Já se passaram mais de 07 (sete) anos e 05 (cinco) meses após o assassinato do adolescente ponte-novense de 17 anos, Gabriel Oliveira Maciel. O caso, que chocou a opinião pública das ci-dades de Ponte Nova e Viçosa, onde ele foi assinado em 06 de março de 2015, finalmente terá seu desfecho nos próximos dias.
Após a última audiência de instrução realizada na sexta-feira passada, 05/08, no Fórum Arthur Bernardes, em Viçosa, o juiz deu aos advogados 10 dias para que eles apresentem suas teses de sustentação do crime. Após isso, caberá a ele a aos promotores definirem a sentença aos suspei-tos do crime.
De acordo com a avó de Gabriel, Regina Coeli de Oliveira, a Polícia Civil localizou 06 (seis) sus-peitos de terem cometido o crime. Desde 2021, 05 (cinco) audiências de instrução foram realiza-das em Viçosa. O objetivo era ouvir o maior número de testemunhas e fontes possíveis do caso.
Relembre o caso do assassinato de Gabriel
Gabriel Oliveira Maciel desapareceu após uma calourada em Viçosa, no dia 06 de março de 2015. Três dias depois, foi encontrado morto, nu e em uma vala localizada em área da UFV, Estrada do Couceiro. De acordo com informações repassadas pela família da vítima, o último registro de Ga-briel vivo foi através de uma foto de WhatsApp, enviado pelo próprio garoto para a família, em que ele aparecia ao lado de sua suposta namorada, quem o havia levado para a festa, com autorização da avó.
Segundo o Boletim de Ocorrência da época, o Conselho Tutelar foi até a casa da suposta namo-rada após o registro do caso. Inicialmente, ela confirmou que esteve com o adolescente na festa e que ele teria feito uso de drogas e bebida alcoólica sem moderação. Ela contou que foi embora e o deixou na festa após discutirem. Contudo, dias depois, ela mudou a versão.
Em novo depoimento, a namorada, na época de 19 anos, mudou a forma como citou as ações do jovem na festa. Dessa vez, ela contou que Gabriel bebeu pouco e não usou drogas. Ela disse que ele estava totalmente lúcido quando se falaram pela última vez, quando iria para casa.
Regina Coeli, avó de Gabriel, e a mãe dele, Sayonara Maciel, mostram fotografia do adolescente. A foto é de 2016, quando a família cobrava mais agilidade na apuração do crime (foto do Estado de Minas)