Colunistas

Embora a economia brasileira navegue em mar de tranquilidade pelas corretas medidas políticas e econômicas adotadas pelo governo, devemos vislumbrar 2023 com atenção. O conflito Rússia-Ucrânia não tem data para acabar e os efeitos impactam a economia mundial. O alto preço dos combustíveis no mercado internacional será o grande desafio do próximo governo. A isenção de impostos é válida até dezembro e as ações devem ser rápidas sob risco de estagnação da economia. As sanções impostas pela UE (União Europeia) contra a Rússia como forma de retaliação a invasão da Ucrânia, fará a Europa deixará de importar a partir de fevereiro de 2023 derivados de petróleo russos. A medida muda significativamente o fluxo de direcionamento da comodities. Deixar a russo-dependência e atrelar-se ao cartel liderado pela OPEP – Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo – terá efeito político e não econômico. A OPEP manipula preços. O Brasil depende da importação do óleo diesel por não ter refino. Com a aproximação do inverno europeu cresce a demanda do diesel para substituir o gás e provoca volatilidade no preço. O Brasil terá que buscar novos mercados para suprir a demanda. O primeiro passo foi dado com importação do diesel russo. O mercado acena com preços oscilando entre US$ 90 a US$ 100 neste final de ano e para 2023. A transição energética em pauta nos últimos anos desestimulou investimentos em novas refinarias. Refinarias antigas foram convertidas para biorrefinarias ou depósitos. As incertezas quanto ao futuro do petróleo contribuíram para limitar o abastecimento. Nações terão que adaptar-se e o Brasil está nesse contexto. A continuidade da desoneração dos impostos federais e a redução da alíquota do ICMS em 2023, dependerá da aprovação pelo Congresso Nacional do orçamento da União/2023. Caso Jair Bolsonaro se reeleja contará com maioria no Congresso, fruto da boa performance política obtida nas eleições de 02 de outubro. Se Luiz Inácio vencer não encontrará apoio fácil, mesmo que a seu feitio, abra os cofres do governo para angariar simpatias. Governar com minoria no Congresso não é fácil. O candidato da esquerda se desmancha em narrativas e até consegue angariar simpatias quando fala na aprovação do uso de drogas, legalização do aborto, fim do teto de gastos, abonos, salários e outras promessas que só valem na campanha eleitoral. Essas medidas dependem de aprovação e Leis do Congresso. É possível que o velho modelo petista de lotear ministérios, autarquias e outras barganhas voltem à tona, e por lá se instalem políticos e militantes geralmente sem competência técnica, mas hábeis no jogo do lesa-pátria. A esquerda que quer voltar ao poder, ou tomá-lo com disse José Dirceu, é a mesma que provocou o maior esquema de corrupção do mundo. Bilhões foram recuperados pela Operação Lava Jato e a narrativa de que Luiz Inácio foi absolvido, só cola nos incautos. Os crimes existiram e são reconhecidos pelo STF. O julgamento foi suspenso e já deveria estar em nova estância. Infelizmente, permanecerá nas gavetas dos protetores até a prescrição. Vivemos num país ainda aparelhado com fortes correntes socialistas. Hora de acordar!  

21/10/2022– 10:51

Eleições 2022: A Judicialização IV! Olá, tudo bom? Nesta penúltima semana de campanha eleitoral para o segundo turno das Eleições Gerais, estamos vendo a Judicialização das Eleições pela disputa ao Planalto cada vez mais forte. Se é estratégia ou não e pela nossa experiência no Direito Eleitoral, fato é que as eleições presidenciais estão judicializadas como se fossem eleições municipais, como nunca antes visto. Na última segunda, 17/10, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada do ar de propagandas de ambos os candidatos em disputa ao segundo turno ao Planalto. Na primeira decisão, o ministro Alexandre de Moraes determinou à campanha do candidato Bolsonaro de retirar do ar material que acusava o candidato Lula de comemorar o surgimento da Covid-19, muito embora não tenha autorizado o direito de resposta solicitado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Noutra, a ministra Maria Cláudia Bucchianeri determinou a suspensão de uma propaganda do candidato Lula que dizia que o candidato Bolsonaro seria defensor do aborto do filho e que teria supostamente armado a milícia, sob o argumento da propaganda ter sido descontextualizada. E em outra, fora determinado à campanha do candidato Lula de suspender a propaganda eleitoral negativa de que acusava o candidato Bolsonaro da prática de rachadinha. Enquanto isso, na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo/SP, o candidato ao governo Paulista, o ex-ministro Tarcísio, sofreu intimidação e atentado também na última segunda. Graças a Deus ninguém fora ferido como em 2018. Mas ... Aguardemos as apurações. Enquanto isso o Parlamento vota projeto de lei visando regulamentar a atuação dos institutos de pesquisa, além de supostamente criminalizar a pesquisa eleitoral fraudulenta e a atuação dos estatísticos. Muito há de se discutir a respeito e, também pela nossa experiência, leis aprovadas sob clamor popular tendem a cair no esquecimento. Aguardemos os desdobramentos. Como dissemos no começo, estas eleições estão acirradas como se fosse eleições municipais. Enquanto isso, um dos candidatos afirmou que não irá comparecer a um dos debates. Quanto interesse em mostrar as suas propostas para o eleitor ... Que falta de respeito. Aguardemos. Um forte abraço!  

21/10/2022– 10:50

"Você precisa saber da piscina/ Da margarina, da Carolina, da gasolina/ Você precisa saber de mim/Baby, baby, eu sei que é assim/ Baby, baby, eu sei que é assim". Assim Caetano Veloso alertava na década de 60 sobre o consumismo e a gasolina. A gasolina da época enchia tanques de fuscas, os famosos rabos de peixe. Hoje, o combustível enche de tanques de jet skis que não pagam impostos, que foram desonerados pelo governo federal do amante de ricos e empresários, sob a liderança do “coiso” Jair Bolsonaro. Aquele cara, ele mesmo, o cara do “pintou um clima” quando viu menininhas venezuelanas “arrumadinhas” para se prostituir! Depois de meses com gasolina acima dos R$ 7,00 o brasileiro mal sentiu a alta de 1,5% no preço médio do combustível na última semana (dia 10/10) em relação à anterior. Na prática, o custo do litro passou de R$ 4,79 para R$ 4,86, marcando o primeiro aumento desde junho, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou as medidas tributárias para reduzir o preço do combustível. A má notícia é que esses reajustes podem voltar a se tornar mais comuns do que gostaríamos, principalmente após as eleições. Apesar de a limitação do ICMS continuar valendo no ano que vem, a medida que zera os impostos federais é temporária, com validade até dia 31 de dezembro de 2022. Segundo o governo federal afirmou ao anunciar o plano, a isenção dos impostos teve impacto de menos R$ 0,69 no litro da gasolina, R$ 0,35 no litro do diesel e R$ 0,24 no litro do etanol. Nas últimas semanas, o canal UOL noticiou que membros da diretoria da Petrobras receberam uma sinalização do governo Bolsonaro para que não haja reajuste no preço dos combustíveis até a realização do 2º turno das eleições em 30 de outubro. A informação foi revelada pelo portal G1. Já a maior refinaria privada brasileira, a Refinaria de Mataripe, aumentou no sábado, 15/10, seus preços de venda da gasolina e do diesel. Foi o segundo aumento após o anúncio de corte de produção da Opep+. Controlada pelo fundo árabe Mubadala, a Refinaria de Mataripe elevou o preço da gasolina em 2%. O do diesel-S10 foi aumentado em 8,9%. No sábado anterior (08/10), a empresa já havia aumentado os preços em 9,7% e 11,3%. Durante a sua fala no debate no domingo, dia 16/10, na Band e TV Cultura o candidato Luiz Inácio Lula da Silva atacou a Política de Preços por Paridade de Importação da Petrobras. "Os preços não têm que ser dolarizados. A exploração é em real, o salário em é real", afirmou. Enquanto isso, as redes sociais criaram memes com a fala do presidente “pintou um clima”. Uma cara com cara esgarçada de Bolsonaro aparece montado em uma motocicleta (sua preferência) e o título: Em breve nos cinemas: “O tarado da motocicleta”.

21/10/2022– 10:46

Segundo turno da eleição presidencial entre dois candidatos coloca em campo o jogo das estratégias. Uma espécie de vale quanto pesa para angariar votos. Enquanto a esquerda aposta no “Lulismo” carregando a fragilidade do PT, a direita de Jair Bolsonaro aposta nas novas possibilidades de apoio dos candidatos já eleitos pela corrente conservadora. A performance do “Centrão” e da direita surpreendeu as oposições e toda estrutura contrária a reeleição do atual presidente. A bancada eleita pelo PL, partido do presidente, ganha espaço no Congresso Nacional, Governadores e Parlamentares das Assembleias Estaduais. Minas Gerais surge entre os protagonistas de uma possível virada de Bolsonaro. Em São Paulo a boa votação do candidato a governador Tarcísio de Freitas pode resultar em mais votos para o candidato do PL. O alto índice de abstenções no primeiro turno superou os 30 milhões e se apresenta como oportunidade de votos aos candidatos. Outro aspecto relevante é o “racha” entre os banqueiros, que de olho numa política de benesses, declarou apoio ao candidato Lula. Já não há mais unanimidade no setor. O agronegócio, sob ameaça de Lula de ser regulamentado pelo MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – promete trabalhar dobrado pela reeleição do atual presidente. Se isso não for piada é preocupante. Os caminhoneiros continuam apoiando a situação. O pleito promete ser disputado sem favoritismo. Após a busca e apreensão determinada pelo Ministro do STF Alexandre Moraes contra um grupo de empresários que trocavam mensagens de apoio a direita no WhatsApp, a classe passou a trabalhar em suas empresas buscando sensibilizar seus colaboradores da importância da continuidade do atual governo. As medidas econômicas e políticas que foram reconhecidas como acertadas pelo FMI – Fundo Monetário Internacional, aqueceu a economia brasileira. A contínua redução de impostos que tira o peso do Estado das costas dos cidadãos, devolveu parte do poder aquisitivo ao consumidor, principalmente o de baixa renda. A equipe do ministro Paulo Guedes agiu corretamente ao conceder o abono emergencial e o Auxílio Brasil. A isenção do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, gás, transporte coletivo e comunicação, transferem ao bolso da população recursos que voltam a circular. Da mesma forma a anistia de 95% da dívida de estudantes com o FIES. O PRONAMPE da Caixa Econômica Federal emprestou até setembro 97,8 bilhões de reais para micro e pequenas empresas através do Programa Emergencial de Acesso do Crédito. A geração de empregos se traduz na expressiva queda de 14 para 9,4% no desemprego. O resultado dessas e outras medidas se refletiram na deflação de agosto, setembro e que se repetirá em outubro. O Brasil atravessa um momento de equilíbrio econômico que vem sendo observado e copiado por grandes potências. Temos um governo que enfrenta uma campanha de desconstrução liderado por parte da mídia que quer a volta das polpudas verbas suprimidas do dinheiro público. As lembranças do caos deixado pelos governos do PT estão vivas. A volta do velho “esquema” esquerdista é incompreensível. O Brasil vai bem e deve continuar crescendo. Hora de abrir os olhos e deixar de lado as simpatias por aqueles que só querem se servir da nação. BOA SEMANA!  

14/10/2022– 10:35

Eleições 2022: A CPI das Pesquisas Eleitorais! Olá. Em duas oportunidades abordamos a questão das pesquisas eleitorais e dos números um tanto quanto questionáveis apresentados por alguns institutos de pesquisa e que certamente induzem todos nós, eleitores, a erro. Em razão das disparidades enormes dos números do Primeiro Turno de 2022, finalmente o Parlamento Brasileiro resolveu se mexer. A Câmara dos Deputados pretende votar um Projeto de Lei, de autoria do deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR) visando endurecer as regras para os institutos de pesquisa. Embora tal Projeto de Lei, caso aprovado, não entre em vigor nestas eleições, sem dúvida pode ser um avanço. Enquanto isso, no Senado Federal, o senador Marcos do Val (Podemos-ES), conseguiu as assinaturas necessárias para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os institutos. Agora é aguardar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ler o requerimento em plenário para que a CPI seja instalada. A CPI tem por finalidade “a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.” (artigo 58, § 3º da Constituição Federal). Os institutos de pesquisa precisam melhorar os seus mecanismos e metodologias de pesquisas, sob pena de ficarem desacreditados de vez. Segundo o Doutor em Ciência Política, Leonardo Gabiati, “Quando as pesquisas trazem informações erradas, isso confunde o eleitor. E, se os institutos passam a ter descrédito na sociedade e com atores políticos, isso é negativo para a democracia como um todo. É fundamental que os institutos façam um mea-culpa e aprimorem a metodologia e as ferramentas de pesquisa para acertar mais.” Já há a desconfiança do eleitorado. Vamos aguardar os próximos passos. Abraço!  

14/10/2022– 10:35

Em artigo publicado em seu blog no portal UOL no domingo, 09 de outubro, o comentarista e ex-jogador Walter Casagrande Jr. explica o apoio de "esportistas envolvidos em atos criminosos, infrações, injúrias preconceituosas, declaram voto no perverso Bolsonaro". Entre os diversos atletas, Casagrande cita com destaque o goleiro Bruno, condenado por ter sido o mandante do assassinato de Eliza Samudio, mãe de 01 (um) de seus filhos, o ex-jogador Robinho, condenado por estupro na Itália, e o atacante da seleção brasileira Neymar, acusado de sonegação de impostos no Brasil e na Espanha. "Obviamente, Jair Bolsonaro faz tudo, na maioria das vezes com abuso de poder, para defender um familiar ou um apoiador de seus planos malignos", escreve Casão, lembrando a anistia a Daniel Silveira, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Colocou 100 anos de sigilo para as investigações contra ele e os filhos no caso das rachadinhas. Também colocou em sigilo os gastos do cartão corporativo usado por ele. Usa e abusa da sua posição de presidente para ajudar pessoas condenadas ou investigadas por algum crime", explica o ex-jogador. "São tantos atropelos à lei e tantas imoralidades que são cometidas por esse governo que tem muita gente do esporte com o nome sujo na praça que também quer se aproveitar — ou até já está se beneficiando — dessa onda de impunidade", emenda. Casão cita os casos de Bruno que foi condenado a 22 anos e 03 (três) meses por esquartejar Eliza e jogar os restos mortais a cães, e o caso de Robinho condenado a 09 (nove) anos de prisão por participação em um estupro coletivo na cidade de Milão, na Itália. "Neymar não poderia ficar de fora, até porque já pediu que o presidente perdoasse sua dívida de impostos", relata, lembrando do julgamento na Espanha no próximo dia 17. Caso seja condenado, Neymar pode ser preso e ficar fora da Copa do Mundo. São 37 acusações, por exemplo, a de corrupção entre particulares. A justiça espanhola está pedindo dois anos de prisão e uma indenização de aproximadamente 150 milhões de euros (R$ 760,7 milhões). “Neymar continua sendo infantil, mimado, porque a primeira coisa que fez foi pedir dispensa do julgamento — que foi negada por se tratar de uma investigação criminal", diz Casão, que emendou: “E o que ele tem em comum com Bruno e Robinho? Declarou voto (mesmo sem votar), com uma dancinha de deboche, ao mesmo Jair Bolsonaro".  

14/10/2022– 10:33

Eleições em seu primeiro turno merece ser lida nas entrelinhas. A performance do PL do Presidente Jair Bolsonaro e aliados superou as expectativas. As pesquisas dos Institutos que davam vantagem a Lula com índice superior a 10%, ficou menos da metade disso. Esses Institutos deveriam ser enquadrados na CPI das “FAKE NEWS” por disseminarem falsos números com o intuito de influenciar o eleitor com ações enganosas. Os erros que parecem intencionais, foram grotescos. Hora do STF – Supremo Tribunal Federal – e o TSE - Tribunal Superior Eleitoral - se manifestarem publicamente. Pelo padrão e sistema adotados, pouco provável que isso aconteça. O PL e o Centrão elegeram 99 deputados federais contra 79 do PT e aliados. Com isso o governo, caso seja reeleito, contará com a maior bancada na Câmara Federal. A importância dessa performance garante fluidez na aprovação dos projetos emperrados no Congresso Nacional, como as reformas Tributária e Administrativa. Ambas de suma importância para a estabilidade econômica e política do país. Para o Senado o PL conquistou 08 das 27 vagas em disputa. Com os Parlamentares eleitos em 2018 o PL terá 13 senadores formando a bancada conservadora. Dos partidos aliados ao Centrão, a coligação poderá chegar a 16 novos senadores, formando uma frente de apoio representativa, caso Bolsonaro seja reeleito. Nomes como o de Damares Alves (DF) e Hamilton Mourão (RS) elegeram-se e são apoiadores do atual presidente. O Partido União Brasil traz Sérgio Moro (PR) e David Alcolumbre (AP). Essa bancada terá forças para derrubar ministros do STF caso haja continuidade do atual governo. A força do “bolsonarismo” foi determinante nessas eleições. Com apoio de Bolsonaro 08 governadores se elegeram no primeiro turno, contra 04 do PT. Outros 08 poderão se eleger no 2º turno. Destaque para a reeleição do governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), eleito com quase 70% dos votos em primeiro turno. Durante a apuração e após concluída, os petistas que pregavam a vitória no primeiro turno de acordo com as pesquisas “fajutas”, viveram momentos de tensão ao ver a performance de Jair Bolsonaro no início das apurações. Houve até um momento de raiva em SP quando o telão anunciou a eleição de Sérgio Moro (PR) para o Senado. Compreensível, porque Moro combateu a corrupção da qual Lula foi protagonista. Para a coordenação da campanha de Luiz Inácio Lula a votação obtida pelo atual Presidente não era esperada. Com a declaração de apoio do Governador Romeu Zema (Novo-MG) para o segundo turno, o PL e coligados esperam melhor performance no 2º maior colégio eleitoral do Brasil. O pleito não está definido. Há muito voto para ser garimpado. As abstenções chegaram a 20,9% com aproximadamente 32 milhões de eleitores ausentes. Um nicho que pode ser explorado pelos candidatos. Estão programados 05 debates na TV e Lula já anunciou que participará no máximo de 2. Entende que não deve dar oportunidade para que seu passado político dúbio seja explorado. A democracia e a liberdade precisam prevalecer. E me permito citar “Aristótoles”: a esperança é o sonho do homem acordado”. BOA SEMANA!  

06/10/2022– 15:48

Eleições 2022: Os Institutos de Pesquisa! Olá. Recentemente abordamos a questão da quantidade das pesquisas eleitorais e aos seus critérios de apuração dos números apresentados ao público em geral. Com o resultado das eleições de primeiro turno no último domingo, ficou claro o que estamos vendo, nos últimos tempos, mais precisamente das eleições gerais de 2018 para cá, é uma enxurrada de pesquisas que no nosso sentir não retratam a realidade. Infelizmente algumas pesquisas, ou institutos, estão se sujeitando a outros interesses do que a mera realização das pesquisas e a exposição da verdade estatística por si só. Prova disso é o fato de um instituto famoso de pesquisas ter a sua credibilidade manchada e duramente questionada nas eleições de 2018, a ponto do mesmo ser obrigado a trocar de identidade. Não adianta trocar a identidade se os métodos continuam os mesmos. Nunca houve tantas pesquisas eleitorais, com tantas variáveis e oscilações de números, similares às recentes oscilações da Bolsa de Valores. O eleitor e a eleitora, de um modo geral, estão cada vez mais convictos da importância do seu voto. Vimos a presença maciça de votantes com idade entre 16 e 18 anos nas urnas e também dos maiores de 70 anos. Os institutos de pesquisa precisam melhorar os seus mecanismos e metodologias de pesquisas, sob pena de ficarem desacreditados de vez. Segundo o Doutor em Ciência Política, Leonardo Gabiati, “Quando as pesquisas trazem informações erradas, isso confunde o eleitor. E, se os institutos passam a ter descrédito na sociedade e com atores políticos, isso é negativo para a democracia como um todo. É fundamental que os institutos façam um mea-culpa e aprimorem a metodologia e as ferramentas de pesquisa para acertar mais.” Muito tem se falado em regulamentar o setor, mas a regulamentação talvez não seja o ideal. O assunto precisa ser melhor discutido e, óbvio, agora observado com desconfiança por parte do eleitorado. Abraço!  

06/10/2022– 15:47

O mea-culpa Reinaldo Azevedo disse em sua coluna no portal UO/Folha que “o iluminista Bolsonaro acha que nordestino vota em Lula por analfabetismo”. Segundo a revista britânica o presidente Jair Bolsonaro mente com a mesma facilidade com que respira. Depois do resultado da votação havia se calado sobre as urnas, deixando para as Forças Armadas a palavra final. Como se isso existisse. Até o "Veio da Havan" disse confiar no sistema de votação. Na quarta-feira, no entanto, com a divulgação da pesquisa do Ipec, voltou à conversa mole de sempre, pondo em dúvida as urnas eletrônicas. Isto além de desancar o Nordeste dizendo que os moradores daquela região são analfabetos porque são governados pelo PT. Alguém deveria avisar ao presidente Jair Bolsonaro que não existe analfabetismo no Nordeste. É no Ceará que estão 09 (nove) das 10 melhores escolas brasileiras, segundo MEC (Ministério da Educação). Quanto a dizer que os nordestinos são governados pelo PT é desconhecer Geografia e História. O Maranhão foi governador anos a fio pela Família Sarney. que é de direita. A educação por lá melhorou quando o cara de esquerda passou a governar o estado: Flávio Dino. Não por acaso ele instituiu o Piso Salarial da Educação Maranhense: o professor com jornada de 40 horas semanais, em início de carreira, tem a remuneração de R$ 6.867,68 mensais. O piso nacional é de R$ 3.845,63, que o Governador Romeu Zema, aliado do atual presidente, não quer pagar de jeito nenhum. Direita com direita se entende! O Ipec divulgou na quarta-feira, 05/10, com divulgação a partir de 18 horas, a sua 1ª pesquisa em meio à investida dos bolsonaristas contra os institutos. Se a eleição fosse hoje, segundo o Ipec, Lula seria eleito com 51% dos votos totais, contra 43% de Bolsonaro. Descontados brancos, nulos e indecisos, o ex-presidente teria 55% dos votos válidos, contra 45% do atual. Uma pesquisa cravou exatamente o percentual de votos de Lula no 1º turno, enquanto outra se aproximou do de Bolsonaro. Atual presidente disse no sábado que venceria com "60% dos votos", mas mudou o discurso após resultado das urnas. Comparação mostra que institutos acertaram mais no 1º turno de 2022 do que em 2018. Levantamento que mais se distanciou do resultado foi do único instituto propagandeado pela campanha bolsonarista como “confiável”: CNT/MDA. A pesquisa Atlas, por sua vez, foi a que mais se aproximou dos números obtidos por Bolsonaro. No sábado, o último levantamento do instituto disse que o atual presidente tinha 41% das intenções de voto. Erraram por 2,3%, mas o percentual era de 2,5% para mais e para menos. O discurso de que os institutos “erraram feio” está sendo potencializado, principalmente pelas redes bolsonaristas.

06/10/2022– 15:46

O pronunciamento do Pr. Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU foi contundente, real e promissor. As perspectivas sobre o Brasil de hoje e para 2023 chamaram a atenção dos especialistas em economia. Não é por acaso. A política econômica adotada pela equipe do ministro Paulo Guedes foi certeira. O país dribla os efeitos da pandemia e da crise gerada pela guerra Rússia-Ucrânia. Os números apresentados na ONU são de crescimento. Poucos países no mundo desfrutam igual situação. Isso preocupou os feudos esquerdistas de plantão a tal ponto, que no mesmo dia, ações foram impetradas no TSE– Superior Tribunal Eleitoral – para proibir o uso do discurso de Bolsonaro na campanha eleitoral. Da mesma forma as imagens de apoiadores na Embaixada brasileira em Londres foram vetadas. As imagens das manifestações pró-Brasil de 7 de setembro já haviam sido proibidas. No país em que as oposições falam de “boca cheia” em democracia, sinônimo de liberdade, querem nos amordaçar. Mesmo com as restrições dos canais populares de mídia, a notícia anda e não seremos idiotizados. No dia seguinte os “velhinhos” do FMI – Fundo Monetário Internacional – pararam de ouvir as narrativas da mídia alienada e foram aos dados. As notas divulgadas pelo Fundo, que pouco se ouviu por aqui, dizem entre outras coisas: “o desempenho da economia brasileira está sendo melhor do que o esperado. A resposta política decisiva do governo reduziu os impactos da gravidade da recessão de 2020. O mesmo FMI havia previsto 9% de recessão para o Brasil. A seriedade da gestão econômica brasileira reduziu essa previsão pela metade. Na mesma nota o Fundo divulgou a previsão de crescimento do PIB para 5,3%. Ainda na nota do FMI: o Brasil recuperou o nível pré pandêmico e o ritmo econômico continua favorável amparado pelo crédito robusto ao setor privado. O mercado de trabalho está em melhora assim como a poupança das famílias. A inflação está em queda como também a dívida pública. As reformas enviadas pelo governo ao Congresso Nacional são necessárias. Com todas as medidas sociais, como abono emergencial e Auxílio Brasil, subsídio do ICMS para combustíveis, gás, energia elétrica, transporte coletivo e comunicação, isenção de débitos com o FIES, isenção de impostos para importação do milho, o Brasil atingiu em agosto o recorde de arrecadação de todos os tempos. Foram arrecadados 146 bilhões de reais. O melhor desse número é que ele será revertido em ações limpas. Não veremos a repetição do sumiço de 330 bilhões de reais que os governos Lula-Dilma destinaram a parceiros ideológicos, aos Sindicatos e aos Movimentos tidos pela esquerda como sociais e que na verdade não passam de grupos ilegais. Em que pese as narrativas que tentam desconstruir o governo mais limpo e competente das últimas 05 décadas, nos cabe a responsabilidade de avaliar para decidir o que queremos a partir de 2023. Não me parece racional admitir a volta da esquerda ao governo no momento. Mais do que a continuidade do sistema atual, é preciso evitar a volta da quadrilha que saqueou o país. Somos todos responsáveis.

23/09/2022– 10:01

Eleições 2022: A Judicialização III! Olá, tudo bom? Nesta reta final de campanha eleitoral, a Judicialização das Eleições tem aumentado consideravelmente. Vejamos alguns casos recentes. Recentemente o Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral, Ministro Benedito Gonçalves, deferiu liminar na última segunda, 19, que o Candidato a PR Jair Bolsonaro se abstenha de utilizar as imagens capturadas em discurso realizado na Inglaterra para fins de sua reeleição, sob pena de multa de R$ 20 mil em caso de descumprimento. Tal decisão se dá em razão de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) proposta pela candidata Soraya Thronicke. Ainda na segunda, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) acolheu duas representações em decorrência de veiculação de propaganda nos bens de uso comum. A primeira delas foi proposta pelo candidato a Deputado Federal Cristiano Beraldo (União Brasil) em razão de propaganda e pedido de voto dentro de um culto religioso, evento este que chegou a ser divulgado nas redes sociais dos candidatos Marcos Pontes (Republicanos) e Sylvio Malheiro (PTB), candidatos respectivos ao Senado e à Câmara. Foi determinada a remoção das postagens no Instagram e do Facebook além da multa de R$ 2 mil a cada candidato, confirmada pelo TRE-SP. Noutro giro, o candidato Fernando Haddad (PT) ajuizou duas representações contra o candidato e Governador Rodrigo Garcia (PSDB), sendo a primeira em razão da entrega de santinhos em vagões da linha ferroviária de Franco da Rocha e a segunda face à distribuição do material gráfico dentro de bares e lojas no bairro da Brasilândia, zona norte da capital. O primeiro caso foi considerado correto pela Justiça, sendo o candidato multado em R$ 2 mil, enquanto o segundo foi rejeitado face a ausência de provas das condutas. Além de observarmos um certo ativismo judicial por parte de alguns Tribunais Superiores, e conforme dissemos em artigo anterior, não há dúvidas de que a Judicialização das Eleições aumentou consideravelmente. Abraço!

23/09/2022– 09:59

A jornalista Vera Magalhães virou alvo da violência Bolsonarista. Não são lobos solitários que investem contra o corpo e a dignidade da jornalista. São agentes bem orientados por um tipo de lógica de morte que há mais de 04 (quatro) anos tenta controlar o Brasil em todos os níveis. O Bolsonarismo precisa da violência de gênero, assim como um vampiro precisa de sangue para não morrer. Esse é um dos pilares que estruturam a sociedade que bolsonaristas (a maioria) querem erguer. Bolsonaro tem, mais do que um plano de governo, um projeto de sociedade. Nessa sociedade bolsonarista, homens andam armados, mulheres se curvam. Homens mandam, mulheres obedecem. Nesse projeto de sociedade, florestas viram pó, corrupção tá liberada (chamam rachadinha que é para não assustar), pessoas negras não apitam muito, LGBTQIAP+ podem morrer porque não fazem falta. Nessa sociedade, a lógica é miliciana do começo ao fim. Vera Magalhães foi escolhida por essa turma covarde para virar, literal e simbolicamente, o rosto do inimigo. A experiente jornalista foi, durante os 13 anos de administrações petistas, oposição bastante eloquente. E, ainda assim, seguiu podendo falar abertamente o que pensava de Lula, de Dilma e do PT sem ser agredida. Mas, Vera Magalhães precisa revisitar o passado e fazer o mea culpa, mas vamos continuar defendendo-a dos ataques de qualquer maneira. Ela pouco deu atenção para a Lava Jato. Sérgio Moro conduziu as investigações do Escândalo do Banestado. Ali sim, houve corrupção, mas ele não condenou ninguém. Enquanto Dilma foi alvo da fúria covarde da extrema-direita, Vera calou. Quando Cora Ronai e Míriam Leitão ridicularizaram a roupa e o andar de Dilma na posse, Vera calou. Quando a caravana de Lula foi recebia a pauladas no sul do Brasil, Vera disse que pedradas faziam parte da política. Quando Lula foi ao velório de dona Marisa, Vera debochou e sugeriu que casássemos com alguém que não fosse fazer comício em seu velório. Quando Manuela D'Avila foi 62 vezes interrompida no programa Roda Viva (TV Cultura), Vera disse que era do jogo e que estava acostumada a atuar em ambientes cheios de homens, indicando que Manuela fazia drama ao reclamar da impossibilidade de concluir um pensamento sequer. Quando Boulos foi contratado como colunista da Folha, Vera democraticamente sugeriu que ele fosse desligado dado que, segundo ela, Boulos estava associado ao banditismo. Texto do Canal UOL/Folha: “Prestar solidariedade a Vera Magalhães envolve resgatar como viemos parar aqui. Visitar o passado não é nossa maior qualidade e, justamente por evitarmos a viagem, repetimos e aprofundamos os erros. Mas só podemos crescer e melhorar se olharmos para o que fizemos e entender como e por que erramos. Isso vale para nossas vidas pessoais e vale para nossa história enquanto sociedade e nação”. Como, afinal, viemos parar nesse lugar de tanta dor e violências? Viemos parar aqui quando naturalizamos a candidatura de um homem como Jair Bolsonaro e, para não eleger mais o PT, fingimos que ele era parte aceitável da política. Viemos parar aqui quando deixamos de nomear a proximidade de Bolsonaro com horrores como o fascismo, o nazismo e o racismo.  

23/09/2022– 09:57

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