Nacional

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília Impacto no aprendizado e na produtividade será de catástrofe, diz SPE O fechamento das escolas durante a pandemia de covid-19 poderá ter impacto profundo e de longa duração – cerca de 15 anos – sobre a economia brasileira. A avaliação é da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, que divulgou hoje (17) o Boletim MacroFiscal com um box especial sobre os custos socioeconômicos dessa medida. Segundo a secretaria, o impacto será sentido no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas os bens e riquezas produzidos no país), no aprendizado e produtividade do trabalho e no aumento na desigualdade social, já que o acesso ao ensino remoto, ofertado em substituição às aulas presenciais, é distinto, de acordo com as faixas de renda da população. A SPE considerou que os efeitos da atual crise podem se estender até o final de 2022, resultando em um hiato de três anos na educação de uma grande parcela da população que hoje tem entre 5 e 20 anos (idade escolar). “Um prejuízo de dimensões incalculáveis”, diz o boletim. “Há duas formas extremas de lidar com o problema. É possível imaginar também soluções intermediárias entre elas. A primeira seria simplesmente deixar o hiato educacional cobrar seu preço no estoque de capital humano brasileiro, de modo que jovens entrem no mercado de trabalho com a mesma idade que entrariam sem a pandemia, porém com uma quantidade menor de anos de educação formal”, diz o boletim. “Essa alternativa seria uma verdadeira catástrofe na acumulação de capital humano e na produtividade do trabalho de uma geração inteira”, avaliou a SPE. A segunda alternativa seria cobrir esse hiato com anos adicionais de estudo após o término da pandemia. “Mas o efeito visual de se postergar por três anos a entrada dos jovens no mercado de trabalho é ‘dramático’”, diz a secretaria, já que haverá uma proporção menor de adultos em idade laboral e, assim, um encolhimento da população que gera riqueza no país. De acordo com o boletim, esse efeito deve durar por aproximadamente 15 anos após o término da pandemia, possivelmente até 2038, até que toda essa parcela da população atingida com a paralisação das aulas entre no mercado de trabalho. “Portanto, escolas fechadas hoje causam um país mais pobre amanhã. E esse amanhã deve perdurar por quase duas décadas.” Desigualdade de renda Por outro lado, o boletim destaca que o impacto negativo da pandemia sobre o aprendizado dos alunos não é homogêneo na população, já que há o ensino remoto como substituto do ensino presencial, “embora esteja longe de ser um substituto perfeito”. “Ele [o impacto] tende a ser tanto maior quanto mais baixa é a renda familiar, uma vez que a existência de barreiras para o estudo remoto correlaciona-se fortemente com a renda. Um computador conectado à internet, e um ambiente adequado na residência para o ensino a distância, são requisitos praticamente inatingíveis para milhões de famílias de baixa renda”, acrescenta o boletim. Para a SPE, é possível, inclusive, que crianças que têm condições materiais para acesso ao ensino a distância também tenham experimentado algum déficit de aprendizado, mas “o prejuízo terá sido muito maior para crianças pobres, porque foram destituídas de qualquer tipo de ensino em 2020”. A secretaria explica ainda que os efeitos da educação sobre o crescimento econômico são muito bem documentados na literatura macroeconômica e estima-se que cada ano adicional de educação é capaz de impulsionar o crescimento do PIB em cerca de 0,58% no longo prazo. Outra estimativa é que aproximadamente 40% da diferença de renda entre o Brasil e os Estados Unidos são fruto do atraso educacional em nosso país. “Para se ter uma ideia, enquanto em países desenvolvidos, como a Alemanha e os Estados Unidos, a população tenha médias de anos de estudo de 13 ou 14 anos, no Brasil esse número é pouco maior do que 7 anos. Essa diferença evidencia não só uma das razões para o tímido crescimento brasileiro, como também para a baixa qualidade de vida do nosso povo”, diz o boletim. Além disso, os impactos do baixo nível educacional somam-se a questões relacionadas à disponibilidade de escolas e creches, o que reduz a oferta de mão de obra, em especial, das mulheres; à qualidade do ensino e uma cadeia de outras conexões, como evasão escolar e saúde mental, que potencializam os efeitos da educação sobre o bem-estar econômico no curto e no longo prazos. E isso tende a ser transmitido para as gerações futuras. Para a SPE, as ações de fechamento de escolas foram justificáveis diante da total incerteza no início da pandemia, mas evidencias recentes vêm demonstrando que a abertura delas pode não ser um fator de risco para a propagação do coronavírus. “Nosso país optou pelo fechamento completo das escolas públicas no ano de 2020 e por um período muito mais extenso do que o registrado em outros países (média de 40 semanas no Brasil, contra 22 semanas no resto do mundo). E mais: essa política persiste, ressalvadas algumas exceções, em 2021. Nesse sentido, todos os números apresentados até aqui podem ser entendidos como a previsão mais otimista dentre as possibilidades”, ressalta o boletim da SPE.

17/03/2021– 15:42

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - São Paulo Medicamento foi para o Programa Nacional de Imunizações O Instituto Butantan entregou hoje (17) mais 2 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus para o Programa Nacional de Imunizações. Na última segunda-feira (15), o instituto já havia feito uma remessa de 3,3 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde.O Butantan entregou até o momento 22,6 milhões de doses do imunizante CoronaVac, produzido em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O cronograma prevê que, até o fim de abril, o instituto tenha disponibilizado 46 milhões de doses. O estado de São Paulo superou ontem (16) a marca dos 4 milhões de vacinados, sendo que 1,1 milhão de pessoas receberam as duas doses necessárias para completar a imunização. Na fase atual da campanha, estão sendo vacinadas as pessoas de 75 e 76 anos. A partir da próxima segunda-feira (22) será a vez de quem tem entre 72 e 74 anos.

17/03/2021– 15:32

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro 500 mil doses já estão com o Programa Nacional de Imunizações A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou hoje (17) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) um lote de 500 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19, fabricadas em Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro. O lote foi produzido a partir do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado. Mais 580 mil doses serão disponibilizadas até sexta-feira (19) totalizando um lote com 1,080 milhão de doses de vacina produzidas no Brasil. Em março, segundo a Fiocruz, serão entregues 3,8 milhões de doses da vacina. Na última sexta-feira (12), uma segunda linha de produção entrou em operação, o que vai permitir o aumento da capacidade produtiva de Bio-Manguinhos/Fiocruz. A expectativa é chegar até o fim do mês com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia. Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, a partir de abril, serão produzidas mais de 20 milhões de doses mensalmente. “Uma pandemia só pode ser superada com o esforço conjunto do governo e da sociedade civil. A ciência, a tecnologia e a inovação, que são os pilares da nossa instituição ao lado do papel do Sistema Único de Saúde (SUS) para quem destinamos a entrega de vacinas, é que neste momento podem contribuir para o principal objetivo das vacinas nesta pandemia, que é salvar vidas”, disse ela. Seis milhões de doses O diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, afirmou que estão previstas entregas semanais em torno de 6 milhões de doses a partir de abril. “A gente deve seguir nesse ritmo até concluir os 100,4 milhões de doses previstas no contrato de encomenda tecnológica com a AstraZeneca. A expectativa é que as últimas doses deste contrato sejam entregues até julho deste ano”. Com o registro definitivo, concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira (12), a Fiocruz passou a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina contra covid-19 produzida no país. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o médico Marcelo Queiroga, indicado para assumir a pasta, participaram da cerimônia de entrega das vacinas na Fiocruz, hoje, no Rio de Janeiro.

17/03/2021– 15:25

O secretário especial de Modernização do Governo Federal, o ponte-novense José Ricardo Veiga, esteve em videoconferência com a participação do prefeito Wagner Mol Guimarães e da secretária de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplade) de Ponte Nova, Sandra Regina Brandão Guimarães. O evento aconteceu na última semana de fevereiro. Nesta reunião virtual foram estreitados os laços e propostas parcerias para o desenvolvimento econômico do município e a modernização da máquina pública. Foram discutidas a Política Nacional de Modernização do Estado e a Política Estadual Minas Livre para Crescer. Na oportunidade, o prefeito Wagner Mol falou sobre o Projeto Sala Mineira do Empreendedor que está sendo desenvolvido através do Plano de Desenvolvimento Econômico do Município. Também foram abordadas outras ações que estão sendo implementadas pela Seplade, tais como Decreto da Liberdade Econômica.

06/03/2021– 13:23

José Domingos de Moraes, conhecido como Dominguinhos, nasceu em Garanhuns, Pernambuco, no dia 12 de fevereiro de 1941, filho de um famoso tocador e afinador de foles, mestre Chicão. Aos 06 (seis) anos de idade, ainda com o apelido de Neném do Acordeon, tocava pandeiro com seus irmãos Moraes (sanfona) e Valdomiro (malê, espécie de zabumba) no trio Os Três Pinguins. O grupo apresentava-se em feiras e portas de hotéis de Garanhuns. Numa dessas exibições, em 1948, foi ouvido por Luiz Gonzaga o conhecido Rei do Baião, que ficou encantado com Dominguinhos e prometeu-lhe uma sanfona de presente se algum dia ele resolvesse ir ao Rio de Janeiro. Em 1954, sua família mudou-se para o Rio, radicando-se em Nilópolis. Dominguinhos procurou o Rei do Baião para cobrar-lhe a promessa, sendo presenteado com uma sanfona nova. Dominguinhos esteve em Ponte Nova, na década de 1990. Os apresentadores do show na Praça Cid Martins Soares, em Palmeiras, foram Adair Liberatto e Ricardo Motta. Domiguinhos se encantou tanto com a cidade, por onde andou na beira do Rio Piranga e pelas ruas de Palmeiras. O artista ponte-novense João Bosco, Aldir Blanc e João Donato compuseram. Nossas últimas viagens, dedicada a Ponte Nova e Dominguinhos foi seu primeiro intérprete. Leia a primeira estrofe: “Eu passei por Ponte Nova/ Procurando Daniel/ Disse um cascudo nas águas/ Teu amigo foi pro céu/ Foi botá Deus no seguro/ No baú das buginganga/Levou faca afiadinha/ Pra mió cortar laranja”.   Martinho da Vila, de “Todas as Mulheres do Mundo”, nasceu há 83 anos Martinho José Ferreira, depois rebatizado popularmente Martinho da Vila, morador ilustre do Bairro Vila Isabel, nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, mudou-se para o Rio de Janeiro aos quatro anos. Martinho da Vila é compositor, cantor e escritor. Foi criado na Serra dos Pretos Forros. Sua primeira profissão foi Auxiliar de Químico Industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Servindo o exército como sargento quer cuidava da burocracia da em sua homenagem. Foi então que descobriu que a fazenda onde nascera estava à venda e a adquiriu. O carismático Martinho da Vila é um sambista que atravessa os tempos no auge do sucesso

16/02/2021– 12:14

O diretor de participações da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Denísio Liberato Delfino, foi o entrevistado de segundafeira,1º de fevereiro, na Live do Valor. A entrevista, conduzida pela repórter da sucursal do Valor no Rio de Janeiro, Juliana Schincariol, foi transmitida pelo site e pelas páginas do Valor no You Tube, no LinkedIn e no Facebook. O executivo é filho de Adair Liberatto (secretária de Cultura de Rio Doce) e Jadir Delfino (falecido). Trabalha no Banco do Brasil desde 2000, tendo tomado posse como concursado em Ubá e depois veio para Ponte Nova. Ele assumiu a diretoria de Participações da Previ em junho do ano passado (2020), indicado pelo patrocinador Banco do Brasil para a vaga em substituição a Renato Proença, que ocupava o cargo desde 2015. Na Live Valor, Denísio falou sobre o trabalho da fundação na diversificação dos ativos e o esforço para aumentar a aderência das investidas às práticas ambientais, sociais e de governança (ESG na sigla em inglês). Comentou o movimento da entidade em reduzir suas participações relevantes em companhias e sair de blocos de controle. Na prática, isso também implica na redução do número de conselheiros que representam o fundo de pensão e em novas formas de engajamento nas empresas. A Previ tem uma carteira bilionária (R$ 105,67 bilhões) com fatias relevantes em companhias abertas e fechadas. Somente a Vale representa mais de R$ 40 bilhões para o fundo de pensão. Após o rompimento da barragem em Brumadinho, a Previ trabalha para melhorar as práticas de governança da mineradora. Doutor e mestre em Economia pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, Denísio Augusto Liberato Delfino possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Viçosa. Foi coordenador-geral de Análise Macroeconômica na Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda em Brasília. Economista/estrategista da Unidade Private Bank do Banco do Brasil em São Paulo. Foi também pesquisador sênior e analista financeiro nas Diretorias de Finanças (Brasília-DF) e Internacional (São Paulo-SP) do Banco do Brasil. Denísio Liberato Delfino, foi o entrevistado de segundafeira,1º de fevereiro, na Live do Valor

11/02/2021– 14:51

Ao menos oito mulheres foram mortas por ex-maridos na frente das famílias Uma jovem de 22 anos foi morta com golpes de faca na tarde de sexta-feira, 25 dezembro, em pleno Dia da Natal, em Ervália, cidade vizinha de Viçosa. Segundo a Polícia Militar (PM), o marido, Romário Lucas de Freitas, 31 anos foi preso, após ter atacado a vítima, sua esposa Amanda Reis Alves, 22 anos, na frente dos 03 (três) filhos do casal, todos menores, entre 01 (um) e 03 (três) anos. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), o homem ligou para a PM através do 190 e disse que a jovem não teria aceitado o término do relacionado e se matado. Os militares desconfiaram da história e foram até a casa, onde estavam os filhos do casal. Aos policiais, uma das crianças contou que o pai matou a mãe. Amanda engrossou a lista de ao menos mais 07 (sete) mulheres, todas mortas entre os dias 24 e 25 de dezembro deste fatídico Natal que ficará conhecido como o Natal do Feminicídio. Amanda era a mais jovem de todas, com 22 anos apenas enquanto o ciúme também atingiu uma ex-mulher de um deles que cometeu suicídio, Loni Piebe de Almeida, de 74 anos, que morava em Ibarama, interior do Rio Grande do Sul. Veja as outras que morreram em vários estados: Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, moradora de Niterói (RJ); Thalia Ferraz, 23, de Jaraguá do Sul (SC); Evelaine Aparecida Ricardo, 29, de Campo Largo (PR); Anna Paula Porfírio dos Santos, 45, de Recife (PE); Aline Arns, 38, de Forquilhinha (SC) e Antonia Leuda de Sousa, de 34 anos, moradora em Leme, interior de São Paulo ( marido tentou suicídio). 07 (sete) mulheres que, até este Natal, viviam suas vidas separadamente, ou juntas com o marido assassino, mas agora se encontram nas estatísticas do Feminicídio no Brasil. Na véspera de Natal, Viviane, que é Juíza de Direito, morreu com 16 facadas desferidas pelo ex-marido, o engenheiro civil Paulo Arronenzi; Thalia foi morta a tiros pelo ex-companheiro diante dos parentes; Evelaine não resistiu ao ser baleada pelo namorado durante a ceia; Loni recebeu 01 (um) tiro na cabeça pelo ex-companheiro, que cometeu suicídio. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Já no dia 25, Anna Paula foi morta a tiros pelo marido dentro de casa, onde também estava a filha de 12 anos; Aline foi baleada pelo ex-companheiro também no interior da residência por volta das 20h30min. Amanda, de Ervália, foi morta depois do almoço, pelo marido. Estatística - No Brasil, Feminicídio - tipificado pela Lei 13.104 de 2015 - é definido como um homicídio em contexto de violência doméstica e familiar ou em decorrência do menosprezo ou discriminação à condição de mulher, normalmente praticado por alguém do convívio da vítima, dentro de casa ou em locais onde ela costuma estar. A nível nacional, o Atlas da Violência 2020, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), verificou que, entre 2013 e 2018, a taxa de homicídio de mulheres fora de casa diminuiu 11,5%, enquanto as mortes dentro de casa aumentaram 8,3%. O levantamento concluiu que este dado é um indicativo do crescimento de feminicídios.

01/01/2021– 10:00

Siga nas redes sociais
Seja um anunciante
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
Os 10 artigos mais recentes
Contato Líder Notícias
Skip to content