Colunistas

Há 30 anos em discussão no Brasil, a Reforma Tributária (PEC 45/2019) foi finalmente aprovada pelo Congresso Nacional na sexta-feira, dia 15 de dezembro: feito considerado histórico por políticos e economistas. Os deputados aprovaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) em dois turnos. O placar final teve 365 votos a favor e 118 contra. Eram necessários 308 votos favoráveis para aprovação. A reforma tributária já havia sido aprovada pelos senadores em novembro. Para evitar que a reforma volte ao Senado, os deputados aprovaram o texto com alterações pontuais, suprimindo alguns trechos em que não havia acordo, mas sem acrescentar novos pontos. Um dos trechos polêmicos que acabaram suprimidos previa a prorrogação de incentivos fiscais para o setor automotivo no Nordeste, Norte e Centro-Oeste até 2032. A Reforma Tributária busca simplificar a tributação sobre o consumo de bens e serviços e pode ter ter forte impacto positivo sobe o crescimento crescimento econômico, segundo especialistas. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, dá um tranco nos conservadores e direitistas radicais, pois com isso o ambiente de negócios vai facilitar o crescimento da economia. Parlamentares de oposição defenderam ao longo da tramitação do projeto que a reforma aumentará a tributação e traz muitas exceções. Cinco (05) pontos, o que efetivamente muda com a reforma tributária: 01) Simplificação de impostos; 02) IVA (Imposto sobre Valor Agregado); O3) “Imposto do pecado”; 04) Cesta básica e cashback e 05) Tempo de transição. Ao Estadão/Broadcast, a senadora Tereza Cristina (PP) disse que votou contra porque a reforma não estava boa e temia aumento da carga tributária. Mas, segundo colegas do Senado, a senadora atendeu Bolsonaro. "O governo teve que suar porque a proposta de reforma tributária é ruim", disse o líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), que arregimentou os votos contrários, no Senado Federal. Para os inimigos do País e fanáticos apoiadores do inelegível Jair Messias (sic) Bolsonaro: “Vão chorar na cama que é lugar quente!”.

22/12/2023– 10:38

Números atuais da economia são animadores. A previsão do BC – Banco Central – aumentou a projeção do PIB – Produto Interno Bruto – 2023 para 2,9%. A taxa SELIC teve duas reduções recentes (atual 12,75%) e há perspectiva de outro corte ainda neste ano. A redução da taxa de juros abre o mercado para as vendas a prazo. A inflação controlada pelo BC também teve queda. A última previsão era de 5,42% e caiu para 5,12%. A performance do Agronegócio no primeiro semestre contribuiu para sustentar esses números. Mas os efeitos são de curto prazo e não se sustentam. A redução da Taxa Selic leva de 4 a 6 meses para provocar efeito na economia. O preço atual no varejo é o mais alto dos últimos tempos. Estamos entre os mais caros do mundo (11ª posição). Os fenômenos climáticos recentes, principalmente no Sul do país, terão efeitos diretos na safra do agronegócio. O setor tem peso direto no PIB superior a 20%. A boa safra do primeiro semestre somada a menor efeito do segundo, o AGRO deve fechar 2023 com PIB aproximado de R$ 2,0 trilhões. Os números são calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Diante do atual cenário, plenamente favorável, o risco está na falta de sustentabilidade. O governo federal continua gastando acima do previsto. A dívida da União cresceu 2% no último trimestre elevando para R$ 6,2 trilhões a planilha de contas a pagar. Para garantir apoio aos seus projetos, o governo investe decisivamente no Congresso Nacional atraindo Parlamentares através da liberação de verbas para emendas. Esta verba integra o conhecido orçamento secreto do Congresso. Significa que quem recebe a verba não é dado a conhecer. Obviamente que para receber é preciso apoiar os projetos de quem paga. No atual exercício já foram liberados R$ 9,0 bilhões de reais. No orçamento a verba prevista é de R$ 39,0 bilhões e pode aumentar mais R$ 10,0 bilhões. Até o momento a maior verba foi para o PP de Arthur Lira, Presidente da Câmara Federal. Outro Partido bem assistido foi o PL. As estratégias do governo é bagunçar através de dotações, a força das oposições. Os frequentes anúncios de programas por parte do governo estão dentro do estilo PT. Narrativas contadas por diversas vezes acabam sendo absorvidas pela sociedade como fato. A escassez de recursos faz as promessas engordarem o rol das metas não cumpridas. O maior exemplo é o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – despejado na mídia com o valor de R$ 1,7 trilhão. Se passar na peneira, o valor foi engordado por todo tipo de investimento dos Estados, Municípios, Estatais, iniciativa privada e da União. Um pacotão com efeito midiático, mas de pouca consistência. O atual governo é expert em fantasias. Infelizmente a grande massa da esquerda é vulnerável na sua maneira de crer. Vamos torcer para que em 2024 o Brasil dê um pouquinho certo.  

29/09/2023– 11:23

De vez em quanto sou incomodado por amigos ou inimigos sobre o meu posicionamento político, que, às vezes, se confunde com a minha profissão. Isto acontece porque moramos numa cidade em que todos se conhecem. Em lugares maiores as agressões ocorrem com fake news nas redes sociais. Nunca neguei e todas as pessoas que me conhecem sabem que sou Socialista, ou da Esquerda, como queiram. Mas, sou livre para críticas. Por isso, me assombrou o desatino da presidente do PT (Partido dos Trabalho). Deputada federal Gleisi Hoffmann, atacando a Justiça Eleitoral, que julga contas de campanhas políticas e pune com multa os desvios de recursos. “Um dos únicos lugares que têm Justiça Eleitoral do mundo é o Brasil, o que já é um absurdo”, afirmou Gleisi Hoffmann. A petista disse, em 21 de setembro, que não era “exequível” o pagamento das multas aplicadas aos partidos que descumprem com as regras eleitorais”, disse a pitbul do PT. Faz pouco mais de 01 (um) ano praticamente todos os políticos brasileiros, de petistas a bolsonaristas, se reuniram no majestoso auditório do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A inusual importância dada à posse de 01(um) presidente do TSE se devia às constantes investidas de Jair Bolsonaro, presente à mesa diretora da solenidade com cara de poucos amigos, contra a Justiça Eleitoral e contra o próprio processo eleitoral. Na ocasião, Lula e Dilma Rousseff estavam na primeira fila, de frente para Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro. Os demais caciques petistas, inclusive sua presidente, Gleisi Hoffmann, também estavam presentes e foram alguns dos mais efusivos em aplausos diante do duríssimo discurso de Moraes tendo Bolsonaro como destinatário. A pit bul do PT, mentiu em sua explanação na Câmara dos Deputados, onde está sendo votado projeto de lei que anistia multas aplicadas pelo TSE aos desvios em campanha, pois, segundo levantamento do Idea Internacional (Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral, na tradução para o português), 173 países contam com a Justiça para resolver conflitos relacionados às disputas eleitorais. No dia seguinte Gleisi Hoffmann disse que sua palavra foi descontextualizada. Me engana que eu gosto e quer é dar calote em multas Ricardo    

29/09/2023– 11:22

Aborto é tema polêmico que costuma vir à tona em época de eleição. Depois as discussões deixam de ocupar tanto espaço na mídia. Entender essa razão não é tarefa fácil. Nos Estados Unidos essa discussão ganha conotações interessantes. Por lá o debate envolve os conservadores, modernistas e aqueles que se põe acima dos ensinamentos religiosos. A vida é um milagre dado por Deus e os humanos não podem chamar para si a decisão de mudar o ciclo natural da vida. Há tanta complexidade que os americanos, por decisão da Corte Suprema, delegaram aos Estados Federativos a prerrogativa de decidir sobre tão importante tema. O direito a vida. Em alguns países o debate sobre o aborto chega a ser feroz. A argumentação central está focada nos direitos da mãe e do feto. A pergunta é: por que o homem, terceiro personagem duma gravidez, tem sido colocado a margem das tratativas? Se o pai se opuser ao aborto e a mulher abortar contra seu desejo, que medidas cabem? Os efeitos morais serão carregados pela mulher pela vida toda. O feto não tem voz, não tem advogado, não tem espaço e sofre a violência que lhes impõe a vontade daquela ou daqueles que injustamente o rejeitam. Atualmente o ponto de vista masculino só aparece na voz dos legisladores que tem o poder de restringir ou não, os procedimentos do aborto. Podem inclusive, serem acusados de querer legislar sobre os corpos das mulheres. Não se pode brincar de Deus para humanamente decidir quem vive e quem deve morrer. O aborto é como ter um pássaro na gaiola e nele desferir um tiro. A ave não é dada a menor chance de se defender do ato covarde. Está presa, não tem voz e não pode voar. Um desrespeito também para os Pediatras que trabalham diuturnamente nas unidades de terapia intensiva tentando salvar vidas de prematuros e portadores de doenças graves, para que famílias tenham a possibilidade de criar seus filhos. Não podemos ficar omissos diante dessa brutalidade. Recentemente a Ministra Rosa Weber do STF – Supremo Tribunal Federal – liberou para julgamento em plenário do STF a ação que discute a possibilidade de descriminalização do aborto até 12 semanas de gravidez. No útero, bebês com 6 semanas de vida já tem onda cerebral e com 8 tem batimentos cardíacos, como comprova a ciência médica. Juízes por vezes são frios dada a sua condição de julgadores de causas que desprezam a razão e valores. É preciso levar em conta a posição de milhões de brasileiros que contrários ao aborto são submetidos a decisões minoritárias e alheias aos valores e princípios de uma sociedade. Tradicionalmente o Brasil se posiciona como uma nas maiores nações católicas do mundo. Bastaria se fôssemos ouvidos. Há 2 tipos de abortos induzidos não considerados criminosos. Quando a mulher apresenta gestação que põe em risco a vida dela. O outro, para mim discutível, é a gravidez decorrente de estupro. Porque não se discute educação sexual, meios de prevenção e campanhas permanentes de conscientização? A opção é atacar o efeito e não a causa.

22/09/2023– 10:42

A “Minirreforma” Eleitoral II! Olá, tudo bem? Ainda na minirreforma eleitoral parcialmente abordada na semana passada, em decorrência do Projeto de Lei (PL) 5735/2023, vejamos mais alguns pontos. Segundo o PL, os votos para candidatos inelegíveis ou não registrados a disputar as eleições majoritárias (Prefeitos, Governadores, Presidente da República e Senadores) serão considerados nulos. Além disso, se tais votos forem anulados por decisão da Justiça Eleitoral, as votações dos demais candidatos serão jugadas prejudicadas e será realizado novo pleito no prazo de 45 dias. Quanto aos votos dos candidatos a eleições proporcionais (Vereadores, Deputados Estaduais, Federais e Distritais) que estejam com o registro de candidatura sendo discutido judicialmente, deferido ou não até o dia da eleição, serão computados para o respectivo partido ou coligação, independentemente de decisão judicial posterior à data da eleição pelo indeferimento do registro. O chamado Recurso contra Expedição de Diploma será utilizado agora tão somente nos casos de inelegibilidade superveniente, aquele que surge entre a data do registro da candidatura e a da eleição, ou nos casos de inelegibilidade constitucional ou de falta de condição de elegibilidade. Em relação à Prestação de Contas, os chamados erros formais ou materiais que, no conjunto da prestação de contas não comprometam a busca da origem da receita e da destinação das despesas não acarretarão mais a rejeição das contas. Quanto ao Registro de Candidatura, a Justiça determinará a intimação prévia do partido, coligação ou candidato para se manifestarem no prazo de 72 horas sobre eventuais irregularidades encontradas no registro de ofício pelos servidores da Justiça Eleitoral, sendo que, no caso de Impugnação ao Registro de Candidatura, está somente será apreciada judicialmente após findo tal prazo. Aguardemos a tramitação do PL. Abraço!

22/09/2023– 10:38

Eu plantei milhares de árvores ao longo da minha vida, salvei várias que seriam cortadas porque levantavam passeios; semeei sementes que voam, como as dos ipês e aguei mudas de ararutas na horta do Passa-Cinco. Quando comecei a luta em defesa do meio ambiente, não raro, ouvia piadinhas como: “isto é coisa de viado”; “esse cara é contra o progresso”; “um idiota a mais para defender o que não precisa ser defendido”. Mais, tarde, a guerra foi mais dura: afastar as hidrelétricas do Rio Piranga no município de Ponte Nova. Conseguimos com legislação própria em 2008 ainda alcançamos vitórias em outros municípios, pois os empreendedores queriam construir várias e como não podiam construir em Ponte Nova desistiram das outras, em municípios vizinhos. Neste mês de setembro (10/09 e 15/09) esta leis fazem aniversário. Mas, volta e meia me sento temeroso, principalmente com a decisão do STF derrubando, recentemente, a legislação em Mato Grosso, que proibia a construção de hidrelétricas no Rio Cuiabá. A legislação de Ponte Nova é diferente, pois permite a construção desde que não seja geração de energia com o barramento do Rio Piranga. Em 2009, o presidente Lula entrou com ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), alegando que é de competência da União legislar sobre águas territoriais, mas a PGR (Procuradoria Geral da República/Roberto Gurgel) julgou que as leis de Ponte Nova são constitucionais, ainda em 28 de março de 2013. O pior é que o relator da matéria do Mato Grosso foi o ministro do STF, Gilmar Mendes, o mesmo que é o relator das leis de Ponte Nova. Termino usando uma velha e surrada frase que criei em 2001: “Somos loucos, mas não somos tão poucos. Somos loucos pelo meio ambiente!”.   Plantando uma muda da espécie jacarandá-mimoso em dezembro de 2014, na praça principal do município de Mutum, em Minas Gerais  

22/09/2023– 10:35

Sistema tributário brasileiro é complexo. Outra vez nos vemos diante da tentativa de impor uma Reforma Tributária que concentra na União a maior parte dos valores arrecadados. Os falados pactos federativos deixam de ter valor. Até onde nos é permitido saber dessa caixa preta, a reforma propõe a divisão das arrecadações em 3 pacotes. O federal que abraça o IPI – IRPJ – COFINS – IRPF – PIS e CIDE, na rubrica intitulada “CBS” (Contribuição Sobre Bens e Serviços). Aos Estados caberá ICMS – ITCMD e IPVA que será nomenclaturado como “IBS” (Imposto Sobre Bens e Serviços). Aos municípios restará o ISS – IPTU e ITBI, também enquadrados como “IBS”. Estados e municípios continuarão com o pires na mão e sujeitos aos interesses políticos do governo federal. Mas ninguém quer viver de mesada. Vale lembrar que quando o ex-presidente (1992/1994) e então governador de Minas Gerais (1999/2003) Itamar Franco (PMDB) se indispôs com a União, fomos retalhados e levados à beira do caos. Não havia verba para nada. As rodovias de MG foram abandonadas levando a malha viária à pior condição histórica. Quem viajada na época submetia o veículo a muito danos. Itamar se deparava com o desafio de equacionar as finanças de MG herdadas de Eduardo Azeredo (PSDB), que herdava do período hiperinflacionário que antecedia a Fernando Collor. As diferenças políticas se explicam. O PSDB de Fernando Henrique havia perdido o governo de Minas para o PMDB e destruir o governo do Itamar geraria capital político. Deu certo. Aécio Neves (PSDB) sucedeu a Itamar e recuperou mais de 10 mil km de estradas com a ajuda do Governo Federal. Desde há muito tempos que os interesses políticos se valem da força do dinheiro público, que se sobrepõem aos da Nação. A expectativa de uma Reforma Tributária que beneficie municípios, Estados e a União e estes criem estímulos ao crescimento econômico, tendem a piorar. Os Estados e Municípios serão os prejudicados. A criação do IVA (Imposto de Valor Agregado) com desenhado, restringem recursos e aumentam a dependência em relação a União. As experiências no mundo onde se criou um Estado pesado e dependência continuada, o crescimento foi pífio. O único ganho que se vislumbra nesse horizonte de clareza tênue, é a simplificação no sistema de arrecadação. Quem esperava redução da carga tributária com expectativa de cortes nos impostos federais, poderá não ver esta expectativa atendida. A mobilização de governadores e prefeitos para discutir a Reforma Tributária, liderada pelo governador de S. Paulo Tarcísio Freitas (Republicanos) tenta mudar o rumo da aprovação do pacote. Estados e Municípios não querem perder autonomia e recursos, como acena a “Reforma”. Na Câmara Federal o presidente Artur Lira defende os interesses do governo federal. Há muita preocupação com os efeitos das medidas propostas na reforma. Os setores de serviços e alimentos temem que a carga tributária sobre eles, tende a ficar mais cara. O texto do projeto vem a público de forma homeopática e com isso cada um se agarra apenas no seu pedaço. A única certeza é que continuaremos com uma das maiores cargas tributárias entre os países emergentes. Precisamos de mais Brasil e menos Brasília.

07/07/2023– 11:22

A “relativização” da Democracia! Olá, tudo bom? Recentemente assistimos, embasbacados, a tentativa do atual Presidente da República (PR), de impor mais uma narrativa sobre a ditadura na Venezuela, dizendo que o conceito de democracia é relativo e que lá, assim como na Nicarágua, a democracia é relativa. Tal fala nos remonta aos tempos retrógrados e ultrapassados dos anos 70, onde o Brasil era regido por governos militares sucessivos, época do chamado “Anos de Chumbo”. E finalmente, um dos ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, em um ataque de lucidez e talvez percebendo o quão fora equivocada determinadas decisões do último processo eleitoral, enfrentara o assunto nas redes sociais, mais precisamente no Twitter, esclarecendo de forma pontual e verdadeira que “a democracia não pode ser concebida como uma fórmula vazia, apta a aceitar qualquer conteúdo.” Além de relembrar o período pretérito à Assembleia Nacional Constituinte de 1988, o  Ministro afirmou, e com razão, que a Constituição Federal de 1988 exige que nós não sejamos tolerantes com quem quer que seja que prega a sua destruição e até em respeito aos que lutaram pelo restabelecimento da democracia. A nossa Carta Magna cidadã aborda o Estado Democrático de Direito em 17 (dezessete) oportunidades. Não adianta o atual PR tentar “passar pano” a regimes ditatoriais, como Venezuela e Nicarágua, que eliminam opositores e não aceitam o debate eleitoral. O brasileiro nunca esteve tão antenado, atento e interessado, além de cansado de tamanhas e absurdas narrativas. É muito curioso que o PR e seus pares defendam a Venezuela e a Nicarágua, mas jamais vão lá para visitas diplomáticas, autoexílio ou até mesmo para turismo. Bora pensar! Aguardemos. Abraço!

07/07/2023– 11:20

No dia 29 de junho de 1958, no estádio Rásunda, na cidade de Solna, Suécia, com gols dos craques Vavá (2), Pelé (2) e Zagallo, a Seleção Brasileira, chamada de Seleção Canarinho, ganhou da Suécia, por 5 a 2 (gols de Nils Liedholm e Agne Simonsson), conquistando a 1ª Copa do Mundo de Futebol e a 1ª vitória sobre o “Complexo de vira-lata”, vigente no país. Aliás, Complexo de Vira-lata assola grande parte de moradores de Ponte Nova, que diz que aqui não tem nada! A 30 de junho de 2023, na sede do TSE, em Brasília, Brasil, com gols dos craques Benedito Gonçalves, Floriano Marques, André Tavares, Carmen Lúcia e Alexandre de Moraes, o Tribunal Superior Eleitoral derrotou, por 5 a 2 (gols contra de Raul Araújo e Kássio Nunes), o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, dando aos brasileiros a certeza de que seu nome infame não estará na urnas eletrônicas nos próximos oito anos. São 02 (dois) 5 X 2 que vão ficar para sempre na história do Brasil. Um personagem obscuro, uma doença inesperada, uma facada, um juiz, um desencontro, o acaso, pronto: aquilo que existia já não existe mais. É esse o combinado, certo? E a interrogação sequer existe. Minha resposta não importa. Nem a sua. A gente assina antes de aprender a escrever. Mas queria falar de junho. Desse junho de agora. De 07 (sete) dias atrás. Quando 5 a 2 virou poema. De repente. Será que calendário também protesta? Ou terá sido São João? Se bem que acho que dia 30 é São Pedro. Não importa, era tempo de bandeirinhas. Dessas, de festa. Que nunca foram usurpadas. De lá pra cá, parece que vivi 20 anos. E tudo pode ser bonito. Um dia, se Jesus Cristo quiser, vou contar para os meus netos do instante em que, exausto, apavorado, descobri que um dia pode ser suficiente: 5 a 2 é um poema curto. Era junho! Aos que carregam o “Complexo de Vira-lata” em Ponte Nova e que dizem que a cidade não tem nada, cito algumas coisinhas: Faculdade de Medicina; IFMG; Corpo de Bombeiros; SAMMDU; Faculdade de Direito; Praça de Palmeiras; Centro Histórico; Matriz de São Sebastião; Memória Ferroviária; Pontilhão de Ferro; Parque Natural Tancredo Neves (Passa-Cinco); CEA (Centro de Educação Ambiental); Rio Piranga; Guarda Mirim Estrela Radiante; Antônio Inácio Boneca; João Bosco; Tunai; Denísio Liberato Delfino. Quer mais: seguem na próxima edição!

07/07/2023– 11:18

Política no Brasil não prioriza os interesses do cidadão e do país. A regra é a conquista do poder e através dele fortalecer nomes e partidos. As benesses para os cargos públicos e os eletivos, são muitas. Quando o poder se sente ameaçado por opositores a ordem é destruí-los. Essa prática é própria de uma democracia imatura que não consegue conviver com diferentes correntes ideológicas. A esquerda brasileira é de extrema radical, e o posicionamento muitas vezes traz indícios ditatoriais. A direita extremista não é muito diferente. Precisam modernizar-se. O radicalismo conspira contra a liberdade. Nos países onde a democracia não é apenas uma narrativa, não se estende tapete vermelho e nem se concede honras de Estado para ditadores com cabeça a prêmio. A esquerda em sua linha radical controla o país. Seus estrategistas, reconhecidos como bons, pensam a longo prazo. A lista para destruir nomes de opositores potenciais está em andamento. Deltan Dallagnol (Podemos/PR) perdeu o mandato de deputado federal sob acusação de fraude contra a Lei da Ficha Limpa. Pediu exoneração do MPF enquanto enfrentava “processo” interno. Quando se demitiu, 11 meses antes da eleição, não havia processo, só investigação. Dallagnol fez parte da “Operação Laja Jato”, combateu a corrupção e combate a esquerda. Em fevereiro passado o juiz federal Marcelo Bretas (Laja Jato RJ) foi afastado do cargo por suposto desvio de conduta na análise de processos. Está sob procedimento de investigação pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O Juiz Federal da Lava Jato na 13ª Vara de Curitiba, Eduardo Appio, foi afastado cautelarmente depois que uma investigação apontou que ele teria acessado processo com o contato do filho de Marcelo Malucelli, desembargador afastado da operação. O ato pode configurar “infrações disciplinares”. Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato e ex-parceiro de Dallagnol, está na Lista. Os dois atuaram em conjunto na operação que sacudiu o mundo político entre 2014 e 2018. Segundo Deltan, membros da Laja Jato estão sob “forte pressão por parte do sistema corrupto”. Moro enfrenta duas acusações. Uma movida pela federação partidária (PT, PV e PC do B) e outra, similar, de autoria do PL. Acusação: abuso de poder econômico e suspeita de caixa “2” na campanha ao Senado. O suplente de Moro é bolsonarista Paulo Martins (PL-PR). O deputado federal Níkolas Ferreira (PL-MG) é denunciado pelo MP/MG por ter divulgado vídeo sobre aluna em banheiro escolar e fazer comentários transfóbicos. Carla Zambeli (PL-SP) foi denunciada pela PGR por porte ilegal de arma de fogo. Tanto Zambeli quanto Níkolas também estão na mira do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal. No Ceará 04 Deputados do PL foram cassados pelo TRE acusados por fraude na cota de gênero. Ainda cabe recurso. Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) pode ser cassado por apologia sobre AI-5. A imunidade parlamentar dificulta as ações da Justiça, mas está sujeito ao julgamento do Parlamento. O TOP da lista é Jair Bolsonaro. Acusado de afronta ao sistema eleitoral do TSE e exposição do tema a embaixadores, JB está em situação difícil e dificilmente deixará de perder seus direitos políticos. Com a direita sob fogo cerrado deixo a pergunta: e os outros?

09/06/2023– 10:17

A “mitigada” reforma Tributária às avessas! Olá. Certamente o atual governo federal não possui a mesma força junto ao Parlamento e à sociedade quando iniciou o seu primeiro mandato, no ano de 2003. Naquela época o País era muito diferente dos dias atuais, a polarização era menor e havia um sentimento de esperança em tal sigla partidária que não há hoje. Já falamos em diversas oportunidades que, enquanto a mesma não fizer a sua mea culpa e pedir desculpas ao povo brasileiro a respeito dos escândalos do Mensalão e do Petrolão, esse constante desgaste com a atual composição do Congresso Nacional, e até mesmo com alguns meios de comunicação, além de governabilidade instável, continuarão. Enquanto na gestão anterior, com pandemia e guerra, o Brasil bateu recordes de arrecadação com a desoneração tributária e que também havia a possibilidade de uma reforma tributária com a simplificação, que está mais do que comprovado que funciona tão somente pelo fato da diminuição da carga tributária aumentar a arrecadação, a última agora do tão falado arcabouço fiscal é reduzir a carga tributária para a fabricação de automóveis chamados populares, com o objetivo de aquecimento da economia, mas, mais uma vez, onerando o óleo diesel. Será que veremos outro episódio de greve, legítima, dos caminhoneiros? Uma coisa é certa: aumentar tributo sob importante item impacta repasses e reflete em todos nós. Certamente aumentará a sonegação fiscal. Sem pesquisar muito, já sabemos o que ocorrerá se a reforma tributária às avessas passar, se é que vai passar. As fontes de liberação de emendas parlamentares, a volta do chamado toma lá da cá, estão acabando. Muitas práticas do Século XX ficaram lá, não cabem mais hoje. O Brasil é o celeiro alimentar do mundo e um governo que tem por pauta hostilizar a agricultura e a mineração, que são os carros chefes do Produto Interno Bruto (PIB) tende, mais cedo ou mais tarde, cair em descrédito. Os eleitores e o Governo Federal devem repensar enquanto é tempo. Abraço!

09/06/2023– 10:16

Espero que esteja escrevendo pela última vez sobre o Matadouro Municipal de Ponte Nova, que teve sua história iniciada em 2002, quando o Ministério Público propôs um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o Poder Executivo e Associação dos Comerciantes de Carnes de Ponte Nova (ACCPN),presidida por Mônica Cheloni, que continua à frente da entidade. Na ocasião o Codema foi chamado à lide e assinou o TAC quando ficou responsável pela escolha do local para a construção do tão almejado abatedouro de bovinos e suínos. No domingo,04 de junho, resolvi aceitar o convite do secretário municipal de Desenvolvimento Rural (Sedru), Zé Osório, para circular no meio rural, onde ele (com seu carro particular) verificaria a necessidade de alterar o curso d’água na comunidade rural de Lagoa Seca, onde mora o casal de idosos Osmar Rodrigues Santiago e sua esposa Maria Paulina Santiago. O caso é sério, pois as chuvas do ano passado complicaram a vida de um córrego que está entupido e fizeram um anteparo de madeira, mas o curso d’água está entupido, criando lamaçal no entorno. Zé Osório garantiu que chegará por lá, em julho, com máquinas e pedreiros para construir drenagem: as manilhas estão lá há mais de ano. Haja vontade para resolver! Antes disso, Zé Osório resolver verificar uma intervenção na Rua Guanabara que dá acesso às casas populares do Conjunto Habitacional Dalvo de Oliveira Bemfeito. Por decisão do titular da Sedru o ambiente transformou-se com cascalhamento, alargamento da rua/estrada, que facilitará o trânsito de carros, dos transportes escolar e coletivo. E de quebra contribui com o acesso à Fundação Menino Jesus. E pode chover, que tudo vai continuar dando certo! A maior surpresa ficou conta do relatório liberado para o Líder Notícias, onde pude observar algo realmente novo: finalmente a estrada nova para o acesso ao Matadouro foi preparada e realizada pela Sedru, sendo uma das últimas exigências do Ministério Público, pois a estrada antiga ficava sujeita a inundações o que impediria o funcionamento do abatedouro, que seria finalmente entregue para ser gerenciado pela ACCPN. O que se percebe é que o secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Zé Osório, é um secretário “full time” (tempo total). Disse ele, que vem sofrendo com denúncias gratuitas, mas que vai tirar de letra e provar que usa a máquina administrativa de acordo com a legislação vigente. Como jornalista tenho a obrigação de divulgar toda e qualquer notícia, mas também tenho direito o de revelar boas iniciativas e serviços corretos do Poder Público. Outra boa notícia é que a Sedru movimentará máquinas para desobstruir o leito ferroviário desde o chafariz de Copacabana até a Fazenda do Engenho (Renato Marinho) para possibilitar (mais de 02 quilômetros) o trânsito do Biciclotrem. Tem data para inauguração: 30 de junho, Dia Municipal do Ferroviário   Nova estrada de acesso ao Matadouro Municipal, sem perigo de inundações do Ribeirão Mata Cães

09/06/2023– 10:15

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