Colunistas

Recentemente li publicação atribuída ao ex-ministro do STF Joaquim Barbosa em que diz: não misture fé com política, pois historicamente essa mistura sempre teve como resultado catástrofes sociais, guerras civis etc. Não se deixe iludir! Se não houvesse declarado apoio ao candidato do PT, soaria como visão de direita. O jogo político e de poder tem contornos por vezes incompreensíveis. Quando ministro foi relator do escândalo do mensalão em que o PT esteve profundamente envolvido. Na época, Barbosa foi zeloso na apuração dos delitos. Como o tempo passa e voa, hoje o Dr. Joaquim baldeou para o lado obscuro que ele tão bem combateu. No presente período eleitoral é comum religiosos se valerem da atenção dos fiéis para manifestarem suas preferências políticas. O objetivo é influenciar. Na igreja católica existem várias correntes políticas. A mais forte é a tendência social de esquerda que se baseia na igualdade. Na prática são raros os casos de sucesso desse regime pelo mundo. Na mesma igreja há os que combatem o socialismo explícito. As manifestações em favor de um e contra outro tem dividido e contrariado os fiéis. Alguns prometem abandonar a igreja e cancelarem o dízimo, como me foi dito. No site da CNBB existe uma matéria de autoria Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, em que aborda a missão da igreja. Ele afirma: “Igreja quer dizer convocação, assembleia! Os mesmos discípulos, antes fujões diante da perseguição, agora se encontram reunidos. Será sempre na convocação à assembleia, comunidade que se constitui, que a Igreja manifestará a sua visibilidade em todos os tempos. É ali, onde dois ou mais estão reunidos em nome de Jesus (Cf. Mt 18,20), que ele se mostra vivo. Antes mesmo da pregação explícita da Palavra, sem dúvida essencial, especialmente o nosso tempo se sente tocado pelo testemunho de comunhão e pela caridade! E basta observar que as comunidades cristãs tendem naturalmente a estender os braços do amor recíproco, desejosas de chegarem aos mais distantes e aos mais pobres. Igreja é convocação, assembleia, caridade, serviço aos irmãos!” Na democracia a liberdade de opinião e escolha deve ser respeitada. Manifestações impositivas são antidemocráticas. Os pecados da “Santa Inquisição” ficaram no passado. Como na política, a igreja é conduzida por humanos imperfeitos e as decisões pessoais quando equivocadas, não representam a essência da instituição. Para relembrar, o episódio histórico conhecido como “Santa Inquisição” teve início oficial no século XIII, provavelmente no ano de 1229. Na ocasião, o Papa Gregório IX, no Concílio de Toulouse, proclamou oficialmente a instituição do Tribunal do Santo Ofício, também conhecido como Inquisição. O flagelo da Santa Inquisição é um fenômeno típico da Idade Média. Ainda no aspecto formal, o Papa Inocêncio IV, em 1252, publicou o “Ad Extirpanda”, um documento que continha o plano para dar curso à eliminação de hereges. Eram considerados hereges todos aqueles que se opunham aos postulados da Igreja Católica. Se você acha que religião é uma experiência privada em que simplesmente um ser humano tem uma conexão com o divino, então não faz sentido misturar religião com política. O FUTURO PELO SEU VOTO!

28/10/2022– 10:11

Eleições 2022: A Judicialização V! Olá, tudo bom? Nesta última semana de campanha eleitoral para o segundo turno das Eleições Presidenciais, de fato é notório e conclusivo: estamos diante das eleições presidenciais mais judicializadas da história. Primeiro, no dia 20/10, foi publicada a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que dispõe sobre suposto enfrentamento à desinformação e que no nosso sentir afronta de forma acintosa o devido processo legal e o sistema acusatório brasileiro por exemplo e dentre outros institutos jurídicos. Além disso, a mesma deu margem à aplicação de censura prévia a diversos canais de mídias sociais e TV aberta, como ocorre com a Jovem Pan, com o Brasil Paralelo e com outros canais na internet até o final das eleições. Censura prévia a esta altura do pleito interessa a alguém, só não sabemos a quem. Além da propaganda paga estar vedada a partir de 02 dias antes do pleito, o plenário do TSE negou pedidos de direito de resposta do candidato Lula contra o candidato Bolsonaro a respeito de propagandas que associam os altos índices de analfabetismo e de pobreza ao candidato do PT, sob o argumento de ser debates de questões econômicas e políticas que devem ser debatidas nos programas eleitorais. No entanto, também o TSE suspendera conteúdo que associara o candidato Lula a drogas, aborto e assassinato, sob o argumento de tal conteúdo envolver desinformação e disseminar o ódio. Na mesma toada, ficara proibida a menção ao candidato do PT sobre o seu passado um tanto quanto nebuloso com o Poder Judiciário. Enfim, no próximo domingo você, eleitor, voltará às urnas. Vá de forma tranquila, pacífica e ordeira. Se quiser expor sua opinião política, faça de forma silenciosa e evite aglomeração com outras pessoas que possam estar com roupas similares. Que nestas eleições o Brasil possa dar um show de civilidade e continuar avançando rumo ao alcance de ser a próxima potência mundial. Temos tudo para isso; só depende de nós mesmos. Um forte abraço e fique com Deus!

28/10/2022– 10:10

No livro “Assassinato de Reputações – Um crime de Estado”, Romeu Tuma Jr. narra a história de uma chantagem contra Lula por fotos de “uma coisa muito comprometedora” contra o petista ocorrida na Amazônia. Romeu Tuma Jr. foi Secretário Nacional de Justiça de Lula e 01 (um) ministro de Jair Bolsonaro bate na porta dele para encontrar outra “bala de prata” na reta final de campanha para atacar Lula. O ex-ministro não disse nome e informou que tudo que ele tinha a dizer está no livro. A lista de bondades para ganhar a reeleição incluiu a "PEC Kamikaze", que ampliou benefícios em ano eleitoral, e a liberação de verbas do Orçamento Secreto. Sem a chamada "bala de prata" no primeiro turno, os assessores presidenciais focaram no aumento da rejeição de Lula, mas Bolsonaro perdeu com mais de 6 milhões de votos de diferença. O ministro das Comunicações do governo Jair Bolsonaro (PL), Fábio Faria, pode ter cometido crime eleitoral com a denúncia – sem provas – de que emissoras de rádio estão boicotando a campanha à reeleição do presidente. Segundo Faria, ao longo do segundo turno, essas emissoras deixaram de veicular ao menos de 154 mil inserções da propaganda eleitoral de Bolsonaro, conforme uma suposta “auditoria”. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes negou na noite de quarta-feira, 26 de outubro pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar a alegação de irregularidades em inserções eleitorais por emissoras de rádios. Para Moraes, os dados apresentados pela campanha sobre supostas irregularidades são inconsistentes. O candidato à reeleição disse que recorreria ao STF. O âncora do programa “O É da Coisa”, jornalista Reinaldo Azevedo, afirma que Jair Bolsonaro está atrás da famosa “bala de prata”, alguma coisa que mude o que parece ser o destino das eleições. Reinaldo Azevedo acredita que o presidente não perdeu votos de seus eleitores após a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson. Porém, ele entende que essa história não ajuda o candidato à reeleição a ganhar votos. A conclusão é a de que o comitê de Jair Bolsonaro teme algumas “loucuras” próprias do estilo presidencial, como, por exemplo, o pífio resultado do Auxílio Brasil que não rendeu um voto sequer para o presidente Bolsonaro, assim como não rendeu nada, também, o barateamento da gasolina e do diesel, tido pelo comitê da reeleição como 02 (dois) tiros n’água. Até porque os beneficiários desses 02 (dois) traques teriam sido exatamente os que já votam em Bolsonaro: sobretudo os mais ricos. (*) No folclore, uma bala de prata é supostamente o único tipo de munição capaz de matar lobisomens, bruxas e outros monstros. Não só bala de prata, mas flechas de pratas também pode ser um item utilizado para matar alguns monstros.  

28/10/2022– 10:09

(*) Vivyane Totino Motta Muito se fala sobre a criança ferida, mas pouco se explica sobre o que seria de fato, então resolvi contar isso em forma de uma metáfora. Desde que nascemos começamos a escrever nossa história no livro da vida, tudo que nos’ acontece fica registrado página por página, capítulo por capítulo de cada fase da nossa vida. Porém, na nossa infância, muitas dessas histórias são escritas a duas mãos, a nossa e a dos nossos pais, a de alguém da nossa família, algum amiguinho, um vizinho ou até mesmo desconhecidos. O ponto é que nessa idade não temos força o suficiente para carregar esse livro e dependemos de alguns adultos para isso e se isso falta, de alguma maneira, o livro cai, a escrita se borra ou se interrompe. A criança ferida é a representação de um (ou mais) desses capítulos sem final ou mal escritos. O que acontece é que nós seguimos escrevendo os próximos, mas não nos esquecemos deles, nós iniciamos em paralelo uma busca incansável por completar esse capítulo inacabado ou “consertar” o que foi rasurado. E então seguimos pela vida, com esse livro aberto entregando-o para outros na tentativa de que finalmente esse capítulo seja completado como deveria ter sido. Tentamos com nossos pais por muito tempo (tem gente que nunca para), tentamos com amigos, tentamos com parceiros amorosos, trabalho, compras, vícios, excessos... tudo isso no anseio que algumas dessas pessoas e coisas possam tampar esse vazio que ficou (e que dói) nessas páginas inacabadas. Só que infelizmente, não dá para voltar nas páginas e apagá-las, pois nossa história é escrita com tinta permanente, também não dá para simplesmente completá-las porque nossa história seguiu sendo escrita, não há espaços em branco. O que nos cabe como adultos e únicos responsáveis pelo nosso livro da vida, é reler essa história com coragem, entender em que momento e o que faltou, para que possamos, nós mesmos, nos dar isso agora como adultos. A criança ferida que habita em você, que na verdade são capítulos mal escritos ou inacabados, precisa seguir a vida, deixar pra trás essas páginas como parte da sua história que é imutável, e dedicar toda a sua energia para escrever agora, à sua maneira, as páginas do presente e do futuro. Nenhuma história pode ser reescrita, mas novos capítulos sim. E agora, diferente da sua infância, você é o único autor desse livro e não depende de ninguém pra isso! Abraços Vivy (*) Vivyane Brandão Totino Motta é psicóloga, analista corporal e mentora de desenvolvimento (CRP04/29776); Instagram: @vivymota.psi; contato: (31) 97358-3024. Escreve na 3ª semana do cada mês, sempre na página 10.

21/10/2022– 10:53

Embora a economia brasileira navegue em mar de tranquilidade pelas corretas medidas políticas e econômicas adotadas pelo governo, devemos vislumbrar 2023 com atenção. O conflito Rússia-Ucrânia não tem data para acabar e os efeitos impactam a economia mundial. O alto preço dos combustíveis no mercado internacional será o grande desafio do próximo governo. A isenção de impostos é válida até dezembro e as ações devem ser rápidas sob risco de estagnação da economia. As sanções impostas pela UE (União Europeia) contra a Rússia como forma de retaliação a invasão da Ucrânia, fará a Europa deixará de importar a partir de fevereiro de 2023 derivados de petróleo russos. A medida muda significativamente o fluxo de direcionamento da comodities. Deixar a russo-dependência e atrelar-se ao cartel liderado pela OPEP – Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo – terá efeito político e não econômico. A OPEP manipula preços. O Brasil depende da importação do óleo diesel por não ter refino. Com a aproximação do inverno europeu cresce a demanda do diesel para substituir o gás e provoca volatilidade no preço. O Brasil terá que buscar novos mercados para suprir a demanda. O primeiro passo foi dado com importação do diesel russo. O mercado acena com preços oscilando entre US$ 90 a US$ 100 neste final de ano e para 2023. A transição energética em pauta nos últimos anos desestimulou investimentos em novas refinarias. Refinarias antigas foram convertidas para biorrefinarias ou depósitos. As incertezas quanto ao futuro do petróleo contribuíram para limitar o abastecimento. Nações terão que adaptar-se e o Brasil está nesse contexto. A continuidade da desoneração dos impostos federais e a redução da alíquota do ICMS em 2023, dependerá da aprovação pelo Congresso Nacional do orçamento da União/2023. Caso Jair Bolsonaro se reeleja contará com maioria no Congresso, fruto da boa performance política obtida nas eleições de 02 de outubro. Se Luiz Inácio vencer não encontrará apoio fácil, mesmo que a seu feitio, abra os cofres do governo para angariar simpatias. Governar com minoria no Congresso não é fácil. O candidato da esquerda se desmancha em narrativas e até consegue angariar simpatias quando fala na aprovação do uso de drogas, legalização do aborto, fim do teto de gastos, abonos, salários e outras promessas que só valem na campanha eleitoral. Essas medidas dependem de aprovação e Leis do Congresso. É possível que o velho modelo petista de lotear ministérios, autarquias e outras barganhas voltem à tona, e por lá se instalem políticos e militantes geralmente sem competência técnica, mas hábeis no jogo do lesa-pátria. A esquerda que quer voltar ao poder, ou tomá-lo com disse José Dirceu, é a mesma que provocou o maior esquema de corrupção do mundo. Bilhões foram recuperados pela Operação Lava Jato e a narrativa de que Luiz Inácio foi absolvido, só cola nos incautos. Os crimes existiram e são reconhecidos pelo STF. O julgamento foi suspenso e já deveria estar em nova estância. Infelizmente, permanecerá nas gavetas dos protetores até a prescrição. Vivemos num país ainda aparelhado com fortes correntes socialistas. Hora de acordar!  

21/10/2022– 10:51

Eleições 2022: A Judicialização IV! Olá, tudo bom? Nesta penúltima semana de campanha eleitoral para o segundo turno das Eleições Gerais, estamos vendo a Judicialização das Eleições pela disputa ao Planalto cada vez mais forte. Se é estratégia ou não e pela nossa experiência no Direito Eleitoral, fato é que as eleições presidenciais estão judicializadas como se fossem eleições municipais, como nunca antes visto. Na última segunda, 17/10, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada do ar de propagandas de ambos os candidatos em disputa ao segundo turno ao Planalto. Na primeira decisão, o ministro Alexandre de Moraes determinou à campanha do candidato Bolsonaro de retirar do ar material que acusava o candidato Lula de comemorar o surgimento da Covid-19, muito embora não tenha autorizado o direito de resposta solicitado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Noutra, a ministra Maria Cláudia Bucchianeri determinou a suspensão de uma propaganda do candidato Lula que dizia que o candidato Bolsonaro seria defensor do aborto do filho e que teria supostamente armado a milícia, sob o argumento da propaganda ter sido descontextualizada. E em outra, fora determinado à campanha do candidato Lula de suspender a propaganda eleitoral negativa de que acusava o candidato Bolsonaro da prática de rachadinha. Enquanto isso, na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo/SP, o candidato ao governo Paulista, o ex-ministro Tarcísio, sofreu intimidação e atentado também na última segunda. Graças a Deus ninguém fora ferido como em 2018. Mas ... Aguardemos as apurações. Enquanto isso o Parlamento vota projeto de lei visando regulamentar a atuação dos institutos de pesquisa, além de supostamente criminalizar a pesquisa eleitoral fraudulenta e a atuação dos estatísticos. Muito há de se discutir a respeito e, também pela nossa experiência, leis aprovadas sob clamor popular tendem a cair no esquecimento. Aguardemos os desdobramentos. Como dissemos no começo, estas eleições estão acirradas como se fosse eleições municipais. Enquanto isso, um dos candidatos afirmou que não irá comparecer a um dos debates. Quanto interesse em mostrar as suas propostas para o eleitor ... Que falta de respeito. Aguardemos. Um forte abraço!  

21/10/2022– 10:50

"Você precisa saber da piscina/ Da margarina, da Carolina, da gasolina/ Você precisa saber de mim/Baby, baby, eu sei que é assim/ Baby, baby, eu sei que é assim". Assim Caetano Veloso alertava na década de 60 sobre o consumismo e a gasolina. A gasolina da época enchia tanques de fuscas, os famosos rabos de peixe. Hoje, o combustível enche de tanques de jet skis que não pagam impostos, que foram desonerados pelo governo federal do amante de ricos e empresários, sob a liderança do “coiso” Jair Bolsonaro. Aquele cara, ele mesmo, o cara do “pintou um clima” quando viu menininhas venezuelanas “arrumadinhas” para se prostituir! Depois de meses com gasolina acima dos R$ 7,00 o brasileiro mal sentiu a alta de 1,5% no preço médio do combustível na última semana (dia 10/10) em relação à anterior. Na prática, o custo do litro passou de R$ 4,79 para R$ 4,86, marcando o primeiro aumento desde junho, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou as medidas tributárias para reduzir o preço do combustível. A má notícia é que esses reajustes podem voltar a se tornar mais comuns do que gostaríamos, principalmente após as eleições. Apesar de a limitação do ICMS continuar valendo no ano que vem, a medida que zera os impostos federais é temporária, com validade até dia 31 de dezembro de 2022. Segundo o governo federal afirmou ao anunciar o plano, a isenção dos impostos teve impacto de menos R$ 0,69 no litro da gasolina, R$ 0,35 no litro do diesel e R$ 0,24 no litro do etanol. Nas últimas semanas, o canal UOL noticiou que membros da diretoria da Petrobras receberam uma sinalização do governo Bolsonaro para que não haja reajuste no preço dos combustíveis até a realização do 2º turno das eleições em 30 de outubro. A informação foi revelada pelo portal G1. Já a maior refinaria privada brasileira, a Refinaria de Mataripe, aumentou no sábado, 15/10, seus preços de venda da gasolina e do diesel. Foi o segundo aumento após o anúncio de corte de produção da Opep+. Controlada pelo fundo árabe Mubadala, a Refinaria de Mataripe elevou o preço da gasolina em 2%. O do diesel-S10 foi aumentado em 8,9%. No sábado anterior (08/10), a empresa já havia aumentado os preços em 9,7% e 11,3%. Durante a sua fala no debate no domingo, dia 16/10, na Band e TV Cultura o candidato Luiz Inácio Lula da Silva atacou a Política de Preços por Paridade de Importação da Petrobras. "Os preços não têm que ser dolarizados. A exploração é em real, o salário em é real", afirmou. Enquanto isso, as redes sociais criaram memes com a fala do presidente “pintou um clima”. Uma cara com cara esgarçada de Bolsonaro aparece montado em uma motocicleta (sua preferência) e o título: Em breve nos cinemas: “O tarado da motocicleta”.

21/10/2022– 10:46

Segundo turno da eleição presidencial entre dois candidatos coloca em campo o jogo das estratégias. Uma espécie de vale quanto pesa para angariar votos. Enquanto a esquerda aposta no “Lulismo” carregando a fragilidade do PT, a direita de Jair Bolsonaro aposta nas novas possibilidades de apoio dos candidatos já eleitos pela corrente conservadora. A performance do “Centrão” e da direita surpreendeu as oposições e toda estrutura contrária a reeleição do atual presidente. A bancada eleita pelo PL, partido do presidente, ganha espaço no Congresso Nacional, Governadores e Parlamentares das Assembleias Estaduais. Minas Gerais surge entre os protagonistas de uma possível virada de Bolsonaro. Em São Paulo a boa votação do candidato a governador Tarcísio de Freitas pode resultar em mais votos para o candidato do PL. O alto índice de abstenções no primeiro turno superou os 30 milhões e se apresenta como oportunidade de votos aos candidatos. Outro aspecto relevante é o “racha” entre os banqueiros, que de olho numa política de benesses, declarou apoio ao candidato Lula. Já não há mais unanimidade no setor. O agronegócio, sob ameaça de Lula de ser regulamentado pelo MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – promete trabalhar dobrado pela reeleição do atual presidente. Se isso não for piada é preocupante. Os caminhoneiros continuam apoiando a situação. O pleito promete ser disputado sem favoritismo. Após a busca e apreensão determinada pelo Ministro do STF Alexandre Moraes contra um grupo de empresários que trocavam mensagens de apoio a direita no WhatsApp, a classe passou a trabalhar em suas empresas buscando sensibilizar seus colaboradores da importância da continuidade do atual governo. As medidas econômicas e políticas que foram reconhecidas como acertadas pelo FMI – Fundo Monetário Internacional, aqueceu a economia brasileira. A contínua redução de impostos que tira o peso do Estado das costas dos cidadãos, devolveu parte do poder aquisitivo ao consumidor, principalmente o de baixa renda. A equipe do ministro Paulo Guedes agiu corretamente ao conceder o abono emergencial e o Auxílio Brasil. A isenção do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, gás, transporte coletivo e comunicação, transferem ao bolso da população recursos que voltam a circular. Da mesma forma a anistia de 95% da dívida de estudantes com o FIES. O PRONAMPE da Caixa Econômica Federal emprestou até setembro 97,8 bilhões de reais para micro e pequenas empresas através do Programa Emergencial de Acesso do Crédito. A geração de empregos se traduz na expressiva queda de 14 para 9,4% no desemprego. O resultado dessas e outras medidas se refletiram na deflação de agosto, setembro e que se repetirá em outubro. O Brasil atravessa um momento de equilíbrio econômico que vem sendo observado e copiado por grandes potências. Temos um governo que enfrenta uma campanha de desconstrução liderado por parte da mídia que quer a volta das polpudas verbas suprimidas do dinheiro público. As lembranças do caos deixado pelos governos do PT estão vivas. A volta do velho “esquema” esquerdista é incompreensível. O Brasil vai bem e deve continuar crescendo. Hora de abrir os olhos e deixar de lado as simpatias por aqueles que só querem se servir da nação. BOA SEMANA!  

14/10/2022– 10:35

Eleições 2022: A CPI das Pesquisas Eleitorais! Olá. Em duas oportunidades abordamos a questão das pesquisas eleitorais e dos números um tanto quanto questionáveis apresentados por alguns institutos de pesquisa e que certamente induzem todos nós, eleitores, a erro. Em razão das disparidades enormes dos números do Primeiro Turno de 2022, finalmente o Parlamento Brasileiro resolveu se mexer. A Câmara dos Deputados pretende votar um Projeto de Lei, de autoria do deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR) visando endurecer as regras para os institutos de pesquisa. Embora tal Projeto de Lei, caso aprovado, não entre em vigor nestas eleições, sem dúvida pode ser um avanço. Enquanto isso, no Senado Federal, o senador Marcos do Val (Podemos-ES), conseguiu as assinaturas necessárias para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os institutos. Agora é aguardar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ler o requerimento em plenário para que a CPI seja instalada. A CPI tem por finalidade “a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.” (artigo 58, § 3º da Constituição Federal). Os institutos de pesquisa precisam melhorar os seus mecanismos e metodologias de pesquisas, sob pena de ficarem desacreditados de vez. Segundo o Doutor em Ciência Política, Leonardo Gabiati, “Quando as pesquisas trazem informações erradas, isso confunde o eleitor. E, se os institutos passam a ter descrédito na sociedade e com atores políticos, isso é negativo para a democracia como um todo. É fundamental que os institutos façam um mea-culpa e aprimorem a metodologia e as ferramentas de pesquisa para acertar mais.” Já há a desconfiança do eleitorado. Vamos aguardar os próximos passos. Abraço!  

14/10/2022– 10:35

Em artigo publicado em seu blog no portal UOL no domingo, 09 de outubro, o comentarista e ex-jogador Walter Casagrande Jr. explica o apoio de "esportistas envolvidos em atos criminosos, infrações, injúrias preconceituosas, declaram voto no perverso Bolsonaro". Entre os diversos atletas, Casagrande cita com destaque o goleiro Bruno, condenado por ter sido o mandante do assassinato de Eliza Samudio, mãe de 01 (um) de seus filhos, o ex-jogador Robinho, condenado por estupro na Itália, e o atacante da seleção brasileira Neymar, acusado de sonegação de impostos no Brasil e na Espanha. "Obviamente, Jair Bolsonaro faz tudo, na maioria das vezes com abuso de poder, para defender um familiar ou um apoiador de seus planos malignos", escreve Casão, lembrando a anistia a Daniel Silveira, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Colocou 100 anos de sigilo para as investigações contra ele e os filhos no caso das rachadinhas. Também colocou em sigilo os gastos do cartão corporativo usado por ele. Usa e abusa da sua posição de presidente para ajudar pessoas condenadas ou investigadas por algum crime", explica o ex-jogador. "São tantos atropelos à lei e tantas imoralidades que são cometidas por esse governo que tem muita gente do esporte com o nome sujo na praça que também quer se aproveitar — ou até já está se beneficiando — dessa onda de impunidade", emenda. Casão cita os casos de Bruno que foi condenado a 22 anos e 03 (três) meses por esquartejar Eliza e jogar os restos mortais a cães, e o caso de Robinho condenado a 09 (nove) anos de prisão por participação em um estupro coletivo na cidade de Milão, na Itália. "Neymar não poderia ficar de fora, até porque já pediu que o presidente perdoasse sua dívida de impostos", relata, lembrando do julgamento na Espanha no próximo dia 17. Caso seja condenado, Neymar pode ser preso e ficar fora da Copa do Mundo. São 37 acusações, por exemplo, a de corrupção entre particulares. A justiça espanhola está pedindo dois anos de prisão e uma indenização de aproximadamente 150 milhões de euros (R$ 760,7 milhões). “Neymar continua sendo infantil, mimado, porque a primeira coisa que fez foi pedir dispensa do julgamento — que foi negada por se tratar de uma investigação criminal", diz Casão, que emendou: “E o que ele tem em comum com Bruno e Robinho? Declarou voto (mesmo sem votar), com uma dancinha de deboche, ao mesmo Jair Bolsonaro".  

14/10/2022– 10:33

Eleições em seu primeiro turno merece ser lida nas entrelinhas. A performance do PL do Presidente Jair Bolsonaro e aliados superou as expectativas. As pesquisas dos Institutos que davam vantagem a Lula com índice superior a 10%, ficou menos da metade disso. Esses Institutos deveriam ser enquadrados na CPI das “FAKE NEWS” por disseminarem falsos números com o intuito de influenciar o eleitor com ações enganosas. Os erros que parecem intencionais, foram grotescos. Hora do STF – Supremo Tribunal Federal – e o TSE - Tribunal Superior Eleitoral - se manifestarem publicamente. Pelo padrão e sistema adotados, pouco provável que isso aconteça. O PL e o Centrão elegeram 99 deputados federais contra 79 do PT e aliados. Com isso o governo, caso seja reeleito, contará com a maior bancada na Câmara Federal. A importância dessa performance garante fluidez na aprovação dos projetos emperrados no Congresso Nacional, como as reformas Tributária e Administrativa. Ambas de suma importância para a estabilidade econômica e política do país. Para o Senado o PL conquistou 08 das 27 vagas em disputa. Com os Parlamentares eleitos em 2018 o PL terá 13 senadores formando a bancada conservadora. Dos partidos aliados ao Centrão, a coligação poderá chegar a 16 novos senadores, formando uma frente de apoio representativa, caso Bolsonaro seja reeleito. Nomes como o de Damares Alves (DF) e Hamilton Mourão (RS) elegeram-se e são apoiadores do atual presidente. O Partido União Brasil traz Sérgio Moro (PR) e David Alcolumbre (AP). Essa bancada terá forças para derrubar ministros do STF caso haja continuidade do atual governo. A força do “bolsonarismo” foi determinante nessas eleições. Com apoio de Bolsonaro 08 governadores se elegeram no primeiro turno, contra 04 do PT. Outros 08 poderão se eleger no 2º turno. Destaque para a reeleição do governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), eleito com quase 70% dos votos em primeiro turno. Durante a apuração e após concluída, os petistas que pregavam a vitória no primeiro turno de acordo com as pesquisas “fajutas”, viveram momentos de tensão ao ver a performance de Jair Bolsonaro no início das apurações. Houve até um momento de raiva em SP quando o telão anunciou a eleição de Sérgio Moro (PR) para o Senado. Compreensível, porque Moro combateu a corrupção da qual Lula foi protagonista. Para a coordenação da campanha de Luiz Inácio Lula a votação obtida pelo atual Presidente não era esperada. Com a declaração de apoio do Governador Romeu Zema (Novo-MG) para o segundo turno, o PL e coligados esperam melhor performance no 2º maior colégio eleitoral do Brasil. O pleito não está definido. Há muito voto para ser garimpado. As abstenções chegaram a 20,9% com aproximadamente 32 milhões de eleitores ausentes. Um nicho que pode ser explorado pelos candidatos. Estão programados 05 debates na TV e Lula já anunciou que participará no máximo de 2. Entende que não deve dar oportunidade para que seu passado político dúbio seja explorado. A democracia e a liberdade precisam prevalecer. E me permito citar “Aristótoles”: a esperança é o sonho do homem acordado”. BOA SEMANA!  

06/10/2022– 15:48

Eleições 2022: Os Institutos de Pesquisa! Olá. Recentemente abordamos a questão da quantidade das pesquisas eleitorais e aos seus critérios de apuração dos números apresentados ao público em geral. Com o resultado das eleições de primeiro turno no último domingo, ficou claro o que estamos vendo, nos últimos tempos, mais precisamente das eleições gerais de 2018 para cá, é uma enxurrada de pesquisas que no nosso sentir não retratam a realidade. Infelizmente algumas pesquisas, ou institutos, estão se sujeitando a outros interesses do que a mera realização das pesquisas e a exposição da verdade estatística por si só. Prova disso é o fato de um instituto famoso de pesquisas ter a sua credibilidade manchada e duramente questionada nas eleições de 2018, a ponto do mesmo ser obrigado a trocar de identidade. Não adianta trocar a identidade se os métodos continuam os mesmos. Nunca houve tantas pesquisas eleitorais, com tantas variáveis e oscilações de números, similares às recentes oscilações da Bolsa de Valores. O eleitor e a eleitora, de um modo geral, estão cada vez mais convictos da importância do seu voto. Vimos a presença maciça de votantes com idade entre 16 e 18 anos nas urnas e também dos maiores de 70 anos. Os institutos de pesquisa precisam melhorar os seus mecanismos e metodologias de pesquisas, sob pena de ficarem desacreditados de vez. Segundo o Doutor em Ciência Política, Leonardo Gabiati, “Quando as pesquisas trazem informações erradas, isso confunde o eleitor. E, se os institutos passam a ter descrédito na sociedade e com atores políticos, isso é negativo para a democracia como um todo. É fundamental que os institutos façam um mea-culpa e aprimorem a metodologia e as ferramentas de pesquisa para acertar mais.” Muito tem se falado em regulamentar o setor, mas a regulamentação talvez não seja o ideal. O assunto precisa ser melhor discutido e, óbvio, agora observado com desconfiança por parte do eleitorado. Abraço!  

06/10/2022– 15:47

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