo servia para desova de restos de material de construção. No caso do garimpo, ação fere lei municipal que proíbe a prática por ser nociva ao meio ambiente. A norma legal está inserida na Lei Orgânica Municipal (LOM) de 1990: Art. 265 - É proibida qualquer atividade poluente, nos cursos d’água ou em suas margens, inclusive a atividade e prática de garimpo. Art. 266 - A exploração de recursos hídricos e minerais do Município não poderá comprometer os patrimônios natural, cultural e ambiental, sob pena de responsabilidade, na forma da lei. Certo é que cabe ao Poder Executivo notificar a empresa que está praticando a atividade, mesmo que ela tenha licença da ANM (Agência Nacional de Mineração). A balsa deveria ser lacrada pela Polícia Militar do Meio Ambiente para atender aos ditames da lei municipal. Em 2004, o cabo Miguel em minha companhia lacrou e interrompeu o garimpo logo acima do Acabiara Clube. O que está acontecendo com a secretaria do Meio Ambiente (Semam) e com o Codema de Ponte Nova? Eles poderão responder por improbidade administrativa pela omissão.

19/08/2022– 12:15

Eleições 2022: mídias sociais! Olá! Face às limitações financeiras das campanhas neste ano, assim como ocorrera em 2020, conforme determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) através de sua competência prevista no art. 23, inciso IX do Código Eleitoral e no art. 105 da Lei Federal 9.504/1997, as mídias sociais tendem a ganhar ainda mais destaque. Nas eleições de 2012, 2014, 2016 e 2018, foram sistematicamente utilizadas, e sem algumas regulamentações previstas, como a Lei Federal do Marco Civil da Internet – Lei 12.965/2014 e da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Lei Federal 13.709/2018. Assim, as sanções cíveis e penais previstas em tal lei aplicam-se aos feitos eleitorais. Alguns pré-candidatos já vêm sendo vítimas em sua honra de ataques deliberados por grupos contratados por adversários, sem quaisquer critérios ou fundamentos, prática oriunda das campanhas anteriores e desde 2016 tipificada como crime por quem contrata, com pena de detenção de 02 a 04 anos e multa. Tais hipóteses também incidem nas ofensas a Partidos Políticos e a Coligações. Também incorre em crime quem se sujeita a participar de lamentáveis delitos, com pena de detenção de seis meses a um ano, com possibilidade de prestação de serviços à comunidade, além da multa, em valores bem consideráveis. O provedor de internet e as redes sociais também podem sofrer sanções, como a suspensão de tais domínios eletrônicos, bem como a obrigação de informar à Justiça os usuários que utilizarem de tal prática, sob pena de crime de desobediência à legislação eleitoral. Isso sem contar as previsões e sanções da Lei do Marco Civil da Internet e da LGPD aos provedores que descumprirem as determinações judiciais. Recentemente, algumas vezes redes e aplicativos sociais ficaram indisponíveis por decisões judiciais. Além disso, há mais crimes previstos na legislação eleitoral àqueles que usam da mentira para caluniar ou injuriar partidos, candidatos de forma a exercer influência sobre o eleitorado. Alguns partidos de âmbito nacional usaram de tal “tática” prejudicial nos últimos pleitos visando perpetuar no poder. Conseguiram, lamentavelmente, duas coisas: a) tipificar uma infração penal; b) afastar ainda mais o eleitor das discussões eleitorais. Assim, e também por isso, tomem cuidado com os conteúdos veiculados. O eleitor está cansado de baixaria e de ataques sem fundamento. Ele quer ouvir propostas, soluções para o seu Estado e para o seu País. E como a eleição geral é de grande importância para as eleições futuras, dê ainda mais valor ao seu voto. Abraço!

11/08/2022– 16:17

IBGE divulgou na última terça-feira (9) o índice da inflação de julho. Pela primeira vez desde maio de 2020 no início da pandemia de coronavírus, o Brasil teve deflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA usado nas metas de inflação) foi negativo de 0,68%. Desde que o IBGE iniciou a série de medição em 1980, esta é a menor taxa já registrada. Mesmo que esse efeito corra o risco de não ser duradouro, é animador. O cenário no restante do mundo é preocupante e pode respingar por aqui. Grandes potências lutam para conter a inflação em alta decorrente da crise internacional. Os preços estão altos e atingem todos os países. A elevação da inflação no mundo traz o risco da recessão. Países não acostumados com inflação como EUA, Alemanha, França e Reino Unido, estão procurando meios de controle. Nessa nova seara as superpotências são neófitas e observam as medidas econômicas do ministro da Economia Paulo Guedes. Os programas de distribuição de renda no Brasil através do auxílio emergencial, vale-gás, auxílio caminhoneiro e taxista, subsídio ao combustível e redução do ICMS, PRONAMPE, apoio ao agronegócio, FIES e outras medidas, trouxeram bons resultados. O Brasil é o país que está se saindo melhor após o pico da pandemia e dos efeitos do conflito Rússia-Ucrânia. Mesmo diante de um cenário que não é o ideal e até pela ressaca do “fique em casa e a economia a gente vê depois”, teremos um ano que não será lembrado como perdido. Ponto positivo que não se pode desconsiderar é a pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Trata da extrema pobreza no período 2019-2022. O Brasil teve queda de 22%. Enquanto que no mundo, no mesmo período, houve alta de 15%. Na projeção do IPEA para 2022 o Brasil terá queda de 4% e o mundo alta de 9,9%. Foram consideradas famílias com renda menor de US$ 1,90 por dia. Teremos em 2023 novos desafios. Quem assumir a Presidência encontrará um cenário interno favorável para vencê-los. Nesse contexto, a iniciativa privada tem papel relevante. É ela que produz riquezas e gera desenvolvimento. O atual modelo nos é favorável, mas carece ainda das reformas emperradas no Congresso Nacional. A reforma administrativa, fiscal e política pode tirar o peso do Estado das costas de quem trabalha e produz. O país vive a ameaça do pensamento social-democrata, progressista e de esquerda. Querem um grande Estado, pesado e servil aos interesses de grupos instalados no poder. Querem sufocar gradualmente as empresas e a sociedade. Vale relembrar que no governo do PT foram gastos R$ 330 bilhões em Copa do Mundo, Olimpíadas e desvios na Petrobras, Correios, Eletrobras e outras. Muito dinheiro jogado fora com 7700 ONGS, MST e UNE. O Brasil patrocinou obras para os alinhados caloteiros como Bolívia, Argentina, Cuba, República Dominicana, Moçambique e Panamá. E as dívidas africanas perdoadas. O dinheiro público é para ser revertido em benefícios para a sociedade. De Sarney (1985) até Michel Temer 2018) a carga tributária passou de 24 para 34%. Dinheiro que vai e nem sempre volta. BOA SEMANA!

11/08/2022– 16:15

Foi o que disse Daniel Boorstin, diretor da biblioteca do Congresso dos Estados Unidos em seu visionário livro “The Image”, de 1962. Há 60 anos, ele relatava a substituição do noticiário por não-fatos, na época as entrevistas coletivas à imprensa. Eram uma forma de fazer com que o interesse público deixasse de ser a espinha dorsal do noticiário. No jornalismo é confronto de ideias e incomodação de quem é entrevistado. Como jornalista de mais de 42 anos de trabalho em redações, nunca me interessei por entrevistas coletivas. Aliás, a rigor em Ponte Nova, raras foram as entrevistas coletivas. Na verdade, o poder público convoca faz um discurso e depois abre para perguntas. “Eu gosto do Flow, do Igor, fui a vários podcasts da casa. É preciso entender a diferença entre esse tipo novo de comunicação, o método jornalístico e o "shownalismo" que se instalou em veículos tradicionais. Jair Bolsonaro não deu uma "entrevista" no Flow. Igor não foi treinado para confrontar uma autoridade nem se propõe a isso. Não se pode comparar esse trabalho a um produto jornalístico porque não é”, diz a colunista do UOL, Madeleine Lackso. O presidente Jair Bolsonaro ficou 05 (cinco) horas desfilando um monte de impropérios e aleivosias, para o delírio da patuleia que o aplaude, seja com ou sem razão. Quem procurar por momentos de lucidez na maratona verborrágica de Jair Bolsonaro no Podscast Flow sairá com muito pouco ou quase nada para apresentar. Mentiras, negacionismo, teorias da conspiração, mais mentiras, homofobia, golpismo, ainda mais mentiras, acusações sem provas, falseamento da história, outra saraivada de mentiras. O senador Flavio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que fazem parte da filhocracia, ora no poder, estão propondo fazer campanha para que Paulo Guedes seja laureado com o Nobel da Economia. Como assim? Isto é delírio só pode ser curado na Casa Verde! Para atacar Lula, Michelle Bolsonaro liga religiões afro-brasileiras a ‘trevas’ A primeira-dama, protagonista da campanha de Bolsonaro nas últimas semanas, usou um vídeo antigo do ex-presidente, publicado em 2021. A primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais para endossar a alegação de que o ex-presidente Lula (PT) “entregou sua alma para vencer essa eleição”. A mensagem acompanha um vídeo antigo em que o petista se encontra com representantes de religiões afro-brasileiras. A legenda da gravação publicada pela vereadora de São Paulo Sonaira Fernandes (Republicanos) e compartilhada por Michelle diz que “não lutamos contra a carne nem o sangue, mas contra os principados e potestades das trevas”. E emenda: “Isso pode né!” É cruel para as mulheres saber que Michelle Bolsonaro, “tão linda, recatada e do lar”, se submeta às sandices e misoginia do seu marido: “Ela fez LIBRAS por que falava muito alto e escuta pouco”. Ou: “Eu já dei um bom dia muito especial para ela hoje. Acredite se quiser”, disse em tom de brincadeira, mas de cunho sexual.

11/08/2022– 16:13

Eleições 2022: a propaganda no rádio e na TV! Olá! Tudo bom? Como sempre é de praxe, questão cada vez mais disputada entre os candidatos é o horário gratuito no rádio e na TV durante o horário eleitoral. Nesta época, as coligações certamente pesam no tempo dos candidatos a presidente e a governador, no sentido de mais tempo de difusão de ideias e plataformas de um projeto de administração. Na internet, no rádio e na TV, a propaganda para os candidatos está permitida a partir do dia 16 de agosto, conforme previsto no Calendário Eleitoral. O plano de mídia, utilizado em todos os pleitos eleitorais, deverá ser finalizado até o dia 21 de agosto, com a convocação, pela Justiça Eleitoral, e participação, dos partidos políticos, das federações e das emissoras de rádio e televisão, para que sejam observados os critérios legais de distribuição de tempos dos candidatos à eleição majoritária (Presidente, Governador e Senador) e proporcional (Deputados Federais e Estaduais), com algumas restrições em relação às inserções, como veiculação de inserções idênticas no mesmo intervalo de programação. Além disso, a distribuição das inserções deverá ser feita de modo uniforme e com espaçamento equilibrado, na grade da programação normal de rádio e TV. Tanto na internet quanto na Rádio e TV é possível o uso da representação e direito de resposta contra mentiras, ofensas e propagandas abusivas, dentre estas, as chamadas “fake news”, ou notícias falsas. Por essas e por outras, melhor prevenir do que remediar. Além de o tempo estar menor, profissionais de marketing e outros especializados na área eleitoral também são de grande importância em uma campanha. Chegou ao fim o tempo em que a disputa eleitoral é amadora. Eleição é profissional! Um abraço a todos.

04/08/2022– 16:14

O mundo precisa de paz. Os efeitos da invasão da Rússia na Ucrânia é grande e as consequências de uma guerra sem data para terminar promovem efeitos duradouros. Milhões de inocentes tiveram suas vidas transformadas brutalmente. Perderam suas casas e o direito de ir à escola e ao trabalho. Amigos e familiares desaparecem pela vontade daqueles que patrocinam o conflito. Não há perspectiva de futuro. Para as vítimas resta alimentar a esperança de que um dia terão a oportunidade de recomeçar. Não sabem onde e nem como. Para as crianças ficarão marcas profundas. Aos idosos a desventura pelo desrespeito a sua história de vida. Numa guerra não há limites. Os algozes cometem crimes na certeza da impunidade. Assim escrevem nova história da mais recente tragédia humana. O desrespeito as soberanias das nações tem sido a origem de muitos conflitos. Nesse contexto, os americanos patrocinaram inúmeras guerras. Foi assim na intervenção no conflito entre as Coreias, no Afeganistão, no Vietnã, no Iraque, Síria, Paquistão, Líbia, Iêmen e Somália. Os objetivos são conhecidos: impedir a propagação do regime comunista, ou proteger as reservas de petróleo e combater as organizações terroristas como o Talibã, Estado Islâmico, Al-Qaeda e outros. Após o ataque de 11 de setembro (2001) aos EUA organizado por Bin Laden, os americanos decidiram combater esses movimentos em suas bases. Apenas um exemplo: no Paquistão o “Tio San” fez 424 ataques com drones. Destes, no governo Barack Obama foram 373 com dezenas de mortes de civis. Vale a pena fazer guerra sob a bandeira da paz? Como se contabiliza na consciência humana essas decisões? Por trás desses conflitos existe muito mais do que o cidadão comum pode imaginar. No Brasil não é diferente. Para entender certas decisões é preciso refletir muito. Recordo que em 2020 o ministro Edson Fachin do STF decidiu monocraticamente, com aprovação posterior no plenário com dois contras, a proibição de qualquer ação policial nas comunidades (favelas) do Rio de Janeiro durante a pandemia. A decisão foi decorrente do que se chamou a época de “chacina/massacre” que resultou na morte de 27 bandidos. Hoje, fazem falta para suas famílias e não para a sociedade. No raciocínio lógico, a ausência das forças militares por longo período só fortaleceu o crime organizado. Aumentaram o arsenal de armas, reconstruíram seus bunkers e expandiram seus negócios. Para a subjetividade da decisão as interpretações são muitas. Os americanos forneceram 50 bilhões de dólares em armamentos para a Ucrânia. Uma forma de comércio que favoreceu a indústria deles. Não importa quantas vidas vai custar essa “gentileza”. Aos olhos do mundo a forte e convincente propaganda americana os torna bonzinhos. Promover a paz não é prioridade da mesma forma como as tímidas ações em prol do meio ambiente funcionam. Direitos humanos são narrativas que integram os manuais da OAB, Congresso Nacional e ONGs das mais diversas origens e finalidades. Paz na terra somente quando os homens de boa vontade ascenderem ao poder. Se começarmos agora, levaremos década para entender e respeitar as diferentes culturas e suas necessidades. BOA SEMANA!

04/08/2022– 16:10

Gustavo Petro, 62 anos, ex-guerrilheiro da M-19 (Movimento 19 de abril) venceu as eleições presidenciais da Colômbia em 19 de junho. Com o feito, o economista se tornou o primeiro candidato de esquerda a ser eleito presidente da República na história do país. Ele toma posse no próximo domingo, dia 07 de agosto. Outra marca quebrada na Colômbia foi a eleição de Francia Márquez. A ativista se tornou a primeira mulher negra a ocupar a vice-presidência da República no país. Gustavo Petro era o líder da oposição no Senado colombiano e também fundador da “Colômbia Humana”, movimento político que reivindica o respeito aos direitos humanos, o cuidado com o meio ambiente, a igualdade de direitos entre homens e mulheres, a industrialização e a modernização agrária, entre outros tópicos de importância social. Formado em economia pela Universidade Externado da Colômbia, ele exerceu o cargo de deputado e vereador de Zipaquirá nos anos 1980. O esquerdista também recebeu o prêmio Letelier-Moffitt Human Rights Award em 2007. Ele também foi prefeito de Bogotá, a capital da Colômbia. Francia Márquez, sua vice é ativista ambiental e dos direitos humanos, a advogada afro-colombiana será a primeira vice-presidente negra. Francia nasceu no Distrito La Toma e liderou um movimento popular contra a exploração mineral na região. O feito a levou ao prêmio Goldman, que é tido como o “Nobel do Meio Ambiente”, em 2018. Formada pela Universidade Santiago de Cali em Direito, a política de 40 anos foi expulsa de sua terra em 2014 após sofrer ameaças por conta da luta contra a mineração ilegal. Sem ter para onde ir, ela viajou a Cuba para ajudar a desenvolver atividades com as delegações do governo e das FARC durante o acordo de paz entre Juan Manuel Santos (presidente colombiano) e os guerrilheiros. Observação: minha bandeira tem as cores verde, amarela e azul. A cor vermelha também entra na composição, pois é a cor do sangue que fornece a vida.

04/08/2022– 16:07

A candidatura a reeleição de Jair Messias Bolsonaro a Presidência da República foi oficializada na convenção do PL – Partido Liberal 22 – no final de semana passado, tendo como vice o General Braga Neto. Novamente a presença de militar na chapa se repete e os motivos são os mesmos. Dar sustentabilidade a eventual reeleição de Bolsonaro. Com o estado de direito em constante conflito nos 3 poderes, compartilho a opinião de que o atual mandato do presidente está sendo cumprido em razão dessa sustentabilidade. Nos últimos 24 anos o país foi aparelhado nas mais diversas frentes para o desenvolvimento do modelo socialista. Isso não é segredo e o projeto foi iniciado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) com acordos de alternância no poder com o PT e o PMDB. Com a narrativa de que Jair Bolsonaro é ameaça a Democracia, foi constantemente acusado de planejar novo governo militar. Por diversas vezes a esquerda dominante conseguiu confundir a opinião popular. O que se viu, foi nada disso. Por defender a liberdade, a família e a pátria, Jair Bolsonaro é a válvula de escape para que o continente Sul-americano não se vista de vermelho. Para a democracia plena, as eleições no Brasil se revestem de vital importância. Nós brasileiros temos por vocação a liberdade e não é no regime socialista/comunista que iremos tê-la. Não queremos ser catequizados para aceitar a migalhas do Estado. Queremos a liberdade para produzir, realizar, fazer parte e colher os frutos das nossas conquistas e combater a desigualdade. Coreia do Sul, Venezuela, Cuba e tantos outros, são modelos que não cabem na nossa cultura. Regimes opressores são convenientes só para aqueles que no Estado integram as oligarquias. Nababos enriquecendo às custas da penúria do povo. Ao longo dos 24 anos dos governos vocacionados à esquerda, as principais instituições do país foram sendo ocupadas e aparelhadas por militantes que se servem do Estado. O tamanho desse poder é descomunal. As instituições trabalham para que a esquerda volte ao poder e leve adiante o projeto abertamente defendido pelo PT de Lula e aliados. Nas redes sociais existe farto material em vídeo de declarações do petista sobre o projeto de socialismo para o Brasil. O consórcio de imprensa liderado pela Rede Globo em pareceria com a Folha de São Paulo, UOL, BAND e outros, colocou todo seu arsenal humano e tecnológico para massacrar o governo de Bolsonaro como jamais visto em qualquer país civilizado do ocidente. A guerra já não é mais velada. Está escancarada. O tal consórcio não quer saber de democracia, querem a volta das polpudas verbas do governo para sustentar seus oligarcas. Eles não são donos dos destinos do país e nem da verdade. Ser de direita não é crime. Descontextualizar os princípios dessa ideologia é conspirar contra a própria democracia e o estado de direito. Não podem tolher a liberdade impondo regras que vai do “cala-boca” ao desrespeito a Constituição Federal. O Brasil é maior que o jogo de interesses dos grupos protegidos pelos feudos dominantes. O espetáculo da insensatez chega as raias do ridículo. BOA SEMANA!

29/07/2022– 14:28

Edição 500: 10 anos do LÍDER! Olá. Tudo bom? Hoje é uma data muito especial para todos nós deste semanário: chegamos a edição de número 500 e alcançamos a primeira década de circulação! Parece que foi ontem, quando recebemos convite para ser colaborador da Coluna Juridicando. As incertezas eram várias, mas sempre pensamos: vai dar certo! Abordamos neste tempo alguns assuntos momentâneos, todavia polêmicos que levaram todos nós a pensar ou no mínimo refletir, como: a) a redução da maioridade penal; b) o programa Mais Médicos; c) a origem do IPVA; d) a garantia constitucional da liberdade de expressão; e) a Lei Maria da Penha; f) a importância das audiências públicas; g) abordagens voltadas aos consumidores em período de festas de ano novo e virada de ano; h) o impeachment de um segundo (a) presidente da República em um intervalo de 24 (vinte e quatro) anos, sendo uma mancha na democracia mas demonstrando o amadurecimento do regime democrático e dos eleitores; i) as vantagens da utilização da mediação como solução de conflitos; j) abordagens a respeito das tragédias ambientais de Mariana e Brumadinho/MG; l) a onda dos protestos e as crises na segurança pública em vários estados; m) abordagens referentes ao instituto da delação premiada. Além disso, fizemos abordagens sobre as regras eleitorais dos pleitos de 2014 (eleições gerais), 2016 (eleições municipais), 2018 (eleições gerais), 2020 (eleições municipais) e 2022 (eleições gerais) e respectivos resultados das eleições já concluídas. Em tempos um tanto quanto sombrios em relação à liberdade de expressão face aos desdobramentos do Inquérito “do Fim do Mundo”, Inquérito 4.781/DF, esperamos seguir sempre em frente e trazendo informação isenta e imparcial a você, leitor, o nosso maior patrimônio. A você, que nos lê semanalmente, o nosso muito obrigado. Que venham muitos e muitos anos de boas leituras e informações adequadas, imparciais e isentas. Um forte abraço e fique com Deus!  

29/07/2022– 14:27

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