Cultura

O músico, compositor e cantor Arthur Vinih lança seu mais novo trabalho musical no dia 30 de julho, o EP “Ferida Exposta”. Arthur Vinih tem uma longa trajetória na música, mas tem pouca idade. Seu primeiro lançamento ocorreu lá pelo início da década de 2.000, com a Banda “Os Primatas” e seu disco “Involução”. “Ferida Exposta”, nova música de Arthur Vinih, reaviva a memória sobre os crimes cometidos pela Vale contra a fauna, a flora e o povo de Minas Gerais. “A letra de Ferida Exposta foi muito bem trabalhada do ponto de vista da expressividade. Usar a palavra vale para se referir a um só tempo ao sentido de preço, custo e o nome da mineradora para colocar a questão acerca do valor que a empresa dá ao povo mineiro, dá uma força representativa maior ao verso”, diz nota encontrada no site OGANPAZAN. Digite https://tratore.ffm.to/feridaexposta para fortalecer o nosso lançamento

22/07/2021– 10:54

O primeiro ato político em relação aos direitos dos homossexuais no Brasil foi registrado no ano de 1977, quando o advogado gaúcho João Antônio Mascarenhas, que morava Rio de Janeiro, convidou o editor da publicação Gay Sunshine, de São Francisco. Estados Unidos , para realizar conferências no país. Em 1979, num dos primeiros encontros de homossexuais militantes no Rio de Janeiro, reivindicaram a inclusão do respeito à orientação sexual na constituição federal; campanhas para retirar a homossexualidade da lista de doenças; e a convocação de um primeiro encontro de um grupo de homossexuais organizados, o que aconteceu em São Paulo em abril de 1980. A partir de 1980 se inicia a atuação do Grupo Gay da Bahia (GGB), sob a liderança do professor Luiz Mott, professor da Universidade da Bahia. Aí começa a uma influência muito grande nos anos de 1980 que fortalece o ativismo no Nordeste. A chamada “segunda onda” do movimento homossexual no Brasil tem início com o aumento da visibilidade pública da homossexualidade, e com a criação de um mercado de bens e serviços voltados ao público aumento do número de grupos e a expansão do movimento por todos os estados do país, além da diversificação dos tipos de organizações. Minas Gerais e Ponte Nova O Movimento Gay de Minas (MGM) é uma organização não governamentais voltada para a defesa dos direitos dos homossexuaius no Brasil, especialmente no estado de Minas Gerais Foi fundado em 1998, em Juiz de Fora. A entidade oferece assistência jurídica e psicológica para homossexuais, além de promover campanhas de prevenção de DST/AIDS e abrigar atividades culturais como grupos de dança, teatro e drag queens. Em Ponte Nova, o movimento Gay ganhou expressão com as primeiras pessoas trans usando a Parada Gay que começou com a travesti Marrom Bombom em 2011. Depois, os diversos integrantes que se sentiam excluídos resolveram se juntar e criaram o Movimento LGBTI de Ponte Nova, ocupando espaços em conselhos municipais, promovendo debates e levando para o teatro as discussões em torno do tema. O Grupo MGM de Minas promove todos os anos a Parada Gay de Juiz de Fora, dentre outras ações no estado DEPOIMENTOS DE PONTE NOVA Lucas Lacerda é advogado, ator de teatro e ativista do Movimento Diversidade LGBTI de Ponte Nova Advogado Lucas Lacerda Mais um mês junho chega ao fim e é tempo de refletirmos sobre as nossas conquistas e necessidades enquanto comunidade LGBTQIA+. No âmbito nacional, o movimento teve muitas vitórias na última década. Obtivemos, via Supremo Tribunal Federal (STF, a legalização do casamento entre pessoas de mesmo sexo, a garantia da retificação do registro civil de pessoas trans e a criminalização da homotransfobia. No âmbito local, muitas também foram as conquistas encabeçadas pelo Movimento Diversidade LGBTI. Em 2017, através de projeto encabeçado pelo Movimento e pelo então vereador Hermano Santos, PT, conseguimos a aprovação de lei em favor da punição da LGBTfobia praticada em estabelecimentos comerciais. Em 2018, fizemos parte da Conferência Municipal de Educação, apontando as necessidades de um ensino mais humano e acolhedor da diversidade. Em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, encabeçamos a semana contra LGBTfobia nos anos de 2018 e 2019, realizando ações de formação e conscientização; e trouxemos, após grande mobilização, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ para a Praça de Palmeiras. Lucas Lacerda é ator de teatro quando usa temáticas LGBTI Atualmente, o Movimento Diversidade LGBTI de Ponte Nova passa por uma reestruturação e busca por novos membros. A organização coletiva é essencial para que minorias políticas consigam avançar em suas pautas. Percebemos diversos lgbts pontenovenses em situação de total passividade frente ao conservadorismo que se instala em ritmo crescente em nossa cidade. É necessário unir forças e nos organizarmos. Dito isso, estamos abertos para recepção de novos membros que tenham interesse em somar à luta. Para tal, entrem em contato com nossos perfis “Movimento Diversidade LGBTI Ponte Nova” nas redes sociais. Temos força quando estamos em comunidade. Juliana Carla é a primeira mulher trans de Ponte Nova reconhecida juridicamente Juliana Carla O movimento LGBTI, do qual faço parte, teve um grande avanço na nossa cidade, onde o preconceito em meio a nossa sociedade é velado. As dificuldades que tive para ser reconhecida por ser quem eu sou; mas com muita luta e garra consegui a minha retificação. Ainda continuo na luta, não por mim, mas para que todas as transexuais e travestis não se sintam diminuídas e lutem pelos seus direitos. A minha maior conquista foi sem dúvida minha retificação dos documentos. Ser reconhecida oficialmente como mulher. Para mim já é um grande passo perante a sociedade e para minha vida pessoal. Muitos não acreditavam que eu iria conseguir. Muitos deboches, preconceitos, portas fechadas, mas enfim foi um processo lento e doloroso. Nunca fui “Juliano”, mas me viam com este nome masculino, e mesmo caracterizada como mulher, insistiam em me chamar por “no”. Por não ter o nome feminino, e me sentindo assim, lutei, persistir e conquistei. Hoje doa a quem doer, goste ou não goste, sou JULIANA CARLA, e desse nome irão ouvir falar muito! Juliana Carla trabalha com seu marido William na Coorpnova

08/07/2021– 17:45

O primeiro ato político em relação aos direitos dos homossexuais no Brasil foi registrado no ano de 1977, quando o advogado gaúcho João Antônio Mascarenhas, que morava Rio de Janeiro, convidou o editor da publicação Gay Sunshine, de São Francisco. Estados Unidos , para realizar conferências no país. Em 1979, num dos primeiros encontros de homossexuais militantes no Rio de Janeiro, reivindicaram a inclusão do respeito à orientação sexual na constituição federal; campanhas para retirar a homossexualidade da lista de doenças; e a convocação de um primeiro encontro de um grupo de homossexuais organizados, o que aconteceu em São Paulo em abril de 1980. A partir de 1980 se inicia a atuação do Grupo Gay da Bahia (GGB), sob a liderança do professor Luiz Mott, professor da Universidade da Bahia. Aí começa a uma influência muito grande nos anos de 1980 que fortalece o ativismo no Nordeste. A chamada “segunda onda” do movimento homossexual no Brasil tem início com o aumento da visibilidade pública da homossexualidade, e com a criação de um mercado de bens e serviços voltados ao público aumento do número de grupos e a expansão do movimento por todos os estados do país, além da diversificação dos tipos de organizações. Minas Gerais e Ponte Nova O Movimento Gay de Minas (MGM) é uma organização não governamentais voltada para a defesa dos direitos dos homossexuaius no Brasil, especialmente no estado de Minas Gerais Foi fundado em 1998, em Juiz de Fora. A entidade oferece assistência jurídica e psicológica para homossexuais, além de promover campanhas de prevenção de DST/AIDS e abrigar atividades culturais como grupos de dança, teatro e drag queens. Em Ponte Nova, o movimento Gay ganhou expressão com as primeiras pessoas trans usando a Parada Gay que começou com a travesti Marrom Bombom em 2011. Depois, os diversos integrantes que se sentiam excluídos resolveram se juntar e criaram o Movimento LGBTI de Ponte Nova, ocupando espaços em conselhos municipais, promovendo debates e levando para o teatro as discussões em torno do tema. O Grupo MGM de Minas promove todos os anos a Parada Gay de Juiz de Fora, dentre outras ações no estado DEPOIMENTOS DE PONTE NOVA Lucas Lacerda é advogado, ator de teatro e ativista do Movimento Diversidade LGBTI de Ponte Nova Advogado Lucas Lacerda Mais um mês junho chega ao fim e é tempo de refletirmos sobre as nossas conquistas e necessidades enquanto comunidade LGBTQIA+. No âmbito nacional, o movimento teve muitas vitórias na última década. Obtivemos, via Supremo Tribunal Federal (STF, a legalização do casamento entre pessoas de mesmo sexo, a garantia da retificação do registro civil de pessoas trans e a criminalização da homotransfobia. No âmbito local, muitas também foram as conquistas encabeçadas pelo Movimento Diversidade LGBTI. Em 2017, através de projeto encabeçado pelo Movimento e pelo então vereador Hermano Santos, PT, conseguimos a aprovação de lei em favor da punição da LGBTfobia praticada em estabelecimentos comerciais. Em 2018, fizemos parte da Conferência Municipal de Educação, apontando as necessidades de um ensino mais humano e acolhedor da diversidade. Em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, encabeçamos a semana contra LGBTfobia nos anos de 2018 e 2019, realizando ações de formação e conscientização; e trouxemos, após grande mobilização, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ para a Praça de Palmeiras. Lucas Lacerda é ator de teatro quando usa temáticas LGBTI Atualmente, o Movimento Diversidade LGBTI de Ponte Nova passa por uma reestruturação e busca por novos membros. A organização coletiva é essencial para que minorias políticas consigam avançar em suas pautas. Percebemos diversos lgbts pontenovenses em situação de total passividade frente ao conservadorismo que se instala em ritmo crescente em nossa cidade. É necessário unir forças e nos organizarmos. Dito isso, estamos abertos para recepção de novos membros que tenham interesse em somar à luta. Para tal, entrem em contato com nossos perfis “Movimento Diversidade LGBTI Ponte Nova” nas redes sociais. Temos força quando estamos em comunidade. Juliana Carla é a primeira mulher trans de Ponte Nova reconhecida juridicamente Juliana Carla O movimento LGBTI, do qual faço parte, teve um grande avanço na nossa cidade, onde o preconceito em meio a nossa sociedade é velado. As dificuldades que tive para ser reconhecida por ser quem eu sou; mas com muita luta e garra consegui a minha retificação. Ainda continuo na luta, não por mim, mas para que todas as transexuais e travestis não se sintam diminuídas e lutem pelos seus direitos. A minha maior conquista foi sem dúvida minha retificação dos documentos. Ser reconhecida oficialmente como mulher. Para mim já é um grande passo perante a sociedade e para minha vida pessoal. Muitos não acreditavam que eu iria conseguir. Muitos deboches, preconceitos, portas fechadas, mas enfim foi um processo lento e doloroso. Nunca fui “Juliano”, mas me viam com este nome masculino, e mesmo caracterizada como mulher, insistiam em me chamar por “no”. Por não ter o nome feminino, e me sentindo assim, lutei, persistir e conquistei. Hoje doa a quem doer, goste ou não goste, sou JULIANA CARLA, e desse nome irão ouvir falar muito! Juliana Carla trabalha com seu marido William na Coorpnova

08/07/2021– 17:45

SANTA CRUZ DO ESCALVADO A Associação Música e Arte (AMA) de Santa Cruz do Escalvado continua em intensa atividade com o maestro Jakareh e a maestrina Denise Gomes trabalhando, principalmente com crianças na escola do município, em Porto Plácido, que serve de base para aulas e permanente atividade na margem da rodovia que acesso ao município e com o privilégio de ter a poucos metros o encontro do Rio Piranga com o Rio do Carmo, formadores da criação do Rio Doce; Carlinhos Blackout (que já foi presidente da Associação Música e Arte), Jakaré e Denise Gomes (os três primeiros à esquerda) recebem instrumentos da UNIPAC, quando começavam a montagem da orquestra que transformou a banda, introduzindo instrumentos pouco usuais em bandas: oboé, violino, violoncelo, baixo e contra baixo. Além da AMA existe também uma mini banda em São José da Vargem Alegre, distrito de Santa Cruz do Escalvado.

07/07/2021– 16:23

O Programa Café com Bolo: Papos & Canções, em parceria com a Diretoria de Cultura do ECP realizará este ano o Prêmio Xeleco de Cultura, de forma virtual. O acontecimento tem patrocínios vários e segundo informações obtidas com os organizadores uma comissão formada pela Diretoria Cultural do Esporte Clube Palmeirense e mais 03 (três) experts convidados, definirão as categorias concorrentes. Os nomes dos experts não foram divulgados. Conforme nota divulgada, em função do momento excepcional que a cidade vive com a pandemia do coronavírus, serão 08 (oito) agraciados, cujos nomes serão conhecidos no Programa Café com Bolo, que será levado ao ar através dos canais da Criativo Vídeo no YouTube e no Facebook, ainda este mês. São essas as categorias selecionadas: selecionadas: autor/compositor; músico de destaque; reconhecimento literário; comunicador; destaque radiofônico; divulgador cultural; patrocinador cultural e um (a) homenageado(a) pelo conjunto da obra ao longo dos anos.

22/06/2021– 10:17

Uma comitiva de profissionais ligados à Cultura deram início ao projeto de transformação da Rota Imperial em produto turístico com a expedição de reconhecimento e marcação dos espaços e caminhos. Isto significa que Ponte Nova está dando mais um passo para melhorar a visitação turística e histórica, no último 11 de maio. Registram a rota: Marcelo Reale (Ponte Nova), Gabriela, Marcílio e Marcos. A Rota Imperial foi inaugurada em agosto de 1816, quando o declínio da exploração do ouro em Ouro Preto forçou a expansão por novos caminhos. Atravessando montanhas, rios e florestas nativas, a nova Rota permitiu que imigrantes, vindos tanto de Minas Gerais, quanto de Vitória, ocupassem o Sul do estado em busca de terras férteis para sobreviverem. Segundo o portal de notícias G1-Globo, “dos quartéis – espécies de postos policiais montados ao longo do trajeto, ergueram-se vilas que, mais tarde, deram origem às cidades, atualmente, conhecidas, a exemplo do município de Iúna”. Com essa expedição, circuito Montanhas e Fé já visualizou os pontos que serão demarcados com placas de sinalização e totens explicativos sobre a Rota Imperial, seguindo os padrões das existentes no estado do Espírito Santo/ES. “A intenção é aumentar o número turistas para a rota, pois já existe um fluxo desses, contudo, com a sinalização, o percurso irá se tornar mais seguro e, consequentemente, atraente”, diz nota publicada no site da prefeitura de Ponte Nova. A Rota Imperial demarcada pela comitiva mostra um caminho que passa pelo Distrito Felipe dos Santos, em Barra Longa, seguindo pela estrada de Matipozinho chegando ao Povoado Cedro, onde fizeram uma foto para marcar o acontecimento. O relatório fotográfico registra passagens em Ouro Preto. Felipe dos Santos é um distrito que guarda memória do herói do mesmo nome Monsenhor Horta, distrito de Mariana fará para parte da Rota Imperial

03/06/2021– 14:20

A Ponte da Barrinha sobre o Rio Piranga, interligando as avenidas Arthur Bernardes e Custódio com a Vila Centenário, em frente a Câmara Municipal, completou 90 anos no dia 25 de maio, terça-feira passada. Não houve festa, nem foguetes sem barulho e muito menos placa descerrada, mas o Líder Notícias comemora com o bisneto de Cantídio Drumond, Prefeito que construiu a ponte em 1931, o repórter Fernando Drumond. A Ponte da Barrinha recebeu intervenções em 02 (duas) ocasiões, depois de construída: ficou interditada entre janeiro de 2013 e outubro de 2014 para corrigir problemas estruturais. Foi reaberta para pedestres e veículos leves em 03 de outubro de 2014; em 2020 ganhou nova iluminação e um canteiro de flores. Início da construção da Ponte da Barrinha, tendo ao fundo a sede da antiga Chácara dos Vasconcellos (hoje sede Câmara Municipal) Reabertura da Ponte da Barrinha em 2014, após reformas estruturais

03/06/2021– 13:32

O repórter Fernando Drumond esteve na Escola de Música Percepção Musical, na semana passada, para checar como estava funcionando o espaço cultural depois de muito tempo fechado, devido à pandemia do coronavírus. O diretor da escola e também professor de violão popular, David Primavera, prestou depoimento dizendo que a escola fechou as portas em março do ano passado (2020) até outubro do mesmo ano. Depois houve mais 02 (duas) paralisações pequenas: uma de 15 dias e outra de 01 (uma) semana e uma paralisação já este ano (2021). “O grande problema dessas paralisações para gente, e que pelo tempo que ficamos parados muitos alunos não retornam, acaba sendo muito complicado. Muitos músicos tocam na noite, outros não. Para quem depende só das aulas é mais complicado ainda. Mas a gente voltou e estamos tendo uma demanda legal, os alunos estão voltando e espero que continue assim”. Neste mês de maio, a escola está oferecendo inscrições para os cursos sem taxa de Alunos no corredor esperando a hora da aula de música matrícula. Nesse período também é muito importante o aluno levar o próprio violão (por causa da pandemia). A escola está funcionando dentro das normas sanitárias da OMS (organização Mundial da Saúde) e seguindo protocolos rígidos de funcionamento. As aulas são individuais. Alunos no corredor esperando a hora da aula de música David Primavera é professor de violão popular e diretor da escola de música Histórico da escola é de resistência cultural A Escola de Música Percepção Musical completa 21 anos de funcionamento em 2021 e a sua história teve início com o curso de violão erudito. A partir daí a escola começou a ter demanda de aulas para outros instrumentos e surgiram novos professores. A escola trabalha hoje com cerca de 10 professores e vem se mantendo graças à diversidade de cursos que oferece como violão popular, guitarra, sanfona, gaita, bateria, violino, canto, cavaquinho, culêlê, baixo e etc. Wesley Costa Melo, fundador da escola e professor de violão erudito, piano erudito, gaita, culêlê e harmonia disse que a retomada da escola, depois de tantos desafios, é uma vitória para a cultura pontenovense. “Isso se deve ao histórico que a escola tem, com mais de 15 anos de posição cultural. Também à força de nossos professores, o engajamento deles, ao comprometimento deles com a cultura, tem feito na nossa escola uma resistência. Muitos artistas e colegas de trabalho não resistiram e não conseguiram se manter, e esse retorno nosso, mostra que estamos aqui para ficar”, disse Costa Melo. A escola Percepção Musical trabalha com os seus alunos desde os ensinamentos básicos até a sua formação completa. Recentemente, a ex-aluna Ariadne Gomes Vileiro foi aprovada em 2º lugar para o curso de Musicoterapia da UFMG, dentre vários outros ex-alunos aprovados em escolas de música do país. Os alunos mais avançados também têm a oportunidade de lecionar na escola através de estágios e manter as suas próprias matrículas. Professor William Henrique em aula virtual

27/05/2021– 10:47

Nas décadas de 1960 e 1970, o teatro alcançou o espaço público com a apresentação dos Quadros Vivos da Semana Santa, coordenação do multiartista Paulo Galli, que dirigia e fazia o papel de Jesus Cristo em palco montado em frente à antiga Matriz de São Pedro, em Palmeiras, dirigida pelo lendário Padre José Alvarenga. Entre os atores eram notados Pedro e Sebastião Carraro. Depois disso, na década de 1970, o Colégio Dom Helvécio (CDH) promovia todos os anos uma semana de teatro, com grupos de alunos, mas com abertura para atuação de pessoas externas. Nesta época, Luiz Raimundo de Oliveira e Ricardo Motta dirigiram várias peças de teatro, sempre sobre a orientação do Padre Lisboa, que escrevia peças. Isto, sem falar no admirável artista popular Bob Alexandre, com seus bonecos e marionetes. Por ventriloquia, Bob Alexandre emprestava dezenas de vozes, sob aplausos do público, principalmente crianças. Oriundos do grupo JA (Jovens em Ação), braço da Igreja Católica que funcionava no CDH surgiram os grupos teatrais TACO (teatro de Amor e Construção), RiMoDelTe e Grupo Athenas de Teatro, que foram responsáveis por mais de 10 peças e inúmeras apresentações. Uma das peças, “Os Transviados”, percorreu várias cidades do Vale do Rio Piranga, entre elas Guaraciaba, Urucânia, São Pedro dos Ferros e Raul Soares. Entre os atores da época despontavam Sílvia Lanna, Edésio “Dedé” Martins Vieira, Délcio Teobaldo, Ricardo Motta, Penha Gomes, Cirão, Celso Vieira, Dr. Cheio (José Ricardo Guimarães), Thelma Totino, Marcos Dias e Benjamim Eustáquio de Barros Mol, Du Kneipp, entre outros.

09/05/2021– 14:16

A história do teatro em Ponte Nova será foco do documentário que está sendo produzido pela Associação Cultural Viver com Arte, com direção de Thiago de Souza e da atriz Raizza Tossatti (na Salla). Haverá registros de narrativas dos principais grupos e companhias que proporcionaram ao público momentos de encontro com a arte teatral no município, nas últimas 03 (três) décadas. Segundo material informativo enviado para a imprensa, o projeto está sendo desenvolvido com recursos da Lei Federal Aldir Blanc por meio da secretaria municipal de Cultura e Turismo de Ponte Nova (Semct). A execução teve início em março e acontecerá ao longo deste semestre com previsão de lançamento na VIII edição do Festival de Teatro de Ponte Nova. Entre os artistas citados, incluindo diretores, estão Hailton Karran, Emerson de Paula, Fernando Drumond, Adair Liberato e Raizza Tossati. O documentário pretende resgatar a arte do teatro nas últimas 03 (três) décadas. Adair Liberatto é graduada em direção teatral pela Universidade Federal de Ouro Preto Lucas Izidório Lacerda é da nova geração dos atores de Ponte Nova

09/05/2021– 14:07

A mais antiga comemoração do dia das mães é mitológica. Na Grécia a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A Enciclopédia Britânica diz que uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia. A adoração formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos Deuses, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor. Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. Jarvis organizou em 1865 o Mother’s Friend-ship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Reconhecida como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual é a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis que em 12 de maiode 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial a ela e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Em tempos de pandemia do coronavírus, as compras para o Dia das Mães vão crescer timidamente Feministas do Brasil agiram para oficializar o Dia das Mães Anna Jarvis obteve sucesso o Dia das Mães mais reconhecido nos Estados Unidos em 08 de maio de 1914, quando a resolução Joint Resolution Designa-ting the Second Sunday in May as Mother’s Day foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães. Com a crescente difusão e comercialização do Dia das Mães Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou para a abolição do feriado. “As mulheres do Brasil reunidas por um alto ideal de confraternização feminina, para trabalhar pelo progresso do país, sentindo-se fortes, na educação recebida, para obter a realização de seus ideaes, deseja homenagear as Mães Brasileiras – o maior fator de nosso aperfeiçoamento moral – dirigindo-se ao chefe do governo provisório, por esta Moção, pede-lhe a officialização do “Dia das Mães” no segundo domingo de maio”. Esse texto acima, publicado no Jornal Correio da Manhã, com sede no Rio de Janeiro, no dia 8 de abril de 1932, revela o movimento que deu origem à oficia-lização do Dia das Mães no Brasil. A primeira vez que a data foi comemorada no Brasil foi em 12 de maio de 1918, por iniciativa da Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. A solicitação de oficialização partiu da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, com base em uma moção aprovada no Segundo Congresso Internacional Feminista, realizado em Paris (França) A data foi oficializada pelo decreto nº 21.366, de 5 de maio de 1932, mesmo ano da conquista do direito ao voto e à candidatura política pelas mulheres. O movimento feminista foi liderado pela bióloga Berta Lutz, articuladora das questões políticas que resultaram nas leis de igualdade dos direitos políticos nos anos 1920 e 1932. O decreto foi do então presidente Getúlio Vargas (governo provisório). Mulheres da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, em foto histórica em Paris, quando decidiram pela oficialização do Dia das Mães

09/05/2021– 12:49

Dia 23 de abril é uma data escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear autores e refletir sobre seus direitos legais. Essa data foi escolhida em tributo aos escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare, que morreram em 23 de abril de 1616. Nesse dia, grandes obras da literatura mundial foram relembradas, discutidas e reverenciadas. Mas, é uma oportunidade para celebrar os títulos de autores ponte-novenses como Laene Teixeira Mucci, Luciano Sheikk, Lara Repolez Salgado, Major Ivani Damasceno, Lindaura Primavera, Gilson José de Oliveira, Délcio Teobaldo, Ludovina Pires, Fernando Mansur, entre outros. Luciano Sheikk tem sido o mais assíduos nos lançamentos dos últimos anos. Quando escreveu livros com pesquisas sobre a literatura de Ponte Nova, além de continuar pesquisando as várias nuances daqueles que se aventuraram a investir na literatura. Ainda sobrou tempo para contribuir com o livro Ponte Nova – Memória e Patrimônio- Um Relato Histórico do escritor socialista Osias Ribeiro, que foi conhecido publicamente em abril de 2019, com patrocínio da Bartofil Distribuidora. Laene Teixeira Mucci é de longe a maior escritora de todos os tempos de Ponte Nova, com mais de 100 livros, vários deles construídos artesanalmente, com capa e ilustrações imaginados pela Fada-madrinha das Artes, que nos deixou em 14 de setembro de 2018. Nascida em Ponte Nova em 1928, ela era casada com João Mucci com quem teve 06 (seis) filhos que lhe deram 08 (oito) netos. Ela sempre lidou as artes desde criança, nas áreas da poesia e do teatro. Ela foi radialista na Rádio Sociedade de Ponte Nova, onde escreveu e apresentou diariamente programas. Outra mulher que mudou os rumos da literatura de Ponte Nova foi Ludovina Pires que pesquisou a vida dos moradores folclóricos e lírios pirados. Ela os publicava em jornais e depois reuniu os personagens Bilisquete, Sá Dalila, entre outros, e os fez conhecidos por muita gente no livro Vozes da Rua. Sobrou tempo para lançar um olhar ambiental para o poderoso Rio Piranga e, com certeza, ela descobriu que como as lagoas tem a protetora a sereia Iara e os Oceanos são protegidos por Iemanjá, o majestoso rio das águas vermelhas tem os Guarapes. Gilson José de Oliveira, que já presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes, começou escrevendo poemas e continua nos dias atuais, só que em redes sociais. Gilson usou a dialética para discutir Ética e Fé (ele foi padre durante muitos anos). Errante e caminheiro, Gilson é escritor ponte-novense por obra e graça de sua vida na terra da goiabada-cascão, porque ele nasceu mesmo foi nas margens do Rio Casca. Fernando Mansur, que nasceu Fernando Antônio Mansur Barbosa, empoderou-se de uma voz inigualável que invadiu as ondas sonoras em várias emissoras de rádio do Brasil. Ele começou por aqui (Ponte Nova) lendo Epístolas na Matriz de São Sebastião. Passou em concurso da Rádio Nacional, com mais de 1.000 candidatos e deu no pé em 1970. Ele deixou legado em livros, onde mostra rádios por dentro e por fora. O escritor Ivani Damasceno em evento de 2019 da Alepon com exposição de livros de autores ponte-novenses O livro, fonte de conhecimento, reflexão e entretenimento Gilson José de Oliveira entre os artistas plásticos Ayrton Pyrtz e Henrique Ribeiro

01/05/2021– 14:08

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