Colunistas

Os efeitos da pandemia avançam pelo novo ano. O descaso para as recomendações de isolamento e higiene pessoal foram relaxados com os eventos de final de ano. O setor de saúde está em colapso em diversos estados brasileiro requerendo o envio de oxigênio por parte do Governo Federal. O programa de vacinação ainda não foi consolidado. As diferenças no entendimento sobre documentação e dados da CoronaVac apresentados pelo Butantan à ANVISA tem duas correntes. A do Laboratório paulista, que é produzir e iniciar a imunização antes do programa nacional de vacinação, capitalizando considerável ativo para o Governador João Dória e do outro lado está o Governo Federal que é quem vai pagar toda a conta e não renuncia aos ‘louros”. A politização da saúde está alongando o sofrimento da população. No Brasil tudo que envolve dinheiro público desperta interesse considerável. Bilhões serão canalizados para Laboratórios de várias partes do mundo. No trajeto entre quem paga e quem recebe há uma generosa conta de comissões. Chegamos a 2021 com vários casos de desvio de verbas direcionadas ao combate da COVID-19. Os oportunistas estão roubando mais do que dinheiro, estão roubando vidas de inocentes. Na economia, o agronegócio colaborou em 2020 com o superavit de 51,1 bilhões de dólares na balança comercial. Exportamos mais do que importamos e isso deve se repetir em 2021. Mas a pandemia está provocando efeitos desastrosos em outros segmentos. No início desta semana a Ford Motors anunciou o fim de um relacionamento com o consumidor brasileiro após 100 anos de atividades no país. As fábricas que operam no Ceará, Bahia e São Paulo encerrarão suas atividades nos próximos meses. Alegando reestruturação dos negócios na América do Sul, a montadora contabilizou perdas significativas nos últimos anos e que foram agravados pela pandemia, alta do dólar e retração da demanda. O desemprego atingirá 05 mil funcionários no Brasil e Argentina. Também na última segunda-feira (11/01) o Banco do Brasil aprovou plano de reestruturação que trará como resultado a reorganização dos ganhos e eficiência operacional. Acho que as medidas anunciadas pelo Banco Estatal poderiam ser adiadas. Não é hora de aumentar o desemprego. Em 2019 o lucro do BB foi de 17,8 bilhões de reais e deve fechar o balanço de 2020 com lucro superior a 13,5 bilhões de reais. Mesmo com a queda, o lucro permite que medidas de otimização fossem adiadas. 112 unidades entre agências, escritórios e pontos de atendimento serão fechadas. Na conta dos desempregados contabilize-se 5.000 mil funcionários. Entendo que aperfeiçoar os sistemas e gerenciar custos deve ser ação permanente. O BB não deixaria de ser competitivo se o fizesse no tempo e na forma correta. Estão se valendo do clima pandêmico. Sem baixar a cabeça vamos seguimos à espera da melhor vacina. Se não houver seringa/ agulha aceito tomar minha dose com gelo. O início da vacinação está parecendo a corrida do ouro no velho oeste americano. Quem vencerá: Durango Dória ou Messias Kid? O “bicho tá solto”, é bom se cuidar. BOA SEMANA!

18/01/2021– 09:33

Surrealista como dizer que Barack Obama é um traidor e terrorista e teria pedido asilo em Mônaco. Absurdo como dizer que a casa da celebridade Ophah Winfrey foi revistada em busca de crianças abusadas. Ridículo como dizer que, na realidade, Tom Hanks não teve COVID-19, mas foi preso na Austrália e enviado para os Estados Unidos. Triste como a história de que o senador John McCain não morreu de câncer no cérebro, mas foi executado. Demencial como a crença de que toda essa elite mundial, formada por pedófilos, é esperada na prisão de Guantánamo (Cuba) que já foi ampliada para receber pelo menos 60.000 pessoas para as quais existe um mandado de prisão. Inacreditável ler que o chanceler brasileiro Ernesto Araújo participou da Conferência para o Clima e criticou o governo Bolsonaro por achar que é a terra é plana. Causa arrepios saber que Flávio Bolsonaro admitiu as “rachadinhas” e vai devolver o dinheiro recebido ilegalmente. Surreal saber que os vereadores de Ponte Nova e de todo Brasil abriram mão do salário de janeiro de 2021. Delirante ler o BO da Polícia Militar do Meio Ambiente de Ponte Nova em que consta o corte de 50 árvores na Avenida Antônio Brant Ribeiro (Vila Centenário), com motosserra. O autor foi Ricardo Motta e aconteceu na madrugada. Ele foi flagrado por câmaras. Bem-vindo ao mundo do QAnon, a mais nova teoria da conspiração surgida na internet. Teses delirantes que vivem de espalhar mentiras nunca foram um artigo em falta na internet. O QAnon, no entanto, colocou uma representante no Capitólio, o congresso dos Estados Unidos, nas eleições de novembro de 2020. Marjorie Taylor Greene, que concorreu pela Geórgia faz parte da instituição desde 03 de janeiro de 2021. A deputa republicana Marjorie Taylor Greene, mesmo partido do desequilibrado Donald Trump (nosso Imperador Nero redivivo), é seguidora do QAnon e recentemente definida por Trump como uma “futura estrela republicana”. Greene defende delírios tais como aquele em que Obama contratou pistoleiros da gangue criminosa salvadorenha MS-13 para matar o membro do Comitê Nacional Democrata Seth Rich (sua morte está no centro de centenas de teorias conspiratórias), assassinado aos 27 anos com 02 (dois) tiros nas costas, em 2016. Delírio maior é acreditar que Sara Winter pediu perdão por seus atos antidemocráticos e quer se encontrar com Alexandre de Moraes (STF) para agradecer por usar tornozeleira. A medicina psiquiátrica explica que o transtorno delirante caracteriza-se por convicções falsas firmemente mantidas (delírios) e que persistem por muito tempo ou eternamente. O transtorno delirante se diferencia da esquizofrenia pela existência de delírios sem nenhum outro sintoma de psicose, como por exemplo: alucinações, desorganização da fala e do comportamento e/ou sintomas negativos. (*) Ricardo Motta é jornalista, escritor e poeta. Ambientalista desde 1977

18/01/2021– 09:25

Olá, tudo bom? O ano de 2020 ainda deixa sequelas em todos nós em razão do coronavirus (COVID-19), seja em razão das notícias ou da recessão econômica causada pela pandemia. Recentemente fez um ano que o chamado Pacote Anticrime foi sancionado, sob o argumento de dar mais eficácia às leis penais em vigor, em especial ao Código Penal, ao Código de Processo Penal e à Lei de Execuções Penais, como a Lei de Lavagem de Capitais, o Estatuto do Desarmamento, a Lei de Drogas, dentre outras. Na época também foi ampliado o instituto da legítima defesa, aquele em que a parte repele agressão injusta ou iminente, de direito seu ou de outrem, através dos meios necessários. Desde que observadas estas condições, os agentes de segurança pública estão abrangidos por tal excludente quando repelirem agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. Outra mudança foi referente à sentença condenatória em que não haja recursos. Pacificando divergência antiga, agora a multa arbitrada será executada pelo Juiz das Execuções Penais e será dívida considerada de valor, aplicando-se às mesmas as prerrogativas da dívida ativa da Fazenda Pública. Além do limite máximo das penas ter sido ampliado, passando de 30 para 40 anos, outras regras mais rígidas passaram a constar no instituto do livramento condicional, sendo necessário comprovar bom comportamento durante a execução da pena; não cometimento de falta grave nos últimos 12 meses; bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover a própria subsistência via trabalho honesto. Para penas máximas superiores a 06 anos de reclusão, poderá ser decretada a perda de bens, no caso de produto ou proveito do crime, dos bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja compatível com seu rendimento lícito, com alguns critérios temporais. Neste aspecto, o pacote anticrime surtiu efeito e o noticiário divulgou, massivamente, alguns casos de confisco de bens. Por fim, foram acrescentadas outras duas hipóteses de causas impeditivas de prescrição: a) na pendência de embargos de declaração ou de recursos aos tribunais superiores, quando inadmissíveis, eminentemente inconstitucional por violar os princípios da presunção de inocência e o do duplo grau de jurisdição; b) enquanto não cumprido ou rescindido o acordo de não persecução penal. Fato é que o ano de 2020 deve ser esquecido em coisas ruins, mas também deve ser lembrado em outras para nosso aprendizado e evolução. Mas é fato que, ainda, em razão também do aumento do desemprego e da pandemia, a criminalidade de uma certa forma aumentou e ainda não nos é possível avaliar se o Pacote Anticrime surtiu algum efeito prático quanto aos demais itens acima abordados. Aguardemos avanços nas questões pandêmicas sanitárias. Abraço!

11/01/2021– 08:50

Imaginar 2021 como um ano melhor daquele que passou, é possível. Diversas mudanças prometem melhorar o relacionamento político entre o Executivo e o Legislativo. A economia terá outra vez no agronegócio a sustentação da balança econômica. A demanda interna deve incrementar as atividades do setor produtivo aquecendo a oferta de trabalho. Como no ano passado, o setor de serviços atuará como alternativa de renda para aqueles que não se reposicionaram no escasso mercado de trabalho. Se há boas perspectivas, não se pode relegar a plano inferior as carências que continuarão atingindo grande parte da população. Diante das boas perspectivas nos deparamos com o passivo ambiental, de infraestrutura, saúde e segurança num cenário ainda de pandemia da COVID19. Problemas não resolvidos viram bola de neve e à medida que se tornam contenciosos, ficam mais difíceis de resolver. A União entra 2021 com dívidas de 1,31 trilhão de reais. Isso indica que não haverá dinheiro para atender todas as necessidades. A política tem sido dificultadora na busca do encaminhamento de soluções para as necessidades da população. Um modelo político viciado mistura necessidades prementes com os interesses político, que na maioria das vezes se sobrepõe as carências humanas de forma desumana. O Parlamento é gerido por grupos de interesses e concessões só são feitas no padrão “duas vias”. As mudanças nas Presidências do Congresso Nacional com as saídas de David Alcolumbre e Rodrigo Maia, abrem perspectivas de novos horizontes para o relacionamento Executivo- Legislativo. Mesmo com as manobras de R. Maia para manter o “Centrão” no controle da Câmara Federal, são boas as perspectivas de mudança no quadro. Acontecendo, pode mudar também a “dobradinha” Câmara-STF, direcionando cada um para suas atividades reais. O aprimoramento político pode começar por essas mudanças. Nesse processo de evolução lenta, está a agilização das necessárias medidas para o desenvolvimento. O imbróglio das vacinas atravessará o ano. Mesmo com a possibilidade de se iniciar a vacinação na virada de janeiro para fevereiro, esse será um pequeno começo, embora importante. Inicialmente os trabalhadores da saúde, idosos, portadores de morbidade e outros agentes de serviços essenciais, comporão a primeira turma de imunizados. O mundo todo corre atrás das vacinas e o Brasil não terá facilidade para adquirir. A alta demanda se soma a inércia e as indecisões para se firmar acordos de compras. O país tem 212 milhões de habitantes e imunizar a todos passa pela necessidade da segunda dose e disponibilidade das vacinas. É provável que o efeito “manada” não aconteça neste ano. Na economia a meta da inflação para 2021 é de 3,75% com variação de 1,5% para +ou-. O efeito dessa meta atingirá principalmente os gêneros alimentícios e bens de consumo duráveis. Na previsão do Ministério da Economia o PIB deverá crescer 4%. Na previsão do setor financeiro o crescimento oscilará entre 3,0 e 3,5%. A CNI – Confederação Nacional da Indústria prevê expansão de 4,4% na atividade industrial. Sem ser esplendoroso, este ano será melhor daquele que passou. Estaremos ainda num período de cuidados com a saúde e de retração das demandas. BOA SEMANA!

11/01/2021– 08:45

“Até mesmo relacionamentos ruins podem deixar um certo “buraco” emocional. Talvez o ser humano tenha sido feito para viver com outras pessoas. Mesmo relacionamentos ruins podem oferecer uma certa parceria e a possibilidade de contar com a outra pessoa em alguns momentos”. Lendo assim, você já percebeu que estas palavras não são minhas. Certamente são de uma psicóloga. Poderiam ter sido escritas pela psicóloga e dermatologista Deborah Torres ou por outra recente colunista do Líder Notícias, Vivyane Totino Motta. “O sofrimento mais intenso pode acontecer quando não esperamos e não desejamos o rompimento, pois amamos esta pessoa e não conseguimos nos imaginar longe dela”, diriam as psicólogas. Na semana que passou, o Líder Notícias deu destaque às mulheres. As que assumiram o poder na atual administração em número recorde: 08! Sim, são 08 (oito) e não 07 (sete). Na matéria jornalística da página 3 da edição nº 418, a editoria afirmava este número, mas com o nome de Elaine Pasqualon como Diretora adjunta do DMAES. Mas, a mulher que assumiu esta pasta é Danielle Augusta Alvarenga dos Santos, servidora concursada, com um perfil técnico alto: engenheira de alimentos (UFV) com especialização (pós-graduação) nos Estados Unidos, em vinícolas. Por outro lado, na página 12 da mesma edição 418, a editoria teve o desprazer de anunciar o assassinato de 08 (oito) mulheres na virada de 24 para 25 de dezembro, ou mesmo depois do almoço do Natal, como ocorreu em Ervália. Naquela data, o possesso Romário matou sua esposa Amanda na frente de suas 03 (três) filhas menores de 01 (um), 02 (dois) e 03 (anos). O cara, desequilibrado, chamou a PM para dizer que matou a mulher, porque ela teria pegado a faca. Ele foi desmentido por uma das crianças. Apesar de ocorrerem em circunstâncias diversas, a partir de sua classificação como Feminicídio, todas as mortes se explicam pelo fato de que as vítimas são mulheres, enfatizando a persistência de um modelo patriarcal de dominação nas sociedades contemporâneas. Problematiza-se o emprego dessa categoria homogeneizante (homem) em contraponto com as discussões sobre as especificidades de gênero e sua interseccionalidade com outros marcadores sociais. O mais absurdo é a sistematização das mortes sempre com a desculpa de que o matador agiu porque “não aceitava o fim do relacionamento”. A imprensa divulga assim (mea culpa está formada), mas na verdade, o assassino mata porque é covarde e quer demonstrar seu poder de macho frente a uma indefesa mulher. Em toda a minha vida de jornalista, não me lembro de ter publicado uma reportagem em que uma mulher tenha matado seu marido, amante ou companheira porque “não aceitava o fim do relacionamento”. Aliás, não gostaria de publicar nem um crime nem outro!   (*) Ricardo Motta é jornalista, escritor e poeta. Ambientalista desde 1977

11/01/2021– 08:40

Olá! Passado o Natal, é hora de trocar os produtos que ganhou. Seguem mais sugestões para que você possa fazer tudo na mais absoluta normalidade, no novo normal. 1º) Não comprou o presente? Agora as ofertas aparecem logo após o Ano Novo e costumam ser bem generosas. Certamente você fará uma boa compra. 2º) Vai trocar o que ganhou? Vá à loja e se o fornecedor lhe exigir, apresente o cupom fiscal do mesmo. É constrangedor saber o preço do que se ganha, mas para esses casos não tem jeito. 3º) A oferta feita pelo fornecedor, veiculada por qualquer meio, obriga-o junto ao consumidor que queira adquirir, seja produto ou serviço. Se por telefone ou por via postal, tem que constar o nome de quem a fez e o endereço do fabricante em todos os documentos e impressos utilizados na transação. Se a oferta for negada pelo fornecedor, cabe: a) cumprimento forçado da oferta; b) indenização por perdas e danos e valor e restituição do valor pago; ou c) aceitar outro produto igual ou equivalente. 4º) Cuidado com a “venda casada”, que ocorre quando o fornecedor de produtos ou serviços condiciona o fornecimento de um item mediante a adesão de outro. Pratica proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. 5º) O recesso forense está quase acabando. Teve problemas? Faça boletim de ocorrência, vá aos órgãos de defesa do consumidor e aguarde o findar do recesso para contratar um advogado e ir ao Poder Judiciário. 6º) Se você fez o planejamento correto, é hora de guardar um pouco do seu 13º (décimo terceiro) e preparar-se para as despesas de Janeiro. IPVA, material e matrículas escolares ...! Desejamos a todos um Próspero 2021. Que você reflita e preocupe-se mais em ajudar o próximo. E usando máscaras. Previna-se! O bem sempre vence! Forte abraço!

01/01/2021– 21:30

  A pandemia não vai alterar o calendário de 365 dias. Mas o ano está longe de acabar. Para frente levaremos um passivo de irresponsabilidades que começaram com o Carnaval propagando a COVID-19. Os interesses financeiros sobrepuseram-se a importância da vida. E gradativamente fomos sendo robotizados. Ficar em casa, álcool 70°C, CPF, fechamento do comércio, serviços, igrejas etc. O desemprego atingiu 14 milhões de trabalhadores. Milhares de empresas fecharam portas nesse cenário cambaleante. Perdas são irreparáveis e os que sobrevivem são heróis desprotegidos. Geradores de empregos e tributos, estão a mercê da própria sorte e pouco notados pelo Governo. Abonos emergenciais foram concedidos em ato de misericórdia. Erros cometidos no processo foram muitos e pouco se usou experiências bem-sucedidas no mundo. A politização da saúde tem na esperada vacina o epicentro de conflitos. Divisar poder no horizonte a custo de vidas parece não sensibilizar os homens do poder. A ciência envolta pela pressão do tempo queima etapas e acelera o processo de produção dos imunizantes. Laboratórios até então desconhecidos, como a Moderna (USA), viu seu valor de mercado atingir a estratosfera. Os conceituados Pfizer/Biontech (USAGER) e a Oxford/AstraZeneca (ANGLO-SUECO) também cresceram nas Bolsas de Valores. E nos deparamos com os esforços do Governo de São Paulo em estabelecer alianças com Estados e Municípios para o uso da vacina chinesa “CoronaVac”, não aceita até hoje em países desenvolvidos. O Instituto Butantan adiou por 02 vezes a entrega dos resultados dos testes de eficácia da CoronaVac exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVI-SA). Prometeu fazê-lo em 07 de janeiro. O próprio Butantan já admite que a eficácia é de 50 a 90%. Um grande range se comparado com outros laboratórios. Poucos países correm atrás dela, entre eles o BR pelo Estado de São Paulo e por extensão Belo Horizonte e Ponte Nova. Para quem já viveu em risco por um ano, por que não esperar mais um pouco por segurança? No início desta semana a Agência especializada em saúde da ONU, divulgou que a OMS – Organização Mundial da Saúde – marcou para fevereiro próximo a avaliação da vacina Oxford que testou eficaz 100% na imunização de pacientes em estado grave. Vista como uma das melhores opções para países menos desenvolvidos porque permite produção em massa, é mais barata e mais fácil de distribuir sem proteção -70 °C como a vacina da Pfizer. Esclarecimento necessário: a ANVISA aprovou para a Pfizer, Oxford e Sinovac, PROCESSO de produção e não a vacina. Torço para que os responsáveis ofereçam a população vacina que tenha processo e produto eficazes, diminuindo o risco de efeitos colaterais para os quais o Estado prometeu lavar as mãos. O governo brasileiro negocia cerca de 350 milhões de doses. Nelas estão a vacina de Oxford, com produção no Brasil pela Fiocruz. Há encomenda de 100,4 milhões de doses até julho/2021 e produção nacional de mais 110 milhões até dezembro/2021. Da COVAX/OMS devem chegar 40,5 milhões de doses no 1º trimestre/2021. A ansiedade precisa ser controlada. Vacinar é importante porque o esperado “efeito manada” não acontecerá em 2021. Sairemos dessa fortalecidos se as portas forem bem escolhidas. BOM ANO!

01/01/2021– 21:15

Alto lá que o andar é de barro. O título é apenas uma provocação. Quem conhece meu passado político e trajetória profissional, sabe que eu jamais ficaria do lado de uma pessoa que não respeita negros, mulheres e LGBTIs. Mas, neste caso, eu dou o braço a torcer. Bolsonaro falou grosso contra uma proposta nefasta e antidemocrática de vender terras brasileiras para estrangeiros. O projeto foi aprovado no Senado e segue para a Câmara dos Deputados. Se for aprovado, Bolsonaro disse que vai vetar. “O Projeto de Lei 2963/2019, que avança no Senado, permite a venda de terras para estrangeiros. Eu já me decidi caso o PL (projeto de lei) seja aprovado no Congresso. E você, qual a sua opinião? ”, escreveu o presidente, em suas redes sociais, no fim da tarde de sexta-feira, dia 25 em pleno Dia de Natal. “Qual país você acha que vai começar a comprar terra aqui se esse projeto for aprovado na câmara. Não podemos permitir que o Brasil seja comprado. Você não vê isso em muitos países aqui pelo mundo. Você vê no Brasil. É lamentável isso aí”, completou. Ironicamente, a posição de Jair Bolsonaro o coloca ao lado dos senadores do PT e outros partidos da oposição, que foram contrários à aprovação da proposta na Casa A ONG Greenpeace Brasil, que já foi chamada de “lixo” pelo presidente, também se manifestou de maneira contrária. O projeto de lei em questão é de autoria do senador Irajá Abreu do PSD de Tocantins. A proposta entrou na pauta do Senado após uma grande articulação que envolveu o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do DEM do Amapá, a liderança do governo no Senado e a bancada ruralista. O projeto de lei aprovado pelo Senado prevê a dispensa de autorização para a compra ou posse de imóveis com áreas até quinze módulos fiscais, por estrangeiros. Estrangeiros poderão adquirir essas áreas rurais, desde que o total de propriedades pertencentes ou arrendadas não ultrapassem o limite de 25% da superfície dos municípios onde estão localizadas. As pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser proprietárias de mais de 40% da área de cada município. “Eu acho que a gente precisa também considerar é que nós não estamos falando de um projeto ingênuo. Nós estamos falando de um projeto que autoriza a venda de terras brasileiras a estrangeiros na proporção de 25% do território de cada município”, disse o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho, que é de Sergipe. Agora, o leitor deve ter entendido o sentido do título deste artigo, o último do ano de 2020, completando exatos 200 artigos (08 repetidos) em pouco mais em quase 04 (quatro) neste espaço da página 2 do Líder Notícias. Comecei a escrever aqui em março de 2017. Espero poder reunir todos estes artigos em livro no ano de 2021. (*) Ricardo Motta é jornalista, escritor e poeta. Ambientalista desde 1977

01/01/2021– 21:00

Olá. Às vésperas do Natal e do ano novo, seguem mais sugestões para que você possa presentear pessoas queridas, e prevenindo-se de eventuais aborrecimentos: 1º) A pandemia do coronavírus não acabou. Nesse novo normal, o Natal também exige cautela de todos nós. Portanto, cuidado. 2º) Guarde o cupom ou a Nota Fiscal de tudo o que você comprar. Sem ela, o fornecedor pode se recusar a fazer a troca em caso de vícios. A data da nota é o marco dos prazos ditos na semana passada; 3º) Em tempos que a demanda aumenta, a empresa jamais vai prometer se o seu produto chegará a tempo do Natal. Portanto, se comprar pela internet ou telefone, arque com o risco do atraso; 4º) No período de 20 de dezembro a 06 de janeiro, a Justiça entra em recesso, ficando em plantão apenas para demandas urgentes. Muito embora a demanda do consumidor irritado e nervoso também seja urgente, há outras demandas mais urgentes. Portanto, cuidado e compreensão. 5º) Os órgãos públicos, por si ou por suas empresas, sejam concessionárias, permissionárias ou outras, têm que fornecer serviços adequados, seguros e contínuos. Assim, às empresas de telefonia e de transporte de passageiros e bagagens aplica-se o Código de Defesa do Consumidor. 6º) Vai viajar de ônibus? Planejamento evita transtornos. Em caso de desistência, você tem direito a receber o dinheiro de volta da passagem até antes de configurado o ato do embarque, bastando a sua simples declaração de vontade. A empresa pode devolver no ato, ou até em 30 (trinta) dias. Se esta quiser manter um bom relacionamento, devolverá na hora. Desejamos a todos um Feliz Natal e um próspero 2021. Procure fazer mais o bem, como cuidar-se para não espalhar o Coronavirus. O bem sempre vence! Abraço!

28/12/2020– 10:08

Da quantidade infinda de Natais que adornaram minha vida, este inegavelmente traz a sensação de um vácuo atravessando o tempo. O isolamento a que fomos submetidos e a necessidade de cuidados permanentes com a higiene, isolamento e a saúde nos impõem limites. Estamos cansados dessas limitações. Perdemos a liberdade da escolha ampla. Poderemos ser submetidos a imposição da obrigatoriedade de ser vacinado. Se isso acontecer, ferirão a liberdade de escolha e o direito constitucional de decidirmos por nós. Na minha lista de desejos e ações para o bem comum, coloquei a palavra CAUTELA em letras maiúsculas. Me vem à mente os Natais passados em família lá no Sul, e as lembranças de momentos felizes. De criança feliz. A minha casa foi uma escola de virtudes e generosidades. Foi nela que aprendi e dei os primeiros passos para a socialização. Aprendi em casa que a escola ensina e a família educa. Sou o menino da Rua Tiradentes, do Papai Noel de chocolate, das balas “Juquinha”, do refrigerante de laranja produzido lá pertinho de casa. Da “Missa do Galo” ou da escapada na Igreja Luterana onde distribuíam um generoso “saco de doces” para a criançada. As árvores do Natal eram cultivadas no quintal e enfeitadas solenemente pelos mais novos. Com os meninos da rua peregrinávamos pela vizinhança visitando cada árvore enfeitada e seus presépios. Visitas que rendiam guloseimas. Meu presente favorito era uma bola de futebol número 5. Mas o principal evento era a comemoração do nasci mento de Jesus Cristo. O tempo passou e o mundo mudou. Os natais são moldados pela geração iphone e smartfone conectados incessantemente pela internet. Nem por isso deixa de ser Natal, e cada no seu tempo, o sente de forma diferente. As emoções são diferentes. A tradição do “blefe” do Papai vestido de Noel vem morrendo lentamente. Ao contrário de antigamente quando tínhamos o direito de escolher um presente, hoje os jovens escolhem o que e o quanto querem ganhar. Apresentam a lista e pedem o cartão de crédito. A luta permanente é impor limites. Faremos um Natal de isolamento comemorando apenas com as pessoas com quem convivemos. Nada de reunir parentes e amigos. Mesmo saturado pelas limitações é o melhor que podemos fazer para conter a propagação do vírus. Com os parentes que moram distantes, faremos um encontro virtual. O amor não morre e os abraços ficarão guardados para... um dia... quem sabe? Estou apreensivo com o crescimento do número de pessoas infectadas pela COVID-19 e a falta de leitos de UTI para o tratamento adequado. Apreensivo sim, desesperado não. A farta propaganda tenta nos induzir a vacinação em massa para ver no que vai dar. A politização da saúde deriva para os interesses pessoais que buscam prestígio. Não vamos virar uma massa de manobra. A vacina é confiável? OK, pode aplicar. Como dizia “Sir Winston Churchill: as causas perdidas são as únicas pelas quais a vale a pena lutar”. Que Deus abençoe e permita a todos um NATAL FELIZ.

28/12/2020– 10:05

O alastramento do coronavírus veio provar que “democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas outras”, já dizia Winston Churchil. Vejam vocês: a começar pelo presidente da República, Jair Messias (sic) Bolsonaro que resolveu publicar um decreto dizendo quais eram os serviços essenciais. Aí vem a pergunta: açougue é essencial? Existem 14% de vegetarianos no Brasil, confirma o IBOPE. Carne para estas pessoas não é essencial. O mais famoso vegetariano/vegano é Paul Mcartney. Em Ponte Nova, o mais famoso vegetariano era Hélcio Totino, que morreu com 84 anos e parou de comer carne, de qualquer animal, aos 70 anos! Aí, os governadores e prefeitos resolveram enfrentar a pandemia com decretos. Determinaram apresentação de CPF, uso obrigatório de máscaras (olha a multa!) e outros bichos típicos de ditadura de República de Bananas!. Por que não submetem esta discussão às Câmaras Municipais ou às Assembleias Legislativas? Eles, somente eles, o presidente da República, os governadores e os prefeitos representam o Povo? Claro que não! Encastelados com seus assessores, muito deles verdadeiros Aspones, editam decretos a mancheias. Chega a ser hilária a cantilena absurda destes eleitos com mania de ditadores. O prefeito de BH, Alexandre Kalil, de cima dos seus mais de 60% de votos, vive ditando regras para bares e restaurantes, determinando que não pode haver consumo de bebida alcoólica nestes estabelecimentos. Um juiz decidiu que podia vender. Outro cassou a liminar. E daí, qual dos 02 juízes está certo? Em São Paulo, o TJ concedeu liminar para autorizar bares e restaurantes a vender bebidas alcoólicas depois das 20h. O decreto que proibia era do “ditadorzinho João Doria”. No interior, os prefeitos aderiram ao arroubo verbal do “aqui quem manda sou eu”, que não passa de um arremedo da frase “L’Eìtat c’est moi” atribuída ao Rei Luiìs XIV, que governou a França entre 1638-1715, período de alta concentração de poder e que quer dizer textualmente “O Estado sou eu!”. Os mandatários dizem que os donos de bares podem “vender bebida porta afora pode, mas não para beber no passeio”. Ora, o cara bebe onde ele quiser! Já é um absurdo proibir consumo no interior do estabelecimento, mas os prefeitos querem que o cara leve para casa. Ora, quem é que vai comprar uma cerveja no bar (se pode comprar mais barato em supermercado) para beber em casa? Se o cara vai comprar no bar porta afora é porque quer consumir por ali. Estamos voltando à lei seca! No início da pandemia, vi outros absurdos que feriram até os Direitos Humanos. Este estado de coisas (coronavírus) fez com que rasgássemos a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em várias cidades, os prefeitos suspenderam a gratuidade da locomoção dos idosos em ônibus, mas se o cara pagasse podia andar. Em Ponte Nova ocorreu o mesmo. Eu já escrevi sobre isso aqui neste mesmo espaço. Isto fere o Estatuto do Idoso. Muitos idosos vivem sós (eu moro num quarto de hotel). Quando usava o transporte coletivo (prefiro andar a pé) pude ver de perto esta falta de respeito com os idosos: eles eram barrados com o documento, mas ao tirar o dinheiro o motorista aceitava transportálo. Entretanto, as medidas não conseguiram refrear a onda do coronavírus, que na verdade depende de cada um de nós. (*) Ricardo Motta é jornalista, escritor e poeta. Ambientalista desde 1977

28/12/2020– 09:59

Olá! Antes do Natal e mesmo com as restrições de locomoção em razão da pandemia sanitária do Covid19, o consumidor vai mais às compras para presentear parentes e amigos queridos. Previna-se de eventuais transtornos: 1º) Em compras por internet ou telefone, o prazo de arrependimento da compra é de 07 dias. O dinheiro tem que ser devolvido. Seja diligente. 2º) Embora o consumidor seja a parte vulnerável, infelizmente a malandragem faz parte da cultura do brasileiro. Só no caso de vício do produto, não sanável no prazo de 30 dias, o consumidor pode pleitear a troca por outro produto, ou solicitar a devolução do valor pago ou, também, solicitar o abatimento do preço, através de acordo das partes. Assim, o lojista está legalmente amparado quando delimita no ato da emissão do cupom fiscal o prazo máximo de troca de produtos, seja porque o consumidor não gostou ou não serviu. O bom senso é o melhor caminho. 3º) No caso de vícios do produto, o fabricante responde junto com o lojista, embora os tribunais tenham decidido pela responsabilidade apenas do fabricante. 4º) Estabelecimentos que usam cartão de crédito têm de conceder desconto a quem paga com dinheiro em espécie. Pode ser uma vantagem pra quem compra e para quem vende! 5º) Comprar em maior quantidade significa ter maior poder de barganha. Saiba negociar. Conversar não paga! 6º) Cuidado ao comprar. Em janeiro há muitas obrigações prévias, como impostos, anuidades de conselhos de classe, matrícula e material escolar. Portanto, não exagere! 7º) Não deixe as compras para a última hora. Evite filas e transtornos. Quem chega primeiro, bebe água limpa. Desejamos a todos um Feliz Natal e um próspero 2021. Previna-se e não dissemine o coronavírus. Um forte abraço!

21/12/2020– 10:42

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