Colunistas

Eleições 2022: mídias sociais! Olá! Face às limitações financeiras das campanhas neste ano, assim como ocorrera em 2020, conforme determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) através de sua competência prevista no art. 23, inciso IX do Código Eleitoral e no art. 105 da Lei Federal 9.504/1997, as mídias sociais tendem a ganhar ainda mais destaque. Nas eleições de 2012, 2014, 2016 e 2018, foram sistematicamente utilizadas, e sem algumas regulamentações previstas, como a Lei Federal do Marco Civil da Internet – Lei 12.965/2014 e da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Lei Federal 13.709/2018. Assim, as sanções cíveis e penais previstas em tal lei aplicam-se aos feitos eleitorais. Alguns pré-candidatos já vêm sendo vítimas em sua honra de ataques deliberados por grupos contratados por adversários, sem quaisquer critérios ou fundamentos, prática oriunda das campanhas anteriores e desde 2016 tipificada como crime por quem contrata, com pena de detenção de 02 a 04 anos e multa. Tais hipóteses também incidem nas ofensas a Partidos Políticos e a Coligações. Também incorre em crime quem se sujeita a participar de lamentáveis delitos, com pena de detenção de seis meses a um ano, com possibilidade de prestação de serviços à comunidade, além da multa, em valores bem consideráveis. O provedor de internet e as redes sociais também podem sofrer sanções, como a suspensão de tais domínios eletrônicos, bem como a obrigação de informar à Justiça os usuários que utilizarem de tal prática, sob pena de crime de desobediência à legislação eleitoral. Isso sem contar as previsões e sanções da Lei do Marco Civil da Internet e da LGPD aos provedores que descumprirem as determinações judiciais. Recentemente, algumas vezes redes e aplicativos sociais ficaram indisponíveis por decisões judiciais. Além disso, há mais crimes previstos na legislação eleitoral àqueles que usam da mentira para caluniar ou injuriar partidos, candidatos de forma a exercer influência sobre o eleitorado. Alguns partidos de âmbito nacional usaram de tal “tática” prejudicial nos últimos pleitos visando perpetuar no poder. Conseguiram, lamentavelmente, duas coisas: a) tipificar uma infração penal; b) afastar ainda mais o eleitor das discussões eleitorais. Assim, e também por isso, tomem cuidado com os conteúdos veiculados. O eleitor está cansado de baixaria e de ataques sem fundamento. Ele quer ouvir propostas, soluções para o seu Estado e para o seu País. E como a eleição geral é de grande importância para as eleições futuras, dê ainda mais valor ao seu voto. Abraço!

11/08/2022– 16:17

IBGE divulgou na última terça-feira (9) o índice da inflação de julho. Pela primeira vez desde maio de 2020 no início da pandemia de coronavírus, o Brasil teve deflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA usado nas metas de inflação) foi negativo de 0,68%. Desde que o IBGE iniciou a série de medição em 1980, esta é a menor taxa já registrada. Mesmo que esse efeito corra o risco de não ser duradouro, é animador. O cenário no restante do mundo é preocupante e pode respingar por aqui. Grandes potências lutam para conter a inflação em alta decorrente da crise internacional. Os preços estão altos e atingem todos os países. A elevação da inflação no mundo traz o risco da recessão. Países não acostumados com inflação como EUA, Alemanha, França e Reino Unido, estão procurando meios de controle. Nessa nova seara as superpotências são neófitas e observam as medidas econômicas do ministro da Economia Paulo Guedes. Os programas de distribuição de renda no Brasil através do auxílio emergencial, vale-gás, auxílio caminhoneiro e taxista, subsídio ao combustível e redução do ICMS, PRONAMPE, apoio ao agronegócio, FIES e outras medidas, trouxeram bons resultados. O Brasil é o país que está se saindo melhor após o pico da pandemia e dos efeitos do conflito Rússia-Ucrânia. Mesmo diante de um cenário que não é o ideal e até pela ressaca do “fique em casa e a economia a gente vê depois”, teremos um ano que não será lembrado como perdido. Ponto positivo que não se pode desconsiderar é a pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Trata da extrema pobreza no período 2019-2022. O Brasil teve queda de 22%. Enquanto que no mundo, no mesmo período, houve alta de 15%. Na projeção do IPEA para 2022 o Brasil terá queda de 4% e o mundo alta de 9,9%. Foram consideradas famílias com renda menor de US$ 1,90 por dia. Teremos em 2023 novos desafios. Quem assumir a Presidência encontrará um cenário interno favorável para vencê-los. Nesse contexto, a iniciativa privada tem papel relevante. É ela que produz riquezas e gera desenvolvimento. O atual modelo nos é favorável, mas carece ainda das reformas emperradas no Congresso Nacional. A reforma administrativa, fiscal e política pode tirar o peso do Estado das costas de quem trabalha e produz. O país vive a ameaça do pensamento social-democrata, progressista e de esquerda. Querem um grande Estado, pesado e servil aos interesses de grupos instalados no poder. Querem sufocar gradualmente as empresas e a sociedade. Vale relembrar que no governo do PT foram gastos R$ 330 bilhões em Copa do Mundo, Olimpíadas e desvios na Petrobras, Correios, Eletrobras e outras. Muito dinheiro jogado fora com 7700 ONGS, MST e UNE. O Brasil patrocinou obras para os alinhados caloteiros como Bolívia, Argentina, Cuba, República Dominicana, Moçambique e Panamá. E as dívidas africanas perdoadas. O dinheiro público é para ser revertido em benefícios para a sociedade. De Sarney (1985) até Michel Temer 2018) a carga tributária passou de 24 para 34%. Dinheiro que vai e nem sempre volta. BOA SEMANA!

11/08/2022– 16:15

Foi o que disse Daniel Boorstin, diretor da biblioteca do Congresso dos Estados Unidos em seu visionário livro “The Image”, de 1962. Há 60 anos, ele relatava a substituição do noticiário por não-fatos, na época as entrevistas coletivas à imprensa. Eram uma forma de fazer com que o interesse público deixasse de ser a espinha dorsal do noticiário. No jornalismo é confronto de ideias e incomodação de quem é entrevistado. Como jornalista de mais de 42 anos de trabalho em redações, nunca me interessei por entrevistas coletivas. Aliás, a rigor em Ponte Nova, raras foram as entrevistas coletivas. Na verdade, o poder público convoca faz um discurso e depois abre para perguntas. “Eu gosto do Flow, do Igor, fui a vários podcasts da casa. É preciso entender a diferença entre esse tipo novo de comunicação, o método jornalístico e o "shownalismo" que se instalou em veículos tradicionais. Jair Bolsonaro não deu uma "entrevista" no Flow. Igor não foi treinado para confrontar uma autoridade nem se propõe a isso. Não se pode comparar esse trabalho a um produto jornalístico porque não é”, diz a colunista do UOL, Madeleine Lackso. O presidente Jair Bolsonaro ficou 05 (cinco) horas desfilando um monte de impropérios e aleivosias, para o delírio da patuleia que o aplaude, seja com ou sem razão. Quem procurar por momentos de lucidez na maratona verborrágica de Jair Bolsonaro no Podscast Flow sairá com muito pouco ou quase nada para apresentar. Mentiras, negacionismo, teorias da conspiração, mais mentiras, homofobia, golpismo, ainda mais mentiras, acusações sem provas, falseamento da história, outra saraivada de mentiras. O senador Flavio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que fazem parte da filhocracia, ora no poder, estão propondo fazer campanha para que Paulo Guedes seja laureado com o Nobel da Economia. Como assim? Isto é delírio só pode ser curado na Casa Verde! Para atacar Lula, Michelle Bolsonaro liga religiões afro-brasileiras a ‘trevas’ A primeira-dama, protagonista da campanha de Bolsonaro nas últimas semanas, usou um vídeo antigo do ex-presidente, publicado em 2021. A primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais para endossar a alegação de que o ex-presidente Lula (PT) “entregou sua alma para vencer essa eleição”. A mensagem acompanha um vídeo antigo em que o petista se encontra com representantes de religiões afro-brasileiras. A legenda da gravação publicada pela vereadora de São Paulo Sonaira Fernandes (Republicanos) e compartilhada por Michelle diz que “não lutamos contra a carne nem o sangue, mas contra os principados e potestades das trevas”. E emenda: “Isso pode né!” É cruel para as mulheres saber que Michelle Bolsonaro, “tão linda, recatada e do lar”, se submeta às sandices e misoginia do seu marido: “Ela fez LIBRAS por que falava muito alto e escuta pouco”. Ou: “Eu já dei um bom dia muito especial para ela hoje. Acredite se quiser”, disse em tom de brincadeira, mas de cunho sexual.

11/08/2022– 16:13

Eleições 2022: a propaganda no rádio e na TV! Olá! Tudo bom? Como sempre é de praxe, questão cada vez mais disputada entre os candidatos é o horário gratuito no rádio e na TV durante o horário eleitoral. Nesta época, as coligações certamente pesam no tempo dos candidatos a presidente e a governador, no sentido de mais tempo de difusão de ideias e plataformas de um projeto de administração. Na internet, no rádio e na TV, a propaganda para os candidatos está permitida a partir do dia 16 de agosto, conforme previsto no Calendário Eleitoral. O plano de mídia, utilizado em todos os pleitos eleitorais, deverá ser finalizado até o dia 21 de agosto, com a convocação, pela Justiça Eleitoral, e participação, dos partidos políticos, das federações e das emissoras de rádio e televisão, para que sejam observados os critérios legais de distribuição de tempos dos candidatos à eleição majoritária (Presidente, Governador e Senador) e proporcional (Deputados Federais e Estaduais), com algumas restrições em relação às inserções, como veiculação de inserções idênticas no mesmo intervalo de programação. Além disso, a distribuição das inserções deverá ser feita de modo uniforme e com espaçamento equilibrado, na grade da programação normal de rádio e TV. Tanto na internet quanto na Rádio e TV é possível o uso da representação e direito de resposta contra mentiras, ofensas e propagandas abusivas, dentre estas, as chamadas “fake news”, ou notícias falsas. Por essas e por outras, melhor prevenir do que remediar. Além de o tempo estar menor, profissionais de marketing e outros especializados na área eleitoral também são de grande importância em uma campanha. Chegou ao fim o tempo em que a disputa eleitoral é amadora. Eleição é profissional! Um abraço a todos.

04/08/2022– 16:14

O mundo precisa de paz. Os efeitos da invasão da Rússia na Ucrânia é grande e as consequências de uma guerra sem data para terminar promovem efeitos duradouros. Milhões de inocentes tiveram suas vidas transformadas brutalmente. Perderam suas casas e o direito de ir à escola e ao trabalho. Amigos e familiares desaparecem pela vontade daqueles que patrocinam o conflito. Não há perspectiva de futuro. Para as vítimas resta alimentar a esperança de que um dia terão a oportunidade de recomeçar. Não sabem onde e nem como. Para as crianças ficarão marcas profundas. Aos idosos a desventura pelo desrespeito a sua história de vida. Numa guerra não há limites. Os algozes cometem crimes na certeza da impunidade. Assim escrevem nova história da mais recente tragédia humana. O desrespeito as soberanias das nações tem sido a origem de muitos conflitos. Nesse contexto, os americanos patrocinaram inúmeras guerras. Foi assim na intervenção no conflito entre as Coreias, no Afeganistão, no Vietnã, no Iraque, Síria, Paquistão, Líbia, Iêmen e Somália. Os objetivos são conhecidos: impedir a propagação do regime comunista, ou proteger as reservas de petróleo e combater as organizações terroristas como o Talibã, Estado Islâmico, Al-Qaeda e outros. Após o ataque de 11 de setembro (2001) aos EUA organizado por Bin Laden, os americanos decidiram combater esses movimentos em suas bases. Apenas um exemplo: no Paquistão o “Tio San” fez 424 ataques com drones. Destes, no governo Barack Obama foram 373 com dezenas de mortes de civis. Vale a pena fazer guerra sob a bandeira da paz? Como se contabiliza na consciência humana essas decisões? Por trás desses conflitos existe muito mais do que o cidadão comum pode imaginar. No Brasil não é diferente. Para entender certas decisões é preciso refletir muito. Recordo que em 2020 o ministro Edson Fachin do STF decidiu monocraticamente, com aprovação posterior no plenário com dois contras, a proibição de qualquer ação policial nas comunidades (favelas) do Rio de Janeiro durante a pandemia. A decisão foi decorrente do que se chamou a época de “chacina/massacre” que resultou na morte de 27 bandidos. Hoje, fazem falta para suas famílias e não para a sociedade. No raciocínio lógico, a ausência das forças militares por longo período só fortaleceu o crime organizado. Aumentaram o arsenal de armas, reconstruíram seus bunkers e expandiram seus negócios. Para a subjetividade da decisão as interpretações são muitas. Os americanos forneceram 50 bilhões de dólares em armamentos para a Ucrânia. Uma forma de comércio que favoreceu a indústria deles. Não importa quantas vidas vai custar essa “gentileza”. Aos olhos do mundo a forte e convincente propaganda americana os torna bonzinhos. Promover a paz não é prioridade da mesma forma como as tímidas ações em prol do meio ambiente funcionam. Direitos humanos são narrativas que integram os manuais da OAB, Congresso Nacional e ONGs das mais diversas origens e finalidades. Paz na terra somente quando os homens de boa vontade ascenderem ao poder. Se começarmos agora, levaremos década para entender e respeitar as diferentes culturas e suas necessidades. BOA SEMANA!

04/08/2022– 16:10

Gustavo Petro, 62 anos, ex-guerrilheiro da M-19 (Movimento 19 de abril) venceu as eleições presidenciais da Colômbia em 19 de junho. Com o feito, o economista se tornou o primeiro candidato de esquerda a ser eleito presidente da República na história do país. Ele toma posse no próximo domingo, dia 07 de agosto. Outra marca quebrada na Colômbia foi a eleição de Francia Márquez. A ativista se tornou a primeira mulher negra a ocupar a vice-presidência da República no país. Gustavo Petro era o líder da oposição no Senado colombiano e também fundador da “Colômbia Humana”, movimento político que reivindica o respeito aos direitos humanos, o cuidado com o meio ambiente, a igualdade de direitos entre homens e mulheres, a industrialização e a modernização agrária, entre outros tópicos de importância social. Formado em economia pela Universidade Externado da Colômbia, ele exerceu o cargo de deputado e vereador de Zipaquirá nos anos 1980. O esquerdista também recebeu o prêmio Letelier-Moffitt Human Rights Award em 2007. Ele também foi prefeito de Bogotá, a capital da Colômbia. Francia Márquez, sua vice é ativista ambiental e dos direitos humanos, a advogada afro-colombiana será a primeira vice-presidente negra. Francia nasceu no Distrito La Toma e liderou um movimento popular contra a exploração mineral na região. O feito a levou ao prêmio Goldman, que é tido como o “Nobel do Meio Ambiente”, em 2018. Formada pela Universidade Santiago de Cali em Direito, a política de 40 anos foi expulsa de sua terra em 2014 após sofrer ameaças por conta da luta contra a mineração ilegal. Sem ter para onde ir, ela viajou a Cuba para ajudar a desenvolver atividades com as delegações do governo e das FARC durante o acordo de paz entre Juan Manuel Santos (presidente colombiano) e os guerrilheiros. Observação: minha bandeira tem as cores verde, amarela e azul. A cor vermelha também entra na composição, pois é a cor do sangue que fornece a vida.

04/08/2022– 16:07

A candidatura a reeleição de Jair Messias Bolsonaro a Presidência da República foi oficializada na convenção do PL – Partido Liberal 22 – no final de semana passado, tendo como vice o General Braga Neto. Novamente a presença de militar na chapa se repete e os motivos são os mesmos. Dar sustentabilidade a eventual reeleição de Bolsonaro. Com o estado de direito em constante conflito nos 3 poderes, compartilho a opinião de que o atual mandato do presidente está sendo cumprido em razão dessa sustentabilidade. Nos últimos 24 anos o país foi aparelhado nas mais diversas frentes para o desenvolvimento do modelo socialista. Isso não é segredo e o projeto foi iniciado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) com acordos de alternância no poder com o PT e o PMDB. Com a narrativa de que Jair Bolsonaro é ameaça a Democracia, foi constantemente acusado de planejar novo governo militar. Por diversas vezes a esquerda dominante conseguiu confundir a opinião popular. O que se viu, foi nada disso. Por defender a liberdade, a família e a pátria, Jair Bolsonaro é a válvula de escape para que o continente Sul-americano não se vista de vermelho. Para a democracia plena, as eleições no Brasil se revestem de vital importância. Nós brasileiros temos por vocação a liberdade e não é no regime socialista/comunista que iremos tê-la. Não queremos ser catequizados para aceitar a migalhas do Estado. Queremos a liberdade para produzir, realizar, fazer parte e colher os frutos das nossas conquistas e combater a desigualdade. Coreia do Sul, Venezuela, Cuba e tantos outros, são modelos que não cabem na nossa cultura. Regimes opressores são convenientes só para aqueles que no Estado integram as oligarquias. Nababos enriquecendo às custas da penúria do povo. Ao longo dos 24 anos dos governos vocacionados à esquerda, as principais instituições do país foram sendo ocupadas e aparelhadas por militantes que se servem do Estado. O tamanho desse poder é descomunal. As instituições trabalham para que a esquerda volte ao poder e leve adiante o projeto abertamente defendido pelo PT de Lula e aliados. Nas redes sociais existe farto material em vídeo de declarações do petista sobre o projeto de socialismo para o Brasil. O consórcio de imprensa liderado pela Rede Globo em pareceria com a Folha de São Paulo, UOL, BAND e outros, colocou todo seu arsenal humano e tecnológico para massacrar o governo de Bolsonaro como jamais visto em qualquer país civilizado do ocidente. A guerra já não é mais velada. Está escancarada. O tal consórcio não quer saber de democracia, querem a volta das polpudas verbas do governo para sustentar seus oligarcas. Eles não são donos dos destinos do país e nem da verdade. Ser de direita não é crime. Descontextualizar os princípios dessa ideologia é conspirar contra a própria democracia e o estado de direito. Não podem tolher a liberdade impondo regras que vai do “cala-boca” ao desrespeito a Constituição Federal. O Brasil é maior que o jogo de interesses dos grupos protegidos pelos feudos dominantes. O espetáculo da insensatez chega as raias do ridículo. BOA SEMANA!

29/07/2022– 14:28

Edição 500: 10 anos do LÍDER! Olá. Tudo bom? Hoje é uma data muito especial para todos nós deste semanário: chegamos a edição de número 500 e alcançamos a primeira década de circulação! Parece que foi ontem, quando recebemos convite para ser colaborador da Coluna Juridicando. As incertezas eram várias, mas sempre pensamos: vai dar certo! Abordamos neste tempo alguns assuntos momentâneos, todavia polêmicos que levaram todos nós a pensar ou no mínimo refletir, como: a) a redução da maioridade penal; b) o programa Mais Médicos; c) a origem do IPVA; d) a garantia constitucional da liberdade de expressão; e) a Lei Maria da Penha; f) a importância das audiências públicas; g) abordagens voltadas aos consumidores em período de festas de ano novo e virada de ano; h) o impeachment de um segundo (a) presidente da República em um intervalo de 24 (vinte e quatro) anos, sendo uma mancha na democracia mas demonstrando o amadurecimento do regime democrático e dos eleitores; i) as vantagens da utilização da mediação como solução de conflitos; j) abordagens a respeito das tragédias ambientais de Mariana e Brumadinho/MG; l) a onda dos protestos e as crises na segurança pública em vários estados; m) abordagens referentes ao instituto da delação premiada. Além disso, fizemos abordagens sobre as regras eleitorais dos pleitos de 2014 (eleições gerais), 2016 (eleições municipais), 2018 (eleições gerais), 2020 (eleições municipais) e 2022 (eleições gerais) e respectivos resultados das eleições já concluídas. Em tempos um tanto quanto sombrios em relação à liberdade de expressão face aos desdobramentos do Inquérito “do Fim do Mundo”, Inquérito 4.781/DF, esperamos seguir sempre em frente e trazendo informação isenta e imparcial a você, leitor, o nosso maior patrimônio. A você, que nos lê semanalmente, o nosso muito obrigado. Que venham muitos e muitos anos de boas leituras e informações adequadas, imparciais e isentas. Um forte abraço e fique com Deus!  

29/07/2022– 14:27

Em 24 de setembro de 2012, o registro de óbito de Vladimir Herzog foi retificado, passando a constar que a "morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército-SP (Doi-Codi)", conforme havia sido solicitado pela Comissão Nacional da Verdade. O jornalista Vladimir Herzog, Vlado, como era conhecido, foi assassinado pela Ditadura Militar no Brasil (1964 a 1985) no dia 25 de outubro de 1975. Em 1964, há menos de 02 (dois) meses do golpe contra o governo de João Goulart, o repórter se casou com a estudante de ciências sociais Clarice Chaves. Juntos, se mudaram para Londres, onde Herzog passou a trabalhar no Serviço Brasileiro da BBC.Lá nasceram seus dois filhos, Ivo e André. Em 1968, a família retornou ao Brasil e o jornalista começou a trabalhar na revista Visão, onde atuou por 05 (cinco anos). Além disso, nessa mesma época ele passou a dar aulas na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Já no ano de 1975, Herzog foi escolhido pelo secretário de Cultura de São Paulo, José Mindlin, para dirigir a TV Cultura. Nesse período, segundo o Instituto Vladimir Herzog "sua postura política e seu compromisso com uma prática jornalística voltada para a divulgação das notícias do Brasil real produziram reações e denúncias por parte de acólitos [apoiadores] da ditadura". Em outubro do mesmo ano, Herzog foi chamado para prestar esclarecimentos sobre suas ligações com o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Esse foi mais um movimento entre as dezenas de detenções determinadas pela Operação Jacarta, conduzida pelo Destacamento de Operações de Informação-Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão subordinado ao Exército, para eliminar as bases do partido na imprensa, nos sindicatos e em outras entidades. Logo que entrou no quartel do exército, foi encapuzado, amarrado a uma cadeira, sufocado com amoníaco e submetido a espancamento e choques elétricos, seguindo a rotina aplicada a centenas de outros presos políticos. Após as torturas, o jornalista foi morto no dia 25 de outubro de 1975. A versão oficial da época, apresentada pelos militares, foi a de que Herzog teria se enforcado com um cinto. Minha versão dos fatos: quando entrei para o jornalismo em 1977, no Rio de Janeiro, sendo redator do “Grande Jornal Fluminense” que era apresentado na extinta Rádio Guanabara, e depois editor de Cultura de “O Fluminense”, comecei a notar as sombrias garras dos apoiadores da Ditadura Militar, que volta e meia circulavam na redação, ou mesmo policiais fardados buscando explicações sobre determinada matéria. Resisti! Em Ponte Nova, anos depois enfrentei a censura quando escrevia artigos para “O Muncípio” e “Ex-Atos (suplemento literário da Tribuna da Mata)”. O nome era para ironizar os atos do regime militar, principalmente o Ato Institucional número 5, o famigerado AI-5. Na Rádio Ponte Nova eu apresentava o programa “Canal Livre de Participação -Servindo ao Povo”, que atazanava os amantes da Direita e da velha UDN, braço político que sustentava o regime de exceção comandado pelo Exército. Muitos anos depois, aqui estou na editoria do Líder Notícias e continuo escrevendo, também, para aqueles que amam os que querem derrubar a democracia e apoiam aqueles que são contra preto, pobre, mulheres, indígenas e LGBTQUIA+. “Você não merece ser estuprada, por ser muito feia”, alguém se lembra? Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro acatou uma determinação judicial e emitiu um pedido de desculpas à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), por ter dito na Câmara, em 2003, que não estupraria a parlamentar porque ela não merecia por ser "muito feia". Pagou multa de R$ 10 mil. Se não fosse a imprensa você saberia disso? Por isso, tenho orgulho em comemorar 500 edições e 10 anos de circulação do Líder Notícias, com jornalismo independente e imparcial!

29/07/2022– 14:25

Vamos fechar o primeiro semestre do ano com muitas inquietações. O cerco à candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição cresce a cada dia. Para se reeleger vai precisar de boas e novas estratégias, além de manter e divulgar os pontos positivos de seu governo. Sabe que não pode prescindir do apoio dos evangélicos e do setor do agronegócio. A favor deles, já nomeou ministro para a Suprema Corte e visitou Vladimir Putin na pré-guerra Rússia-Ucrânia, para garantir fertilizantes para a lavoura. A porta ficou aberta e neste momento o Brasil negocia a compra de óleo diesel russo. É preciso comprar óleo diesel? O produto está escasso e caro no mudo, e a falta deverá se acentuar no segundo semestre. Poderíamos estar melhor se as refinarias projetadas, começadas, e as inconcluídas não dormissem nas gavetas mofadas pela corrupção. Dois exemplos: Abreu e Lima na BA e Premium no MA. Esse combustível é imprescindível para o transporte rodoviário, coletivo e para a colheita no campo. Sem diesel as máquinas não rodam. É possível que a Rússia nos venda e entregue o diesel que necessitamos. A decisão da compra sob o ponto de vista econômico e humanitário é correta. A Rússia está bloqueando a saída de grãos da Ucrânia. A Rússia armazena o trigo e o milho e só vende para quem eles querem. A Argentina se vê às voltas com a falta do diesel para a colheita. A inflação Argentina já bateu na casa do 35%. Deve fechar 2022 com índice superior a 70%. A fome começa a atingir com mais força nosso continente e países africanos. A inflação dos grandes países europeus está na casa dos dois dígitos. Nos EUA bate recordes. Falta combustível no outrora “Senhor do Petróleo”. Na guerra do “ouro negro”, que se desenrola em paralelo com a da Ucrânia, Vladimir Putin está vencendo Joe Biden. O verão europeu traz calor de 40º e torra as lavouras. Para o próximo inverno vai faltar gás para aquecimento na Europa. Estão planejando utilizar madeira para comprometer as agendas dos ambientalistas do Green Peace, Emmanuel Macron, Greta Thunberg e outros influenciadores do nada. Por lá, as florestas são poucas. Nesse cenário, o Brasil ganha importância porque produz cerca de 20% dos alimentos consumidos no mundo e tem o maior índice de preservação de florestas do planeta. Certa feita escrevi aqui que o Brasil é inquebrável e tem um poder de reação de curto prazo que supera as incompetências e os roubos. Somos um país privilegiado em recursos naturais, pela capacidade da indústria de transformação, pelo agronegócio, turismo, serviços e pela criatividade de um povo, tantas vezes relegado e que continua feliz. Nosso problema é político e de interferências que não deixa o país deslanchar. Nossa inflação tem previsão de 7,2% para 2022. O crescimento do PIB é de 2%, que se confirmada, movimentará na economia 9,7 trilhões de reais neste ano. A PEC da Bondade colocará em circulação 41,2 bilhões de reais até dezembro. Mas é preciso ficar atento a possíveis quebras das cadeias globais que podem afetar nossa economia. BOA SEMANA!  

21/07/2022– 15:02

Eleições 2022: a bandeira! Olá. Tudo bom? Na última semana, assistimos um tanto quanto embasbacados a decisão de uma Juíza Eleitoral Gaúcha da Zona Eleitoral de Santo Antônio das Missões de que o uso da bandeira do Brasil poderia ser considerado como propaganda eleitoral, sob o falacioso argumento de que a mesma “tornou-se marca de um lado da política.” Além de ser considerado como um símbolo de patriotismo, a Bandeira Nacional é prevista constitucionalmente como um dos símbolos da República Federativa do Brasil. Também são símbolos nacionais o Hino Nacional, as Armas e os Selos Nacionais. E sabidamente, amparado também no parágrafo anterior, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) decidiu, por maioria, que o uso da bandeira nacional não pode ser considerado como propaganda eleitoral. O uso da bandeira não pode ser considerado como manifestação de cunho governamental, ideológico ou partidário, além de ser considerado que o uso da bandeira não vincula o candidato à administração. Indo além, os desembargadores entenderam que, além de não haver restrição ao uso da bandeira nacional em período eleitoral, o ordenamento jurídico atual encoraja o seu uso em toda manifestação de patriotismo, até mesmo as de cunho particular, além de não ser viável limitar o direito de expressão, de quem quer que seja, pelo uso de um símbolo nacional e constitucional em razão de possíveis entendimentos. Cabe esclarecer que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem entendimento consolidado na Consulta nº 1271 além da Lei Federal 5.700/1971, que dispõe sobre a forma de apresentação da Bandeira e dos demais símbolos nacionais, que não possuem coloração governamental, ideológica ou partidária. É mais um indício de que as eleições já tomam rumores de polarização em todos os níveis e esferas. Valorize seu voto. Forte abraço!

21/07/2022– 15:01

Em reunião realizada na segunda-feira passada, 18/07, com embaixadores estrangeiros para sugerir a possibilidade de fraude nas eleições brasileiras deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu informações falsas sobre a urna eletrônica e o sistema de apuração. Para defender o voto impresso a todo custo, o presidente se ateve a espalhar desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro. Mesmo sem apresentar provas, Bolsonaro questiona sistematicamente a segurança e a inviolabilidade das urnas eletrônicas. No dia 09 de março de 2020, o presidente afirmou pela primeira vez, durante um pronunciamento em Miami nos Estados Unidos, que as eleições presidenciais brasileiras de 2018 teriam sido fraudadas, com suposta adulteração do resultado do primeiro turno. Após se tornar alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por fazer ameaças à realização das eleições, o presidente Jair Bolsonaro fez diversos ataques às Cortes. Bolsonaro chegou a falar que as eleições de 2022 não seriam realizadas caso o voto impresso não fosse aprovado no Congresso Nacional, o que foi interpretado por muitos como uma ameaça de golpe. A única surpresa na reunião de Jair Bolsonaro com embaixadores de outros países foi o tom manso ao repetir ataques a ministros do STF e do TSE e às urnas eletrônicas. Só ele falou, mas o canal UOL News ouviu embaixadores que d disseram ter visto o encontro como um ato de campanha; alguns chamaram de "tática trumpista" O presidente do TSE, Edson Fachin, rebateu o discurso de Bolsonaro: "inaceitável negacionismo eleitoral". Em entrevista ao UOL News, o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero disse que o evento poderia servir para preparar o cenário para contestar o resultado da eleição de outubro. O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a segurança das urnas eletrônicas e a lisura do processo eleitoral não podem mais ser colocados em dúvida. O senador rebateu os novos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral. “As urnas eletrônicas darão resultado fiel da vontade do povo”, disse Pacheco.

21/07/2022– 15:00

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