Cultura

A história do teatro em Ponte Nova será foco do documentário que está sendo produzido pela Associação Cultural Viver com Arte, com direção de Thiago de Souza e da atriz Raizza Tossatti (na Salla). Haverá registros de narrativas dos principais grupos e companhias que proporcionaram ao público momentos de encontro com a arte teatral no município, nas últimas 03 (três) décadas. Segundo material informativo enviado para a imprensa, o projeto está sendo desenvolvido com recursos da Lei Federal Aldir Blanc por meio da secretaria municipal de Cultura e Turismo de Ponte Nova (Semct). A execução teve início em março e acontecerá ao longo deste semestre com previsão de lançamento na VIII edição do Festival de Teatro de Ponte Nova. Entre os artistas citados, incluindo diretores, estão Hailton Karran, Emerson de Paula, Fernando Drumond, Adair Liberato e Raizza Tossati. O documentário pretende resgatar a arte do teatro nas últimas 03 (três) décadas. Adair Liberatto é graduada em direção teatral pela Universidade Federal de Ouro Preto Lucas Izidório Lacerda é da nova geração dos atores de Ponte Nova

09/05/2021– 14:07

A mais antiga comemoração do dia das mães é mitológica. Na Grécia a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A Enciclopédia Britânica diz que uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia. A adoração formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos Deuses, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor. Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. Jarvis organizou em 1865 o Mother’s Friend-ship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Reconhecida como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual é a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis que em 12 de maiode 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial a ela e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Em tempos de pandemia do coronavírus, as compras para o Dia das Mães vão crescer timidamente Feministas do Brasil agiram para oficializar o Dia das Mães Anna Jarvis obteve sucesso o Dia das Mães mais reconhecido nos Estados Unidos em 08 de maio de 1914, quando a resolução Joint Resolution Designa-ting the Second Sunday in May as Mother’s Day foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães. Com a crescente difusão e comercialização do Dia das Mães Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou para a abolição do feriado. “As mulheres do Brasil reunidas por um alto ideal de confraternização feminina, para trabalhar pelo progresso do país, sentindo-se fortes, na educação recebida, para obter a realização de seus ideaes, deseja homenagear as Mães Brasileiras – o maior fator de nosso aperfeiçoamento moral – dirigindo-se ao chefe do governo provisório, por esta Moção, pede-lhe a officialização do “Dia das Mães” no segundo domingo de maio”. Esse texto acima, publicado no Jornal Correio da Manhã, com sede no Rio de Janeiro, no dia 8 de abril de 1932, revela o movimento que deu origem à oficia-lização do Dia das Mães no Brasil. A primeira vez que a data foi comemorada no Brasil foi em 12 de maio de 1918, por iniciativa da Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. A solicitação de oficialização partiu da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, com base em uma moção aprovada no Segundo Congresso Internacional Feminista, realizado em Paris (França) A data foi oficializada pelo decreto nº 21.366, de 5 de maio de 1932, mesmo ano da conquista do direito ao voto e à candidatura política pelas mulheres. O movimento feminista foi liderado pela bióloga Berta Lutz, articuladora das questões políticas que resultaram nas leis de igualdade dos direitos políticos nos anos 1920 e 1932. O decreto foi do então presidente Getúlio Vargas (governo provisório). Mulheres da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, em foto histórica em Paris, quando decidiram pela oficialização do Dia das Mães

09/05/2021– 12:49

Dia 23 de abril é uma data escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear autores e refletir sobre seus direitos legais. Essa data foi escolhida em tributo aos escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare, que morreram em 23 de abril de 1616. Nesse dia, grandes obras da literatura mundial foram relembradas, discutidas e reverenciadas. Mas, é uma oportunidade para celebrar os títulos de autores ponte-novenses como Laene Teixeira Mucci, Luciano Sheikk, Lara Repolez Salgado, Major Ivani Damasceno, Lindaura Primavera, Gilson José de Oliveira, Délcio Teobaldo, Ludovina Pires, Fernando Mansur, entre outros. Luciano Sheikk tem sido o mais assíduos nos lançamentos dos últimos anos. Quando escreveu livros com pesquisas sobre a literatura de Ponte Nova, além de continuar pesquisando as várias nuances daqueles que se aventuraram a investir na literatura. Ainda sobrou tempo para contribuir com o livro Ponte Nova – Memória e Patrimônio- Um Relato Histórico do escritor socialista Osias Ribeiro, que foi conhecido publicamente em abril de 2019, com patrocínio da Bartofil Distribuidora. Laene Teixeira Mucci é de longe a maior escritora de todos os tempos de Ponte Nova, com mais de 100 livros, vários deles construídos artesanalmente, com capa e ilustrações imaginados pela Fada-madrinha das Artes, que nos deixou em 14 de setembro de 2018. Nascida em Ponte Nova em 1928, ela era casada com João Mucci com quem teve 06 (seis) filhos que lhe deram 08 (oito) netos. Ela sempre lidou as artes desde criança, nas áreas da poesia e do teatro. Ela foi radialista na Rádio Sociedade de Ponte Nova, onde escreveu e apresentou diariamente programas. Outra mulher que mudou os rumos da literatura de Ponte Nova foi Ludovina Pires que pesquisou a vida dos moradores folclóricos e lírios pirados. Ela os publicava em jornais e depois reuniu os personagens Bilisquete, Sá Dalila, entre outros, e os fez conhecidos por muita gente no livro Vozes da Rua. Sobrou tempo para lançar um olhar ambiental para o poderoso Rio Piranga e, com certeza, ela descobriu que como as lagoas tem a protetora a sereia Iara e os Oceanos são protegidos por Iemanjá, o majestoso rio das águas vermelhas tem os Guarapes. Gilson José de Oliveira, que já presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes, começou escrevendo poemas e continua nos dias atuais, só que em redes sociais. Gilson usou a dialética para discutir Ética e Fé (ele foi padre durante muitos anos). Errante e caminheiro, Gilson é escritor ponte-novense por obra e graça de sua vida na terra da goiabada-cascão, porque ele nasceu mesmo foi nas margens do Rio Casca. Fernando Mansur, que nasceu Fernando Antônio Mansur Barbosa, empoderou-se de uma voz inigualável que invadiu as ondas sonoras em várias emissoras de rádio do Brasil. Ele começou por aqui (Ponte Nova) lendo Epístolas na Matriz de São Sebastião. Passou em concurso da Rádio Nacional, com mais de 1.000 candidatos e deu no pé em 1970. Ele deixou legado em livros, onde mostra rádios por dentro e por fora. O escritor Ivani Damasceno em evento de 2019 da Alepon com exposição de livros de autores ponte-novenses O livro, fonte de conhecimento, reflexão e entretenimento Gilson José de Oliveira entre os artistas plásticos Ayrton Pyrtz e Henrique Ribeiro

01/05/2021– 14:08

Ele é pescador, tem o mesmo nome do pai, Alberto, mas ganhou o apelido de Catito. Herdou do pai, Serrano, o mesmo gosto pelas músicas de Roberto Carlos, o Rei. “Ganhei o primeiro disco em 1968: Roberto Carlos, O Inimitável, das mãos do meu pai. Eu tinha apenas 03 (três) anos de idade e jamais deixei de ouvir e colecionar os discos de Roberto Carlos. Para mim, ele é o melhor do mundo”, disse Catito que mora no Bairro Copacabana, onde foi criado. A entrevista foi realizada na praça do bairro no dia 18 de abril, um dia antes de Roberto Carlos completar 80 anos. No Brasil, Roberto Carlos ganhou homenagens em todas as redes de TV e Rádio pelo e pelo mundo afora. Três livros chegam ao mercado neste ano em que o cantor completa 80 anos. A construção da imagem de ídolo desde a Jovem Guarda e o olhar da imprensa sobre a carreira são analisados nos livros: Roberto Carlos - Por isso essa voz tamanha, de Jotabê Medeiros; Querem acabar comigo - Da Jovem Guarda ao trono, a trajetória de Roberto Carlos na visão da crítica musical, de Tito Guedes e Roberto Carlos Outra Vez, de Paulo César Araújo. Alberto Emerick Serrano, o Catito, é um sujeito simples, mas sua predileção pelo cantor Roberto Carlos é mesmo de quase fanatismo. Quem costuma sentar na praça ao lado de sua casa, Rua Copacabana, nos fins de semana, pode ouvir durante horas o desfile musical do Rei, com direito a músicas gravadas em italiano, francês, inglês. E, pasmem: em árabe! “Isso mesmo, Roberto Carlos gravou um disco em árabe. Gravou também em latim (músicas sacras) e espanhol. Ele ganhou tantos festivais. Por isso, acho que ele mesmo o Rei da Música”, afirma categórico o fã de carteirinha do autor nascido em Cachoeiro do Itapemirim, cidade do interior do Espírito Santo e autor de mais de 600 músicas. O editor do Líder Notícias e responsável por esta página de cultura, indagou dele como se pode conservar discos de mais de 50 anos. Catito disse que todos os Lps (vinil) e outros de 78 rotações, em gomalaca, têm plásticos protetores nas capas e nos discos. “periodicamente dou uma geral nos discos, uso silicone e faço trabalho com aspiradores de pó e ventiladores, além de usar material para combater fungos e carunchos. Meus discos não têm preço, enquanto eu for vivo, pode escrever: não vendo, não dou e nem empresto. Depois que eu morrer, aí é com minha filha”, sinaliza Catito. Roberto Carlos chegou no dia 19 de abril de 2021, aos 80 anos com obra indestrutível na memória musical brasileira. Poucos compositores no Brasil e no mundo são donos de cancioneiro do qual se pode tirar – sem esforço – 80 músicas cantaroláveis pelo público. No caso de Roberto Carlos , um público que viveu nos anos 1960, 1970 e 1980 – décadas em que os lançamentos dos álbuns anuais do cantor mobilizavam a audiência nacional. Segundo dados extraoficiais, Roberto Carlos vendeu mais de 140 milhões de discos (entre vinis e cds). Aqui ele aparece com uma caixa de Lps do Rei e seu último lançado em 2018, mantendo o vinil Os novos livros sobre a trajetória de Roberto Carlos vai agitar o mercado editorial e atiçar os fãs

26/04/2021– 18:04

De forma online e gratuita, o Instituto Abrapala-vra está promovendo em Santa Cruz do Escalvado o projeto “Contos de Lá nos Cantos de Cá” desde o dia 21 de abril, quarta-feira passada, com apresentações artísticas, bate-papo e cursos de formação para os atingidos pela Barragem de Fundão (Caso Samarco). O projeto foi aprovado através do edital Doce e conta com apoio da Fundação Renova. Todas as atividades contam com emissão de certificado. No dia 21 de abril, às 19h30min foi transmitido através do Youtube (Instituto Cultural Abrapalavra) e pelo Facebook (Aline Cântia), o evento “Uma prosa sobre Educação e Cultura Popular”, com participação da contadora de histórias e pesquisadora Aline Cântia e do contador Sebastião Farinhada. Amanhã, 24 de abril, às 19h30min, Aline Cântia e os músicos Chico do Céu e Sebastião Farinhada apresentam “Histórias, cantigas e prosa boa”, também através do Youtube (Instituto Cultural Abrapalavra) e Facebook (Aline Cântia). Será uma noite de narração de histórias, música brasileira e conversas sobre a tradição oral do nosso povo. Para estas duas primeiras atividades, o público poderá deixar o e-mail para receber o certificado de participação. Em 28 de abril, às 19h, haverá o workshop de elaboração de projetos culturais e sociais com instrução de Fernando Chagas, Aline Cântia e Tatiane Soares. As inscrições são realizadas pelo link https:// bityli.com/projetosculturais e os participantes inscritos ganharão certificado. As atividades continuam em maio, com rodas de conversa sobre produção cultural, divulgação de podcasts, oficina de narração de histórias, entre outros.

26/04/2021– 17:51

É com muito pesar que a MUSIQUE encerra as suas atividades naquele endereço onde se materializou nossos sonhos, migrando para o universo virtual. Isso se faz necessário devido à atual conjuntura”, diz uma nota melancólica publicada nas mídias sociais. Um dos idealizadores da escola e seu líder, o músico Joe Rogério, disse com esperança: “mas tão logo mude o cenário reveremos a possibilidade de um novo endereço. A nossa profunda gratidão aos nossos amigos, alunos e pais responsáveis pelo êxito do nosso trabalho até aqui! ”, arremata Joe Rogério com um até breve, mas insistindo em continuar em carreira solo ensinando crianças a aprender tocar violão.

22/04/2021– 17:11

O artista plástico Antônio Inácio/Boneca resolveu, de forma original, usando sua capacidade intelectual e criativa, para homenagear médicos, enfermeiros e todo e qualquer profissional de saúde e aqueles que trabalham na frente de combate à COVID-19, que em Ponte Nova já infectou quase 05 mil pessoas em Ponte Nova, matando mais de 110 mortos (até a data do fechamento desta edição). Feito em argamassa (cimento, areia e outros materiais), o painel é dividido em 02 (duas) partes e fica na porta da residência do artista plástico (já vacinado), localizada na Rua R, da Vila Centenário, leito ferroviário após o Pontilhão de Ferro. “Tinha que prestar uma homenagem aos médicos, enfermeiros e a todos aqueles que estão frente de batalha contra este terrível mal que assola o mundo e Ponte Nova. O painel mostra a luta dos homens da ciência, mas a alegria da vitória com dança e folclore. A arte cura, tenho certeza”, disse Antônio Inácio/Boneca ao Líder Notícias. O painel fica colado ao muro da residência mede 3,40 metros, em duas partes. Na primeira parte aparece uma mulher de máscara, em uma dança de roda com crianças. No outro painel, o maior mostra o Congado como forma de luta enquanto aparecem pessoas de máscaras representando os profissionais de saúde e ao seu lado pessoas já felizes comemorando a vitória contra a doença que assola o mundo. Pessoas de máscaras e o Congado à direita (painel em construção) O futuro vai mostrar uma mulher de máscara numa Cantiga de Roda, com crianças, enfrentando a pandemia com alegria

15/04/2021– 14:07

O jornalista e escritor Délcio Teobaldo nasceu em terras próximas à Usina Anna Florência, Ponte Nova, em 28 de junho de 1953. Sua morte foi anunciada na noite de 07 de abril, mas não se sabe a causa do falecimento. Era jornalista, editor, produtor e diretor da TV Educativa do Rio de Janeiro (TVE-RJ), onde era redator e depois apresentou programas de debates. Em 1974, Délcio Teobaldo entrou para a Rádio Sociedade Ponte Nova, após ser aprovado em concurso realizado pela direção da empresa. Ele foi aprovado junto com Ricardo Motta, editor do Líder Notícias para ocupar os microfones como locutores. Délcio Teobaldo trabalhava à noite, estúdio montado na Praça Getúlio Vargas. Na abertura do seu programa, o tema musical era Listen to the music, canção do conjunto americano The Doobie Brothers. Ele era neto da batuqueira angolana Eva Paulina de Jesus, da cirandeira portuguesa Angelina Maria dos Santos e do caboclo contador de histórias, Luiz Sabino Soares; filho da camponesa e benzedeira, Maria Luzia e do dançador de caxambu e caboclinho, José Teobaldo, Délcio nasceu e cresceu em Ponte Nova, Zona da Mata mineira, ouvindo ladainhas, congadas, fulôs, cantos de calamboteiros e de lavadeiras. Escritor, músico, artista plástico, pesquisador de culturas populares deixou extensa lista de publicações, iniciando com Geração Bate-Bute, livro de contos que denunciava a ditadura; Telintérprete - O jornalista entre o poder e o público; Isto é coisa da idade (livro inspirado na via de sua filha Janaína); Palavra puxa prosa e Quatro trancados no quarto. Escreveu A filosofia das tradições afro-brasileiras em parceria com com Muniz Sodré, Roberto Moura e Pedro Moraes e seu último livro lançado o ano passado teve o título sugestivo Contrato com Vampiro. Como músico apresentou os shows: No fuzuê da muvuca - Jam session na Bookmakers e temporada no Rio Jazz Club (RJ); “African’s”, W Ipanema; e Mundeiro. Exposições: Sopapos, na Galeria de Arte UFF, em 1988; Urbanos (Casa de Cultura Laura Alvim, 1992). Produziu e dirigiu Morre congo, fica congo - Curta-metragem com os últimos cantadores do Jongo Rural de Angra dos Reis (DGT Filmes, SP, 2001). Na Pele, videoclipes (ArtVídeo/Rede Brasil, 2001). Roteirista e editor do documentário Infância Limitada, terceira classificação na BBC de Londres e prêmio de melhor direção, 2002. Roteirista da minissérie musical A vida é um show, da TVE.

12/04/2021– 13:45

Ao saber a frase acima, ouvi como resposta caminharmos para um beco sem saída. Zequinha indignou-se ao ouvir o ex-ministro responsabilizar o gestor político mor em razão das excessivas mortes, dando-as como desnecessárias, caso melhor juízo tivessem feito na letalidade do vírus. Em tempos bicudos desconfiar é a regra, garantiu tia Zefinha pedindo silêncio. - Parece que o diabo chegou para reinar na Terra, ou você não vê os olhos vermelhos quando ele fala? É o diabo reencarnado na pessoa do dito cujo. Até crista ele tem. E as sobrancelhas levantadas, arcadas tipo vou te comer e vai ser agora? Um necrófago, ponderou a sábia parente. Zequinha assentiu com um balançar de cabeça. O “tamos fritos! 310 mil mortos”, saiu quase um sussurro. E na TV o moço dando risadas. Contando piadas. Os empresários, os banqueiros cortaram o indigitado da agenda. Não querem conversar com ele. Preferem tratar de assuntos com o presidente da Câmara, do Senado. E Juca Pato foi mais longe ao afirmar a nossa elite em erro ao se organizar movidos por sentimentos inconfessáveis preterindo o professor. Ilumina a nossa elite arrependida - entre aspas - quando insiste a política de desmantelar o Estado em favor do privado, quiçá, domando a besta-fera sem abrir mão da política de desmonte dos direitos sociais engendrada. A Casa Grande...sempre ela! Como fugir pra Cuba, para a Venezuela, para os Estados Unidos? Nem se o Ernesto mandar. Ninguém nos quer! Desfizeram décadas da política externa. Perigosos! Asseveram a lucratividade para o INSS a morte dos aposentados, dos mais velhos. Apoiam regras genocidas para o benefício do capitalismo, alegando descaradamente que os velhos não trabalham, não produzem, um peso à lucratividade. Nem a vacina acham um direito. Genocidas! O doutor Geraldo Jannus orelha em pé! Engravatado em defesa do erário, do bem comum. A advocacia tem esse condão mágico, permite o interferir em favor dos menos validos visando o equilíbrio, a distribuição das riquezas, da justiça social permeando significativo número populacional. E o moço no alto do pé de manga, machado nas mãos, dependurado nos galhos atende ao celular em tempo de lá das grimpas se despencar, estatelar-se de mais de cinco metros de altura. É a modernidade. A poda é a desculpa. Ao mesmo tempo que depena o tronco, fala ao telefone sabe-se lá com quem e de que inferno. O machado, coisa antiga. Casada com o celular - a modernidade. E a vida... E a pequena jararaca acossada no meio do caminho, na estrada. Os passarinhos, dois de cada lado – estratégicos – asas semiabertas, posicionados sem o risco do revide, a picada fatal. Filhote. Estática. Cabeça erguida, atenta como toda cobra. Fora do alcance das bicadas embrenhou-se mato adentro. Alguém a quis esmagar. Pisoteá-la. Advertido o invasor - o verdadeiro predador - o humano “desistiu” do crime. A vida deve muito ao sol das ciências, das vacinas do que aos predadores? * Este artigo de diálogos de realismo fictício é de autoria de Mauro Serra, que é advogado e contador. Escreve na 1ª semana de cada mês, sempre na página 10. Este mês excepcionalmente na página 11

03/04/2021– 17:36

Na reunião de segunda-feira, 29 de março, por videoconferência na Câmara Municipal, o vereador Zé Osório (PSB), entrou com requerimento (aprovado por unanimidade) em que pede a interferência da administração municipal por meio da secretaria municipal de Cultura e Turismo (Semct) e da secretaria municipal de Assistência Social (Semash) para que atuem em conjunto para a recuperação das ruínas da antiga Estação da Estrada de Ferro Leopoldina, no Povoado Chopotó. Zé Osório disse que é preciso retirar a família que mora no imóvel. “Os moradores correm risco de vida, pois a estrutura é precária e escorada por ripas de madeira e a grande parte das telhas está quebrada e as paredes caindo”, disse ele no requerimento, propondo que a Semct realize projeto de recuperação, inclusive podendo propor parceria com a Fundação Renova que já atende atingidos da localidade de Simplício, comunidade rural da área do povoado. Diversos imóveis do Povoado do Chopotó são tombados e constam no Livro do Tombo como patrimônio histórico e culturais de Ponte Nova, desde 2010: a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, o Cemitério, as palmeiras-imperiais (hoje só existem duas), a Vila Tatana e a Estação da Estrada de Ferro. A iniciativa para o tombamento foi do Codema e da ONG Puro Verde.

03/04/2021– 17:26

Ainda por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher, transcorrido em 08 de março, o Líder Notícias encerra as homenagens (tem também na página 10) falando da interpretação musical de Isabella Ottoni (jornalista/apresentadora da TV Educar), com classe e elegância, para belíssima composição When I Was Your Man (Quando eu era seu homem), que é uma música do cantor e compositor americano Bruno Mars para seu segundo álbum de estúdio, Unorthodox Jukebox (2012). A música pop é uma balada de piano, aqui magistralmente executado por Túlio Cavalcanti. A balada é interpretada de forma emocional por Isabella Ottoni. É uma letra que descreve a mágoa e o arrependimento que Mars sentiu ao deixar sua amante (Jessica Caban) fugir e sua esperança expressa de que seu novo homem lhe dê todo o amor e atenção que ele falhou em oferecer. (O vídeo que rola na internet é produzido com imagens de Alexandre Sammy e Lúcio Flávio e áudio de Mário Barbosa). Isabella Otroni coloca força, emoção e gestuais para a bela canção de Bruno Mars, com Túlio Cavalcanti ao piano

27/03/2021– 16:40

A secretaria municipal de Cultura e Turismo (Semct), conforme publicado no site da prefeitura municipal, “está em busca de meios para auxiliar os nossos artistas. No ano de 2020, seguimos com o calendário de eventos em formato online e fizemos a distribuição da verba da Lei Aldir Blanc por meio de cadastros e editais”. Diz a nota que “as perspectivas para o setor ainda são complexas”. A Semct está organizando 02 (duas) propostas. A primeira delas, será publicada na próxima semana e trata de edital de Financiamento de Projetos. “O projeto já aconteceu em Ponte Nova há alguns anos, porém, nesta etapa ampliaremos valores e número de contemplados”, diz nota da secretária da pasta, Fernanda Magalhães Ribeiro. A Semct informa que existe uma segunda proposta que trata do estudo de viabilidade de auxílio, ainda em fase de avaliação dos trâmites legais. Para que isto Ainda por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher, transcorrido em 08 de março, o Líder Notícias encerra as homenagens (tem também na página 10) falando da interpretação musical de Isabella Ottoni (jornalista/apresentadora da TV Educar), com classe e elegância, para belíssima composição When I Was Your Man (Quando eu era seu homem), que é uma música do cantor e compositor americano Bruno Mars para seu segundo álbum de estúdio, Unorthodox Jukebox (2012). Possa se viabilizar, continua o cadastramento dos artistas para finalizar a condução dos estudos e elaborar a opção do auxílio de forma legal, possível e realista. “O cadastro não é nada burocrático. Basta enviar um e-mail para [email protected]. No assunto colocar: Cadastro Pandemia. No corpo do e-mail colocar nome completo e contato telefônico. Você receberá de volta em seu e-mail os documentos que precisam ser preenchidos”, diz a secretária da pasta.

27/03/2021– 16:27

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