Meio Ambiente

Em 11 de junho, o (Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Rio Piranga (Cimvalpi), sob a presidência do prefeito de Rio Casca, Adriano Alvarenga, realizou reunião técnica no Babilônia Centro de Eventos em Ponte Nova, com a presença de prefeitos e secretários dos municípios filiados, representantes de entidades e equipe técnica do Programa de Gerenciamento Intermunicipal de Integrado de Resíduos Sólidos (PIGIRS), que propõe a criação de uma usina para gerar energia elétrica a partir do lixo, em Ponte Nova. Por meio virtual, 02 (duas) houve a participação da secretária de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Carvalho de Melo e do subsecretário de Saneamento, Rodrigo Franco. Na parte técnica, coube a Carolina Queiroz, consultora da Apó Territorial, apresentar o cronograma de implementação, a adesão dos municípios através da tramitação nas câmaras municipais da lei que aprova o Plano Intermunicipal e sanar as dúvidas dos gestores. Representando o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico (CISAB/Zona da Mata), entidade presidida pelo prefeito Wagner Mol, que esteve presente, a engenheira agrônoma, Iolanda Gonçalves, falou do processo de adesão à regulação da prestação dos serviços para atendimento da legislação vigente. Iolanda Gonçalves é de Guaraciaba onde foi secretária de Produção, Agricultura e Meio Ambiente, entre os anos 2013/2016. Wagner Mol Guimarães e  Adriano Alvarenga, presidente do Cimvalpi

22/06/2021– 09:55

Na manhã de terça-feira, 15/06, o Diretor-geral do DMAES (Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento), Anderson Sodré, recebeu em sua sala/gabinete, o presidente da AmaCopa (Associação Comunitária de Moradores e Amigos do Bairro Copacabana e Adjacências), Marcinho de Belim, e a diretora de Assuntos Especiais, Kelle Cristina Vieira Barros Coutinho, para tratar de solicitações da entidade junto ao órgão municipal. Na ocasião, o dirigente recebeu um ofício da AmaCopa. No ofício, os dirigentes comunitários pediram a cessão de uma caixa de 10 mil para preservação de água que será captada de uma nascente para irrigação de uma Horta Comunitária; cessão de uma pena d’água derivada de uma caixa d’água para irrigação das mudas de árvores nativas e de frutíferas que foram plantadas em uma área verde para a formação de uma APA (Área de Preservação Ambiental), entre os bairros Copacabana e Nova Copacabana. Anderson Sodré acatou as solicitações e disse que o que estiver ao alcance e dentro da legalidade ele fará. “Temos que apoiar todas iniciativas populares, mas dentro do que determina a lei. Como a AmaCopa está legalizada, vamos atender às demandas, inclusive sugerindo à Semam (secretaria municipal de Meio Ambiente) que utilize mourões e fios de arame para cercar a nascente, uma vez que o DMAES repassa 0,5% do orçamento para este fim”, disse Anderson Sodré. Kelle Cristina e Marcinho de Belim saíram otimistas e disseram que estavam felizes com a aceitação dos pedidos, que inclui ainda intervenções na área onde será implantada a Horta Comunitária, para redimensionar melhor a rede de esgoto que passa perto. “Acreditamos que em breve estas ações serão implementadas pelo DMAES. O Anderson Sodré nos recebeu muito bem e garantiu apoio. Acreditamos nele”, disserem Kelle Cristina e Marcinho de Belim.

21/06/2021– 15:47

Na manhã de quinta-feira, 17 de junho (ontem), com registro eletrônico verificado às 8h25min, o juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Ponte Nova, Dr. Bruno Henrique Tenório Taveira deferiu pedido de liminar para suspender decisão da Supram (Superintendência Regional de Meio Ambiente) que paralisou as obras da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), que estão sendo executados pela empreiteira Perfil Engenharia. O órgão ambiental emitiu um auto de infração multando o município em R$ 215.342,41 e suspendendo a licença obtida em abril 2018. Em trabalho conjunto, as assessorias jurídicas do DMAES, coordenada pelo advogado Marconi Cunha, e da Prefeitura de Ponte Nova, advogado Daniel Pavione, argumentaram que a paralisação das obras causaria mais prejuízo ao meio ambiente do que as irregularidades que podem ser sanadas, bem como a implementação das medidas compensatórias, em função das futuras instalações da ETE no local denominado Vargem Alta, Estrada de acesso entre Ponte Nova e Barra Longa ou passando pelo Sítio Gravatá via Bairro Rasa. Eles, os advogados do município, argumentaram que foram violadas diversas regras procedimentais, notadamente em relação à ausência de contraditório antes da aplicação das sanções, assim como que inexistem as irregularidades mencionadas nos atos administrativos aplicados pela Supram, que tem sede em Ubá. Afirmaram que a paralisação poderia gerar prejuízos superiores a R$ 750 mil, após a pactuação de um empréstimo de R$ 28, 5 milhões junto à Caixa Econômica Federal, sendo que quase R$ 22 milhões serão pagos para a Perfil Engenharia, responsável pelas obras da ETE. O juiz acatou as argumentações e deferiu o pedido de tutela de urgência suspendendo os efeitos do auto de infração; a ordem de suspensão da Licença Ambiental e a multa aplicada pela SUPRAM/ZM. “CONTUDO, a presente decisão, em hipótese alguma, pode servir de “salvo-conduto” aos autores (DMAES e Prefeitura” para a adoção arbitrária de medidas degradantes ao meio ambiente e contrárias às disposições do licenciamento concedido pelo Estado”, diz a sentença proferida pelo magistrado da 2ª Vara Cível da Comarca de Ponte Nova. O juiz disse nos autos do processo que revogará a decisão se for comprovado que houve efetivo descumprimento das condicionantes estabelecidas; elaboração e/ ou apresentação de informação enganosa ou omissa quanto ao pedido de autorização para a intervenção ambiental e no processo de licenciamento, quanto ao dimensionamento da APP e a intervenção no meio ambiente além dos limites do necessário para a realização da obra. Daniel Pavioni Marconi Cunha                 DMAES comemora a decisão “Com enorme satisfação recebi a notícia da liminar para o retorno das obras da ETE. Temos trabalhado arduamente, DMAES e Prefeitura, para retiramos do papel um empreendimento de consequências extraordinárias para o meio ambiente. Com muita lisura, força de vontade e trabalho, continuaremos firmes na luta!”, disse o Diretor do DMAES, Anderson Roberto Nacif Sodré. Anderson Sodré Dr. Leonardo Rezende, advogado do Sítio Gravatá, que protocolou o pedido na Supram, foi ouvido pelo Líder Notícias. Ele disse não compete comentar a decisão do Dr. Bruno. “Uma decisão judicial sempre é para ser respeitado, quem discordar que recorra no referido processo. Eu não atuo como advogado de nenhuma das partes. As partes litigantes teriam que tomar as decisões que achassem necessárias”, disse ele. Como advogado do Sítio Gravatá (anexo à área desapropriada para a ETE), Dr. Leonardo disse que aguarda o retorno da representação que foi feita ao Ministério Público com o laudo técnico anexo, em fevereiro deste ano. “E entendo que compete ao Ministério Público, assim como ao órgão ambiental, adotar as providências para que a obra seja construída respeitando os direitos alheios e respeitando o meio ambiente”, asseverou o advogado. Leonardo Resende

18/06/2021– 14:06

Atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão ocorrida em novembro de 2015, dos municípios de Ponte Nova, Rio Doce e de Santa Cruz do Escal-vado tiveram suas esperanças renovadas em relação às reparações socioambientais do Território, no dia 26 de maio. A Câmara Normativa e Recursal (CNR) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) indeferiu o recurso interposto pela Fundação Renova contra 36 das 67 condicionantes da Licença de Operação Corretiva (LOC) relativa às obras de dragagem e disposição de rejeitos, recuperação das margens e setores localizados no reservatório da UHE Risoleta Neves (Candonga). A LOC foi concedida em dezembro de 2020 após votação dos membros da Câmara de Atividades Minerárias (CMI) do Copam. A aprovação de medidas condicionantes favoráveis aos atingidos se deve muito à luta das Comissões de Atingidos do Território, que acompanharam as ações da Fundação Renova e estiveram várias vezes no Território para conhecerem de perto a realidade local. A assistência técnica do Rosa Fortini ouviram os atingidos e as empresas e assim elaborarem o Parecer Único da LOC com consistência e rigor técnico. Um trabalho que tem o respeito dos atingidos. Também foi fundamental para a aprovação da LOC, a participação dos atingidos durante todo o processo (fiscalização das obras na Fazenda Floresta e no reservatório da UHE Candonga, elaboração de projetos, Audiência Pública e reuniões do Copam), representados pelas Comissões de Atingidos de Santa Cruz do Escalvado/Simplício e de Rio Doce, e da Assessoria Técnica Centro Rosa Fortini.

16/06/2021– 11:58

Na manhã de 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, membros da AmaCopa (Associação Comunitária de Moradores e Amigos do Bairro Copacabana e Adjacências), Marcinho de Belim (presidente) e Vasco Maciel (conselheiro fiscal/suplente da AmaCopa); o secretário de Meio Ambiente, Bruno do Carmo e o assessor de Unidades de Conservação, Thiago de Carvalho Fonseca; o diretor de Mobilização Social da Coorpnova (Cooperativa de Recicladores de Ponte Nova), Sérgio Cotta, o servidor municipal do DMAES, Anderson e o editor do Líder Notícias, Ricardo Motta, participaram do plantio de 58 mudas de árvores nativas e de frutíferas de um total de 500 que foram doadas pela secretaria municipal de Meio Ambiente (Semam). O ato marcou a finalização dos trabalhos e ações promovidas desde o dia 31 de maio para comemorar a Semana do Meio Ambiente. Durante o período, a Semam promoveu plantio de 10 mudas nativas em uma nascente situada às margens do Anel Rodoviário, próximo ao trevo da Rasa; doou 2.000 mudas ornamentais, próprias para jardim. As espécies ornamentais e as que foram plantadas em Copacabana são provenientes de medidas compensatórias e produzidas no Vivei ro Florestal do Parque Natural Municipal Tancredo Neves, no Passa Cinco. O local escolhido para o plantio em Copacabana fica em uma encosta acima da Santinha da Rua Marcos Giardini. O local será transformado em uma APA (Área de Preservação Ambiental) com 3.600 árvores. Em maio, um incêndio criminoso destruiu mais de 250 espécies que já haviam sido plantadas entre dezembro e março deste ano. “Não vamos desistir da natureza. Eles podem queimar que vamos replantar sempre”, disseram em uníssono todos os que foram ao evento. O plantio começou cedo na área que foi queimada recentemente (maio). DMAES foi representado pelo servidor/motorista Anderson Plácido

15/06/2021– 11:06

Na segunda-feira passada, 07 de junho, fiscais da Supram (Superintendência Regional de Meio Ambiente), com sede em Ubá, autuaram a prefeitura municipal de Ponte Nova e paralisaram as obras da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) por irregularidades encontradas na execução e no projeto original de Licenciamento Ambiental, que foi concedido em 2016 pela própria Supram. Segundo nota oficial da administração com assinatura do prefeito Wagner Mol Guimarães e do Diretor-geral do DMAES Anderson Roberto Nacif Sodré, um dos fiscais, que determinaram a suspensão das obras, aprovou o Licenciamento Ambiental, que foi liberado em 2016, ainda na gestão do Prefeito Guto Malta, que também desapropriou o terreno que fica no Sítio Gravatá, a 02 (dois) quilômetros da Rasa. Secretário de Meio Ambiente, Bruno do Carmo, Prefeiro Wagner Mol e Anderson Sodré vistaram as obras da ETE há 02 semanas “Por determinação da Supram as obras para construção da ETE tiveram que ser paralisadas. Esclarecemos que todo o processo de licenciamento foi realizado em outra gestão, com todas as liberações inerentes as edificações da estação e dos interceptores. Partindo da licença ambiental concedida, iniciamos os procedimentos de busca de recurso e contratação da empresa para retirar o projeto do papel”, diz parte da nota emitida. Para a administração municipal, existe um grande equívoco com relação a esta mudança de postura do órgão ambiental, o que lamentamos profundamente. “O empreendimento foi analisado há algumas semanas por dois fiscais da Supram. Importante ressaltar inclusive, que um deles assinou a aprovação da licença ambiental à época. Os questionamentos que pedem a paralisação da obra são mínimos e desprezíveis diante da grandiosidade deste empreendimento, com cunho ambiental, social, econômico e de proporções imensuráveis nas suas diversas nuances”, assevera a nota oficial. Para finalizar, a nota oficial afirma categoricamente que a postura da Supram é arbitrária, tem motivos escusos espúrios. “Mas, diante de tudo isso o DMAES e a prefeitura municipal de Ponte Nova não desistirão em nenhum instante e afirmam que deixarão este legado às futuras gerações. Deus protege quem trabalha!”, termina a nota oficial. Advogado Dr. Leonardo Rezende explica a ação do Sítio Gravatá Ele disse à reportagem do Líder Notícias que a empresa Sítio Gravatá fez representações na Supram, no Ministério Público e no Codema de Ponte Nova, justamente informando os erros do estudo de impacto ambiental e o risco que seria continuar sem a análise desses impactos. Ele disse que sua atuação busca os detalhes. Para ele, o DMAES ao invés de dialogar prefere o autoritarismo. “A ETE é uma obra, sem dúvida, de muita importância para o meio ambiente. Eu defendo a ETE, você defende a ETE, não há quem não defenda a ETE. Mas por melhor que seja uma obra, não se pode desprezar um estudo de impacto ambiental bem feito e baseado na técnica”, diz Dr. Leonardo Rezende, especialista em licenciamento, ex-presidente da OAB de Viçosa e advogado voluntário do MAB (movimento dos Atingidos por Barragem). Para o advogado, o órgão ambiental (Supram) fez o seu papel, como deveria ser feito. “Da forma como estava sendo feita a coisa, equivocadamente. O que a imprensa tem que fazer é cobrar uma ação do Ministério Público, que sabe do caso. Eu não vi nenhuma medida. Pode ter sido feita, mas não nos foi comunicada”, assevera. Dr. Leonardo Rezende, disse que a imprensa tem que perguntar. A Câmara Municipal também. “Eu sei que 02 (dois) vereadores foram lá, mas não vi nenhum pronunciamento nesse sentido. Tem que cobrar do DMAES e do Município, que embora a obra seja de uma grande importância para o meio ambiente, não pode ser feita sem uma avaliação ambiental adequada, sem se mitigar e compensar os conflitos. Não pode passar pelos direitos alheios, de forma alguma”, acrescentou. Advogado Dr. Leonardo Rezende reclama da falta de diálogo do DMAES O Líder Notícias ouviu Beatriz Leite Carvalho, proprietária do terreno adjacente ao local desapropriado, que também pertencia a ela. Entretanto, ela não quis comentar. Foi apurado que a empresa vencedora da licitação para a construção da ETE, Líder Engenharia (Belo Horizonte) dispensou os operários (48) até que sejam solucionadas as pendências, uma vez que a Prefeitura de Ponte Nova recorreu do ato da Supram que paralisou as obras. Denúncia de terra jogada na margem do Rio Piranga pela Líder Engenharia presou na decisão da Supram

14/06/2021– 12:31

UM DIA NA HISTÓRIA A Conferência Eco-92 ou Rio-92 foi a primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro no ano de 1992. A Conferência teve desdobramentos importantes dos pontos de vista científico, diplomático, político e na área ambiental, além de ceder espaço a debates e contribuições para o modelo de desenvolvimento ambientalmente sustentável. Ponte Nova teve 02 (dois) representantes: os ambientalistas Hélcio Totino, que era presidente do Codema; Ademar Leal Soares, presidente da Organização Pacifista e Ecológica, Paz e Liberdade-Palíber. A preocupação com os problemas ambientais vem se intensificando a cada ano, pois é necessária uma mudança comportamental urgente para não agravar, ainda mais, a degradação do meio ambiente. No entanto, há algumas décadas essa temática tem sido abordada. O primeiro grande evento foi a Conferência de Estocolmo, realiza da em 05 de junho 1972 na Suécia, por isso o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado nesta data. Outro grande evento para debate ambiental foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada entre os dias 03 e 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro. O evento, que ficou conhecido como ECO-92 ou Rio-92, fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados, e elaborou documentos importantes que continuam sendo referência para as discussões ambientais. Diferentemente da Conferência de Estocolmo, a Eco-92 teve um caráter especial em razão da presença maciça de inúmeros chefes de Estado, demonstrando assim a importância da questão ambiental no início dos anos 90. Durante o evento, o presidente Fernando Collor de Mello transferiu temporariamente a capital federal para o Rio.  Turismo ecológico e cultura patrimonial Os debates da ECO 92 também indicaram o potencial econômico do ecoturismo, ou seja, atrair viajantes para conferir reservas naturais e manifestações culturais De acordo com a ONU, o segmento cresce 30% ao ano atualmente. Com a Eco-92, as iniciativas de ecoturismo, à época restritas ao Canadá, ganharam o mundo. Os desdobramentos importantes dos pontos de vista científico, diplomático, político, social e da comunicação. 29 anos depois do encontro que reuniu chefes de estado e colocou as questões ambientais na agenda mundial, proporcionou a inserção do patrimônio cultural na ordem do dia e a busca por um planeta mais equilibrado, quando o patrimônio histórico é preservado ao lado da natureza equilibrada. Aos profissionais do setor de turismo couberam fazer com que princípios e ações resultantes da Conferência das Nações Unidas encontrassem eco na área. Tal eco se revelou na expansão das atividades e empreendimentos turísticos, tanto em áreas urbanas como em complexos naturais. Assim incorporaram a conservação, a eficiência e eqüidade no uso dos recursos naturais ao respeito às comunidades humanas tradicionais e ao seu modo de vida, em detrimento a uma postura que tem no imediatismo, na aferição de lucros sem a assimilação dos riscos e ônus ambientais e sociais, e no simples atendimento de uma “onda” de interessados em Natureza. A Conferência do Meio Ambiente trouxe vários participantes de todo o mundo para o Rio de Janeiro

09/06/2021– 12:33

AGROTÓXICOS Na última semana de maio, especificamente no dia 24, foi realizada em Ponte Nova a “Operação Campo Limpo”, com a finalidade de coletar as embalagens usadas de agrotóxicos. A atividade atendeu 68 produtores retirando do meio ambiente 1059 embalagens, que foram entregues para a Associação dos Revendedores de defensivos agrícolas da região de Viçosa, após acordo com a secretaria municipal de Desenvolvimento Rural (SEDRU). A realização da coleta foi fruto da parceria entre a EMATER, escritório de Ponte Nova, Prefeitura de Ponte Nova por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Sindicato dos Produtores Rurais de Ponte Nova, Rádio Sociedade de Ponte Nova, Associações e IMA. As embalagens foram recolhidas na área das baias que funcionam na Exposição Agropecuária no Parque de Exposições Ernesto Trivellato, no Guarapiranga. Na oportunidade os produtores foram orientados pelas extensionistas da EMATER, Graciela Pires Lazarini e Kamila Almeida de Castro, sobre o uso consciente dos agrotóxicos, cuidados no vestir e retirar o equipamento de proteção individual, forma correta de devolução deste tipo material e riscos de resíduos para saúde do manipulador e consumidor.

07/06/2021– 13:54

FUNDAÇÃO RENOVA Foram selecionadas 150 instituições com sede em municípios mineiros e capixabas atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão para fortalecer a atuação nas áreas de turismo, cultura, esporte e lazer. A lista completa pode ser acessada em https:// www.compartir.org.br/ edital/fortalecimento-dasorganizacoes-locais, mas o Líder antecipa que as instituições das cidades de Barra Longa, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado foram as campeãs em projetos locais. A equipe do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIDES), parceiro da Fundação Renova no projeto entrou em contato com as instituições selecionadas. Em função da pandemia do coronavírus, as atividades serão desenvolvidas de forma on-line a partir desta última semana de maio até dezembro deste ano. As organizações participantes receberão um aporte no valor de R$ 5 mil para desenvolverem ações dos projetos elaborados durante a capacitação. A iniciativa vai fornecer apoio técnico com conhecimento sobre o terceiro setor, proporcionando oportunidades de aprofundamento técnico, networking, reconhecimento de território e inserção do conceito de trabalho em rede. O projeto busca fortalecer as instituições e grupos para que sejam capazes de identificar, mobilizar, captar recursos, trabalhar em rede e executar ações para o desenvolvimento comunitário.

03/06/2021– 11:17

Passou a ser comum e bem-vinda a atitude da Semam, que planta e mantém o serviço de aguação das rotatórias de Ponte Nova. Em tempos secos, aguar jardins deve ser mais frequente. O serviço é realizado à noite com o carro-pipa e o servidor que usa a mangueira para direcionar o esguicho. Registro em Palmeiras, na noite de 25 de maio!

03/06/2021– 10:56

O advogado Leonardo Pereira Rezende anunciou que está recorrendo da decisão proferida pela juíza da 1ª Vara Cível da Comarca de Ponte Nova indeferindo pedido liminar para a reintegração de posse de uma gleba de terra desapropriada no Sítio Gravatá, onde está sendo construída a Estação de Tratamento de Esgoto, a chamada ETE-Ponte Nova. A proprietária do Sítio Gravatá Beatriz Leite Carvalho, alegou que o DMAES e a empresa construtora Perfil Engenharia, de Belo Horizonte, usurparam o local, inclusive cometendo possíveis crimes ambientais. A juíza Patrícia Veira Cellis Arraes descartou os argumentos e manteve a posse para o DMAES e as obras da ETE- Ponte Nova continuam a 02 (dois) quilômetros do centro do Bairro Rasa. No final de abril, fiscais do Ministério Público, precisamente do NUCAM (Núcleo de Resolução de Conflitos Ambientais), estiveram no local, atendendo denúncia da proprietária sobre possíveis crimes ambientais por parte da Perfil Engenharia que deslocou terra de valetas para colocação de tubulação e jogou na margem do Rio Piranga. Informações da assessoria de comunicação da Prefeitura de Ponte Nova disse que a administração ainda não recebeu notificação ou mesmo multa após a vinda dos fiscais.

02/06/2021– 12:46

Os Faiscadores e Pescadores Artesanais da comunidade rural de Simplício em Ponte Nova e de várias comunidades rurais de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce conseguiram no dia na segunda semana de maio deste ano (2021) a Certificação de Auto definição como povos tradicionais pela Comissão Estadual para o Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT-MG). Esta é uma grande conquista das comunidades e também um grande marco do trabalho das Comissões de Atingidos do Território. A Certificação de Faiscadores e Pescadores Artesanais do Território coroou a importância das comunidades frente ao poder público em Minas. Eles ganharam visibilidade e somam forças com outros povos e comunidades tradicionais de Minas Gerais para lutarem pela preservação de seu modo de vida. É importante destacar que o reconhecimento pelo Estado é a reafirmação de um modo muito particular de vida e trabalho. São comunidades cuja história e o patrimônio cultural foram e seguem sendo construídos em comunhão com os rios Piranga, Doce e Carmo. A realização do mapeamento pelo professor Aderval Costa Filho foi um desdobramento da recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em 2016 para garantir a visibilidade sóciopolítica das populações tradicionais atingidas pelo desastre da barragem do Fundão. O mapeamento foi realizado em 02 (dois) anos e contou com o trabalho de vários pesquisadores da UFMG e o apoio da Assessoria Técnica Independente Centro Rosa For tini. “O estudo foi desenvolvido num contexto de embate, de muito antagonismo e vulnerabilidade, em comunidades que têm sido negligenciadas no processo de reparação dos danos causados pelo rompimento. Esta vivência foi determinante para que as comunidades se unissem em prol dos seus direitos como cidadãos e povos tradicionais”, diz nota do Centro Rosa Fortini.

02/06/2021– 12:35

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