Cultura

Ele é pescador, tem o mesmo nome do pai, Alberto, mas ganhou o apelido de Catito. Herdou do pai, Serrano, o mesmo gosto pelas músicas de Roberto Carlos, o Rei. “Ganhei o primeiro disco em 1968: Roberto Carlos, O Inimitável, das mãos do meu pai. Eu tinha apenas 03 (três) anos de idade e jamais deixei de ouvir e colecionar os discos de Roberto Carlos. Para mim, ele é o melhor do mundo”, disse Catito que mora no Bairro Copacabana, onde foi criado. A entrevista foi realizada na praça do bairro no dia 18 de abril, um dia antes de Roberto Carlos completar 80 anos. No Brasil, Roberto Carlos ganhou homenagens em todas as redes de TV e Rádio pelo e pelo mundo afora. Três livros chegam ao mercado neste ano em que o cantor completa 80 anos. A construção da imagem de ídolo desde a Jovem Guarda e o olhar da imprensa sobre a carreira são analisados nos livros: Roberto Carlos - Por isso essa voz tamanha, de Jotabê Medeiros; Querem acabar comigo - Da Jovem Guarda ao trono, a trajetória de Roberto Carlos na visão da crítica musical, de Tito Guedes e Roberto Carlos Outra Vez, de Paulo César Araújo. Alberto Emerick Serrano, o Catito, é um sujeito simples, mas sua predileção pelo cantor Roberto Carlos é mesmo de quase fanatismo. Quem costuma sentar na praça ao lado de sua casa, Rua Copacabana, nos fins de semana, pode ouvir durante horas o desfile musical do Rei, com direito a músicas gravadas em italiano, francês, inglês. E, pasmem: em árabe! “Isso mesmo, Roberto Carlos gravou um disco em árabe. Gravou também em latim (músicas sacras) e espanhol. Ele ganhou tantos festivais. Por isso, acho que ele mesmo o Rei da Música”, afirma categórico o fã de carteirinha do autor nascido em Cachoeiro do Itapemirim, cidade do interior do Espírito Santo e autor de mais de 600 músicas. O editor do Líder Notícias e responsável por esta página de cultura, indagou dele como se pode conservar discos de mais de 50 anos. Catito disse que todos os Lps (vinil) e outros de 78 rotações, em gomalaca, têm plásticos protetores nas capas e nos discos. “periodicamente dou uma geral nos discos, uso silicone e faço trabalho com aspiradores de pó e ventiladores, além de usar material para combater fungos e carunchos. Meus discos não têm preço, enquanto eu for vivo, pode escrever: não vendo, não dou e nem empresto. Depois que eu morrer, aí é com minha filha”, sinaliza Catito. Roberto Carlos chegou no dia 19 de abril de 2021, aos 80 anos com obra indestrutível na memória musical brasileira. Poucos compositores no Brasil e no mundo são donos de cancioneiro do qual se pode tirar – sem esforço – 80 músicas cantaroláveis pelo público. No caso de Roberto Carlos , um público que viveu nos anos 1960, 1970 e 1980 – décadas em que os lançamentos dos álbuns anuais do cantor mobilizavam a audiência nacional. Segundo dados extraoficiais, Roberto Carlos vendeu mais de 140 milhões de discos (entre vinis e cds). Aqui ele aparece com uma caixa de Lps do Rei e seu último lançado em 2018, mantendo o vinil Os novos livros sobre a trajetória de Roberto Carlos vai agitar o mercado editorial e atiçar os fãs

26/04/2021– 18:04

De forma online e gratuita, o Instituto Abrapala-vra está promovendo em Santa Cruz do Escalvado o projeto “Contos de Lá nos Cantos de Cá” desde o dia 21 de abril, quarta-feira passada, com apresentações artísticas, bate-papo e cursos de formação para os atingidos pela Barragem de Fundão (Caso Samarco). O projeto foi aprovado através do edital Doce e conta com apoio da Fundação Renova. Todas as atividades contam com emissão de certificado. No dia 21 de abril, às 19h30min foi transmitido através do Youtube (Instituto Cultural Abrapalavra) e pelo Facebook (Aline Cântia), o evento “Uma prosa sobre Educação e Cultura Popular”, com participação da contadora de histórias e pesquisadora Aline Cântia e do contador Sebastião Farinhada. Amanhã, 24 de abril, às 19h30min, Aline Cântia e os músicos Chico do Céu e Sebastião Farinhada apresentam “Histórias, cantigas e prosa boa”, também através do Youtube (Instituto Cultural Abrapalavra) e Facebook (Aline Cântia). Será uma noite de narração de histórias, música brasileira e conversas sobre a tradição oral do nosso povo. Para estas duas primeiras atividades, o público poderá deixar o e-mail para receber o certificado de participação. Em 28 de abril, às 19h, haverá o workshop de elaboração de projetos culturais e sociais com instrução de Fernando Chagas, Aline Cântia e Tatiane Soares. As inscrições são realizadas pelo link https:// bityli.com/projetosculturais e os participantes inscritos ganharão certificado. As atividades continuam em maio, com rodas de conversa sobre produção cultural, divulgação de podcasts, oficina de narração de histórias, entre outros.

26/04/2021– 17:51

É com muito pesar que a MUSIQUE encerra as suas atividades naquele endereço onde se materializou nossos sonhos, migrando para o universo virtual. Isso se faz necessário devido à atual conjuntura”, diz uma nota melancólica publicada nas mídias sociais. Um dos idealizadores da escola e seu líder, o músico Joe Rogério, disse com esperança: “mas tão logo mude o cenário reveremos a possibilidade de um novo endereço. A nossa profunda gratidão aos nossos amigos, alunos e pais responsáveis pelo êxito do nosso trabalho até aqui! ”, arremata Joe Rogério com um até breve, mas insistindo em continuar em carreira solo ensinando crianças a aprender tocar violão.

22/04/2021– 17:11

O artista plástico Antônio Inácio/Boneca resolveu, de forma original, usando sua capacidade intelectual e criativa, para homenagear médicos, enfermeiros e todo e qualquer profissional de saúde e aqueles que trabalham na frente de combate à COVID-19, que em Ponte Nova já infectou quase 05 mil pessoas em Ponte Nova, matando mais de 110 mortos (até a data do fechamento desta edição). Feito em argamassa (cimento, areia e outros materiais), o painel é dividido em 02 (duas) partes e fica na porta da residência do artista plástico (já vacinado), localizada na Rua R, da Vila Centenário, leito ferroviário após o Pontilhão de Ferro. “Tinha que prestar uma homenagem aos médicos, enfermeiros e a todos aqueles que estão frente de batalha contra este terrível mal que assola o mundo e Ponte Nova. O painel mostra a luta dos homens da ciência, mas a alegria da vitória com dança e folclore. A arte cura, tenho certeza”, disse Antônio Inácio/Boneca ao Líder Notícias. O painel fica colado ao muro da residência mede 3,40 metros, em duas partes. Na primeira parte aparece uma mulher de máscara, em uma dança de roda com crianças. No outro painel, o maior mostra o Congado como forma de luta enquanto aparecem pessoas de máscaras representando os profissionais de saúde e ao seu lado pessoas já felizes comemorando a vitória contra a doença que assola o mundo. Pessoas de máscaras e o Congado à direita (painel em construção) O futuro vai mostrar uma mulher de máscara numa Cantiga de Roda, com crianças, enfrentando a pandemia com alegria

15/04/2021– 14:07

O jornalista e escritor Délcio Teobaldo nasceu em terras próximas à Usina Anna Florência, Ponte Nova, em 28 de junho de 1953. Sua morte foi anunciada na noite de 07 de abril, mas não se sabe a causa do falecimento. Era jornalista, editor, produtor e diretor da TV Educativa do Rio de Janeiro (TVE-RJ), onde era redator e depois apresentou programas de debates. Em 1974, Délcio Teobaldo entrou para a Rádio Sociedade Ponte Nova, após ser aprovado em concurso realizado pela direção da empresa. Ele foi aprovado junto com Ricardo Motta, editor do Líder Notícias para ocupar os microfones como locutores. Délcio Teobaldo trabalhava à noite, estúdio montado na Praça Getúlio Vargas. Na abertura do seu programa, o tema musical era Listen to the music, canção do conjunto americano The Doobie Brothers. Ele era neto da batuqueira angolana Eva Paulina de Jesus, da cirandeira portuguesa Angelina Maria dos Santos e do caboclo contador de histórias, Luiz Sabino Soares; filho da camponesa e benzedeira, Maria Luzia e do dançador de caxambu e caboclinho, José Teobaldo, Délcio nasceu e cresceu em Ponte Nova, Zona da Mata mineira, ouvindo ladainhas, congadas, fulôs, cantos de calamboteiros e de lavadeiras. Escritor, músico, artista plástico, pesquisador de culturas populares deixou extensa lista de publicações, iniciando com Geração Bate-Bute, livro de contos que denunciava a ditadura; Telintérprete - O jornalista entre o poder e o público; Isto é coisa da idade (livro inspirado na via de sua filha Janaína); Palavra puxa prosa e Quatro trancados no quarto. Escreveu A filosofia das tradições afro-brasileiras em parceria com com Muniz Sodré, Roberto Moura e Pedro Moraes e seu último livro lançado o ano passado teve o título sugestivo Contrato com Vampiro. Como músico apresentou os shows: No fuzuê da muvuca - Jam session na Bookmakers e temporada no Rio Jazz Club (RJ); “African’s”, W Ipanema; e Mundeiro. Exposições: Sopapos, na Galeria de Arte UFF, em 1988; Urbanos (Casa de Cultura Laura Alvim, 1992). Produziu e dirigiu Morre congo, fica congo - Curta-metragem com os últimos cantadores do Jongo Rural de Angra dos Reis (DGT Filmes, SP, 2001). Na Pele, videoclipes (ArtVídeo/Rede Brasil, 2001). Roteirista e editor do documentário Infância Limitada, terceira classificação na BBC de Londres e prêmio de melhor direção, 2002. Roteirista da minissérie musical A vida é um show, da TVE.

12/04/2021– 13:45

Ao saber a frase acima, ouvi como resposta caminharmos para um beco sem saída. Zequinha indignou-se ao ouvir o ex-ministro responsabilizar o gestor político mor em razão das excessivas mortes, dando-as como desnecessárias, caso melhor juízo tivessem feito na letalidade do vírus. Em tempos bicudos desconfiar é a regra, garantiu tia Zefinha pedindo silêncio. - Parece que o diabo chegou para reinar na Terra, ou você não vê os olhos vermelhos quando ele fala? É o diabo reencarnado na pessoa do dito cujo. Até crista ele tem. E as sobrancelhas levantadas, arcadas tipo vou te comer e vai ser agora? Um necrófago, ponderou a sábia parente. Zequinha assentiu com um balançar de cabeça. O “tamos fritos! 310 mil mortos”, saiu quase um sussurro. E na TV o moço dando risadas. Contando piadas. Os empresários, os banqueiros cortaram o indigitado da agenda. Não querem conversar com ele. Preferem tratar de assuntos com o presidente da Câmara, do Senado. E Juca Pato foi mais longe ao afirmar a nossa elite em erro ao se organizar movidos por sentimentos inconfessáveis preterindo o professor. Ilumina a nossa elite arrependida - entre aspas - quando insiste a política de desmantelar o Estado em favor do privado, quiçá, domando a besta-fera sem abrir mão da política de desmonte dos direitos sociais engendrada. A Casa Grande...sempre ela! Como fugir pra Cuba, para a Venezuela, para os Estados Unidos? Nem se o Ernesto mandar. Ninguém nos quer! Desfizeram décadas da política externa. Perigosos! Asseveram a lucratividade para o INSS a morte dos aposentados, dos mais velhos. Apoiam regras genocidas para o benefício do capitalismo, alegando descaradamente que os velhos não trabalham, não produzem, um peso à lucratividade. Nem a vacina acham um direito. Genocidas! O doutor Geraldo Jannus orelha em pé! Engravatado em defesa do erário, do bem comum. A advocacia tem esse condão mágico, permite o interferir em favor dos menos validos visando o equilíbrio, a distribuição das riquezas, da justiça social permeando significativo número populacional. E o moço no alto do pé de manga, machado nas mãos, dependurado nos galhos atende ao celular em tempo de lá das grimpas se despencar, estatelar-se de mais de cinco metros de altura. É a modernidade. A poda é a desculpa. Ao mesmo tempo que depena o tronco, fala ao telefone sabe-se lá com quem e de que inferno. O machado, coisa antiga. Casada com o celular - a modernidade. E a vida... E a pequena jararaca acossada no meio do caminho, na estrada. Os passarinhos, dois de cada lado – estratégicos – asas semiabertas, posicionados sem o risco do revide, a picada fatal. Filhote. Estática. Cabeça erguida, atenta como toda cobra. Fora do alcance das bicadas embrenhou-se mato adentro. Alguém a quis esmagar. Pisoteá-la. Advertido o invasor - o verdadeiro predador - o humano “desistiu” do crime. A vida deve muito ao sol das ciências, das vacinas do que aos predadores? * Este artigo de diálogos de realismo fictício é de autoria de Mauro Serra, que é advogado e contador. Escreve na 1ª semana de cada mês, sempre na página 10. Este mês excepcionalmente na página 11

03/04/2021– 17:36

Na reunião de segunda-feira, 29 de março, por videoconferência na Câmara Municipal, o vereador Zé Osório (PSB), entrou com requerimento (aprovado por unanimidade) em que pede a interferência da administração municipal por meio da secretaria municipal de Cultura e Turismo (Semct) e da secretaria municipal de Assistência Social (Semash) para que atuem em conjunto para a recuperação das ruínas da antiga Estação da Estrada de Ferro Leopoldina, no Povoado Chopotó. Zé Osório disse que é preciso retirar a família que mora no imóvel. “Os moradores correm risco de vida, pois a estrutura é precária e escorada por ripas de madeira e a grande parte das telhas está quebrada e as paredes caindo”, disse ele no requerimento, propondo que a Semct realize projeto de recuperação, inclusive podendo propor parceria com a Fundação Renova que já atende atingidos da localidade de Simplício, comunidade rural da área do povoado. Diversos imóveis do Povoado do Chopotó são tombados e constam no Livro do Tombo como patrimônio histórico e culturais de Ponte Nova, desde 2010: a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, o Cemitério, as palmeiras-imperiais (hoje só existem duas), a Vila Tatana e a Estação da Estrada de Ferro. A iniciativa para o tombamento foi do Codema e da ONG Puro Verde.

03/04/2021– 17:26

Ainda por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher, transcorrido em 08 de março, o Líder Notícias encerra as homenagens (tem também na página 10) falando da interpretação musical de Isabella Ottoni (jornalista/apresentadora da TV Educar), com classe e elegância, para belíssima composição When I Was Your Man (Quando eu era seu homem), que é uma música do cantor e compositor americano Bruno Mars para seu segundo álbum de estúdio, Unorthodox Jukebox (2012). A música pop é uma balada de piano, aqui magistralmente executado por Túlio Cavalcanti. A balada é interpretada de forma emocional por Isabella Ottoni. É uma letra que descreve a mágoa e o arrependimento que Mars sentiu ao deixar sua amante (Jessica Caban) fugir e sua esperança expressa de que seu novo homem lhe dê todo o amor e atenção que ele falhou em oferecer. (O vídeo que rola na internet é produzido com imagens de Alexandre Sammy e Lúcio Flávio e áudio de Mário Barbosa). Isabella Otroni coloca força, emoção e gestuais para a bela canção de Bruno Mars, com Túlio Cavalcanti ao piano

27/03/2021– 16:40

A secretaria municipal de Cultura e Turismo (Semct), conforme publicado no site da prefeitura municipal, “está em busca de meios para auxiliar os nossos artistas. No ano de 2020, seguimos com o calendário de eventos em formato online e fizemos a distribuição da verba da Lei Aldir Blanc por meio de cadastros e editais”. Diz a nota que “as perspectivas para o setor ainda são complexas”. A Semct está organizando 02 (duas) propostas. A primeira delas, será publicada na próxima semana e trata de edital de Financiamento de Projetos. “O projeto já aconteceu em Ponte Nova há alguns anos, porém, nesta etapa ampliaremos valores e número de contemplados”, diz nota da secretária da pasta, Fernanda Magalhães Ribeiro. A Semct informa que existe uma segunda proposta que trata do estudo de viabilidade de auxílio, ainda em fase de avaliação dos trâmites legais. Para que isto Ainda por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher, transcorrido em 08 de março, o Líder Notícias encerra as homenagens (tem também na página 10) falando da interpretação musical de Isabella Ottoni (jornalista/apresentadora da TV Educar), com classe e elegância, para belíssima composição When I Was Your Man (Quando eu era seu homem), que é uma música do cantor e compositor americano Bruno Mars para seu segundo álbum de estúdio, Unorthodox Jukebox (2012). Possa se viabilizar, continua o cadastramento dos artistas para finalizar a condução dos estudos e elaborar a opção do auxílio de forma legal, possível e realista. “O cadastro não é nada burocrático. Basta enviar um e-mail para [email protected]. No assunto colocar: Cadastro Pandemia. No corpo do e-mail colocar nome completo e contato telefônico. Você receberá de volta em seu e-mail os documentos que precisam ser preenchidos”, diz a secretária da pasta.

27/03/2021– 16:27

O escritor mineiro, nascido em 1988 e criado na Vila Oliveira (Ponte Nova), Mateus José, filho de Ana Cecília Santos (Ana de Dite) e Geraldo Diploma, tem apenas 33 anos, mas tem uma agenda cultural intensa. Acaba de lançar o seu quarto livro de poesias: Poema ou Pomar em meio ao caos. “A poesia é a linguagem em que aconteço”, frase determinante da trajetória de Mateus José. Matheus José Mineiro, que mora no Rio de Janeiro já publicou outros 03 (três) livros. “A Cachoeira do Poema Na Fazenda do Seu Astral” (Selo Tomate Seco/ 2013), “Poemas na Galáxia Pupila” (Editora Urutau, 2016) e “Utensílios de Resiliência e Flutua-bilidade” (Editora Primata, 2017). Atualmente ele confecciona o fanzine de colagens “A Radiografia do Caos e da Calma” e entra outra novidade literária que se chama “O Recital da Urgência de Poema em Tempos de Barbárie”. Mateus José integra a Oficina de Experimentação do Poema, é graduando no curso de Letras na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Já participou do Festival de Arte e Cultura do Vale do Mucuri/MG, da Off Flip/ Paraty/ RJ, da Mostra Poesia Agora/ Museu da Língua Portuguesa/ SP, do Festival Literário de Petrópolis/ RJ, da Amostra Grátis Norte Comum/ Sesc Tijuca/ RJ, Interferência Poética/ RJ, Poesia F.C/ Sesc Campinas/ SP, do Festival de Inverno/ São João Del-Rei/ MG. Participação em revistas e antologias impressas e digitais do Brasil e de Portugal. Capas dos últimos livros de Mateus José

27/03/2021– 16:20

A próxima data, para fechar o mês de março, você já vai adivinhar lendo as próximas frases: “hoje tem marmelada? Tem sim, senhor! Hoje tem palhaçada? Tem sim, senhor! ”. Se pensou no Dia do Circo você acertou! Uma das expressões artísticas mais antigas do mundo, que mistura teatro, dança, música e artes plásticas, é celebrada no dia 27 de março, bem como é comemorado como o Dia do Teatro. A verdade é que o mês de março, que já está chegando ao seu final, é marcado por datas significativas e importantes para sociedade e também por outras datas não tão conhecidas e outras para esquecer definitivamente. Como, por exemplo, o dia 31 de março, que lembra um cancro que afetou a sociedade brasileira durante 21 anos. Nesta data, com apoio da CIA (Estados Unidos) aconteceu o golpe que instituiu a Ditadura Militar no Brasil. Começamos as celebrações e março no dia 04, com o Dia da Oração, que surgiu no século XIX, nos Estados Unidos e Canadá por meio de um movimento que reuniu mulheres cristãs desses países com o intuito de expandir as obras missionárias. A data foi sendo difundida pelo mundo e, no Brasil, as comemorações foram adaptadas e, em 1938, por meio da Igreja Presbiteriana do Brasil, espalhou-se por todo o país. O dia 07 é marcado por ser o Dia do Paleontólogo e no dia seguinte, 08 de março, é o Dia Internacional da Mulher Em seguida, no dia 10, é celebrado o Dia do Telefone. A data foi criada como uma forma de homenagear o momento histórico quando Graham Bell conseguiu fazer a primeira transmissão elétrica de voz, em 1876. ------------------------------------------------------------------------------------------------ ✍  Dia da Constituição e das Florestas  Uma outra celebração do mês de março significativa para a sociedade é a do dia 25, o Dia da Constituição. A escolha desse dia faz referência à primeira Carta Constituição do Brasil, outorgada nessa mesma data, em 1824, pelo imperador Dom Pedro I. O documento foi responsável por organizar o funcionamento das instituições políticas e jurídicas do país, após a conquista da sua Independência o2 (dois) anos antes. O Brasil teve 07 (sete) Constituições no total e a Constituição de 1988 é a que está em vigência. “Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo. Amaldiçoamos a tirania aonde quer que ela desgrace homens e nações. Principalmente na América Latina”, disse o deputado federal, Ulisses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte, no dia 05 de outubro de 1988, quando promulgou a Constituição Federal. O dia 21/03, celebrado no domingo passado, é inscrito no calendário da ONU como o Dia Internacional das Florestas. Sabemos da importância dessas áreas para o meio ambiente e, por isso, a data busca a conscientização sobre a necessidade de preservar nossas matas, como a Amazônia e o que resta da Mata Atlântica. O Dia Internacional da Síndrome de Down é também importante e acontece em 21 de março que teve seu reconhecimento oficial pela ONU, Organização das Nações Unidas, foi proposto pelo Brasil. Neste dia, pessoas com síndrome de Down e aqueles que vivem e trabalham com elas em todo o mundo organizam e participam de atividades e eventos para aumentar a conscientização e criar uma voz global única para defender os direitos, inclusão e bem-estar das pessoas com síndrome de Down. Foto histórica registra o momento em que Ulisses Guimarães exibe a primeira edição da Constituição Federal, em 05/10/88

27/03/2021– 14:00

O vereador Guto Malta (PT) assinou requerimento para solicitar dados a respeito dos recursos investidos em Ponte Nova no âmbito da Lei Federal nº 14.017 (Lei Aldir Blanc), especificando qual o montante de recursos disponibilizados e repassados aos setores e/ou agentes culturais; quais critérios foram definidos para os repasses, se houve edital de seleção, quais foram as formas de divulgação e os respectivos resultados, informando valores e beneficiados. Guto também solicita que toda a documentação comprobatória seja encaminhada na forma impressa.

16/03/2021– 09:55

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