Colunistas

Prestes a ser iniciado o período de vacinação no Brasil, as dúvidas sobre a confiabilidade da eficácia das mesmas preocupam pelo menos 52% da população. Os laboratórios donos das patentes impõe como condição para o fornecimento, declaração expressa do comprador que o isente de qualquer responsabilidade por efeitos colaterais. Ao anunciar a liberação de 250 bilhões de reais para compra de vacinas de quem tiver para vender, o Presidente Bolsonaro disse que ao ser vacinado o brasileiro firmará um termo de responsabilidade que isente o sistema de saúde de responsabilidades por efeitos negativos. Disse ainda, que a vacina não será obrigatória. É possível que essas falas acabem sendo reavaliadas pelo STF – Supremo Tribunal Federal. A eficácia divulgada até o momento deixa margem para apreensões. Pesquisas e desenvolvimento de vacinas levam anos. Para enfrentar essa pandemia foram necessárias que algumas etapas desse processo fossem aceleradas. Para que isso fosse possível, obtiveram dos órgãos reguladores a “Autorização de Uso de Emergência”. Na prática, etapas de avaliação foram aceleradas ou queimadas. Em se tratando de saúde as pessoas querem segurança. Faço uma analogia com a decolagem de um avião. Se o Comandante anunciar que voaremos com segurança de 95%, alguém vai gritar “para tudo! Abra a porta que eu quero descer!” Para enfrentar a COVID-19 as opções não são amplas. Quem tem boa saúde e idade não avançada, pode se sair bem dos eventuais efeitos colaterais da vacina. Quem possui comorbidade fica sujeito a ter que enfrentar efeitos indesejados que podem se associar no agravamento das doenças já existentes. Há também a possibilidade do efeito “manada”, onde os vacinados com os anticorpos adquiridos, contribuam para o extermínio do coronavírus. Ou continuar indefinidamente usando máscara e álcool gel. Uma das vacinas candidatas mais promissora é a da PFIZER®/ BioNtech®(USAAlemanha). A 1ª dose começou a ser ministrada no último dia 14 nos Estados Unidos. A segunda e necessária dose deve ser aplicada no 21º dia pós primeira. Os efeitos são esperados a partir do 28º dia. Até lá, os cuidados com a higiene e outras medidas de prevenção devem continuar, como o uso da máscara. A eficiência obtida após a fase 3, teste em humanos, foi de 95%. Pessoas testadas: 43.661 voluntários entre Estados Unidos, Brasil, Argentina, Alemanha, Turquia e África do Sul. Outra vacina com a qual o Brasil firmou interesse é a AstraZeneca/Oxford do Reino Unido. A eficácia obtida na fase 3 é de 70,4% com expectativa de atingir mais de 90% em breve. Foram testados 11.636 voluntários na Inglaterra e Brasil. Quando liberada, o convênio permitirá que a vacina seja produzida no Brasil pelo Instituto FIOCRUZ-RJ, com capacidade de produzir 15 milhões/doses/mês. Movimento liderado por São Paulo traz a Coronavac da China. A 3ª fase dos testes está em andamento e 13 mil pessoas foram testadas no Brasil. China, Indonésia, Turquia, Bangladesh, Filipinas, Arábia Saudita e Chile integram o programa. A eficácia anunciada é de 97%. O que me deixa na dúvida é a falta de dados documentados que impedem a ANVISA de liberar a produção de 30 milhões/doses/mês pelo Butantã/SP. A decisão é pessoal. Eu espero mais resultados para me oferecer à seringa. BOA SEMANA!

21/12/2020– 10:36

Lamentável, mas o Brasil ficou com imagem superexposta mundialmente de forma depreciativa quando a ONU (Organização das Nações Unidos) deixou a nossa nação de fora das discussões entre países que preparam a Cúpula do Clima. A negativa sinaliza que novas metas de Ricardo Salles para o Acordo de Paris ficaram abaixo das expectativas. Ambição anunciada esta semana indica que país poderá poluir 400 milhões de toneladas a mais do que o que estava previsto para até 2030. Chefes de estado que apresentaram metas ambiciosas a para cumprirem o compromisso de zerar as emissões de carbono até a metade do século 21, previsto no Acordo de Paris foram convidados pela ONU e discursarem em um evento sobre mudanças climáticas no último dia 10 de dezembro. O Brasil ficou de fora. O evento em questão é o “Climate Ambition Summit”, uma reunião preparatória para a próxima Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima, marcada para o ano que vem. Nas Américas, Uruguai Argentina, Colômbia, Peru, Belize, Cuba, Costa Rica, Equador, Jamaica, Guatemala, Honduras, Panamá e Canadá ganharam uma cadeira no palco virtual do evento. Os países da União Europeia e os grandes poluidores asiáticos, como a China, também estiveram entre os convidados do “Climate Ambition Summit”. Já entre os grandes poluidores mundiais que ficaram de fora apareceram, além do Brasil, México e os Estados Unidos. As emissões de gases que agravam o chamado efeito estufa no Brasil diminuíram em 2017, mas essa queda não foi suficiente para tirar o país da lista dos mais poluentes do mundo. Segundo o Observatório Nacional, as emissões brasileiras caíram mais de 2% graças ao reforço da fiscalização no combate ao desmatamento da Amazônia. Ainda assim, o Brasil é o 7º sétimo país do mundo que mais contribui para o aquecimento global. Transporte coletivo: uma boa para o meio ambiente De acordo com o estudo, quem usa transporte público ajuda muito mais o clima do que imagina. Por exemplo: todos os ônibus do Brasil juntos emitem o equivalente a um terço dos gases de efeito estufa produzidos por todos os carros do país somados. Só que os ônibus transportam em média 08 (oito) vezes mais passageiros. Trens e metrô são ainda mais eficientes e amigos do clima. “O Brasil tem o maior potencial de energia de biomassa, eólica, solar e hídrica do planeta. O que nós precisamos fazer é olhar para isso como uma oportunidade, reduzir as nossas emissões ao mesmo tempo que a gente participa desta nova economia que vai, cada vez mais, exigir que a gente tenha menos emissões” afirma Tasso Azevedo, coordenador do Observatório do Clima. Em Ponte Nova, a condução dos estudos para melhorar o clima passa pelo reflorestamento que é feito com uma sistemática ainda pequena, dependendo de doação de mudas produzidas no viveiro do Passa-Cinco. Devemos avançar no controle da emissão de gases de efeito estufa. Quem sabe, promovendo o rodízio de placas de carros e motos, como se controla hoje na pandemia a entrada de pessoas nos estabelecimentos comerciais por CPF. (*) Ricardo Motta é jornalista, escritor e poeta. Ambientalista desde 1977

21/12/2020– 10:31

  Olá, tudo bom? Na última semana assistimos, um tanto quanto apreensivos em rodas virtuais de conversa, a movimentação de alguns dos ministros da Corte Constitucional do País, o Supremo Tribunal Federal (STF), em aprovar uma possível reeleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em razão de julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6524/DF ajuizada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), em 05 de agosto de 2020. Os ministros do Supremo Tribunal Federal possuem a missão constitucional, o dever, de serem os guardiões da Constituição Federal. No caso em questão, o artigo 57, parágrafo quarto da nossa Constituição Democrática prevê que “Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 02 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente”. Ora, o texto da lei é muito claro. Vedada a recondução é o mesmo que proibido. Mesmo assim houve divergências entre os ministros, quase manchando a imagem da Justiça e do seu papel muitas vezes de interpretar as leis e não de fazer leis. Por 6 x 5, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela não reeleição dos ocupantes dos cargos. Votaram a favor da recondução do atual presidente da Câmara dos Deputados os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski e a favor da recondução do presidente do Senado estes ministros e o ministro Nunes Marques. Votaram a favor da Constituição e do País os ministros Marco Aurélio, Carmen Lúcia, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux. Ainda bem. Ora, além de, tempos em tempos, vir à tona a unificação de mandatos e o fim da reeleição, ainda que fosse possível a reeleição para os cargos em questão, o texto constitucional é muito claro de que é proibido. A decisão, um tanto quanto apertada, é a correta, a acertada. Em que pesem opiniões contrárias, interpretar tal texto constitucional de forma diferente seria literalmente rasgar a Constituição Federal. Vamos seguindo vigilantes. Em julgamentos desta importância, os papéis de uma imprensa e de uma sociedade livres são de grande importância. Um abraço virtual e até a próxima!

14/12/2020– 09:18

      Decisão de fechar alguns segmentos do comércio local devido ao agravamento dos casos de contaminação pela COVID-19 teve impacto negativo junto aos empresários. É sabido que Ponte Nova segue o Programa Minas Consciente para combate ao coronavirus e nesse contexto nossa cidade foi orientada para adotar medidas restritivas na mobilidade das pessoas. Deixou a Onda Amarela e ingressou na Vermelha. A alta taxa de ocupação dos leitos destinados ao tratamento dos pacientes infectados foi determinante na decisão. Preocupar-se com a saúde é deveras importante. Por outro lado, não se pode relegar a plano inferior a saúde financeira das empresas. As mais atingidas foram as Micro e Pequenas Empresas, que a bem da verdade, foram as menos assistidas nessa pandemia. As ME são as maiores geradoras de empregos no país, respondendo por mais de 50% dos postos de trabalho com carteira assinada. Desde o início da crise atual, medidas de apoio foram anunciadas e canalizadas por bancos oficiais e particulares. O que pouco se comenta é que as linhas de crédito solicitadas pelos Microempreendedores, em sua grande maioria, foram recusadas por questões inaceitáveis. Não houve como resistir e milhares de empresas fecharam suas portas definitivamente. O mês de dezembro é o mais importante do ano para o comércio. Fechar as portas significa que as receitas do mês, necessárias para girar os primeiros meses do ano seguinte, serão comprometidas. Uma semana sem faturamento e com os custos fixos abertos, representa prejuízos irrecuperáveis que conspira contra o emprego. Existem aspectos que precisam ser considerados: avaliações indicam que os locais de maiores contaminações são, pela ordem, restaurantes, bares e academias. Nesses locais as pessoas aglomeram e os cuidados nem sempre são os recomendados. As lojas de confecções, calçados e similares, não reúnem número expressivo de clientes simultaneamente e as recomendações de prevenção são atendidas. O melhor exemplo que vejo de cuidados, são as igrejas, templos, comércio atacadista e pequenas lojas. Por outro lado, entre os locais de menor contaminação estão os postos de combustíveis onde as atividades ocorrem em espaço aberto e ventilado. Ainda nesta semana, nova reunião de avaliação do Comitê local de saúde definirá como serão os próximos dias. As empresas fechadas rogam por medidas que contemplem sua existência. Na prática, o que vemos é que essas empresas não representam o risco maior. Ele está na falta de cuidado pessoal, nas aglomerações desnecessárias, na exposição descuidada dos idosos e no descaso. Em “live” o Prefeito Wagner Mol Guimarães (PSB) demonstrou preocupação com a situação. Diante dessa sensibilidade, torcemos para que os demais membros do Comitê, se insensíveis, pactuem com essa preocupação e avaliem se posicionando do outro lado do balcão. Precisamos voltar à “Onda Amarela” e se isso depender da agilização para ampliação dos leitos de UTI, que esforços nesse sentido sejam feitos. Todo investimento valerá a pena, até porque, toda medida que beneficie os empreendedores locais, beneficiará também a economia futura da cidade, polo comercial de ampla região. BOA SEMANA e que sejamos fortes e unidos na adversidade.

14/12/2020– 09:12

Acabo de me inscrever para um curso on line do site Viva Decora PRO sobre Arquitetura sustentável. Parece estranho não é? Um jornalista quer saber sobre arquitetura. Explico: eu tenho um sonho de consumo que é me afastar definitivamente da minha profissão e ir morar num pedaço de terra, onde poderei criar galinhas e cabritos. Decidi na minha cabeça o seguinte: as galinhas morrerão de velhas e as cabritas e os bodes também. Não é justa matar as galinhas quando elas pararem de produzir ovos. Muito menos matas as cabras porque deixam de gerar cabritinhos e o bode ficar infértil. Passada esta informação de cunho muito pessoal voto ao tema da arquitetura sustentável, pois a cada onde eu foram morar será de eucalipto imunizado, com fossa séptica e energia solar, Projetos que causem menos impacto ao meio ambiente. É possível O uso de energia solar, materiais recicláveis e estruturas pré-moldadas são exemplos de ações sustentáveis na arquitetura. Ela já deixou de ser uma tendência para se tornar uma regra na maioria das construções. Afinal, hoje, os projetos mais valorizados e corretos seguem a linha da sustentabilidade não só para poupar o meio ambiente, mas também para dar mais qualidade de vida às pessoas. O Brasil já é o quarto país com mais obras certificadas por sustentabilidade, por exemplo, diz o portal de Notícias do Viva Decora PRO Casa. Segundo o Green Buildins Council (CBC), nós estamos apenas atrás dos Estados Unidos, da China e dos Emirados Árabes. E isso fica visível quando os clientes pedem cada vez mais soluções práticas e a sociedade pede responsabilidade socioambiental. Então este é o momento de aprender a aplicar a arquitetura sustentável em todos os seus trabalhos. Cheia de vantagens e benefícios, ela pode ser incluída bastando você conhecer as dicas certas. Vamos ver quais são elas para adotá-las? Vou até mandar esta notícia para as minhas amigas arquitetas e urbanistas Ana Cristina Tininha, Carla Romanholi e Renata Esperança. Já não é mais novidade que os recursos naturais estão ficando cada vez mais escassos. Por isso, é fundamental ter uma mentalidade sustentável na hora de construir projetos arquitetônicos. Eles devem, na medida do possível, poupar o solo e a vegetação local, preservar a água, entre outras práticas que protejam o pouco que nos resta. Se não for, construa uma cisterna para reservar água de chuva.   (*) Ricardo Motta é jornalista, escritor e poeta. Ambientalista desde 1977

14/12/2020– 09:07

Olá, tudo bom? Recentemente assistimos estarrecidos, nos principais meios de comunicação do País, e cada um com uma abordagem diferente, o lamentável acontecimento, na véspera do Dia da Consciência Negra, que causou a morte de uma pessoa negra em uma rede de supermercados no Rio Grande do Sul. Primeiramente, devemos relembrar que os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor estão previstos, em sede constitucional, no art. 5º, inciso XLII da Constituição Federal que prevê que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.” Além disso, tal dispositivo constitucional está regulamentado desde 1989, através da Lei Federal 7.716. Tal lei define os crimes resultantes da prática de preconceito de raça ou de cor e dispõe de cerca de nada mais nada menos do que 20 (vinte) crimes que, assim como os demais, são abomináveis. Todos nós somos iguais perante a Lei, independentemente de raça, cor ou sexo. Diante dos últimos acontecimentos, o plenário do Senado Federal aprovou, recentemente, o Projeto de Lei 787/2015, que acrescenta circunstância agravante de pena àquele que cometer crime “por motivo de discriminação, ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional ou orientação sexual” (art. 61, inciso II, letra “m” do Código Penal). Tal projeto de lei é constitucional, já que não apresenta o chamado vício de iniciativa, por não ser a matéria privativa do Presidente da República. Atualmente o projeto encontra-se em análise na Câmara dos Deputados. Independentemente de sua aprovação ou não, lembrem-se: todos nós somos iguais perante a Lei, independentemente de raça, cor ou sexo. Tratar ao próximo bem, com educação e respeito, faz bem não só aos outros, mas acima de tudo a nós mesmos. Pensemos nisso. Um abraço virtual e até a próxima!

07/12/2020– 10:55

Concluídas as eleições municipais, as urnas nos contaram que o país tende a ser conservador. Com a predominância das cadeiras sendo obtidas pelos partidos de “centro-direita”, temos a confirmação de que o capitalismo nacional é uma vocação. Cada vez mais as massas de manobra se posicionam com isenção diante das influências exercidas pela dependência da distribuição de migalhas. O brasileiro vem demonstrando que a liberdade só é completa quando cessa qualquer tipo de dependência do Estado. Conquistar pelo próprio esforço e pela liberdade de escolha de ir e vir, é valor que pouco a pouco vem se tornando consciência popular. A decadência dos partidos de esquerda, principalmente o PT - Partido dos Trabalhadores – acena com a necessidade de reconstrução de diversas siglas de ideologia socialista comunista. O PT não elegeu nenhum prefeito nas capitais. Nesse cenário, o PSOL de Guilherme Boulos e o PCdoB Manuela D’Ávila se oferecem como sucessores de Luiz Inácio (PT) no afã de canalizar forças para suas siglas. Ambos defendem correntes como a reformista e até revolucionária. Se movimentam da esquerda à extrema-esquerda e ideologicamente defendem o socialismo democrático. Esse modelo centraliza o poder, controla o Estado e favorece grupos que sustentam esse poder. Mesmo cercado por países que enveredaram para a esquerda, como Venezuela, Equador, Bolívia e mais recentemente Argentina, o Brasil tem resistido. Essa resistência vem da paixão que temos pela liberdade. O fracasso do regime centralizador na Venezuela, Cuba e tantos outros, são exemplos de opressão que a maioria dos brasileiros abomina. As eleições demonstraram ainda que profissionais da saúde melhoraram suas performances nas urnas. No segundo turno conquistaram 11 dos 57 municípios, 2% a mais que em 2016. Candidatos das Forças Armadas foram eleitos para 04 Prefeituras. Apenas um religioso elegeu-se prefeito. É possível que a pandemia tenha levado o pessoal da saúde a disputar cargos eletivos, numa demonstração de insatisfação com o sistema e gestão da emergência sanitária. Já os militares reformados, policiais civis e bombeiros militares perderam espaço desde 2016. Os religiosos também perderam. Politicamente continuamos desorganizados. As articulações do Congresso Nacional para permitir a reeleição de Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado) é tentativa de rasgar novamente a Constituição. Nesta sexta-feira (4/12) o STF – Supremo Tribunal Federal – e parecer da PGR – Procuradoria Geral da República – deve decidir que o assunto é de ordem interna do Congresso. Na prática, abre-se a ilegal possibilidade de que os atuais presidentes manobrem em prol de suas reeleições, mantendo a corrente de poder que conspira contra a Carta Magna. Fica claro que a posição do STF é para evitar degastes com o Congresso, detentor do poder constitucional de cassar ministros. E na espera de uma vacina eficaz contra a COVID-19 é preciso redobrar os cuidados pessoais de não proliferação. Vídeo recente do Prefeito Wagner Mol nos dá conta de que passam de 1400 contaminados na cidade. O potencial de propagar a contaminação aumenta consideravelmente. Restrições foram adotadas e bares, restaurantes e lanchonetes passam a fechar as 19 h. Conter o crescimento da pandemia passa pela conduta de todo cidadão. FAÇAMOS NOSSA PARTE! Adilson Bombassaro - Analista de Economia e Política

07/12/2020– 10:50

Na sexta-feira, dia 27 de novembro, não mudei minha rotina e por volta das 10 horas, após passara na redação do Líder Notícias para adiantar uma pauta para a primeira semana de dezembro, fui para Copacabana, bairro que fica margem do majestoso Rio Piranga, que agora vai ganhar um documentário da Atlântico Filmes (Mônica Veiga/Dalila Pires) com o patrocínio da Bartofil Distribuidora. Na Mercearia Copacabana, do meu amigo Marcinho de Belim, que mereceu meu voto por ser do Partido Verde (PV) e ter ideias ambientalistas. Tomando uma cerveja com meu amigo Di-mas José fiquei conhecendo um cara de nacionalidade austríaca, típico europeu, branco, mas com barba (marca registrada do comunismo). De repente, o cara começou a atacar o socialismo e veio com aquela frase famosa do capitalismo de direita: “os comunistas deviam ir para Cuba”. Não aguentei tamanha besteira e soltei os cachorros: “engraçado você é austríaco, terra do nazista Hitler, e agora está no Brasil governado por um reacionário de direita. Eu sou adepto do Socialismo e não quero ir para Cuba, terra que eu amo. Eu vou para onde eu quiser! Basta de discursos inescrupulosos, xenófobos, racistas e discriminatórios”. E ainda dei o troco: você é contra o socialismo e está um com um dos atributos típicos da esquerda: barba! Na manhã de sábado, 28 de novembro, vou para o trabalho e sem ter acessado mídias desde 13 horas de 27 de novembro, entro na redação, acesso à internet e leio jornal Folha de S.Paulo on line que artistas realizaram protestos em frente ao Ministério da Cultura de Cuba para defender companheiros dissidentes. E Cuba é comunista? O governo não reprimiu a manifestação (dispersou o grupo com base nas recomendações sanitárias) e o vice-ministro ministro ouviu uma comissão de artistas e conseguiu avanços. O grupo apresentou várias demandas a afirmaram que o mais importante foi “abrir um canal de diálogo”, que inclui um encontro com o ministro Alpídio Alonso na próxima semana. Durma com um barulho desses, austríaco Braun! A Revolução Cubana promoveu grandes transformações na sociedade da ilha. Novas publicações, instituições culturais e manifestações artísticas acompanharam a efervescência política e cultural ao longo dos anos 60. Analisei o suplemento cultura Lunes de Revolución, da editora El Puente e o suplemento cultural El Caimán Barbudo, com o objetivo de entender o surgimento das novas publicações e manifestações culturais em Cuba após o triunfo da Revolução. O trabalho demonstra que o surgimento de uma política cultural acarretou a normatização e o controle das produções culturais pelo governo cubano desde os anos 1960, e mais ainda após 1971, quando se acentuou o fechamento e o endurecimento no meio cultural cubano. Com a morte de Fidel Castro, a coisa começou a mudar com Raul Castro e agora com o atual presidente Miguel Diaz Canel Bermúdez, que escancara a liberdade, mas mantendo a ideologia. Movimento excepcional de artistas em Cuba em 27 de novembro de 2020 (*) Ricardo Motta é jornalista, escritor e poeta. Ambientalista desde 1977

07/12/2020– 10:44

Olá, tudo bom? Falamos, sistematicamente, durante as eleições, que a legislação eleitoral proíbe o chamado disparo em massa, ou utilização de listas de transmissão, por WhattsApp e outros aplicativos de mensagens de celular. Mas não adiantou. Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou na semana passada que foram banidas mais de mil contas do WhattsApp em razão de disparos em massa e em razão de denúncias na plataforma criada pelo TSE e pelo aplicativo para combater as notícias falsas e a viralidade nas eleições de 2020. Durante a eleição foram mais de 4.700 denúncias em tal plataforma on line, sendo que o app já havia bloqueado várias contas em razão de tal praxe que em nada contribui para um processo democrático limpo e com notícias verdadeiras. A quem teve o número bloqueado, falta de aviso não foi. Além disso, muitos candidatos estão relapsos em relação à juntada de documentação para a prestação de contas final. Vamos relembrar: a não apresentação da prestação de contas parcial ou a sua entrega de forma que não corresponda à efetiva movimentação de recursos caracteriza infração grave, salvo justificativa acolhida pela Justiça Eleitoral, que será apreciada no julgamento da prestação de contas final. Assim, agora é a hora de sanar eventuais inconsistências da prestação de contas parcial. É um dever de todos os candidatos, inclusive vices e suplentes, dos que desistiram, foram substituídos ou impugnados. Mesmo que não tenha realizado campanha, tem o dever de prestar as contas. Tal dever, também dos diretórios partidários, tem por finalidade garantir a transparência e a legitimidade da atuação partidária no processo eleitoral. Portanto, fiquem atentos e não deixem para a última hora. Um forte abraço!

30/11/2020– 09:58

Próximo quadriênio acena com panorama econômico e social ainda mais crítico. Com o fim previsto do “Auxílio Emergencial” para dezembro, a quase totalidade dos beneficiários perderão renda. Contrariando o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro acenou no início desta semana com o alongamento do benefício. Importante que isso aconteça, pois quem tem fome tem pressa. Diante da imprecisão da data de liberação das vacinas contra a COVID-19, antevejo que os próximos quatro meses serão de criticidade para a economia. Voltar à normalidade não tem data prevista. A taxa de desemprego supera aos 12,8 milhões e esse índice só decrescerá quando o mundo erradicar o coronavírus. Neste mês estamos ameaçados também pela inflação que deverá fechar acima da meta do Banco Central. A inflação é reflexo do comportamento dos preços no mercado consumidor. Estão conspirando pela alta principalmente, a carne, o arroz e a soja. O arroz está escasso no mundo todo e mesmo com a isenção dos impostos de importação, o preço final ao consumidor continua alto. A soja impacta principalmente no preço do óleo de cozinha. A China já comprou a próxima safra brasileira, que curiosamente, ainda não foi plantada. Os chineses são grandes importadores de carne e outros alimentos, necessários para alimentar uma população próxima a 1,4 bilhão de habitantes. A pandemia levou a economia mundial ao estágio de preocupação com reflexos sociais que serão sentidos nos próximos dois anos. As previsões não são boas e a forma como esses problemas se manifestarão deve ser pensada desde agora. Os fragmentos de uma convulsão social são indesejáveis. Mesmo que o mundo se confesse partidário da abertura de mercado, é natural que as medidas restritivas para negócios nesse mercado sejam de proteção. A prioridade é primeiramente produzir e consumir internamente. As comodities brasileiras terão que se ajustar nesse contexto. O agronegócio é o fiel de nossa balança comercial, e mesmo em tempos normais, sofre todo tipo de pressão. União Europeia e Estados Unidos são os principais concorrentes e se valem das artimanhas de distorção nos temas como meio ambiente e direitos humanos. Além dessas instabilidades temos os aspectos políticos. Com a derrota de Donald Trump na corrida para permanecer na Casa Branca (EUA) surgem incertezas. A política de relacionamento comercial com o Brasil ainda está revestida de incertezas. Como Joe Biden vê Jair Bolsonaro, confesso amigo de Trump, relutando em reconhecer sua eleição? Se Biden foi eleito democraticamente pelo voto e nosso presidente defende a democracia é incompreensível essa relutância. Politicamente comete um erro crasso. Internamente continuamos instável politicamente. Com as articulações dos presidentes do Senado e da Câmara Federal em reeleger-se nos cargos sem amparo constitucional, o país mais uma vez dá demonstração da prática do favorecimento. Eles querem, mas a decisão está nas mãos do STF (Supremo Tribunal Federal). No STF as decisões as vezes são imprevisíveis. Diante de tantos desafios é preciso seguir mantendo a velha crença de que “brasileiro não desiste jamais”. BOA SEMANA!

30/11/2020– 09:54

“As arboviroses são doenças transmitidas por artrópodes, divisão mais numerosa de animais invertebrados dos quais podemos citar, principalmente, os insetos. No mundo, existem cerca de 545 espécies de arbovírus. Aproximadamente 150 delas causam doenças nos seres humanos”, é o que garante o biólogo João André Martinson Salesbram, especialista em Análise Ambiental e técnico administrativo da Escola de Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. A circulação dos arbovírus se dá em ambientes tropicais, nas florestas, mas devido à ação antrópica e as mudanças climáticas, estes podem entrar em contato com os seres humanos. No Brasil, essa exposição ocasionou uma epidemia, entre os anos 2015 e 2016, de três tipos de arbovírus que são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti: Dengue, chikungunya e Zika. Em humanos, além de um número expressivo de mortes, o vírus da Zika também ocasionou sequelas em bebês, como a microcefalia. Estes bebês irão carregar essa sequela para a vida toda, e ainda estão sendo estudadas possíveis complicações decorrentes dessa doença. Neste sentido, a saúde pública deve prestar assistência à saúde, com acompanhamento periódico, distribuição de medicamentos durante todo o tratamento. Embora os efeitos do Zika vírus tenham se mostrado mais severos em bebês, os cuidados por parte da saúde pública não devem ser concentrados apenas em crianças, pois tanto o vírus da Zika, quanto da Dengue e Chikungunya também podem trazer complicações em mulheres grávidas e em idosos. O ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais, encontram alguns desafios no combate a circulação e também no tratamento dos diferentes tipos de arbovírus no Brasil. Falando dos desafios enfrentados para conter a circulação, pode ser citada a grande extensão do território nacional, juntamente com o crescimento desordenado da maioria das cidades, e a poluição, que dificulta ações de controle e fiscalização. Ações são necessárias para prevenir e combater os vetores que transmitem essas doenças, neste sentido, o ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais vêm atuando frequentemente com ações de orientação a população, visitas rotineiras nas casas, a fim de fiscalizar, quando detectado, possíveis surtos em uma determinada localidade, entre outros programas de combate.   (*) Ricardo Motta é jornalista, escritor e poeta. Ambientalista desde 1977

30/11/2020– 09:49

Olá, tudo bom? Primeiramente, cabe a nós parabenizar todos os candidatos que disputaram e venceram as eleições municipais. Prevaleceu o entendimento de que o eleitor quer proposta. O tempo das baixarias acabou. Para aqueles que acham que as obrigações eleitorais acabaram estão enganados. Agora é a hora de cada um dos candidatos prestarem as contas de seus gastos, receitas e despesas, junto a Justiça Eleitoral. As prestações de contas parciais ocorreram no período de 21/10 a 25/10. Agora é a hora das prestações de contas finais. Não custa lembrar que a não apresentação da prestação de contas parcial ou a sua entrega de forma que não corresponda à efetiva movimentação de recursos caracteriza infração grave, salvo justificativa acolhida pela Justiça Eleitoral, que será apreciada no julgamento da prestação de contas final. Assim, agora é a hora de sanar eventuais inconsistências da prestação de contas parcial. E não quer dizer que você tenha perdido a eleição que não há a obrigação de prestar as contas. É um dever de todos os candidatos, inclusive vices e suplentes, e dos diretórios partidários, como forma de garantir a transparência e a legitimidade da atuação partidária no processo eleitoral. Há tal obrigação também por parte do candidato que desistiu, foi substituído ou que teve o seu pedido de registro de candidatura indeferido. Mesmo que não tenha realizado campanha, tem o dever de prestar as contas. Portanto, agora é hora de juntar a documentação toda e entregar ao profissional de sua confiança para encerrar suas obrigações com a Justiça Eleitoral. Fique atento e não deixe para a última hora. Um forte abraço!

23/11/2020– 00:17

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