Meio Ambiente

O presidente da Câmara, vereador Antônio Carlos Pracatá (MDB), deseja saber se há, no planejamento de atividades do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento (DMAES), projeto para construção de rede de esgoto na localidade de Santa Helena. O vereador ressalta que na comunidade não existe captação de esgoto das residências e todos os resíduos são despejados nos fundos dos imóveis, com riscos ao meio ambiente e à saúde dos moradores.

18/04/2021– 22:57

Suellen Fisioterapeuta, vereadora do Partido Verde (PV) recebeu em 29 de março denúncias anônimas de possíveis danos ambientais provenientes das obras de implantação da Estação de Tratamento de Esgoto, a ETE-Ponte Nova, que está sendo construída em terreno desapropriado (2015) da Fazenda Gravatá (abaixo do Bairro Rasa). Diante da situação, ela foi ao local ver se a denúncia de crime ambiental praticado pela empresa construtora Perfil Engenharia Ltda, de Belo Horizonte, vencedora da licitação de quase R$ 22 milhões, era procedente. No local, foi constatada que a terra retirada de uma valeta onde serão colocados os tubos que levarão o esgoto até a ETE Ponte Nova, estava na margem direita do antigo leito ferroviário (já suprimido) e com possibilidade de ir parar no leito do Rio Piranga. Informações do filho da proprietária Beatriz Leite, Lauro, é de que as obras est]ao em desacordo com a licença ambiental emitida pela Superintendência Regional de Meio Ambiente, com sede em Ubá, ainda em 2018. Sem precisar data e como, sabe-se que uma ação judicial poderá pedir o embargo das obras. “Visitei o local mediante denúncia e vou solicitar por meio da Câmara Municipal as informações ao Executivo, inclusive solicitando apoio da Comissão de Meio Ambiente, de forma a averiguar as circunstâncias”, avaliou a vereadora do PV. A editoria do Líder Notícias enviou mensagem de áudio para o secretário municipal de Meio Ambiente, Bruno do Carmo, para que ele se manifestasse. A tentativa foi sem sucesso. Foi feito o mesmo pedido para a assessoria de comunicação da prefeitura, que também não retornou o pedido do Líder Notícias. Anteriormente, o secretário havia garantido que a obra segue regras do licenciamento ambiental da Supram/Ubá. O desmonte de terra na margem do Rio Piranga   HISTÓRICO DA ETE Em agosto de 2019, a Justiça bloqueou bens de responsáveis por vantagens indevidas a empresa contratada para serviços de implantação de ETE em Ponte Nova. A decisão atendeu pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e os valores da época eram R$ 333.612,23. Foram denunciados 02 (dois) ex-diretores do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento (DMAES), Guilherme Resende Tavares e Rogério Pena Siqueira e da empresa contratada para serviços referentes à implantação de Estação de Tratamento de Esgoto e de seus responsáveis legais. Em Ação Civil Pública de improbidade administrativa a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Ponte Nova demonstra que os requeridos, no período compreendido entre junho de 2013 e abril de 2015 (governo Guto Malta), em virtude de relação pessoal e ajustes prévios, dispensaram processo licitatório de forma indevida, efetuando contratação direta com o intuito de proporcionar vantagem indevida à empresa contratada. Conforme a ação, além de atentar contra princípios da administração pública e causar prejuízo ao erário, ocorreram graves irregularidades na execução dos trabalhos mediante apresentação de documentos ideologicamente falsos que possuíam o propósito de favorecer determinadas pessoas. Ex-diretores do DMAES Rogério Siqueira e Guilherme Resende foram denunciados pelo MP

06/04/2021– 10:16

“Vê-se, portanto, que estamos longe da efetiva reparação dos danos e dos atingidos, sobretudo por conta do caminho inverso adotado por todas instituições que atuam na reparação dos danos que decorrem do desastre ambiental da Samarco”, a frase é do advogado Leonardo Pereira Rezende, ex-presidente da 91ª Subseção da OAB/MG (Viçosa) por 02 (dois mandatos) e mestre em Extensão Rural na UFV, com pesquisa em Licenciamento Ambiental de Hidrelétricas. Dr. Leonardo Pereira Rezende foi assessor da prefeitura de Ponte Nova entre 2007 e 2008 quando elaborou o texto final da lei que proíbe construções de hidrelétricas no Rio Piranga e da legislação que cria a Unidade Conservação linear nas duas margens do mesmo rio. Antes disso, sua luta é pela defesa dos ribeirinhos, ajuizando várias ações voluntárias pelo NACAB (Núcleo dos Atingidos por Barragens) promovendo a sustentabilidade ecossocial no Vale do Rio Piranga.

03/04/2021– 17:45

O juiz da 2ª Vara Cível de Ponte Nova, Bruno Henrique Tenório Taveira, condenou dois agricultores a pagarem R$ 3,6 mil de indenização por dano ao meio ambiente. Eles desmataram, sem autorização do órgão ambiental, uma parte de mata nativa localizada em área de proteção ambiental, para extrair 180 metros cúbicos de madeira para fazer carvão. A decisão, de 25 de março, é passível de recurso. Pelo relato da decisão, o Ministério Público (MP) relatou que, na propriedade onde ocorreu o desmatamento, existiam 04 (quatro) fornos de fabricação de carvão, evidenciando a atividade e o comércio ilegal. Os agricultores contestaram o pedido, argumentando que não procediam as alegações do Ministério Público. O juiz Bruno Henrique confirmou que os boletins de ocorrência da Polícia Militar do Meio Ambiente (PMMA) e os laudos periciais do Instituto Estadual de Florestas (IEF) registraram o dano ambiental causado pelos agricultores. O laudo, inclusive, indicou que, para a recuperação do terreno, seria necessário cercar a área afetada para evitar a entrada de animais domésticos e deixar que a região se regenerasse naturalmente. Em sua sentença, o magistrado lembrou que a área devastada se localizava no interior de uma propriedade rural. Argumentou ainda que a função dos agricultores era “assegurar o uso sustentável dos recursos naturais do imóvel, conservando e reabilitando os processos ecológicos e a biodiversidade”. Os agricultores também deverão recompor a área desmatada, apresentando, no prazo de 180 dias, projeto de reflorestamento aprovado pelo IEF.

02/04/2021– 10:31

Após meses de cultivo e manejo das mudas de espécies nativas, viveiristas Barra Longa e Mariana, cidade de Minas Gerais afetados pelo rompimento da Barragem de Fundão, começaram a comercializar uma safra de cerca de 20 mil mudas para a recuperação de nascentes do Vale do Rio Piranga. As plantas foram adquiridas pela Fundação Renova e enviadas para produtores rurais dos municípios de Coimbra, Ponte Nova e Paula Cândido, remunerados pela entidade para recuperar nascentes localizadas dentro de suas propriedades. Além do fomento da economia local, a ação inclui os viveiristas na agenda dos programas compensatórios de reflorestamento e proteção de áreas degradadas, previstos no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC). O acordo prevê a recuperação de 05 mil nascentes e o reflorestamento de 40 mil hectares até a foz, no Espírito Santo. Para garantir a segurança das famílias de Barra Longa e Mariana no envio das plantas a campo, consultores da Fundação Renova ministraram treinamentos teóricos e práticos. Todo o processo foi monitorado, com o cumprimento de normas de distanciamento e o uso de máscara para a proteção contra o novo coronavírus. O apoio técnico ocorreu desde a seleção das mudas, passando pela confecção dos rocamboles – pacotes de mudas – e fertirrigação, que é uma técnica para aplicar fertilizantes via água de irrigação, ainda no viveiro. Cada rocambole é composto de, no mínimo, 15 espécies, totalizando 30 mudas. Também foram prestadas orientações sobre como deve ser o armazenamento de transporte. Os viveiristas foram orientados a selecionar mudas acima de 35 cm, livres de pragas e doenças. Os quatro viveiros venderam 7.200 plantas na primeira remessa, realizada no último mês de dezembro. Já a segunda, feita nos dias 13 e 14 de janeiro, foram expedidas 7.740 unidades. Está previsto para março o envio de mais 05 mil (cinco) mudas. Atualmente, mais de 1.000 (mil) hectares de Áreas de Preservação Permanente e áreas de recarga hídrica estão em fase de implantação em Minas Gerais e no Espírito Santo. Estão envolvidas nas ações de restauro florestal mais de 340 propriedades rurais parceiras. Quase 900 nascentes estão em processo de recuperação, com a participação de 325 proprietários rurais.

30/03/2021– 10:40

O Prefeito Wagner Mol assinou convênio de cooperação técnica e administrativa entre o município de Ponte Nova, a secretaria de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF), na manhã da terça-feira, 16/03. A partir desta assinatura, o município amplia atividades licenciadas, abrangendo todas atividades da DN COPAM Nº 213/217. Isto significa um aumento da capacidade de licenciamento até a classe 4 e também licenciamentos antes do só analisados pelo IEF, abrangendo a zona rural. Segundo o manual do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), a Classe 4 são para empresas de grande porte e pequeno potencial poluidor. A partir daí, as classes 5 e 6 só podem ser licenciadas pelo Estado por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e pelas Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Supram). Em nossa região, empresas deste porte terão que buscar a solução na cidade de Ubá, município a 108 quilômetros, via BR 120, passando por Viçosa. Ponte Nova passa a integrar uma seleta posição no licenciamento ambiental por ter Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente (Codema), criado por lei em 09 de setembro de 1981, possuir Código Municipal de Meio Ambiente, lei promulgada pela Câmara Municipal em dezembro de 2016 e ter no organograma a secretaria municipal de Meio Ambiente (Semam). O Codema de Ponte Nova possui caráter deliberativo, com paridade entre governo e sociedade civil, com regimento interno constituído, com definição de suas atribuições, previsão de reuniões ordinárias e mecanismos de eleição de componentes, além de livre acesso à informação sobre suas atividades.

29/03/2021– 11:58

Evento aconteceu no Dia Mundial da Água em parceria da Semam, PV, moradores e AmaCopa   Organizado pelo Líder Notícias, evento realizado no Dia Mundial da Água, 22 de março, na margem esquerda do Rio Piranga, levou à Avenida Antônio Brant Ribeiro (Vila Centenário) a vereadora Suellenn Fisioterapeuta e o vereador Wagner Gomides, ambos do Partido Verde (PV); Marcinho de Belim e Zezé de Belim, presidente e ex-presidente (respectivamente) da Associação Comunitária dos Moradores e Amigos do Bairro Copacabana e Adjacências (AmaCopa); o artista plástico Antônio Inácio/Boneca e Cipriano, ambos moradores do local, o ambientalista Newton Pinguelli, o designer gráfico do Líder Notícias, Walter Portela e o radialista Batista da Silva (Rádio Montanhesa), além de Ricardo Motta, coordenador do movimento ecológico e o representante da secretaria de Meio Ambiente (Semam), Thiago Carvalho da Fonseca. Os participantes realizaram o plantio de 05 (cinco) mudas de mexerica candongueira (fedorenta) espécie frutífera em risco de extinção. As mudas foram produzidas, desde dezembro de 2020, no Viveiro do Passa-Cinco, após a seleção da sementes por Ricardo Motta, a partir de cessão das frutas por Zezé de Belim e Marcinho de Belim. As mudas receberam tratamento especial nos bercários que foram cavados pelo morador Cipriano. Além do esterco de gado bovino, foi colocado também adubo com 03 (três) macronutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio, que servem para que as mudas de mexerica candongueira cresçam e se desenvolvam de maneira adequada e saudável. Os cuidados de irrigação manual e combate à formiga serão de responsabilidades dos moradores Cipriano e Gilson. Na mesma tarde, por volta das 16 h de 22 de março foram plantadas mais 02 (duas) mudas: manga-espada e solbrasil, também conhecida como armosia ou árvore de tento vermelho. A cerimônia ecológica, com a cobertura da TV Educar (repórter Isabella Ottoni e imagens de Lúcio Flávio) e do Líder Notícias (repórter fotográfico Fernando Drumond), teve a abertura realizada pelo editor do Líder Notícias, Ricardo Motta, que falou da importância do momento, “principalmente por que plantar árvores significa produzir e preservar água”. O representante da Semam, o gestor ambiental, Thiago Carvalho da Fonseca, deu uma aula de como se faz o plantio de mudas de árvores para que elas se desenvolvam com rapidez. A vereadora Suellen Fisioterapeuta, que plantou uma das mudas de mexerica candongueira, falou na Palavra Livre da Câmara Municipal, ainda na data de 22 de março, sobre o Dia Mundial da Água e reportou aos pares o evento ocorrido horas antes na Vila Centenário. “Agradeço ao Ricardo Motta, à Semam e ao Marcinho de Belim pelo convite que proporcionou o plantio das mudas de mexericas candongueira (em vias de extinção) na Vila Centenário e aproveito para lembrar da importância da água, principalmente pelo privilégio de termos o majestoso Rio Piranga atravessando a nossa cidade. Ele que está poluído e precisa de maiores cuidados”, disse Suellen Fisioterapeuta. Cipriano segura muda da “candongueira” enquanto a vereadora Suellen Fisioterapeuta prepara o bercário para o plantio, tendo ao lado Ricardo Motta Participantes, em ato carregado de simbolismo, estendem a mão para a primeira muda de mexerica candongueira plantada na Vila Centenário

27/03/2021– 16:02

O vereador Zé Osório (PSB) enviou requerimento à administração municipal, pedindo informações sobre o recolhimento de animais de grande porte soltos em vias públicas. “Eu quero saber, realmente, como anda esse trabalho de captura e recolhimento dos animais de grande porte, quantos animais foram recolhidos, quantos foram buscados pelos seus donos, o que foi arrecadado com isso, como que está sendo esse processo todo”, falou.

24/03/2021– 15:00

Por seu lado, em 15/03, a fisioterapeuta intensivista, Suellenn Fisioterapeuta (Christina Nascimento Monteiro), que exerce seu primeiro mandato de vereadora pelo PV solicitou ao Poder Executivo informações sobre a situação atual do Parque Natural Municipal Tancredo Neves, localizado na comunidade rural conhecida como Passa-Cinco, que é uma Unidade de Conservação criada (regularização fundiária) em 07 de julho de 2008 e avaliada como Parque pelo Instituto Estadual de Florestas em 2010, com a consolidação em 2014. O domínio da área pela prefeitura municipal só aconteceu em 20 de dezembro de 2008, com registro cartorial, após trabalho de campo, para acoleta de assinatura dos confrontantes, realizado pelo presidente do Codema, Ricardo Motta, que teve a parceria dos servidores municipais lotados nas secretarias de Planejamento (Augusto e de Desenvolvimento Rural (José Geraldo Gesualdo). Antes dest4e levantamento, o Município só era dono de fato (registro cartorial) de 84,72 hectares. Com 255 hectares, a área do Parque Passa-Cinco faz divisa com os bairros Novo Horizonte, Cidade Nova, São Pedro e Fátima, Penitenciária e Fazenda Boa Sorte, com acesso para o Bairro Anna Florência e Município de Oratórios. Uma variante permite o acesso à BR 120 (Ponte Nova-Viçosa) passando pela Fazenda da Serra e Povoado Dioguinho. De beleza rara, 05 (cinco) lagoas, uma pequena mata, o Passa-Cinco sofre queimadas todos anos invasão de moradores dos bairros próximos que retiram lenha, bambu, além de praticar pesca predatória e apreensão de pássaros. Ainda surfando na Onda Verde da Câmara Municipal, Guto Malta (PT), Sérgio Ferrugem (Republicanos), Wagner Gomides (PV) e Zé Roberto (Rede) solicitaram informações sobre processos administrativos instaurados que originaram Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), termos de contrapartida socioambiental, autos de fiscalização e autos de infrações lavrados por descumprimento das normas de proteção ambiental e/ou na fase de licenciamento ambiental.

24/03/2021– 14:54

Mesmo com a pandemia, os vereadores de Ponte Nova resolveram apostar numa agenda paralela, uma espécie de Onda Verde. Tudo começou quando o vereador André Pessata (Podemos) pediu dados sobre o licenciamento ambiental da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE-Ponte Nova), com suas medidas compensatórias. Sérgio Ferrugem (Republicanos) cobra levantamentos de áreas verdes para implantação de hortas comunitárias e cultura de orgânicos. Em fevereiro, Wagner Gomides, do Partido Verde (PV), sugeriu aumentar a ciclovia na Avenida Custódio Silva. No mês de março, 08/03, que está ainda na metade, a investida na Onda Verde continua: Wagner Gomides cobra informações sobre construção de barraginhas na zona rural. Quanto a isso, a prefeitura mandou um projeto de lei que consolida estas ações com apoio aos produtores rurais. O projeto foi enviado, ainda em dezembro do ano passado, mas está parado nas comissões do Legislativo, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Bruno do Carmo. O parlamentar municipal, Wagner Gomides, que o sistema de barraginhas consiste na criação de mecanismos de retenção das águas de chuvas nas partes altas das propriedades e nas margens das entradas vicinais. Wagner ressalta que esse é um método reconhecido, com vários exemplos exitosos, para a revitalização de nascentes. “O programa poderá ser viabilizado de forma mais ágil e parceria com o DMAES e a EMATER, além do acompanhamento do Codema”, sinaliza.

24/03/2021– 14:50

Na segunda-feira, dia 22 de março, Dia Mundial da Água, o Líder Notícias, em parceria com a secretaria municipal de Meio Ambiente (Semam) e Partido Verde (PV), criou uma agenda ambiental batizada de Onda Verde para celebrar a data. Objetivo é chamar a atenção para a necessidade de conservar e preservar a água, bem necessário em todas as atividades humanas, Incluindo as espécies da flora e da fauna. A partir de 15h30, na margem esquerda do Rio Piranga, nas proximidades do Grupo Espírita Humildes da Última Hora, localizado na Vila Centenário (Avenida Antônio Brant Ribeiro) e perto da Ponte da Barrinha, serão plantadas 05 (cinco) mudas da mexerica candongueiras, produzidas no Viveiro do Passa Cinco, que é de responsabilidade da Semam. As sementes foram selecionadas pelo editor do Líder Notícias, Ricardo Motta. Em dezembro, as mexericas foram cedidas pelos irmãos Marcinho e Zezé de Belim, conseguidas na zona rural, próximo ao Sítio Meia Lua, que fica a 07 (sete) quilômetros do Bairro Copacabana, na direção da comunidade do Brito. A mexerica candongueira, também conhecida como fedorenta, pois desprende um odor muito forte e duradouro. Elas estão na categoria de espécie em risco de extinção. Elas são nativas, como as tangerinas. O ato ecológico, marcado para 22/03, tem a confirmação das presenças de Suellen Fisioterapeuta e Wagner Gomides, vereadores do PV; Marcinho de Belim, presidente da Associação Comunitária dos Moradores e Amigos do Bairro Copacabana e Adjacências (AmaCopa); um representante da Semam; o artista plástico Antônio Inácio/ Boneca e o jornalista Afonso Reis, além do editor e o designer gráfico do Líder Notícias, Ricardo Motta e Walter Portela.  

21/03/2021– 14:24

MATÉRIA ESPECIAL Diante da importância da água para a nossa sobrevivência e da necessidade urgente de manter esse recurso disponível, surgiu o Dia Mundial da Água. Essa data foi criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e visa à ampliação da discussão sobre esse tema e colocar em discussão assuntos importantes relacionados com esse recurso natural. Como sabemos, a vida no planeta só é possível graças à presença de água, desse modo, cuidar das fontes de água é fundamental para a nossa sobrevivência. Além da escassez de água, enfrentamos ainda o problema da baixa qualidade desse recurso. A poluição causada pelas atividades humanas torna a água disponível imprópria para o consumo. De acordo com a ONU, 01 (uma) em cada 03 (três) pessoas no mundo não possui acesso à água potável. Ainda de acordo com a ONU, 03 (três) bilhões de pessoas não possuem instalações básicas para lavar as mãos de forma adequada. Esse quadro é preocupante, pois está relacionado com uma série de doenças: e o hábito de lavar as mãos pode prevenir várias enfermidades, como a COVID-19. Como toda a população necessita de água para a sua sobrevivência, em julho de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou, por meio da Resolução A/RES/64/ 292, que a água limpa e segura e o saneamento básico são Direitos Humanos. Sendo assim, a água de qualidade e o saneamento básico passaram a ser um direito garantido por lei. Entretanto, ainda falta muito para que todas as pessoas tenham esse direito realmente garantido. Declaração Universal dos Direitos da Água  01 - A água faz parte do patrimônio do planeta; 02 - A água é a seiva do nosso planeta; 03 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados; 04 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos; 05 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores; 06 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo; 07 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada; 08 - A utilização da água implica respeito à lei; 09 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social; 10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.   O morador do Bairro São Pedro , Emerson Matias, mostra registro fotográfico de uma mina de água na proximidades dos bairros São Pedro e Fátima onde os moradores buscavam água sem tratamento, na década de 1970 Literatura sobre a água e natureza é grande no Brasil, com obra em Ponte Nova “Tudo era lindo e tranquilo. As pequeninas joaninhas, com suas diversas cores, coloriam aquela parte da floresta. Até que um dia tudo mudou. O reino das joaninhas virou agora um grande depósito de lixo. Mas a mãe natureza não deixaria barato”. Esta é sinopse do livro de Renan Souza, morador do Córrego Santa Maria, zona rural de Guaraciaba, que lançou seu livro ainda em 2019, pela Editorial Hope, editora de São Paulo. Capa do livro de Renan Souza ONDE A ONÇA BEBE ÁGUA O que um menino vê ao olhar para uma onça no meio da mata? E o que a onça vê ao se deparar com um menino? Em “Onde a onça bebe água”, a escritora Veronica Stigger toma como base a teoria do perspectivismo, a partir da obra do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, para mostrar que cada um vê o mundo de um ponto de vista distinto. Joaci é um menino destemido que resolve beber água justamente no rio onde a onça bebe água. E qual não é sua surpresa ao se deparar com uma onça em carne e osso tirando um cochilo na rede. Depois de alguns mal-entendidos, o garoto começa a se perguntar: como será que a onça o enxerga? Como Joaci ou como alguma outra coisa? E será que, para a onça, a onça era onça ou outra coisa? Um convite a olhar o mundo de outra forma. Capa do livro de Veronica Stigger A MATA DO BICHO FOLHAÇA, LIVRO E PEÇA DE TEATRO O Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente (Codema) em parceria com a extinta ONG Puro Verde, lançou em 22 de março de 2013, Dia Mundial da Água, o livro “A Mata do Bicho Folhaça”, de José Carlos Itaborahy Filho. Dois anos depois, o enredo do livro, que conta como um macaco enganou a onça para beber água em um poço dentro da mata, virou peça de teatro e rodou cidades do Vale do Rio Piranga (Ponte Nova, Guaraciaba, Barra Longa, Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce. A adaptação e direção foi de Hailton Karran. Na época, o editor do Líder Notícias e responsável por esta página CULTURA EM CONSTRUÇÃO, Ricardo Motta, escreveu nos jornais, com repercussão nas mídias digitais. “Foi uma luta publicá-lo. Tudo começou em 2007. Apenas 06 anos. Não é nada, não é nada! Mas vai bombar no dia 22 de março, Dia Mundial da Água (2013). Olha a capa do livro!” A ilustração (capa) é do artista plástico Henrique Ribeiro, que na época era um menino A peça foi apresentada na Escola Estadual José Epifânio Gonçalves, em Barra Longa, em 2015

21/03/2021– 14:01

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