Uma ideia proposta pelo vereador Zé Roberto Júnior (Rede Sustentabilidade) prevê amenizar as inundações que ocorrem nos afluentes do Rio Piranga. Ele quer que sejam criadas situações que permitam o escoamento da água não em linha reta, mas de forma curva. O parlamentar observou que o formato perpendicular pelo qual os córregos deságuam no Rio Piranga provoca retenção de água e potencializa os alagamentos. Para Zé Roberto Júnior as águas originárias dos córregos e ribeirões chegam em linha reta e se encontram com o Rio Piranga, que tem o volume muito maior de água, uma força muito maior de água, de frente. Nas épocas de chuva, quando o Piranga tem mais água e mais força, o córrego com menos força retém a água que retorna e provoca inundações, principalmente o Ribeirão Vau Açu (foto). O fenômeno provoca inundações na Vila Oliveira. Desde 1.990 que o Ribeirão Vau Açu teve seu curso alterado, com recursos federais do antigo Plano Cura. Foi construída uma ponte passando por debaixo da Avenida Custódio Silva, em linha reta. A galeria possui colunas de concreto, que retêm galhos, dificultando ainda mais o escoamento das águas. Antes, as águas do Ribeirão Vau Açu desciam em diagonal na direção ao Rio Piranga e desaguavam quase em frente à antiga Serralheria Boroni, que ficava na esquina da Avenida Abdalla Felício.

O vereador ponte – novense Wagner Gomides (PV), conseguiu com a deputada estadual Lohanna França (PV) através de emenda parlamentar, a compra de um Sistema de Vídeo Endoscopia flexível (Endoscopia/Colonoscopia) para o Hospital Nossa Senhora das Dores. De acordo com o vereador, essa tecnologia é mais avançada que vai permitir um diagnóstico mais preciso e consequentemente um tratamento mais adequado. Isso significa mais saúde para o nosso povo.    

Desde a segunda-feira 11 de março, os habitantes dos municípios pertencentes às áreas da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ubá e da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova contarão com mais agilidade no resultado dos exames laboratoriais para vírus respiratórios e os arbovírus. Uma parceria entre a SES-MG e a Universidade Federal de Viçosa (UFV) proporcionou que o Laboratório de Biotecnologia Animal (Labtec) da UFV se tornasse um laboratório de Saúde Pública que iniciará o processamento de amostras para a detecção dos vírus influenza A e B, covid-19, Vírus Respiratório Sincicial (RSV), dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Atualmente, esses testes são feitos exclusivamente pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, que recebe exames de um grande número de municípios mineiros, acarretando que os resultados pudessem demorar de cinco a dez dias. Com a parceria da UFV, o Labtec fará o processamento dos exames provenientes dos 61 municípios da área de abrangência da GRS Ubá e da SRS Ponte Nova. O tempo resposta se encurtará para até três dias, a depender da organização dos municípios em encaminhar as amostras para o laboratório. De acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde da GRS Ubá, Fábio Ribas, é um grande benefício para a população e para os serviços públicos de saúde, obtermos os resultados mais rapidamente neste período no qual há alta transmissão de arboviroses em concomitância com o aumento de casos de covid-19. “O acesso aos resultados em tempo oportuno, contribuirá para o melhor desfecho clínico e epidemiológico dos serviços municipais e regionais de saúde. Essa agilidade e proximidade da UFV com o território, é um grande marco e um grande avanço para os municípios de nossa jurisdição”, contou Fábio Ribas. O Labtec processará exames de biologia molecular, como o RT-PCR, considerados padrão ouro para diagnóstico, e as secretarias municipais de Saúde devem organizar e prover a coleta, o acondicionamento e transporte de amostras biológicas para diagnóstico molecular. Nos dias sete e oito de março, em videoconferência, os técnicos de Vigilância Epidemiológica dos 61 municípios foram orientadas quanto às normas de biossegurança e também quanto aos procedimentos obrigatórios, como a notificação dos casos suspeitos e o cadastro da amostra no GAL – Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial do SUS. Graziele Dias, coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS Ponte Nova afirmou que que ter a UFV como parceira e receber a inserção deste laboratório de na vigilância laboratorial regional é um importante marco para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no território. “Foi um longo processo até o credenciamento, habilitação e para iniciar de fato as atividades. Tudo fruto de muita pesquisa e planejamento, demonstrando como descentralizar a Vigilância Laboratorial e regionalizar traria benefícios para a população e para os sistema de saúde, que agora está preparado para atuar de maneira mais dinâmica e com maior precisão dos cenários de transmissão viral”, ressaltou Graziele Dias, coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS Ponte Nova. O Labtec recebe custeio do Estado de Minas Gerais para ser um Centro Colaborador, integrando a rede de Vigilância Laboratorial estadual, descentralizando o serviço que estava concentrado em BH e aproximando-o dos municípios do interior de diagnósticos laboratoriais de alta qualidade através das resoluções SES/MG nº 7.797 e 8.637. Informações: Tarsis Murad Assessora de comunicação Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova